PRIMEIRA EDIÇÃO DE 18-7-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
18 DE JULHO DE 2016
O projeto que reestabeleceria a cláusula de barreira no Brasil pode reduzir o número de partidos políticos a doze. Apenas os grandes, como PMDB, PT e PSDB, teriam sobrevida garantida, já que os pré-requisitos para a manutenção da legenda são obter 2% dos votos válidos em, no mínimo, 14 estados, e 2% do total de votos no Brasil. PP, PR, PSD, PTB, PDT, DEM, SD, PSB e PRB também se salvariam.
Hoje existem 35 partidos políticos registrados na Justiça Eleitoral do Brasil. Eles dividem o cobiçado “fundo partidário” de quase R$ 1 bilhão.
PROS e PSC conseguiram o mínimo imposto pelo projeto (de 2% dos votos válidos) em 13 estados, nas últimas eleições. Seriam barrados.
Partidos tradicionais como o PCdoB e o PPS, que existem desde 1987, também não atingem pré-requisitos impostos pela cláusula de barreira.
A cláusula prevê atualização, a partir de 2022, elevando o mínimo de votos válidos exigido dos partidos para 3%, em ao menos 14 estados.
Diante das suspeitas de homicídio de dez pré-candidatos na Baixada Fluminense e da crescente influência de milícias em comunidades do Estado, a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro quer a permanência das Forças Armadas na cidade, após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos nos meses de agosto e setembro, para garantir a segurança de eleitores e candidatos durante as eleições deste ano.
A PRE solicitou à Procuradoria-Geral da República que interceda perante o Ministério da Defesa para que as tropas permaneçam no Rio.
A solicitação da Procuradoria é que as Forças Armadas permaneçam na cidade do Rio de Janeiro até 48 horas depois da votação.
A Força Nacional, as Polícias Federal, Civil e Militar e Forças Armadas terão 85 mil homens nas ruas do Rio. De 5 a 10 mil estarão à paisana.
O Ministério da Transparência, ex-Controladoria-Geral, se jacta de ter expulsado, nos primeiros meses do ano, 251 servidores por corrupção, abandono ao cargo etc. É a menor taxa de demissões do Brasil: apenas 0,0002% dos 1.116.896 servidores do Poder Executivo Federal.
Defensora de Dilma na comissão do impeachment, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) enfrentará dificuldade para retornar ao Senado. “A chance dela é a volta de Dilma”, prevê o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM).
Voltou a azedar a relação entre Dilma e Lula. Ela queixa-se que o ex-Presidente anda mais preocupado em construir candidatura para 2018, já que ele foi ao Nordeste para se apresentar como “possibilidade”.
O Turismo concentra 875 dos 4.720 convênios de entidades sem fins lucrativos cancelados por irregularidades na execução, desvios dos recursos ou inconsistências nas prestação de contas ao governo.
No mesmo dia que julgou recurso de Eduardo Cunha, a Comissão de Constituição e Justiça escolheu Chico Alencar (PSOL-RJ) para relatar projeto que afasta membro da Mesa denunciado no Conselho de Ética.
A negociação de delação premiada do marqueteiro de Lula e Dilma, João Santana, deixa a cúpula do PT em pânico: sem confirmação, o núcleo partidário foi informado de que “não sobrará um único petista”.
O Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Fazenda do Rio estão em pé de guerra pela Taxa de Incêndio (para a aquisição de material para a corporação). Bombeiros arrecadam, mas a secretaria reivindica que só ela pode arrecadar taxas. Enquanto isso, nada de novos materiais.
Autor do projeto que afasta membro da Mesa Diretora denunciado no Conselho de Ética, Betinho Gomes (PSDB-PE) diz que casos como o de Cunha não podem mais inviabilizar os trabalhos da Câmara.
...com o impeachment de Dilma e a cassação de Cunha é a primeira vez, desde a eleição de 2014, que o Congresso vai parar de verdade.

NO DIÁRIO DO PODER
FIM DO MAU HUMOR
MESMO COM INCERTEZAS, INVESTIDORES VOLTAM A APOSTAR NO BRASIL
COM CAUTELA, FUNDOS AVALIAM INVESTIR US$50 BILHÕES NO BRASIL
Publicado: 17 de julho de 2016 às 10:54 - Atualizado às 16:15
Redação
O mau humor em relação ao Brasil está sendo reavaliado e começam a surgir sinais de otimismo entre investidores dentro e fora do País. Fundos de investimentos já estudam, inclusive, a possibilidade de desembolsar por aqui, neste e no próximo ano, cerca de US$ 50 bilhões. O dinheiro seria canalizado não apenas para o mercado financeiro, mas também irrigaria investimentos de longo prazo em fusões e aquisições.
Economistas são unânimes em afirmar que ainda há muita incerteza, mas a mudança de rota na economia está reconstruindo a confiança. Pesa a favor, em particular, a equipe do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mais voltada às reformas para frear a dívida pública.
Vários indicadores demonstram que a visão em relação ao País começou a mudar para melhor. Os mais sensíveis a movimentos de curto prazo deram guinadas. Neste ano, o real já se valorizou em mais de 20% e a Bovespa acumula ganho de 28%. Se considerado o pior resultado do ano – 37.497 pontos, em 26 de janeiro – a alta do Ibovespa chega a 48%. “Estamos deixando para trás um momento de instabilidade política e econômica muito agudo”, diz Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim.
O presidente Michel Temer tem sido cauteloso ao comentar cenários. Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, disse que ficou preocupado com os primeiros 20 dias de governo, mas que já percebe uma melhora e acredita numa mudança gradual nos próximos meses. “Eu até brinquei com o Meirelles: será possível esta coisa de 2% de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)? Eu acho um pouco exagerado”, disse em relação à meta prevista pelo ministro para 2017.
O economista Affonso Celso Pastore concorda que o clima de fato mudou, mas recomenda cautela. “Há entusiasmo, mas ainda não temos euforia”, diz. A eleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara com apoio do governo melhora muito o cenário em direção a uma mudança mais sólida. “A eleição mostra que o Brasil agora tem uma chance concreta de aprovar as reformas e são elas que mudam definitivamente o cenário”, diz.
Pastore frisa que a virada de verdade só virá quando o governo aprovar medidas capazes de reduzir os gastos e, principalmente, frear o crescimento da dívida para, depois, colocá-la numa trajetória de queda. Hoje a dívida mantém uma perigosa tendência de alta. “A dívida é o indicador que mais preocupa os investidores”, diz.
A mudança na estrutura das contas públicas depende da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que limita o crescimento dos gastos à inflação do ano anterior, a chamada PEC do Teto, bem como de reformas, em particular da Previdência, item que responde sozinho por quase 40% dos gastos. Como se tratam de mudanças polêmicas, que dependem de debate e aprovação no Congresso, o próprio governo aguarda o resultado do processo de impeachment para encaminhá-las à votação.
O mercado se mostra disposto a aguardar. “Ninguém esperava que, com Temer, o Brasil começaria a crescer 6% ou a dívida pública passaria a cair. É inocente pensar isso. Mas o novo governo indica uma mudança das políticas de 180 graus, o que tende a inverter a tendência dos principais fundamentos macroeconômicos”, diz Bruno Rovai, economista para o Brasil do banco britânico Barclays.
Virada
O mais animador é que há sinais de que o investimento de longo prazo para o setor produtivo deve seguir a mesma trajetória. Estudo intitulado International Business Report (IBR), da consultoria Grant Thornton, mostra que pela primeira vez desde janeiro de 2014 o empresário brasileiro voltou a apresentar otimismo para os próximos 12 meses. No ranking, obtido com exclusividade pelo Broadcast, notícias em tempo real do Grupo Estado, o Brasil avançou da 26ª colocação para a 23ª, de um total de 36 países. O indicador que mede a incerteza em relação a economia caiu de 70%, na última pesquisa há três meses, para 55% no último trimestre.
“Olhando para a América Latina, sobretudo Brasil, México e Argentina, há um viés mais otimista. O pessimismo que abateu essas economias está sendo revertido”, diz o sócio da Grant Thornton, Daniel Maranhão.
Outro indicador importante que mudou de comportamento foi o CDS (sigla para Credit Default Swap, instrumento que indica o risco de calote). Hoje é negociado abaixo de 290 pontos. No final de 2015, no auge da crise de desconfiança com o Brasil, bateu em 540 pontos. Entre os poucos países com papéis negociados acima de 500 pontos, estão Venezuela, Grécia e Ucrânia. Quanto mais pontos no CDS, maior é a percepção de risco em relação ao País.
Com a reversão dos indicadores, desponta a intenção concreta de colocar dinheiro no Brasil. Um levantamento do BTG Pactual mostra que os fundos globais institucionais (que investem em mercado de capitais) podem alocar de US$ 30 bilhões a US$ 35 bilhões no Brasil, retomando aos patamares de 2014, antes das eleições.
Os fundos de private equity, que compram fatias em empresas, têm R$ 39 bilhões voltados para o País nos próximos meses, segundo estudo da KPMG e da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital.
O mundo também está ajudando o Brasil. O mercado externo vive um período de juros baixo, condição que deve ser reforçada pela saída do Reino Unido da União Europeia. O Bank of America Merrill Lynch calcula que há US$ 13 trilhões no mundo investidos em títulos de dívida com retorno negativo. “Acreditamos que esse ambiente de retorno baixo incentiva a busca por opções de alto retorno”, citam os analistas do Morgan Stanley, ao comentar as perspectivas dos ativos brasileiros. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
17/07/2016 ÀS 19:52

17/07/2016 ÀS 19:43

17/07/2016 ÀS 15:56


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
18/07/2016 04:18
As forças de segurança do Brasil monitoram 42 simpatizantes do Estado Islâmico. São brasileiros que juraram fidelidade ao grupo terrorista por meio da internet, informou ao blog uma pessoa envolvida na operação.
Mapeados pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência, os adeptos do grupo sofrem inclusive vigilância presencial. Deseja-se evitar que cometam atos de terror durante os Jogos Olímpicos. Se necessário, serão presos.

Josias de Souza
18/07/2016 02:42
Responsável pelo PPI, Programa de Parceira de Investimentos, Wellington Moreira Franco disse ao blog que o governo pretende fechar sem demora, “antes do final do ano”, as regras para a renegociação de contratos de concessões de serviços públicos à iniciativa privada firmados entre 2013 e 2014, sob Dilma Rousseff. Para evitar problemas, a repactuação será submetida ao Tribunal de Contas da União. Pretende-se consultar também o CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, autarquia vinculada ao Ministério da Justiça.
O objetivo da rediscussão dos contratos é abrandar compromissos assumidos pelas concessionárias. Por exemplo: investimentos na duplicação de rodovias e pagamentos ao Estado das prestações da outorga para exploração de aeroportos. As empresas alegam que não estão conseguindo realizar os desembolsos no prazo combinado porque a crise econômica asfixiou os negócios.
Pelas regras, o governo poderia revogar os contratos e oferecer as concessões em novos leilões. Mas Moreira Franco avalia que esse não é o melhor caminho. “Uma crise econômica do tamanho da que estamos atravessando muda tudo, a começar pelo número de usuários dos serviços.”
Mas as empresas não deveriam assumir os riscos? “Isso não é risco, é imprevisto”, afirma Moreira. “É inegável que houve melhoria na qualidade dos serviços prestados em aeroportos, estradas, etc. Se deixar quebrar para fazer concessão nova, acaba não fazendo. Corre-se o risco de gerar esqueletos, elefantes brancos. O custo seria muito maior. Novas licitações demorariam dois anos. Isso num instante em que precisamos de segurança jurídica para que as novas concessões que faremos ocorram com a rapidez que necessitamos. Hoje, o nível de desconfiança é muito grande.”
Moreira declara, de resto, que houve “erros de modelagem” nas concessões feitas sob Dilma. Mencionou, por exemplo, a fixação de prazos para a duplicação de rodovias “sem nenhuma vinculação com a demanda.” Acha que esse tipo de investimento tem de ser associado ao volume do tráfego de veículos na estrada.
Em relação aos aeroportos, Moreira recorda que, “por questões ideológicas, o governo obrigou a [estatal] Infraero a entrar com 49% [nos consórcios que participaram dos leilões]. Além disso, agrediu a realidade ao impor uma taxa de retorno às concessionárias. Não satisfeito, o governo determinou à Infraero que executasse parte das obras de infraestrutura prevista nos contratos. A Infraero não fez as obras porque não tinha dinheiro. O governo, então, orientou a Infraero a contratar para fazer as obras a mesma empreiteira que é concessionária. As obras foram feitas. E a Infraero, sem dinheiro, não pagou.”
Resultado: “Alguns aeroportos que teriam que pagar ao governo pela outorga na proporção de 51% não têm condições de realizar o pagamento. Além de a Infraero não pagar pelas obras, houve uma queda no movimento. A própria Infraero, que teria que honrar o pagamento de 49% da outorga, não tem dinheiro. O Tesouro também não tem.”
O governo já levou ao martelo sete aeroportos. A conta das outorgas que já venceram e não foram honradas chega a cerca de R$ 2,5 bilhões. Afora o chororô relacionado à crise e ao espeto da Infraero, as empresas concessionárias alegam que o BNDES deixou de repassar empréstimos com juros camaradas, como estava combinado.
O repórter perguntou a Moreira se o socorro às concessionárias não prejudicará as novas privatizações que o governo planeja deflagrar ainda neste ano. E ele: “Não creio que atrapalhe. Precisamos fazer as duas coisas simultaneamente, porque é essencial reconquistar a confiança, atuando em todas as áreas do problema. Ninguém vai confiar num governo que trate dos problemas pela metade.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sábado, julho 16, 2016
Acima Lula chegando em Caruaru, no agreste de Pernambuco. Abaixo fotos do jatinho executivo de luxo Gulfstream G200, de alta performance, similares ao modelo em que Lula usou para viajar a Caruaru. É igual àquelas aeronaves utilizadas pelas empreiteiras durante o tempo da ladroagem do petrolão. 
Às 7h50 da última quarta-feira, um segurança do ex-presidente Lula chegou ao Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, no agreste de Pernambuco. Diligente, comunicou que um Gulfstream G200, avião executivo de luxo e alta performance, estava a caminho da cidade. Minutos depois, dois representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o vice-prefeito Jorge Gomes (PSB) estacionaram seus carros no local. Estavam apreensivos, porque não havia militantes para oferecer uma recepção calorosa a Lula. “Eles vão chegar. Pode ficar tranquilo”, disse um dos líderes do MST ao segurança, tentando amenizar a tensão. Uma hora mais tarde, só oito pessoas aguardavam o ex-presidente. “Vamos partir para o plano B. Acho melhor receber o Lula no hotel. Manda o pessoal para lá”, ordenou o guarda-costas. Em seguida, ele trancou a porta de entrada do saguão do aeroporto, que é público, para evitar que alguém fotografasse o deserto que aguardava Lula, aquele que já foi um dos políticos mais populares do mundo. “O cara”, como disse o presidente americano Barack Obama, numa ocasião em que se encontraram.
SAINDO PELOS FUNDOS
Lula desembarcou às 9h13 acompanhado do senador Humberto Costa (PT-PE). Driblou as poucas pessoas curiosas que o aguardavam e deixou o aeroporto pelos fundos. “Pensei que ele fosse ao menos pegar na minha mão e me cumprimentar”, reclamou Augusto Feitosa, funcionário do aeroporto. Os tempos são outros. A popularidade e o prestígio de Lula também. Caruaru é testemunha dessa transformação. Em 27 de agosto de 2010, o então presidente desembarcou no mesmo Oscar Laranjeira ao som de uma orquestra formada por estudantes de uma escola pública. O saguão estava lotado. Sorridente, Lula abraçou eleitores e posou para fotos ao lado de autoridades como Fernando Haddad, então ministro da Educação, hoje prefeito de São Paulo, e a então primeira-­dama do Estado de Pernambuco, Renata Campos. Em seu último ano de mandato, Lula beneficiava-se do crescimento econômico, que atingiu 7,5% em 2010. Nem o céu parecia lhe servir de limite. “Se a gente continuar mais dez anos do jeito que está, daqui a pouco chega a Caruaru e pensa que está em Paris, em Madri, de tão chique.” Caruaru continua Caruaru. Figura entre as doze piores cidades para viver no Brasil. E Lula deixou de ser Lula. Lidera no quesito rejeição entre os nomes cotados para disputar a Presidência em 2018. Na quarta-feira passada, Lula discursou em Caruaru num auditório com capacidade para setenta pessoas. A plateia era formada por militantes do MST e da CUT, que preferiram tomar o café da manhã do hotel a esperar o petista no aeroporto. A programação previa uma coletiva de imprensa. Não ocorreu. Só Lula e áulicos falaram. Mas o ex-presidente mantém um fotógrafo e uma equipe de documentaristas, sempre a postos para captar as melhores cenas.
A GARRAFA FATÍDICA
Enquanto estava no hotel, um militante rompeu o cerco de seguranças e tirou uma foto com Lula, mas a equipe do ex-presidente o obrigou a apagá-la. A imagem mostrava uma garrafa de uísque ao fundo. Não pegaria bem nas redes sociais, foi a justificativa apresentada. Depois do evento, Lula saiu pela garagem, num carro com os vidros fechados, e percorreu um trajeto de apenas 400 metros até o trio elétrico que o esperava para um novo discurso. “Ele parece estar meio distante do povo, com um olhar desconfiado”, observou a funcionária pública Conceissão Pessoa. Em cima do trio elétrico Pantera Fashion, Lula discursou para 2.000 pessoas. Cinco ônibus, com capacidade para cinquenta passageiros, foram fretados por 1.000 reais cada um, pagos em dinheiro vivo, para postar a claque diante da estrela petista. A programação da semana passada, por exemplo, previa uma passagem pela cidade do Crato, no Ceará, onde ele receberia o título de doutor honoris causa da Universidade Regional do Cariri. A segurança fora informada de que estava sendo organizado um protesto de alunos contra a concessão da honraria. A visita foi cancelada.
CACHAÇA E ÁGUA
Em Caruaru, Lula foi ainda a um assentamento agrário do MST. Uma banda de pífanos, também contratada por cerca de 1.000 reais, animou a festa. À mesa, famílias convidadas puderam se servir de macaxeira, jerimum, cuscuz, carne guisada e suco de acerola. Lula bebia cachaça e água. Estendia o braço direito para o alto, com o punho cerrado, e discursava contra o “golpe” que derrubou Dilma. No fim da tarde, às 17 horas, o ex-presidente partiu para o Recife no avião de prefixo PR-WTR, o mesmo que as empreiteiras Odebrecht e OAS usavam para transportá-lo ao exterior. À noite, na capital pernambucana, num evento em praça pública, Lula criticou o presidente interino Michel Temer e o juiz Sergio Moro, que em breve julgará um pedido de prisão contra ele. Falou à plateia e também à equipe que produz um documentário sobre o “golpe”. Com a chuva, os militantes começaram a se dispersar, e Lula teve de encerrar o espetáculo. Do site de Veja - Condensado de matéria da versão impressa deste final de semana

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 17 de julho de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Enfim, uma notícia animadora em véspera de 'Olim-piada'. Não a que a Dilma Rousseff, Medalha de Ouro em Incompetência, tenha desistido de comparecer à abertura da Rio 2016. A excelente novidade é que o Governo Federal está convocando a sociedade para viabilizar um movimento chamado “ação da cidadania pela educação”, priorizando a educação básica, contrariamente a governos anteriores, que priorizavam o ensino superior. Tomara que tudo seja diferente da tal "Pátria Educadora" - que deu em nada.
Por concordar inteiramente com o enfoque dado ao ensino básico, na condição de meio de comunicação, o Alerta Total se coloca à disposição para divulgar as iniciativas desse movimento suprapartidário, bem como para propagar as soluções apresentadas no sentido de melhorar a catastrófica situação de nossa educação básica. A Educação, cuja base vem desde a família, e o Ensino, que depende de uma transformação profunda em nosso sistema escolar público e privado, devem ser a prioridade das prioridades.
É oportuno lembrar que o fracasso do ensino da Matemática básica (fato que é considerado o “calcanhar de Aquiles” do problema que se pretende atacar) já foi motivo de vários artigos publicados no Alerta Total.
O autor de reflexões sobre o tema é o professor João Vinhosa – engenheiro e professor universitário de Matemática e Raciocínio Lógico. Após se aposentar, Vinhosa passou a dedicar-se inteiramente à produção de trabalhos que têm como objetivo facilitar o entendimento de Matemática básica.
Por julgar que as reflexões contidas em referidos artigos não podem passar despercebidas daqueles que forem cuidar da parte de Matemática básica no movimento para o qual o Governo está pedindo o apoio da sociedade, recordamos, a seguir, uma síntese das reflexões do professor Vinhosa.
Devido às características intrínsecas da Matemática, é impossível uma pessoa aprender determinada parte da matéria sem ter o conhecimento dos pré-requisitos necessários a seu entendimento. Exemplo: é indispensável o conhecimento de potência para que se entenda raiz quadrada, e desta para que se aprenda equação de segundo grau.
E é justamente essa interligação que faz o estudo da Matemática parecer difícil. Por causa dela, alunos que não dominam determinadas partes da matéria não têm a menor condição de entender as aulas de Matemática, por melhor que seja o professor. Por causa dela, à medida que o tempo passa, o aluno despreparado fica mais traumatizado com a matéria, criando um abismo cada vez mais difícil de ser transposto.
Como se sabe, normalmente, as pessoas que não aprenderam o suficiente na época em que o assunto lhes foi apresentado na escola passam a sofrer de “trauma de Matemática”. Por isso, o ensino para essas pessoas tem que ser feito de uma maneira diferenciada.
Nesses casos, a primeira providência que deve ser tomada é convencer o aluno, o mais rápido possível, que a Matemática é bem mais fácil que parece. Em outras palavras, ele tem que ser convencido que pode domar a “megera”. Para isso, é necessário demonstrar-lhe, de imediato, que ele é capaz de entender tudo aquilo que, um dia, erradamente, lhe colocaram na cabeça que só era possível ser compreendido pelas pessoas mais inteligentes.
Passando da teoria à prática, para combater o “trauma de Matemática”, em seu trabalho “Álgebra Dominada”, Vinhosa – raciocinando junto com um aluno que domina apenas as quatro operações – leva-o, em apenas quinze minutos, a entender perfeitamente a solução do seguinte problema: “Calcular dois números que somados dão 50, sabendo que o triplo do primeiro número menos o segundo número dá para resultado 10”.
E só então – depois de, numa linguagem coloquial, mostrar ao aluno que ele é capaz de entender como se resolve o problema – lhe informa que ele acabou de ser apresentado à álgebra, resolvendo um sistema de duas equações e duas incógnitas. É quase certo que, se tais termos tivessem sido utilizados antes de o aluno ter entendido o problema, ele não raciocinaria com facilidade. 
Desnecessário torna-se dizer que, ao sentir que é capaz de raciocinar com a matemática, o aluno se transforma. Afinal, o sucesso traz a motivação, e esta, por sua vez, provoca mais sucesso, formando-se um autêntico círculo virtuoso.
É importante notar que todo o aprendizado é baseado no entendimento da matéria. Nada de utilização de “métodos milagrosos”.
Para finalizar esta abordagem sobre matemática básica, é relatado a seguir um interessante fato ocorrido com o referido trabalho “Álgebra Dominada”.
Em um de seus artigos, o professor Vinhosa havia elencado diversos grupos que precisavam de uma atenção diferenciada, citando: 1 – as pessoas que desistem de voltar aos estudos por se julgarem incapazes de aprender Matemática; 2 – os alunos que conseguiram ingressar nas universidades sem o necessário conhecimento de Matemática; 3 – os jovens alunos do ensino médio que não conseguem acompanhar a matéria dada em aulas de Matemática por não dominarem assuntos que lhes foram ensinados em anos anteriores.
Depois do artigo publicado no Alerta Total, Vinhosa recebeu um e-mail de uma pessoa cega de Cascavel (PR), o professor Gelcir dos Santos, solicitando que, das próximas vezes em que falasse de grupos que necessitavam de uma atenção diferenciada, incluísse o grupo dos deficientes visuais.
Tão logo ficou pronto o trabalho “Álgebra Dominada”, Vinhosa encaminhou os originais para críticas e sugestões do Gelcir.
A receptividade foi tão grande que, depois de alguns ajustes, o “Álgebra Dominada” foi editado em escrita braile pelo Instituto Paranaense de Cegos (IPC), sendo, talvez, o único livro de Matemática que foi editado em braile sem ter a sua edição tradicional.
É de se destacar que, ao encaminhar um exemplar do livro ao professor João Vinhosa, o IPC esclareceu que, por falta de recursos, havia produzido apenas dois exemplares do livro: um para o próprio Instituto, e outro para que o professor utilizasse como apresentação a potenciais patrocinadores que se dispusessem a bancar uma edição suficientemente numerosa.
No Ofício encaminhado a Vinhosa, o IPC destacou o aspecto social da obra, afirmando que a mesma reforçaria sua luta em prol da inserção do deficiente visual no mercado de trabalho, inserção esta extremamente prejudicada pela falta de conhecimento de matemática básica.
Diante dos fatos narrados, e no sentido de colaborar com a “ação da cidadania pela educação”, o Alerta Total encaminhará a todos que solicitarem cópia de parte do “Álgebra Dominada”. O material é suficiente para mostrar que qualquer pessoa que saiba as quatro operações básicas (soma, subtração, multiplicação e divisão) pode, em pouquíssimo tempo, entender perfeitamente os conceitos de álgebra.
Interessados no desafio podem mandar um e-mail para o Professor Vinhosa - joaobatistavinhosa@gmail.com.
(...)

NO O ANTAGONISTA
Brasil 18.07.16 07:31
Ao contrário dos terroristas do ISIS, Dilma Rousseff está planejando desertar os Jogos Olímpicos...
Brasil 18.07.16 06:42
O fisiologismo do Centrão é repudiado por toda a imprensa.
Mas o que dizer do fisiologismo do presidente do STF?...
Brasil 18.07.16 06:37
O Estadão, em editorial, narrou a origem do Centrão:
“O atual Centrão surgiu de fato, embora ainda não fosse conhecido por esse nome, durante o primeiro mandato de Lula...
Mundo 18.07.16 04:40
A brasileira Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro e sua filha Kayla, de seis anos, foram mortas no atentado de Nice.
Exames de DNA confirmaram a identidade das duas.
Brasil 17.07.16 21:40
O Fantástico mostrou que quatro pessoas envolvidas com terrorismo...
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A diversão de Roberto Jefferson é falar mal de Dilma -- há como falar bem? -- no Twitter...
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A partir de amanhã, a Anac vai reforçar a inspeção de passageiros e de bagagens em todos os aeroportos...
Sociedade 17.07.16 17:18
Delegados federais aprovaram indicativo de greve a partir de 1º de agosto, a quatro dias da abertura das Olimpíadas...
Brasil 17.07.16 17:10
Além de melhores serviços da Oi, Walter Pinheiro cobrava do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, dinheiro para a campanha petista de 2012 em Salvador...
Mundo 17.07.16 17:02
Michel Temer, em nota, determinou que o Ministério das Relações Exteriores redobre os "esforços para dar total assistência aos brasileiros atingidos pelo atentado na cidade francesa de Nice"...
Brasil 17.07.16 16:48
Inquéritos da Lava Jato, informa a Folha, trazem as seguintes mensagens enviadas pelo senador Walter Pinheiro a Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, uma das controladoras da Oi até 2014...

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