PRIMEIRA EDIÇÃO DE 09-5-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
09 DE MAIO DE 2016
Após a longa convivência com assessores, que humilha rotineiramente, a presidente Dilma agora ameaça os que hesitam acompanhá-la ao “governo paralelo”. Ela listou 20 nomes para assessorá-la no período do seu afastamento do cargo, a ser definido nesta quarta (11), até ser julgada, em até 180 dias. Mas alguns preferem tentar ficar no governo de Michel Temer, com quem sempre mantiveram relações cordiais.
Aos gritos, na porta do seu gabinete, Dilma avisou que vai exonerar, na quarta (11), quem se recusar a segui-la no “governo paralelo”.
"Quem for para o Alvorada, sabe que não voltará mais", afirmou à coluna uma assessora de Dilma, que já conta com o impeachment.
A relação de Dilma com subordinados é rotineiramente desagradável. Em alguns casos, os assessores até comemoram o impeachment.
O tratamento de Dilma a funcionários, desde os tempos de ministra da Casa Civil, rendeu a ela apelidos como “Papel de embrulhar prego”.
Para se reeleger, a presidente Dilma prometeu reduzir o valor da conta de luz, e acabou se inscrevendo entre os políticos que não cumprem promessas. Além do estelionato eleitoral, ela quase quebrou o setor de energia, que alega ser sua especialidade, e nos estertores do governo embutiu jabuti em medida provisória para empurrar para a conta de luz o custo da ineficiência das distribuidoras da Eletrobras na região Norte.
A solene promessa de reduzir o valor da conta de luz foi feita por Dilma em rede de rádio e TV, no dia 23 de janeiro de 2013.
Dilma mentiu em rede nacional: “A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata”. Era só uma promessa.
O “jabuti” do governo pretende repassar à conta de luz e ao Tesouro, nos próximos anos, a responsabilidade por uma dívida de R$ 9 bilhões.
Apoiantes do impeachment estão preocupados com a cara do eventual governo Michel Temer, muito parecido e tão inchado quanto o governo Dilma. O atual vice corre o risco de seguir o roteiro para o desastre.
Torcedores de Michel Temer acham que figuras como Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima, só para citar estes dois, como outros vistos com desconfiança, ajudariam mais ficando de fora do eventual governo.
Governadores do PT estão em pânico, com a pressão de cerca de 20 mil petistas que ocupam boquinhas no governo Dilma em Brasília. Prestes a serem demitidos, exigem cargos. Ou melhor, boquinhas.
Michel Temer prepara uma reformulação no chamado “Conselhão”. Em vez de 92 integrantes, seriam apenas 18 discutindo e propondo iniciativas com vistas ao desenvolvimento econômico do País.
Criada sob inspiração governamental na era Lula pelo banqueiro André Esteves, e investigada na Lava Jato, a Sete Brasil tenta a recuperação judicial. O governo é o principal credor, com dois terços da dívida total.
Afastada, Dilma pretende viajar o mundo posando de vítima de “golpe”. A turma dela ainda não sabe quem vai pagar as viagens, e o avião presidencial deverá ficar a disposição de Michel Temer.
Petistas que defendem novas eleições, mais preocupados com os holofotes, fingem não se lembrar de que, para a PEC vingar, Michel Temer precisa querer abrir mão do cargo. E ele não quer.
O deputado José Priante (PMDB-PA) diz que o eventual governo Michel Temer terá dois momentos cruciais: no afastamento de Dilma e no julgamento do mérito. Ele prevê “muita pressão”.
Quando Dilma diz que vai relatar “vícios” do impeachment no Supremo, ela vai admitir que está viciada na repetição da lorota de “golpe”?

NO DIÁRIO DO PODER
ACORDO DE LENIÊNCIA
ANDRADE GUTIERREZ FAZ ACORDO PARA CONTAR TUDO E AINDA PAGAR R$1 BILHÃO
SERGIO MORO AUTORIZOU ACORDO DA EMPREITEIRA NEGOCIADO COM MPF
Publicado: 08 de maio de 2016 às 16:28 - Atualizado às 23:51
O juiz federal Sérgio Moro homologou, na última quinta-feira, 05, o acordo de leniência da Andrade Gutierrez pelo qual a empresa se compromete a pagar indenização de R$ 1 bilhão. A negociação com o Ministério Público Federal foi iniciada em outubro de 2015.
No início de abril, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), já tinha homologado a delação premiada de 11 ex-executivos da Andrade Gutierrez. Entre os depoimentos homologados estão as colaborações do ex-presidente Otávio Marques de Azevedo e do ex-executivo da construtora Flávio Barra. 
Em 2014, a Andrade Gutierrez doou R$ 20 milhões para o comitê da campanha de Dilma. Na tabela, que inclui também doações em 2010 e 2012, cerca de R$ 10 milhões doados às campanhas de Dilma estão vinculados à participação da empreiteira em contratos de obras públicas. Azevedo contou ainda que sua empresa participou de esquemas em outras obras, além da Petrobras, como estádios da Copa do Mundo e obras relacionadas à Usina de Belo Monte. 
Os delatores também afirmaram que recursos de propina abasteceram a campanha à reeleição da petista em 2014. São citados nominalmente os ministros da Secretaria de Comunicação do Planalto, Edinho Silva, e da Secretaria de Governo Ricardo Berzoini, além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e do ex-ministro Antonio Palocci.
Pelas regras do acordo de leniência, a empresa admite ter cometido ilícitos, acerta o valor de uma indenização, implanta programas de controle interno e fornece informações sobre as irregularidades. Em troca, se livra da inidoneidade. O valor de R$ 1 bilhão foi fechado entre os advogados da empreiteira, a segunda maior do País, e a força-tarefa da Operação Lava Jato.
As informações sobre o acordo de leniência da Andrade Gutierrez estão em anúncio que será publicado amanhã nos jornais sob o título "Pedido de desculpas e manifesto por um Brasil melhor". A empresa diz que deve "um sincero pedido de desculpas ao povo brasileiro". Afirma que "erros graves" foram cometidos nos últimos anos, mas que, além do pedido de desculpas, faz oito propostas "para um Brasil melhor".
A construtora diz que está implementando, desde dezembro de 2013 uma nova governança, baseada em rígido código de ética e conduta, em linha com as melhores práticas adotadas em todo o mundo. No comunicado, a empresa reforça o compromisso de ser "absolutamente intolerante" com qualquer desvio ético ou moral. 
A Andrade Gutierrez afirma também que vai continuar colaborando com as autoridades no decorrer das investigações. "Acreditamos que a Operação Lava Jato poderá servir como um catalisador para profundas mudanças culturais, que transformem o modo de fazer negócios no país", afirma o texto. Segundo a empresa, esse é um momento propício para que as construtoras junto com o governo façam melhorias nos processos adotados nas obras de infraestrutura. 
A empresa lista oito sugestões para "uma nova relação entre o poder público e as empresas" com atuação em obras de infraestrutura. "Relação que privilegie a ética, a responsabilidade social e o zelo com o dinheiro público", diz o comunicado. 
Entre as sugestões estão assegurar a punição de empresas que não cumpram os contratos na sua totalidade. A empresa defende a obrigatoriedade de estudo de viabilidade antes do lançamento do edital da concorrência, de projeto executivo de engenharia antes da licitação e de obtenção prévia de licenças ambientais.
Também diz que é preciso a aferição dos serviços executados e da qualidade das obras por empresas especializadas, para evitar "interpretações tendenciosas". Pede garantia de que ambas as partes tenham os diretos contratuais assegurados e de que o modelo de governança nas estatais e nos órgãos públicos garanta que as decisões técnicas sejam tomadas por profissionais técnicos e sem filiação partidária. 
Além disso, diz que as obras só devem começar com a garantia de disponibilidade dos recursos financeiros vinculados ao projeto até sua conclusão.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
SANATÓRIO GERAL 08/05/2016 ÀS 21:49

SANATÓRIO GERAL 08/05/2016 ÀS 21:40

HISTÓRIA EM IMAGENS 08/05/2016 ÀS 18:36

FEIRA LIVRE 08/05/2016 ÀS 12:38


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 09-5-2016 ÀS 6:17

GERAL 5:27

GERAL 4:23

GERAL 3:51


NO BLOG DO JOSIAS
Para Câmara, mordomias de Cunha têm prioridade sobre processo de cassação
Josias de Souza 09/05/2016 03:44
O Datafolha já informou que três em cada quatro brasileiros adultos desejam que a Câmara diga ‘tchau, querido’ para Eduardo Cunha. O plenário do STF concluiu, por 11 votos a zero, que a permanência do personagem “no livre exercício de seu mandato parlamentar e à frente da função de presidente da Câmara é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição.” Suspendeu-o das funções. Entretanto, um pedaço ainda majoritário da Câmara avalia que o povo e a Suprema Corte se enganaram em suas avaliações.
Em vez de dar prioridade à cassação do mandato de Eduardo Cunha, a Câmara — autoconvertida numa instituição meio entreposto, meio bordel — se apressa em definir as mordomias que serão asseguradas à indignidade. Coisas como salário mensal de R$ 33,7 mil, guarda-costas, carro na garagem, avião no hangar, casa à beira do lago, comida, roupa lavada e todas as facilidades que o dinheiro público for capaz de bancar. E quanto ao processo de cassação? Sem novas manobras, talvez chegue ao plenário da Câmara no final de junho. Com manobras, Deus sabe!
Cunha repetiu a pelo menos três interlocutores nas últimas 72 horas que não renunciará nem à poltrona de presidente nem ao mandato de deputado. Com isso, impede os colegas de organizar a eleição de um substituto. Está empenhado em impor à Câmara o vexame adicional de ser presidida por Waldir Maranhão (PP-MA), uma espécie de nulidade com o prontuário enganchado na Lava Jato. 'Cleptoaliado' de Cunha, o interino já esteve com quem lhe dará as ordens. Conversou com o presidente afastado pessoalmente e por telefone.
Aliados de Cunha no impeachment de Dilma, quatro partidos de oposição — PSDB, DEM, PPS e PSB — voltam a se reunir na noite desta segunda-feira (9) para tentar achar uma forma de se livrar dele. Na outra ponta, nove legendas ainda se dispõem a permanecer ao lado da perversão. Entre elas PMDB, PP e PR. Na bica de tornar-se presidente da República, Michel Temer, correligionário de luxo de Cunha, poderia ajudar a remover o entulho. Mas já sinalizou que prefere a omissão.
À boca miúda, Cunha diz que sabe o que Temer, a cúpula do PMDB e metade do Congresso fizeram no verão passado. Daí a rede de conivência. Ao assegurar a sobrevida de Cunha mesmo depois da decisão histórica do STF, o conglomerado político que desgoverna o Brasil emite um atestado de inconsequência. Cunha vai se tornando o símbolo da licença que a política concede a si mesma para se 'reabsolver' dos seus crimes. Assegura a reincidência. Mas é um péssimo exemplo para as crianças.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 8 de maio de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Confesso... Nunca gostei muito das "datas comerciais". Culpa da minha falecida mãe. Ela era radical. Na infância, a Maria da Conceição me educou a olhar criticamente para tais eventos mais focados em vendas que nos valores essenciais. A gente fica mais velho e termina os dias relativizando o entendimento enraizado nos tempos de criança. Talvez tenha sido afetado pelo processo "senso comum modificado". Assim, até aceito celebrar, do meu jeito muito particular, algumas destas efemérides consumistas.
A explicação é necessária para justificar por que pretendo, neste segundo domingo de maio de 2016, dar uma colher de chá e "homenagear" Dilma Rousseff. São gigantes as chances de ela comemorar seu último Dia das Mães como Presidenta. Pelas aspas, o meu leitor filho da mãe ou o meu crítico filho de chocadeira já deve ser percebido que a homenagem será às avessas e com uma fundamental ressalva. A Dilma que estamos botando pra fora não é a mãe de todos os males que assolam Bruzundanga. #prontohomenageei!
Mãe Dilma não é causa, mas sim consequência de um modelo de fazer Política (com p minúsculo) que caminha para o esgotamento. A velocidade dessa caminhada é, exatamente, o nosso problema. Tudo é muito lento, e com alto risco de nem mudar essencialmente. A cultura populista é a madrasta da nossa politicagem. Povo ignorante tem orgulho de fazer as piores escolhas. Mais grave: o filho da mãe do analfabeto político ainda tira onda pela merda que faz na escolha dos verdadeiros lixos que fingirão nos representar.
Majoritariamente, o Brasil é um País de Tolos. Natural que isto aconteça em uma Pátria que nunca foi educadora e muito menos "mãe gentil" (a não ser na mentirosa propaganda ideológica cantada em prosa e verso). A Elite (os melhores entre os mais qualificados) não tem hegemonia. As 'zelites', que mandam no pedaço, são craques em consagrar as unanimidades burras em torno dos conceitos errados, equivocados ou até, em muitos casos, criminosos. É assim que o crime sistemicamente organizado, além de compensar, termina se consolidando e parecendo vitorioso no País do maldito "jeitinho".
Mãe Dilma sabe que a banda toca assim. Ela sabe muito bem que está sendo tirada do poder pela mesma 'zelite' que ajudou a elegê-la. O impeachment dela é resultado do "jeitinho" (aqui traduzido como a cínica representação da insegurança da Lei, do Direito e da Justiça). A tese se confirma no conteúdo do ataque e da defesa de Dilma. O regramento excessivo no Brasil permite que se cumpra a lei do jeitinho que for conveniente. Foi assim que o Malvado Favorito tomou no Cunha... E a Mãe Dilma também vai tomar... Em resumo, no País do jeitinho, a Justiça fica inviável. O Judiciário faz o que bem entender ou for conveniente aos esquemas hegemônicos de poder.
Vivemos tempos temerários... Mãe Dilma se prepara para uma temporada de Rainha da Cocada Preta: vai continuar morando no Palácio, porém deixará de reinar por pelo menos 180 dias, até que seu destino final seja resolvido, muito provavelmente por um impeachment. O sucessor dela, hoje um irregular "filho da viúva", ensaia cometer os mesmos erros da companheira Dilma, a eterna terrorista, que promete resistir ao seu modo autoritário esquerdista, stalinista, sem compromisso com o País e seu povo.
Esta semana começará um novo desgoverno velho. O Dia das Mães em recessão, tendendo a depressão, é apenas o sinal do caos que tende a continuar se ampliar. Como bem diz o Caboclo Mantiqueira, bom filho da mãe que escreve sempre aqui embaixo, "vai-te-mer-da"...
(...)

NO O ANTAGONISTA
Brasil 09.05.16 07:08
Hoje não tem Lava Jato. Mas tem Zelotes.
A PF está nas ruas.
Brasil 09.05.16 07:02
Michel Temer, segundo a Folha de S. Paulo, teve a acesso a pesquisas de opinião que “mostraram a reprovação do chamado toma lá dá cá e apontaram amplas expectativas de enxugamento da máquina e corte de ministérios”...
Brasil 09.05.16 06:51
A Lava Jato já tem todos os elementos para condenar Lula.
Ele será condenado pelo sítio, pelo triplex e pelo suborno a Nestor Cerveró.
Ele será condenado também como chefe do petrolão...
Brasil 09.05.16 06:35
O PT sabe que Lula, condenado pela Lava Jato, não poderá se candidatar em 2018.
Mas os donos do dinheiro ainda não entenderam isso...
Brasil 09.05.16 06:25
Lula será condenado pela Lava Jato.
O PT sabe disso e está à procura de outro candidato para 2018...
Brasil 09.05.16 06:10
O senador petista Humberto Costa, em sua entrevista à Folha de S. Paulo, atacou sobretudo Dilma Rousseff:
“Dilma é uma pessoa que tem uma dificuldade de dialogar, de ouvir, é o perfil dela...
Brasil 09.05.16 06:02
O petista Humberto Costa sabe que Dilma Rousseff nunca mais voltará ao Palácio do Planalto.
Ele disse à Folha de S. Paulo:
"Depois que sai [a presidente] e o cara [Temer] tem a caneta, apoio da mídia, não é muito fácil ela voltar”...
Brasil 08.05.16 23:33
Como O Antagonista alertou mais cedo, Paulo Paim organizou uma audiência pública sobre "democracia" com a participação dos baderneiros do MST, da CUT e da UNE para a terça-feira 10...
Brasil 08.05.16 22:59
Como já publicamos, a Veja trouxe reportagem com e-mail do advogado Vladimir Spíndola, no qual indica que a MP 512 foi um "acerto do Lula com a Fiat"...
Brasil 08.05.16 22:26
Os pilares da semana...
Brasil 08.05.16 22:04
Delcídio do Amaral deve, enfim, retornar ao Congresso nesta segunda-feira, 09, para participar da sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado que analisará o pedido de cassação dele...

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