PRIMEIRA EDIÇÃO DE 22-5-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
22 DE MAIO DE 2016
Aprovado o afastamento de Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), seu aliado, concedeu-lhe várias regalias como seguranças, do Alvorada, aviões da FAB e assessores. Fixou em 35 o número de assessores de Dilma enquanto ela estiver afastada, mas não os especificou, possibilitando a manobra esperta de Dilma, ainda presidente, de reservar os cargos mais caros para sua turma.
A turma de 35 dilmistas terá remuneração que varia de R$ 10 mil a R$31 mensais, durante o afastamento da presidente, por até 6 meses.
No dia 12, quando foi tocada para fora do Planalto, Dilma publicou no Diário Oficial atos de “promoção” de assessores como Giles Azevedo.
Além de reservar os 35 melhores cargos para sua turma, Dilma ainda orientou outros assessores a solicitar “quarentena remunerada”.
Mais de 80 assessores e ex-ministros como o advogado-geral de Dilma, José Eduardo Cardozo, pediram “quarentena remunerada”.
O procurador-geral, Rodrigo Janot, mineiro urbano, alega “práticas contra o meio ambiente” para tentar fazer o Supremo Tribunal Federal proibir a vaquejada, esporte que faz a alegria da gente pobre e simples do sertão nordestino. Carioca do asfalto, o ministro Marco Aurélio apoia Janot. Os defensores da vaquejada garantem que os animais são muito menos maltratados que os das milionárias festas de peões boiadeiros.
Os bois saltam porque sentem dor, com a corda que lhe roça e aperta os testículos, e não pelo incômodo com a montaria do vaqueiro.
A Festa do Peão de Barretos (SP) movimenta R$ 200 milhões por ano. As vaquejadas nordestinas atraem muita gente, mas são festas pobres.
Os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fachin votaram pela improcedência da ação de Janot contra a vaquejada. Luís Roberto Barroso pediu vista.
Kleber Mendonça Filho, diretor do filme Aquarius que protagonizou o papelão do protesto em Cannes, estava devidamente pendurado em uma boquinha no MEC. O salário do comissionado é de R$ 4.688,79.
A Polícia Federal investiga a Odebrecht em ao menos três frentes: Operações Acrônimo, Lava Jato e, agora, Janus, que investiga as traficâncias de Lula, mundo afora, a serviço da bilionária empreiteira.
Após tomar posse, Pedro Chaves (PSD-MS) foi à barbearia do Senado dar um tapa no visual. Ao pagar pelo corte de cabelo, que custa R$ 25, se espantou: “Só isso?”, questionou. E deu gorjeta de R$ 25.
“Não se pode esperar que o André Moura (PSC-SE) faça algo contra Eduardo Cunha”, lamenta o líder do PSB, Paulo Foletto (ES). Moura foi escolhido líder do governo e até já atua no socorro a Cunha.
“Se não resolver no diálogo, resolverá na bala”, provocou o deputado dilmista Sílvio Costa (PTdoB-PE), sobre a escolha de André Moura (PSD-SE) para líder do governo. Moura responde por homicídio.
A Câmara ainda não encontrou uma maneira de se livrar do presidente em exercício, Waldir Maranhão. “A Casa não aceita ser presidida por ele”, avisa Jerônimo Goergen (PP-RS), que é seu correligionário.
O presidente Michel Temer andou se aconselhando com o empresário Abílio Diniz. Conversam sobre possíveis nomes para escalões da área econômica. Até dias atrás, Abílio compunha o “Conselhão” de Dilma.
Nas reuniões no Palácio do Alvorada para tentar descobrir onde a “coisa desandou”, dilmistas avaliaram que a demissão de Moreira Franco da Aviação Civil afastou o vice-presidente e o PMDB de Dilma e acabou deixando o ex-ministro livre para trabalhar por Michel Temer.
... Lula disse ao sindicato dos metalúrgicos que o momento atual “é como se Dilma estivesse viajando”. Quem estava “viajando” era outro.

NO DIÁRIO DO PODER
VAI TER QUE SE EXPLICAR
SINDICÂNCIA NA AGU APURA 'POSSÍVEL DESVIO DE CONDUTA' DE CARDOZO
AGORA, 'ADVOGADO-GERAL DE DILMA' SERÁ ALVO DE INVESTIGAÇÃO
Publicado: 21 de maio de 2016 às 12:32 - Atualizado às 20:58
Fiel escudeiro da presidente afastada Dilma Rousseff e defensor voraz de que ela não cometeu crime de responsabilidade fiscal, agora o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo que deverá fazer sua própria defesa. O atual AGU, Fábio Medina, abriu sindicância para apurar a conduta de Cardozo defendendo Dilma e explanando o discurso de "golpe".
O documento assinado por Medina e obtido pelo Diário do Poder mostra que a sindicância foi aberta no dia 18 (quarta-feira). A investigação ficará a cargo da Corregedoria-Geral da AGU.
"É de conhecimento notório que as associações representativas de carreia manifestaram-se publicamente quanto à ilegitimidade dessa defesa", diz um trecho do documento.

Contradições
A decisão de Fábio Medina abrir investigação contra José Eduardo Cardozo causou estranhamento por parte da AGU. Isso porque, em 2015, antes mesmo de ser convidado para a Comissão Especial do Impeachment, Medina declarava que o processo era um "golpe constitucional".
Em seu site oficial, uma entrevista a um jornal de São Paulo ainda está no ar e nela o então advogado disse que não havia elementos suficientes para que pudesse barrar o mandato de Dilma.
Ontem (20), Medina marcou reunião com associações da carreira às 15h. Um procurador da Fazenda Nacional que criticou a mudança de opinião do AGU em relação ao impeachment foi barrado e houve um certo constrangimento na cerimônia.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
22-5-2016 ÀS 9:12

21/05/2016 ÀS 14:10

21/05/2016 ÀS 12:50

21/05/2016 ÀS 12:08


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
21/05/2016 ÀS 18:04


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sábado, maio 21, 2016
Transcrevo como segue reportagem especial da revista IstoÉ que devassa os porões do Palácio do Planalto enquanto a Dilma e o Lula et caterva ainda andavam por lá. Trata-se da criminosa espionagem levada a efeito pela Abin na tentativa de obstruir ações da Justiça. Essa agência de inteligência do Estado brasileiro foi transformada numa espécie do G2 cubano, a agência de espionagem e repressão política da ditadura de Fidel e Raúl Castro. Os arapongas a serviço do PT espionaram o Presidente Michel Temer, o Juiz Sergio Moro e até ministros do STF. 
Com a chegada de Temer à presidência esse esquema delituoso da Abin está sendo aniquilado. O Presidente Michel Temer nomeou o General Sérgio Etchegoyen para desbaratar e vigiar os espiões a serviço da quadrilha de Lula que opera dentro do Palácio do Planalto. Leiam:
O general Sérgio Etchegoyen foi designado pelo Presidente Michel Temer para controlar a ABIN, a agência de inteligência do governo que foi transformada pelo PT no G2 cubano. Foto: IstoÉ
Tanto no Palácio do Planalto como entre ministros do Supremo Tribunal Federal existe a certeza de que nos últimos seis meses agentes da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, teriam espionado o presidente Michel Temer, líderes do PMDB, o juiz Sérgio Moro e até ministros do STF. A descoberta, há cerca de duas semanas, de um grampo ambiental instalado sob a mesa do gabinete do ministro Luís Roberto Barroso confirmou as suspeitas que a equipe do presidente Michel Temer e membros da força tarefa da operação Lava Jato têm desde dezembro. “Foi a Abin que grampeou o gabinete do ministro”, revelou a dois senadores o tenente coronel André Soares, ex-agente da Abin ainda lotado na Presidência da República. No final de março, uma empresa internacional de informações que atua no Brasil há mais de dez anos foi contratada para varreduras e detectou a arapongagem. Os espiões, segundo o levantamento feito pela empresa, seriam agentes da Abin trabalhando a pedido do ex-ministro Ricardo Berzoini, a quem a agência se reportava desde outubro do ano, por determinação da presidente afastada, Dilma Rousseff. Os episódios de bisbilhotagem descobertos a partir de dezembro foram tratados com absoluta discrição pelos auxiliares de Temer e pela equipe de segurança do STF e se mostraram determinantes para o presidente recriar o GSI (Gabinete de Segurança Institucional). A equipe de Temer acredita que sob a tutela do general Sérgio Etchegoyen a Abin possa ser melhor controlada.
ESPIONAVAM TEMER E MORO
Duas semanas antes do Natal os responsáveis pela segurança de Temer passaram a estranhar a presença de “fotógrafos” postados nos limites do Palácio do Jaburu, de onde poderiam registrar todas as visitas recebidas pelo então vice-presidente. Na mesma época, Temer passou a estranhar algumas interferências em suas ligações telefônicas e comentou o fato com pelo menos dois líderes do PMDB muito próximos a ele. Surpresos, os dois disseram estar com o mesmo problema. Diante disso foi contratada a empresa internacional de inteligência. Sessenta dias depois, membros da operação Lava Jato, que pedem para não ter os nomes revelados, receberam informações anônimas denunciando espionagem sobre o juiz Sérgio Moro. O fato teria se confirmado, pois, segundo agentes da Polícia Federal ouvidos por ISTOÉ, o ex-presidente Lula teria sabido com antecedência que seria obrigado a depor coercitivamente e também soube de que sua conversa com Dilma sobre a frustrada nomeação para a chefia da Casa Civil havia sido gravada. Moro teria tornado pública as gravações a partir do momento em que tomou conhecimento de que pudesse estar sendo monitorado pela Abin. Finalmente, no mês passado, a partir de investigação sigilosa feita pela Polícia Civil de São Paulo foi comprovado que o computador pessoal de Marcela Temer, mulher do presidente, havia sido invadido por hackers.
DENTRO DO STF
Oficialmente, a varredura feita há duas semanas pela Secretaria de Segurança do STF no gabinete de Barroso foi uma ação rotineira. Na verdade, porém, todos os gabinetes do Supremo foram vistoriados depois que três ministros receberam informações de que seriam alvos de bisbilhoteiros. “Temos quase certeza de que o pessoal da Abin está envolvido nisso. Por isso não encaminhamos para lá nenhuma investigação”, disse à ISTOÉ um dos agentes de segurança do STF na noite da quinta-feira 19. “Do ponto de vista institucional, é gravíssimo alguém ter a ousadia de colocar um grampo num gabinete do Supremo. É uma desfaçatez absoluta”, afirmou Barroso, responsável pela gestão das penas dos responsáveis pelo Mensalão.
Diante dessas constatações, na semana passada o diretor da Abin, Wilson Trezza acertou sua saída do cargo que ocupa há oito anos. A tendência é a de que ele continue no posto até o final das Olimpíadas, tempo suficiente para que o governo Temer escolha um sucessor, que precisará ser sabatinado pelo Senado antes de assumir. 


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