SEGUNDA EDIÇÃO DE 14-5-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Brasil 14.05.16 15:09
A Polícia Militar do Distrito Federal monitora com mais atenção, desde o início desta manhã, os arredores da Embaixada da Venezuela...
Brasil 14.05.16 14:58
Em entrevista à Miriam Leitão, na GloboNews, Romero Jucá diz que o governo de Michel Temer "ajudará o país a desenvolver suas potencialidades"...
Brasil 14.05.16 14:15
Leonardo Picciani disse à Folha não ver contradição em ter votado contra o impeachment de Dilma Rousseff e, agora, ser ministro do Esporte do governo de Michel Temer...
Brasil 14.05.16 14:00
Cláudio Lamachia, presidente da OAB, criticou a escolha de ministros investigados na Lava Jato, noticia a Folha...
Brasil 14.05.16 13:34
Roberto Requião tem cargos em Itaipu...
Brasil 14.05.16 13:18
Até ontem, no Twitter, Michel Temer era "Vice-presidente da República reeleito"...
Economia 14.05.16 12:42
De Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), a O Antagonista...
Brasil 14.05.16 11:55
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Brasil 14.05.16 11:23
Aldemir Bendine é um valet: não para de manobrar para lá e para cá...


NA VEJA.COM
PGR não tem mais dúvidas de que Lula comandou trama contra a Lava Jato
Depoimento de Delcídio do Amaral, combinado a provas como mensagens eletrônicas e extratos telefônicos, reforçam a convicção dos investigadores de que o ex-presidente coordenou operação para comprar o silêncio de uma testemunha que poderia comprometê-lo
14/05/2016 às 09:07 - Atualizado em 14/05/2016 às 09:07
Parceria: Em acordo de delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral revelou que seguia ordens do ex-presidente(Ricardo Stuckert/Instituto Lula/VEJA)
Em sua última aparição pública, na manhã de quinta-feira, 12, Lula estava abatido. Cabelos desgrenhados, cabisbaixo, olhar vacilante, entristecido. Havia motivos mais que suficientes para justificar o comportamento distante. Afinal, Dilma Rousseff, a sucessora escolhida por ele para dar sequência ao projeto de poder petista, estava sendo apeada do cargo. O fracasso dela era o fracasso dele. Isso certamente fragilizou o ex-presidente, mas não só. Há dois anos, Lula vê sua biografia ser destruída capítulo a capítulo. Seu governo é considerado o mais corrupto da história. Seus amigos mais próximos estão presos. Seus antigos companheiros de sindicato cumprem pena no presídio. Seus filhos são investigados pela polícia. Dilma, sua invenção, perdeu o cargo. O PT, sua maior criação, corre o risco de deixar de existir. E para ele, Lula, o futuro, tudo indica, ainda reserva o pior dos pesadelos. O outrora presidente mais popular da história corre o risco real de também se tornar o primeiro presidente a ser preso por cometer um crime.
VEJA teve acesso a documentos que embasam uma denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente. São mensagens eletrônicas, extratos bancários e telefônicos que mostram, segundo os investigadores, a participação de Lula numa ousada trama para subornar uma testemunha e, com isso, tentar impedir o depoimento dela, que iria envolver a ele, a presidente Dilma e outros petistas no escândalo de corrupção na Petrobras. Se comprovada a acusação, o ex-presidente terá cometido crime de obstrução da Justiça, que prevê uma pena de até oito anos de prisão. Além disso, Lula é acusado de integrar uma organização criminosa. Há dois meses, para proteger o ex-presidente de um pedido de prisão que estava nas mãos do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, a presidente Dilma nomeou Lula ministro de Estado, o que lhe garantiu foro privilegiado. Na semana passada, exonerado do governo, a proteção acabou.
Há várias investigações sobre o ex-­presidente. De tráfico de influência a lavagem de dinheiro. Em todas elas, apesar das sólidas evidências, os investigadores ainda estão em busca de provas. Como Al Capone, o mafioso que sucumbiu à Justiça por um deslize no imposto de renda, Lula pode ser apanhado por um crime menor. Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava-Jato, o procurador-geral Rodrigo Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão. Diz o procurador-geral: "Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (...), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa".

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