PRIMEIRA EDIÇÃO DE 22-6-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
22 DE JUNHO DE 2016
Sem o poder de antes e com sua influência derretendo a cada dia na Câmara, o deputado Eduardo Cunha fez uma escolha significativa do local de sua entrevista coletiva, nesta terça (21): o decadente Hotel Nacional, em Brasília, que já é investigado por exigir da clientela pagamentos em dinheiro. Na coletiva, Cunha lembrou um cadáver insepulto, na avaliação de parlamentares que o consideram liquidado.
Do tipo capaz de “atropelar” quem se colocasse à sua frente, agora Eduardo Cunha já não intimida os adversários. Ele parece ter medo.
"Ele é um doente e acredita naquilo que está falando. Ele está liquidado", afirma o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
A maior preocupação de Cunha é que sua cassação será decidida em votação aberta na Câmara. Em ano eleitoral, traições serão inevitáveis.
Para tranquilizar parceiros de sua peraltices, Cunha passou o recado que o interessava: ele diz não ter o que delatar. Ninguém acreditou.
Eliseu Padilha (Casa Civil) garante, convicto, que o inquérito nº 2741, do Supremo Tribunal Federal, em que figura como investigado, já foi arquivado há muito tempo pelo próprio ministro Marco Aurélio, que no dia 17 retirou seu caráter sigiloso e determinou que os réus, incluindo o ministro, sejam identificados pelo seus nomes completos. Tratava-se de um dos “inquéritos ocultos” extintos pelos ministros do STF.
Padilha explicou que, após diligências, o inquérito 2741 do STF ganhou novo número (3305) e foi arquivado pelo ministro Marco Aurélio.
O inquérito 2741 foi aberto contra Eliseu Padilha, na época deputado federal, e diversos parlamentares, por suposta fraude em licitação.
Em sua decisão de 17 de junho último, o ministro Marco Aurélio retirou o segredo de Justiça envolvendo a investigação contra Padilha.
Eduardo Cunha ainda manda na Câmara. Isso ficou claro quando a TV Câmara transmitiu sua coletiva, que não tinha a menor relevância. Mas a transmissão provocou a revolta de inúmeros deputados.
A ordem para a TV Câmara transmitir a coletiva de Eduardo Cunha foi do presidente interino, Waldir Maranhão, mas sobrou para o diretor-executivo da Comunicação da Câmara, Cláudio Lessa: ele retornava das férias e de nada sabia, mas foi demitido.
As denúncias sobre a caríssima produção do “documentário do golpe” deixaram seus responsáveis nervosos, ameaçadores. Mas continuam escondendo o jogo, sem revelar, afinal, quem os financia.
Familiares do marqueteiro João Santana foram acionados para negar ligação dele ao “documentário do golpe”. A oposição suspeita que o objetivo da milionária produção é tentar desmoralizar as investigações contra Dilma, na comissão do impeachment.
O ministro Blairo Maggi (Agricultura) viajará para Washington, em 28 de julho, para fechar acordo de venda de carnes para os Estados Unidos. Dilma preferia privilegiar relações comerciais com a falida Venezuela.
“A situação está muito ruim. O governo do PT deixou o ministério arrasado”, afirmou o ministro Bruno Araújo (Cidades) sobre a real situação do ministério, sucateado pelo PT.
Causou boa impressão a visita, ontem, do ministro Alexandre de Moraes (Justiça), com diretor-geral da PF, Leandro Daiello, ao juiz Sérgio Moro a procuradores da República da Lava Jato.
O novo presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, Luiz Lauro Filho (PSB-SP), tirava selfies e vídeo-selfies durante reunião do colegiado que o elegeu para o cargo. Falar de meio ambiente, nada.
Esta semana a Câmara parou por causa do São João. Pela primeira vez no ano, quadrilha não será motivo de insônia e sim de alegria.

NO DIÁRIO DO PODER
FUNDOS DE PENSÃO
JANOT CRIA FORÇA TAREFA PARA INVESTIGAR FRAUDES EM FUNDOS DE PENSÃO
PGR DESIGNOU GRUPO PARA INVESTIGAR FUNCEF, PETROS E PREVI
Publicado: 21 de junho de 2016 às 16:43 - Atualizado às 17:12
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criou nesta terça-feira (21) uma força tarefa para investigar fraudes em fundos de pensão. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
No documento, Janot designa especialmente três procuradores para atuarem nas investigações envolvendo investimentos feitos pela Funcef, Petros e Previ. De acordo com a Procuradoria, as investigações estão em fase inicial e têm ainda a participação de outros órgãos de controle e investigação.
Os procuradores que farão parte da força tarefa serão Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, do Distrito Federal; Aldo de Campos Costa, de Tocantins; e Paulo Gomes Ferreira Filho, do Rio de Janeiro.
A PGR não informou quais os outros órgãos que farão parte das investigações.

SENADORES COM OS NERVOS A FLOR DA PELE
Carlos Chagas
O presidente Michel Temer pretende reunir os partidos de apoio ao seu governo para aumentar o número de senadores capazes de garantir sua permanência no poder, com folga, até o dia 31 de dezembro de 2018. Já conta com 56, suficientes para não correr riscos, mas deseja chegar aos 60. Nesse caso, não ficaria dependendo de defecções inesperadas.
A partir daí, passaria a cuidar da segunda fase de sua administração, elaborando o programa definitivo para a recuperação da economia. Os primeiros passos foram dados pela equipe chefiada por Henrique Meirelles, mas falta sedimentar o número abaixo do qual não haverá retorno.
A conclusão a tirar dos números atuais é de que certeza ainda não há do afastamento definitivo de Dilma Rousseff. Porque Madame dedica-se a um esforço sobre-humano para superar sua débacle. Afinal, se reconquistar mais dois senadores, deixando Temer com 54, abre o caminho para sua volta ao palácio do Planalto.
Enquanto esses índices permanecerem, não há certeza de nada. Indaga-se da hipótese de dois ou três senadores aderirem a Dilma. Cristovam Buarque vem sendo o mais assediado, mas há outros. Por conta disso, também gente que votou em Dilma vem recebendo abraços e sorrisos da presidente afastada. Até por conta de senadores hoje de cara amarrada para Temer.
É prematuro arriscar nomes ou partidos, de um lado ou de outros dos indecisos. O problema resume-se a continuar em outro número. No caso, 180, prazo agora reduzido para menos de 100, que caberá ao Tribunal Superior Eleitoral definir. Assim, à medida em que os dias passarem, mais aumentará a tensão entre os já definidos e os hesitantes, a maioria destes deixando os demais com os nervos à flor da pele.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O fechamento das torneiras de dinheiro sujo encerrou a farra aérea de Dilma e aposentou o palestrante de araque
Lula deveria aproveitar o tempo que agora sobra para ensinar aos milhões de desempregados como é que se faz para viver uma vida de milionário sem trabalhar
Por: Augusto Nunes
21/06/2016 às 21:22
Por falta de verba para fretamento de jatinhos, o PT desistiu de bancar as viagens de Dilma Rousseff e sua comitiva de desocupados. A partir de agora, a Assombração do Alvorada terá de contentar-se com discurseiras no jardim, obedientemente aplaudidas pela plateia que junta a criadagem do palácio ao bando de áulicos sustentados por milhões de pagadores de impostos. É preciso manter a animação da tropa que aguarda ao lado da patroa a definitiva ordem de despejo.
Neste ano, Lula não recebeu um único e escasso convite para fazer palestras no Brasil ou no exterior. Entre 2011 e 2013, foi sempre extensa a fila de empresários dispostos a contratar por até 400 mil dólares um palestrante que se limitava a cumprimentar-se pelo parto do Brasil Maravilha ─ um superlativo embuste registrado em cartório. Com os avanços da Lava Jato, também parou de crescer até a coleção de títulos de doutor honoris causa.
O fim da farra aérea de Dilma e a aposentadoria forçada do camelô de empreiteira nada têm a ver com a crise econômica que atormenta os brasileiros comuns: foram provocados pelo fechamento das torneiras que abasteciam com dinheiro sujo o caixa do PT e o cofre do Instituto Lula. Para ajudar a presidente demitida, o partido promete reprisar a vaquinha que socorreu José Dirceu. O padrinho talvez já tenha reduzido o volume de reservas sob a guarda de Paulo Okamotto.
O palanque ambulante poderia usar o tempo que agora sobra ensinando aos 12 milhões de brasileiros desempregados como é que se faz para viver uma vida de milionário sem trabalhar. E tanto o poste quanto o seu fabricante deveriam aproveitar o momento adverso para submeter-se a um teste de popularidade de altíssima precisão. Basta que embarquem num avião de carreira e perguntem aos demais passageiros o que estão achando da situação do Brasil.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
22/6/2016 ÀS 5:35

21/06/2016 ÀS 22:02

21/06/2016 ÀS 21:15


NO BLOG DO JOSIAS
Governo age para evitar o racha entre governistas na sucessão de Cunha
Josias de Souza
22/06/2016 05:06
O governo interino de Michel Temer decidiu agir para evitar que o bloco governista se divida na eleição de um sucessor para Eduardo Cunha na presidência da Câmara. Coordenador político de Temer, o ministro Geddel Vieira Lima disse a líderes aliados que o Planalto trabalha para evitar disputas entre os partidos que o apoiam no Congresso.
Na segunda-feira (20), Geddel foi procurado por parlamentares que vaticinavam a renúncia de Cunha ao cargo de presidente. Confrontado com a possibilidade, o auxiliar de Temer permitiu-se trocar ideias sobre o futuro da Câmara. Entretanto, Cunha afastou a hipótese de renúncia numa entrevista concedida na manhã de terça. E Geddel levou o pé ao freio:
“Não havendo a renúncia de Eduardo Cunha, voltamos ao estágio anterior. Goste-se ou não, há um presidente na Câmara. A sucessão ainda não está posta.”
Em meio à pregação por unidade, Geddel resume o pensamento do Planalto: “Queremos facilitar a busca de soluções que nos levem à unidade. Não vamos agravar a situação nem trazer para valor presente os problemas futuros. Existe um presidente afastado. É preciso respeitar essa situação.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, junho 21, 2016
Nesta segunda-feira (20), a Oi entrou com pedido de recuperação judicial. A dívida da companhia, de 65,4 bilhões de reais, faz desse o maior pedido do gênero já registrado no país - e joga de vez uma pá de cal sobre a malograda política de campeões nacionais, empreendida pelo governo petista a partir de 2008.
Apesar de toda a ajuda federal, essas companhias nem sempre se mostraram capazes de assumir a posição de liderança que almejavam. No caso específico da Oi, a "supertele nacional" jamais chegou a ameaçar a posição das rivais Vivo, Claro e TIM em telefonia celular.
Entre outros negócios que foram eleitos como prioritários pelo governo, o resultado foi variado: enquanto a JBS se tornou líder global em carnes e a Fibria é a maior empresa de celulose do País, a LBR, de lácteos, pediu recuperação judicial e saiu do mercado. O frigorífico Marfrig também tem atuado no vermelho e precisou vender ativos.
E mais: a política de eleger campeões nacionais para competir globalmente criou um grupo de "perdedores nacionais", segundo quem não estava no grupo dos ungidos. Em setembro do ano passado, o empresário Graciano Roberto Russo, ex-controlador do frigorifífico Independência, compareceu ao Congresso para prestar depoimento à CPI do BNDES, que analisava, entre outras coisas, os critérios de escolha dos tais campeões nacionais.
As declarações de Russo foram didáticas e pungentes sobre os efeitos colaterais da estratégia criada pelo governo. "Quando se faz uma política de campeões nacionais e o governo arbitra, automaticamente cria-se uma cadeia de perdedores", disse ele. O Independência, um dos "perdedores", quebrou em 2009, enquanto a JBS virou uma gigante global - com as bênçãos do BNDES.
A "supertele nacional" surgiu em 2008, quando a Oi se fundiu com a Brasil Telecom, criando à época uma empresa com atuação em todos os Estados, à exceção de São Paulo. Para que essa fusão fosse feita, o governo teve de mexer na legislação - havia uma série de entraves legais ao negócios.
Em 2013, também com uma ajuda do governo, a Oi, já em dificuldades, se uniu à Portugal Telecom. A ideia foi vendida, à época, como uma forma de criar uma multinacional de língua portuguesa capaz de concorrer até em outros continentes. Mas nada disso deu certo, a dívida da empresa não parou de subir e acabou culminando na recuperação judicial. Do site de Veja - Leia MAIS


NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 21 de junho de 2016
2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O sistema de Poder no Brasil é implacável com quem possa representar uma "ameaça" de mudanças no criminoso status quo vigente. Corre risco de degola quem se credencia como "inimigo" da oligarquia que tem a hegemonia sobre o poder estatal. A máquina de moer "obstáculos", pela via da "judicialização da política", promove suas "jagunçagens" usando e abusando da via legal. O objetivo final é "assassinar a reputação" de quem for considerado "alvo a ser neutralizado ou destruído". Quem dá mole e se descuida cai mais facilmente no triturador.
Cidadãos comuns, indefesos, morrem de véspera se assim desejar o sistema do crime institucionalizado (em parceria com os poderes do Estado). Empresários também são vítimas fáceis dos jagunços estatais. Políticos que rompem acordos com os criminosos entram pelo cano implacavelmente. Também entram na dança facilmente os poucos políticos que não fazem parte da maioria corrupta. O regramento excessivo, combinado com o rigor seletivo, escolhe quem deve ser detonado.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que tenta se credenciar como candidato à Presidência da República na próxima eleição (em 2018 ou antes?), se torna o mais recente alvo do sistema. Militar, conservador radical e sem papas na língua, Bolsonaro corre risco de perder seu mandato, além de ficar inelegível para 2018. Curiosamente - como a maioria dos parlamentares - não é alvo de denúncias de corrupção. Bolsonaro será punido pela infeliz ironia de opinião, em uma entrevista jornalística ao Zero Hora, em 10 dezembro de 2010, quando debochou que a deputada petista Maria do Rosário não mereceria ser estuprada por ser "muito ruim" e "muito feia".
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal - Corte que até agora não condenou sequer um político corrupto da Lava Jato - nem deu bola para os argumentos da advogada de Bolsonaro de que as declarações dele estariam protegidas pelo artigo 53 da Constituição, que estabelece a imunidade parlamentar, não podendo ser responsabilizado civil ou penalmente por suas opiniões. O STF aceitou denúncia contra Bolsonaro por incitação ao crime de estupro (pena de três a seis meses de prisão) e por crime de injúria (penalizável com um a seis meses de detenção).
Indiscutivelmente, Bolsonaro deu mole para Maria do Rosário. No dia 9 de dezembro de 2010, ele respondeu a uma agressão feita pela deputada petista, no salão verde da Câmara dos Deputados, quando foi chamado por ela de "estuprador", . No plenário, Bolsonaro vociferou: "Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no salão verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir". No dia seguinte, 10 de dezembro de 2010, Bolsonaro repetiu a ironia em entrevista, por telefone, ao Zero Hora: "Ela não merece (ser estuprada) porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria".
Muitos anos mais tarde, mais precisamente hoje à tarde, prevaleceu a tese do ministro Luiz Fux, relator do processo, de que a imunidade parlamentar não se aplica a declarações dadas à imprensa e sem relação com o exercício do mandato. Outros três ministros da Primeira Turma — Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso — acompanharam o voto de Fux. Apenas o sempre irônico e polêmico Marco Aurélio Mello votou contra, concordando com o argumento da imunidade parlamentar:
"O que tivemos aqui foi um arroubo de retórica, foi uma metáfora, quando Bolsonaro, e não estou colocando em um divã para realmente como profissional da área saber a intenção, disse que não a estupraria por ela ser feia. Eu já disse que não concordo, tenho-a como uma moça bonita. Ele quis dizer que não manteria relações com ela, mesmo que, apartada a questão ideológica, ela o quisesse".
Jair Bolsonaro ficou pt da vida com a decisão: "O fato é o seguinte: a retorção minha, aquele ato reflexo foi uma maneira de chamá-la de feia. Poderia ter falado outra coisa. Mas naquele momento, quando acabei de receber uma agressão, eu, como chefe de família responsável, ser chamado de estuprador, isso acho que ninguém aqui gostaria ou ficaria feliz ou não tomaria uma providência qualquer, não teria um ato reflexo como eu tive".
Bolsonaro também deixou claro que não pretende pedir desculpar a Maria do Rosário: "Quem começou esse episódio foi ela. Ela que peça primeiro. Da minha parte não tem problema, eu dou um abraço nela, sem problema nenhum. Ela entrou de carrinho por trás de mim. Ele me chamou de estuprador do nada. Por que eu nunca entrei com ação contra ela? Porque eu acredito na imunidade material por palavras, opiniões e votos (dos parlamentares). Se eu não acreditar na Constituição, vou acreditar no quê? Na minha lei? Eu não sou dono da lei. Tem que respeitar, a regra do jogo está aí? Quantas coisas a gente não gosta mas estão na lei e somos obrigados a cumprir?".
Inegavelmente, Bolsonaro perdeu a guerra verbal contra a radicalóide Maria do Rosário. Agora, sua eventual condenação em um processo que pode ir longe, tende a alimentar a polêmica em torno de sua candidatura presidencial. A equipe de Bolsonaro é uma das que mais bem trabalha sua imagem nas redes sociais - conquistando, diariamente, milhares de adeptos, sobretudo entre o público jovem e feminino. Bolsonaro, agora transformado em vítima de perseguição, tem muito a ganhar. O feitiço pode virar contra a lindíssima fada que o denunciou à angelical Procuradoria-Geral da República - que agora inferniza alguns políticos descaradamente corruptos.
Novamente, o Supremo Tribunal Federal alimenta a perigosa "judicialização da política". Junto com a PGR, interfere em um deselegante bate-boca entre deputados de ideologias radicalmente opostas. Tal interferência é, no mínimo, delicadíssima para a Segurança do Direito (que, aliás, inexiste no Brasil), ainda mais nestes tempos nebulosos e temerários de guerra do fim dos imundos, de todos os poderes contra todos.
Se o STF punir Bolsonaro depressinha, demorando a punir os corruptos que causam mais prejuízos à sociedade que aqueles que eventualmente falam o que não deveriam, correremos o risco de assistir a uma desmoralização desnecessária e imperdoável da cúpula do Judiciário - que já sofre do vício originário de ser nomeada por políticos que agora figuram no noticiário policial por força dos mensalões e lava-jatos da vida.
Resumindo: os ministros do STF, principalmente eles, guardiões da Constituição, não podem estuprar os princípios democráticos, em nome de conflitos artificialmente gerados pela "ideologização de gêneros" promovida pela petelândia, da qual Maria do Rosário é uma das belíssimas expoentes.
O povo continua pt da vida com o placar: Moro cento e tantas condenações de corruptos x 0 (Zeeeeeeeeeeeeeeeeero) para o STF... Pode isso, Arnaldo Cezar Coelho? 
Bem na foto, dona Flora
O colunista Reinaldo Bessa, do jornal paranaense Gazeta do Povo, tem uma notícia péssima para a já queimadíssima imagem de Luiz Inácio Lula da Silva.
A foto do juiz Sérgio Moro com a dona Flora, proprietária do tradicional Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, Curitiba, será trocada por uma fotografia em que o ex-Presidente Lula aparecia ao lado do famoso e já falecido mâitre Ernani Ribas do Vale.
A nova imagem foi feita no jantar de 180 magistrados com Moro, sexta-feira passada. 
Assim, companheiro $talinácio tem mais um excelente motivo para ficar ainda mais pt da vida com o Super Moro...
(...)

NO O ANTAGONISTA
Brasil 22.06.16 07:12
A Lava Jato mandou para o TSE as provas do pagamento de propina na campanha de Dilma Rousseff.
Segundo o Valor, “os procuradores enviaram um total de 79 arquivos, entre planilhas e documentos bancários, que segundo a acusação comprovam as transferências realizadas pelo operador Zwi Skornicki e o Grupo Odebrecht a João Santana”...
Brasil 22.06.16 06:44
Se Sérgio Cabral tinha como regra cobrar 5% do valor dos contratos, só na reforma do Maracanã ele embolsou 60 milhões de reais.
O que a Lava Jato descobriu até agora é uma ponta do que foi roubado pela ORCRIM comandada por Lula...
Brasil 22.06.16 06:32
Sérgio Cabral “tinha como regra cobrar da Odebrecht o pagamento de 5% do valor total das obras”.
A regra dos 5% não foi aplicada apenas no Maracanã, segundo a Folha de S. Paulo. Ela foi aplicada também na linha 4 do metrô e no Comperj, o segundo maior desfalque da Petrobras...
Brasil 22.06.16 06:19
A Odebrecht acusou Sérgio Cabral de ter cobrado 5% de propina pela reforma do Maracanã...
Cabral e seus comparsas inauguram o Maracanã
Brasil 21.06.16 21:37
Alexandre de Moraes foi a Curitiba visitar Sérgio Moro. Ele declarou apoio à Lava Jato e também se reuniu com integrantes da força-tarefa.
Brasil 21.06.16 21:36
Michel Temer disse que está havendo uma "criminalização das doações oficiais". "É possível que tenha havido doações irregulares, mas acredito que a maioria seja legal."...
Brasil 21.06.16 21:17
Michel Temer repetiu seu discurso de apoio à Lava Jato e disse que Sérgio Machado, com sua delação contra caciques do PMDB, "está tentando polarizar"...
Brasil 21.06.16 21:13
Michel Temer também foi questionado por Roberto D'Ávila sobre a suspensão do uso de aeronaves da FAB por Dilma Rousseff...
Brasil 21.06.16 21:02
Em entrevista a Roberto D'Ávila, Michel Temer diz que a volta de Dilma Rousseff "não é útil para o Brasil". "Se ela vai voltar para convocar eleições, é porque não quer governar."...
Brasil 21.06.16 20:30
Teori Zavascki acaba de expedir ofício a Sérgio Moro...
Brasil 21.06.16 19:57
Na busca feita pela Operação Aletheia no Instituto Lula, os investigadores apreenderam documentos, laptops e pendrives do funcionário Paulo Cangussu André...
Brasil 21.06.16 19:16
O governo aprovou no Senado o texto original da nova lei para estatais.
Eis os principais pontos...
Brasil 21.06.16 19:12
O Antagonista fará amanhã sua primeira transmissão ao vivo no Facebook. Mario Sabino vai falar sobre Lava Jato, Lula, delações... e outras mazelas do Brasil, além de contar um pouco dos bastidores de O Antagonista...
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Como O Antagonista revelou, a delação de Léo Pinheiro já tem mais de 60 anexos...
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Sérgio Firmeza Machado enviou nota sobre o post em que O Antagonista revelou que ele e seus irmãos receberam do pai Sérgio Machado cotas da empresa JSM Participações...
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De João Paulo Valli, analista-chefe da Legado Asset e professor do Ibmec, a O Antagonista...
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O Antagonista confirmou com fontes da Lava Jato que não há fundamento na informação divulgada por O Globo de que o MPF só aceitará uma delação, entre as que estão sendo negociadas paralelamente com a Odebrecht e com Léo Pinheiro, da OAS...
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Depois das revelações de Vinícius Borín sobre os mais de US$ 16 milhões repassados em propina a João Santana...
Brasil 21.06.16 17:27
De Lula, em 28 de julho de 2010, relembra a Folha...
Brasil 21.06.16 17:18
Sérgio Machado, definitivamente, não vai ficar só nas gravações e depoimentos...
Economia 21.06.16 17:12
Com o mercado aéreo totalmente aberto a companhias estrangeiras, finalmente poderemos ter voos low cost de verdade.
Agora, sim, os mais pobres viajarão de avião.
Brasil 21.06.16 17:04
A instalação da CPI da UNE foi adiada hoje pela terceira vez...
Brasil 21.06.16 17:02
O STF é um tribunal idiossincrático, para dizer o mínimo: Jair Bolsonaro será processado por afirmar que Maria do Rosário não "merecia ser estuprada", mas Jandira Feghali tem "imunidade parlamentar" para associar, no Twitter, Aécio Neves a um avião cheio de cocaína.
Brasil 21.06.16 16:55
Ainda sobre a Lei Rouanet, a Folha informa que o Ministério da Cultura precisará de quase "19 anos para terminar a análise de prestações de contas de projetos aprovados na Rouanet apenas nos 20 primeiros anos de existência da lei".
Às vezes, bate um cansaço...
Brasil 21.06.16 16:48
Hoje, a nossa newsletter traz a Reunião de Pauta em vídeo. Mario Sabino e Diogo Mainardi falam de Odebrecht e Oi, "impérios" da era Lula que estão desmoronando. Como Lula...

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