PRIMEIRA EDIÇÃO DE 17-6-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
17 DE JUNHO DE 2016
Levantamento do instituto Paraná Pesquisa avaliou que os possíveis candidatos a presidente em 2018 são rejeitados, em média, por 62,6% dos eleitores. A pesquisa atesta: 73,4% disseram não votar “de jeito nenhum” em Lula, fazendo do petista o mais rejeitado dos candidatos; 62% não votam em Geraldo Alckmin (PSDB); 61,9% em Aécio Neves (PSDB); 58,2% em José Serra (PSDB) e 57,5% em Marina (Rede).
Pela pesquisa, 10,3% votariam em Lula de certeza. Está empatado com Marina (10,1%). Aécio tem 8,5%, Serra 6,6% e Alckmin 6,3%.
Lula tem o menor “potencial de votos”: apenas 13,9% disseram “poder votar” no ex-presidente. Serra tem 32,2%, Marina 30% e Aécio 26,8%.
Segundo o Paraná Pesquisa, 66,7% dos brasileiros avaliam que o impeachment de Dilma não é “golpe”, como alardeiam os petistas.
O Paraná Pesquisa entrevistou 2.044 eleitores, em 162 municípios de 24 estados brasileiros, entre 11 e 14 de junho. A margem de erro é 2%.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, talvez sem saber, autorizou o trânsito livre da turma ligada ao marqueteiro João Santana, que está preso, na produção de um “documentário do golpe”, com a visão petista do impeachment. Ao contrário dos jornalistas que fazem a cobertura da Comissão do Impeachment, cujo acesso é restrito, a equipe de Santana tem passe-livre ao Senado só desfrutado por senadores.
A turma do “documentário do golpe” utiliza como “bases” os gabinetes e até carro oficial dos petistas Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann.
O credenciamento da turma de João Santana foi recusado pela área de Comunicação do Senado. Mas Renan fez exceção à norma padrão.
O grupo do “documentário do golpe” constrange senadores, jornalistas e até assessores. E se recusa a revelar, é claro, quem os financia.
O Senado pode barrar o ex-chanceler petista Antônio Patriota para a embaixada do Brasil em Roma. Ele constrangia diplomatas bajulando Dilma, apesar do bullying que sofria dela. Pode ter a mesma sorte do irmão Guilherme, cuja indicação para Genebra o Senado rejeitou.
O presidente Michel Temer pretendia um pronunciamento muito mais duro contra Sérgio Machado, mas foi desaconselhado por assessores. Acabou convencido do risco de “descer ao nível do delator”.
Coube ao ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) a missão de passar a Henrique Eduardo Alves o recado do presidente Michel Temer, solicitando que se demitisse. Esta coluna informou segunda-feira (14) que tem sido estimulada a saída voluntária de ministros sob suspeita.
O ministro Blairo Maggi se reuniu no Banco do Brasil para discutir dívidas dos produtores rurais. Diretor de Agronegócio, José Carlos Reis, ficou impressionado: “Nunca fizeram isso [na era PT]”, disse.
A Cia Nacional de Abastecimento (Conab) será chefiada pelo PTB no governo Michel Temer. A desculpa é a mesma dos Correios, feudo do PSD: tudo fora acertado antes da determinação de “nomes técnicos”.
Enquete entre estudantes da Universidade de Brasília sobre a proposta de greve estudantil “contra o golpe e os cortes do governo Temer" mostrou que 81% são contrários. Somente 19% querem a folga marota.
Após Gleisi Hoffmann (PT-PR) citar a demissão de Henrique Alves, na reunião do impeachment, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) reagiu: “Os ministros deste governo se demitem, não se escondem na saia de ninguém”. Até Gleisi achou graça. Pareceu concordar.
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), rebate a delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. “Não há mal um presidente de partido pedir doação oficial”, avalia.
...agora sem o cargo e sem foro privilegiado, o ex-ministro do Turismo, Henrique Alves deveria reservar passagem com destino a Curitiba.

NO DIÁRIO DO PODER
UM A MENOS
PGR DESISTE DE INQUÉRITO CONTRA RENAN NA LAVA JATO
JANOT PEDE ARQUIVAMENTO POR FALTA DE PROVAS CONTRA RENAN
Publicado: 16 de junho de 2016 às 21:46 - Atualizado às 22:33
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o deputado Federal Aníbal Gomes e Luís Carlos Batista Sá, no Inquérito 3984, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Janot também pediu o arquivamento do inquérito em relação ao Presidente do Senado, Renan Calheiros, por falta de provas.
Segundo a denúncia, constatou-se a atuação do Deputado Federal Aníbal Gomes com promessa de pagamento indevido no valor de R$ 800 mil ao então Diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para permitir e facilitar a celebração de acordo entre a Petrobras e empresas de praticagem atuantes na Zona de Portuária 16, no Rio de janeiro.
Luís Carlos Batista Sá é acusado de receber a vantagem indevida destinada a Aníbal Gomes e atuar como figura central para a lavagem de dinheiro proveniente do acordo celebrado em decorrência dos atos de corrupção, em benefício próprio e do parlamentar. O Procurador-Geral da República quer ainda a decretação da perda da função pública do Deputado Aníbal Gomes, principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade.
Rodrigo Janot pediu o desmembramento do inquérito em relação a outras pessoas envolvidas sem prerrogativa de foro, para que as condutas sejam analisadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

COMIDA GRÁTIS
'MORTADELAS' DA CONTAG REVELAM QUE RECEBERAM ALMOÇO PARA IR A PROTESTO
CONTAG PAGOU ALMOÇO PARA QUEM PROTESTASSE CONTRA O GOVERNO
Publicado: 16 de junho de 2016 às 19:19 - Atualizado às 23:52
Elijonas Maia
Os cerca de 2.500 manifestantes ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) que fizeram protesto em frente aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário nesta quinta-feira (16) podem ter contado com uma ajuda extra e motivação adicional para comparecerem. Alguns manifestantes revelaram que foram protestar porque receberam garantia de almoço no evento. Sem isso, não iriam.
O ingresso para ter almoço grátis foi uma pulseira roxa – que todos os manifestantes tinham no pulso. A reportagem do Diário do Poder acompanhou um grupo que saiu da Asa Sul para ir a Esplanada dos Ministérios. Durante o trajeto, uma jovem disse que nem sabia do que se tratava a manifestação, mas estava indo pelo almoço. A mãe dela, com um boné da Contag, concordou.
A REPORTAGEM ACOMPANHOU O TRAJETO DO GRUPO ATÉ O PROTESTO
O grupo esperou por alguns minutos na parada de ônibus, mas como o coletivo demorava passar por causa do horário (10h15), tentaram pegar um táxi. Sem sucesso. Foram de ônibus mesmo e durante o trajeto de cerca de apenas cinco minutos conversaram sobre a negociação e revelaram que não poderiam perder a pulseira porque senão “ficariam sem comida”.
Chegando lá, manifestaram-se, usaram faixas e gritaram palavras de ordem como “Fora, Temer”. Na hora do almoço todos fizeram fila e só podia comer quem tinha a tal pulseira roxa.
Reformas
A Contag protestou contra a reforma da Previdência e cobrou a definição de política habitacional no campo e reforma agrária. Segundo a Polícia Militar, uma faixa do Eixo Monumental ficou interditada por causa da manifestação.
Os manifestantes também criticaram a extinção da pasta da Previdência Social, que foi anexado à pasta da Fazenda. Eles portavam cartazes e bandeiras afirmando que o fim das pastas foi "retrocesso". Além disso, usavam bonés da Contag.
Os servidores tiveram a entrada barrada e houve quebra de vidraças por parte dos manifestantes. 

IGNORAR AS ELEIÇÕES
Carlos Chagas
Conforme o delator Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, hoje em prisão domiciliar em sua residência de Fortaleza, dezesseis empreiteiras desviaram 109,49 milhões de reais para 23 políticos de oito partidos. Só o PMDB recebeu 109 milhões, sendo que para o senador Renan Calheiros foram 32 milhões, em espécie ou como doações eleitorais. Surpreende, também, o total de 1,5 milhão repassado para o então vice-presidente da República, Michel Temer, quantia desviada a título de ajuda ao candidato derrotado à vice-prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita. A lista apenas envolvendo a Transpetro e sua quadrilha cita José Sarney, Romero Jucá, Aécio Neves, Edison Lobão, Candido Vacarezza, Jader Barbalho, Jorge Bittar, Luis Sérgio, Valdir Raupp, Edison Santos, Henrique Eduardo Alves, Garibaldi Alves, Ideli Salvatti, Walter Alves, Heráclito Fortes, Felipe Maia, Jandira Feghali, Agripino Maia, Francisco Dornelles e muitos outros.
Pode ser que alguns tenham servido apenas para repassar milhões a candidatos dos respectivos partidos, mas fica difícil encontrar quem não se tenha beneficiado pessoalmente. Politicamente, claro que todos.
O delator também relacionou os nomes das empresas pagadoras e dos partidos beneficiados. Vale apenas referir que o total dos repasses surripiados de uma única estatal decorreu do superfaturamento de contratos celebrados entre a Transpetro e as empreiteiras. Multiplique-se a operação pelas centenas de outras empreiteiras e partidos e se terá a soma de quanto perderam os cofres públicos através de uma só fonte pagadora. Imagine-se as outras. Bem como quantos políticos, empresários e funcionários públicos tiveram seus rendimentos, contas bancárias e sucedâneos aumentados. Sem falar nos desvios verificados através de estabelecimentos situados no estrangeiro.
Jamais se roubou tanto, apesar do artifício de que tudo se destinou a auxiliar uns tantos candidatos em períodos eleitorais.
Fazer o quê? Quem quiser que responda, pois cancelar eleições será loucura, como prender todo mundo, também. Da mesma forma, proibir gastos públicos e privados, que ninguém controla. Impedir as reeleições apenas estenderia a corrupção para novas gerações. Em suma, melhor ignorar as eleições. Só que não adianta...

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
    16/06/2016 ÀS 22:23


    NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
    17/6/2016 ÀS 6:47

    17/6/2016 ÀS 6:45

    17/6/2016 ÀS 6:43

    17/6/2016 ÀS 6:41

    17/6/2016 ÀS 6:01

    16/06/2016 ÀS 23:16


    NO BLOG DO JOSIAS
    Reação do PMDB a Machado ofende a inteligência de uma criança de 5 anos
    Josias de Souza
    17/06/2016 05:38
    A caciquia do PMDB perdeu o nexo. Ao tratar Sérgio Machado como um patife sem explicar por que um sujeito como ele presidiu em nome do partido uma das mais importantes subsidiárias da Petrobras por quase 12 anos, os pajés peemedebistas estão, no fundo, pedindo à plateia que faça como eles, que se fingem de bobos pelo bem da Nação.
    Xamãs como Michel Temer e Renan Calheiros sabem que o patriotismo do ex-senador Sérgio Machado cabe numa caixa de fósforos. Mas acham que não devem nada a ninguém. Muito menos explicações. Não convém arriscar a estabilidade do governo provisório por algo tão politicamente dispensável como um lote de esclarecimentos sobre a missão partidária que o agora delator exercia na Transpetro.
    Acusado de requisitar uma machadiana de R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita, em 2012, Michel Temer amarrou o futuro de sua gestão numa frase: “Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou, não teria até condições de presidir o país”. Em timbre pausado, Temer disse que a delação do “cidadão Sérgio Machado” é “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa.”
    O procurador-geral Rodrigo Janot analisa se Temer merece ser investigado. Não se pode culpar ninguém com base apenas no verbo de um delator. Mas o substituto constitucional de Dilma Rousseff condenou-se a viver um cotidiano surreal: presidente do PMDB há 15 anos, Temer sempre soube que Machado fazia e acontecia na Transpetro. Administrava os ciúmes do PMDB da Câmara, que não era aquinhoado. Mas agora precisa fingir que não notou que Machado estava lá.
    Renan Calheiros, apontado como beneficiário de um 'supermensalão' de R$ 300 mil e propinas que somaram R$ 32 milhões, foi ainda mais incisivo: “Essa delação do ex-senador Sérgio Machado é uma delação mentirosa do começo ao fim. Ela não apresenta uma prova sequer. É a repetição de narrativas de delatores que estão desesperados para sair da cadeia ou querem limpar, lavar milhões que pilharam do setor público. Eu não acho isso razoável.”
    Até os fios de cabelo implantados na cabeça de Renan sabem que ele era o padrinho-chefe de Sérgio Machado. Sua tentativa de se desvencilhar do caso Transpetro, apenas a penúltima e mais explosiva de uma cadeia de histórias mal contadas enganchadas em sua biografia, também envolve uma conclamação ao sacrifício da sanidade nacional. Renan diz que Machado pilhou o setor público. Mas se abstém de informar porque o mantinha sob sua proteção política. A reação do PMDB à delação de Machado ofende a inteligência de uma criança de cinco anos.

    Josias de Souza
    17/06/2016 04:13
    Waldir Maranhão (PP-MA), presidente interino da Câmara, decidiu desfazer a última manobra que havia patrocinado para socorrer Eduardo Cunha. Ele vai retirar da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) uma consulta que, se aprovada, permitiria à infantaria de Cunha apresentar no plenário da Câmara emenda sugerindo a adoção de uma pena alternativa, mais branda do que a cassação do mandato.
    O ofício que formaliza a retirada da consulta foi assinado por Maranhão em segredo, no início da tarde desta quinta-feira (16). Após rubricá-lo, o deputado voou para o seu Estado, sem dar publicidade à providência. Seu gesto revela uma rachadura no grupo de apoiadores de Cunha, autodenominado ‘centrão’. Maranhão puxa o tapete de Cunha porque sente-se traído por ele.
    O palco da discórdia foi a recém-criada CPI do DPVAT. No papel, destina-se a investigar fraudes no pagamento do seguro a vítimas de acidentes de trânsito. Maranhão revelou um insuspeitado interesse pelo tema. E indicou o deputado Luís Tibet (PTdoB-MG) para presidir a CPI. A tropa de Cunha patrocinou outro nome: Marcos Vicente (PP-ES). Sem acordo, os contendores foram à sorte dos votos. E Vicente prevaleceu sobre Tibet, o preferido de Maranhão, por 15 votos a 13.
    Maranhão enxergou na derrota as digitais de Cunha. Abespinhado, decidiu retaliar. Daí a retirada da consulta que enviara à CCJ. A peça tinha como relator na comissão o deputado Arthur Lira (PP-AL), um investigado da Lava Jato que executa ordens de Cunha.
    Carlos Marun (PMDB-MS), outro aliado, já havia reconhecido em público que a intenção do grupo era propor no plenário, como alternativa à cassação de Cunha, uma suspensão por três meses. Algo que, se vingasse, resultaria em impunidade — o STF já suspendeu Cunha do exercício do mandato e da presidência da Câmara por tempo indeterminado.
    Derrotado no Conselho de Ética por 11 votos a 9, Cunha passou a apostar na CCJ. Ali, sem a manobra de Maranhão, terá de jogar todas suas fichas na aprovação de recurso anulando o processo de cassação do seu mandato. Longe dos refletores, os partidos do centrão promovem uma dança de cadeiras na CCJ. Trocam adversários de Cunha por parlamentares amestrados. Sabem que, no plenário da Câmara, forma-se uma densa maioria a favor da descida da lâmina.
    O líder do governo, André Moura (PSC-SE), outro encrencado na Lava Jato e também alistado na milícia parlamentar de Cunha, assistiu à derrota do candidato de Waldir Maranhão na disputa pela presidência da CPI do DPVAT. O plano original de Cunha era que o próprio Moura, hoje um dos seus soldados mais leais, comandasse a CPI. Mas o acúmulo da função com o cargo de líder revelou-se incompatível.
    O presidente da CPI será o deputado Wellington Roberto (PP-PB). No Conselho de Ética, ele entregou a alma a Cunha. Sua familiaridade com o universo dos seguros DPVAT é nenhuma. Marcos Vicente, o relator, tampouco entende da matéria. Ligado à CBF, ele integra a bancada da bola. A despeito de tudo, a dupla deve ter milhões de razões para querer comandar uma CPI que levará grandes seguradoras à berlinda.

    Josias de Souza
    16/06/2016 18:54
    A Lava Jato transformou o governo interino de Michel Temer em candidato ao Livro dos Recordes. A operação que eletrifica a oligarquia política e empresarial já derrubou três ministros da gestão Temer, empossada há escassos 35 dias: Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e agora Henrique Alves (Turismo). Isso corresponde a uma média de um escalpo ministerial a cada 11,6 dias. Coisa jamais vista no País.
    O governo atual superou a administração de Itamar Franco, que assumiu o Planalto em 1992, nas pegadas do impeachment de Fernando Collor, em condições análogas às de Temer. No caso de Itamar, a alta rotatividade ministerial afetou a sensível área econômica. O substituto constitucional de Collor teve três ministros da Fazenda antes de acertar o passo com a transferência do então chanceler Fernando Henrique Cardoso para o comando da Economia.
    Gustavo Krause e Paulo Haddad, os dois primeiros titulares da Fazenda no governo Itamar duraram 75 dias cada um. Eliseu Resende, o terceiro, durou 79 dias. Caiu sob a suspeita de ter favorecido a empreiteira Odebrecht, da qual fora funcionário.
    Luíza Erundina, que assumira o Ministério da Administração contra a vontade do PT, seu partido à época, ameaçou pedir demissão caso Eliseu não fosse expelido da equipe ministerial de Itamar. Ela acusava o núcleo de assessores palacianos do então presidente de conivência com a corrupção.
    No caso de Temer, a fragilidade dos ministros atropelados pela Lava Jato era conhecida antes da nomeação. Jucá e Alves já eram alvos da investigação. Silveira fora apadrinhado por Renan Calheiros, outro investigado. Ao nomeá-los, Temer comprou um risco. Pagou caro.

    NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
    Quinta-feira, junho 16, 2016
    O senador Ronaldo Caiado mostra documento contendo a listagem dos empréstimos do BNDES para os amigos comunistas do PT. É uma barbaridade, enquanto saúde, educação e segurança no Brasil foram para o vinagre. Cadeia para a bandalha comunista 
    O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), apresentou dados na Comissão do Impeachment que mostram como o governo do PT prejudicou áreas socais e beneficiou governos amigos com empréstimos do BNDES. Caiado rebateu o argumento de que os contingenciamentos nas áreas sociais de R$ 10 bilhões na educação e R$ 9 bilhões eram inevitáveis e depois justificariam a edição de decretos das pedaladas. Somente para países, como Cuba, Argentina, Moçambique e Angola, o PT concedeu financiamentos que totalizam R$ 50,5 bilhões. O debate ocorreu há pouco durante depoimento do ex-secretário executivo do Ministério da Educação, Luis Claudio Costa, testemunha da defesa de Dilma Rousseff, que se recusou a responder por que a educação do país está em situação caótica.
    UM CRIME ODIOSO
    “O governo penalizou programas sociais e priorizou empréstimos externos. No total, foram R$ 50, 5 bilhões em empréstimos do BNDES para fazer caixa 2 de campanha. Isso revolta. É dinheiro mais que suficiente para suprir programas, como Minha Casa, Minha Vida, Pronatec e a construção de creches deixados de lado, enquanto os governos amigos eram beneficiados”, disse o senador.
    O parlamentar relatou os valores dos empréstimos concedidos pelo governo Dilma aos governos parceiros: R$ 14 bilhões para Angola; R$ 11 bilhões para Venezuela; R$ 8 bilhões para República Dominicana; R$ 7,8 bilhões para Argentina; R$ 3 bilhões para Cuba; R$ 2 bilhões para o Peru; R$ 1,5 bilhão para Moçambique; R$ 980 milhões para Guatemala; R$ 795 milhões para o Equador; R$ 755 para Gana; R$ 507 milhões para Honduras e R$ 155 milhões para Costa Rica. Do site do senador Ronaldo Caiado


    NO BLOG ALERTA TOTAL
    Quinta-feira, 16 de junho de 2016
    2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
    Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
    (clique no título para ler a matéria completa)

    NO O ANTAGONISTA
    Brasil 17.06.16 07:44
    A gráfica que recebeu 3,6 milhões de reais em propina para a campanha de Fernando Haddad era de um certo Chicão, segundo o depoimento do diretor financeiro da UTC...
    Brasil 17.06.16 07:32
    Ricardo Pessoa, em seu depoimento contra João Santana, repetiu que pagou propina para a campanha de Fernando Haddad, a pedido de João Vaccari Neto...
    Brasil 17.06.16 07:22
    Ricardo Pessoa, em geral, depositava a propina na conta do PT.
    Mas ele deu também 2 milhões de reais em dinheiro vivo a João Vaccari Neto...
    Brasil 17.06.16 07:05
    O foco da Lava Jato é o PT.
    Por um motivo: o esquema que saqueou a Petrobras foi montado pelo partido e comandado por Lula e Dilma Rousseff.
    Isso foi provado mais uma vez nesta quinta-feira (16), no processo contra o marqueteiro João Santana...
    Brasil 17.06.16 06:52
    O STF havia marcado para a próxima quarta-feira o debate sobre a prisão dos condenados em segunda instância.
    Ricardo Lewandowski, porém, retirou o tema da pauta do dia...
    Brasil 17.06.16 06:40
    Michel Temer está protegido contra as denúncias de Sérgio Machado.
    É escandaloso que um presidente goze de tantos privilégios, mas é o que estabelece a Carta Constitucional: ele só poderá ser processado depois de deixar o cargo.
    Mesmo assim, Michel Temer deu a entender que, se as denúncias forem comprovadas, ele está disposto a renunciar ao mandato...
    Brasil 17.06.16 06:21
    O editorial do Estadão sobre as denúncias contra Michel Temer precisa de ser lido:
    “O Brasil enfrenta dois grandes problemas. Um deles é a corrupção generalizada na vida pública. A delação de Sérgio Machado, portanto, não conta nenhuma novidade, apenas confirma e aumenta a lista dos suspeitos...
    Brasil 17.06.16 06:10
    Michel Temer negou mais uma vez o pedido de propina a Sérgio Machado...
    Brasil 16.06.16 21:23
    Rodrigo Janot apresentou denúncia ao STF contra Aníbal Gomes, aliado de Renan Calheiros, e o ex-assessor Luís Carlos Batista Sá, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro...
    Brasil 16.06.16 20:52
    No vídeo a seguir, Sérgio Machado explica que resolveu delatar seus padrinhos políticos do PMDB para se "libertar"...
    Brasil 16.06.16 20:39
    Assista ao depoimento de Daniel Firmeza Machado, o terceiro filho de Sérgio Machado que virou delator.
    Brasil 16.06.16 20:33
    Após o vazamento dos pedidos de prisão de Renan, Sarney, Jucá e Cunha, o ministro Teori Zavascki mudou alguns procedimentos internos para conferir mais segurança...
    Brasil 16.06.16 20:00
    O MPF em Curitiba solicitou à Polícia Federal que faça uma "análise de risco" sobre o retorno ao Brasil do empresário Hermes Magnus, considerado testemunha-chave da Lava Jato...
    Brasil 16.06.16 19:45
    O jornal O Tempo informa que a defesa de Marcos Valério protocolou na 17ª Promotoria de Patrimônio Público da Comarca de Belo Horizonte uma proposta de delação no inquérito do mensalão mineiro, que tramita na 9ª Vara Criminal da capital...
    Brasil 16.06.16 19:41
    Lula, Marisa e os quatro filhos entraram com uma representação na PGR contra o juiz Sergio Moro...
    Brasil 16.06.16 19:10
    O Antagonista acaba de receber a carta que Michel Temer escreveu a Henrique Alves,para agradecer sua "dedicação e lealdade" na "relação pessoal e no campo político".
    Brasil 16.06.16 19:01
    Sérgio Machado divulgou nota reiterando o que disse em delação sobre o pedido de ajuda financeira feito por Michel Temer para a campanha de Gabriel Chalita...
    Brasil 16.06.16 18:48
    Lúcio Funaro enviou a O Antagonista nota em que nega a informação de que tenha repassado à Lava Jato informações sobre negócios de Delfim Netto...

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