PRIMEIRA EDIÇÃO DE 18-4-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
18 DE ABRIL DE 2016
Se a oposição não quer ouvir falar no ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, presidindo a sessão de julgamento da presidente Dilma Rousseff, terá de torcer para que esse “ato final” do impeachment ocorra apenas a partir de 14 de setembro, data da posse da futura presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. O mandato de Lewandowski na presidência da Corte expira no dia 10 de setembro.
O Senado terá 180 dias para julgar Dilma. Se ela for afastada em 4 de maio, como previsto, o julgamento terá de ser feito até 4 de novembro.
Aprovado na Câmara, o impeachment será instaurado após o referendo do Senado, por maioria simples, o que deve ocorrer no dia 4.
Em 1992, Fernando Collor foi julgado após 90 dias. Nesse prazo, Dilma seria julgada em 2 de agosto. Com Lewandowski presidindo a sessão.
Como esta coluna antecipou em fevereiro e Elio Gaspari escreveu ontem, Lewandowski pode se aposentar ao final da sua presidência.
Michel Temer será o 22º advogado a presidir o País. O Brasil já teve 41 presidentes e no início do século XX chegou a ser chamado de “República dos Bacharéis”. Ao contrário de ex-presidentes que se formaram em Direito, mas não atuaram, como José Sarney e João Goulart, Temer tem longa experiência. Foi advogado e procurador do Estado de São Paulo por mais de 20 anos, antes de entrar na política.
Além da experiência profissional como advogado e procurador, Temer deu aulas de Direito Constitucional e escreveu livros sobre o assunto.
A condição de jurista foi destacada pelo próprio Michel Temer, no Twitter, ao reafirmar seu compromisso com a Constituição
Eduardo Cunha previa o pior: mandou mais de 100 policiais legislativos ocuparem o Salão Negro. E tudo transcorreu na mais absoluta ordem.
Tendo afirmado dias atrás que se consideraria “carta fora do baralho”, caso fosse derrotada na Câmara neste domingo, 17, a oposição trabalha com a hipótese de renúncia da presidente Dilma.
Dilma se acha fora do jogo, a partir de agora, porque sabe que (1) já há número de senadores dispostos a instaurar o processo e afastá-la do cargo. E (2) sua condenação no julgamento será incontornável.
O mensaleiro Valdemar Costa Neto, controlador do PR, não quis ouvir as razões do deputado Alfredo Nascimento (AM): “Ou vota contra o impeachment ou renuncie à presidência do partido”. Ele renunciou.
O deputado Vinícius Gurgel (PR-AP), que se absteve de votar no impeachment, foi aquele que admitiu fazer uso de remédios controlados para explicar assinaturas diferentes no Conselho de Ética.
A prioridade de Michel Temer é restabelecer relação de camaradagem com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador até concorda em bater papo, mas se mantém fiel a Dilma.
Aécio Neves (PSDB-MG) não desaponta quem o espera em cima do muro. Ele avisou a aliados que os tucanos não pretendem pleitear a relatoria ou a presidência da comissão do impeachment no Senado.
O PP poderá mesmo expulsar seus deputados que votaram contra o impeachment, apesar do fechamento de questão. O caso do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (MA), é mais grave em razão das suspeitas de entendimentos para lá de suspeitos com o governo.
Ganhou força o nome da senadora Ana Amélia (PP-RS) para relatar a comissão do impeachment no Senado. Ela é respeitada pelos colegas, inclusive governistas. Mas terá de combinar com o majoritário PMDB.
Dilma deve ter amanhecido hoje tentando falar com deputados como José Guimarães (PT-CE), que prometeu 200 votos contra o impeachment.

NO DIÁRIO DO PODER
IMPEACHMENT
SUPOSTO 'GOLPE' É ASSEGURADO PELA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
STF REFERENDOU, EM SEU PLENÁRIO, A LEGALIDADE DO PROCESSO
Publicado: 18 de abril de 2016 às 03:04
O impeachment da presidente Dilma Rousseff, cuja admissibilidade foi aprovada neste domingo (17) na Câmara, é um "golpe" assegurado pela Constituição Federal a qualquer brasileiro ou partido político. Diferente do discurso ventilado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), há base jurídica e política suficiente para o processo.
No campo jurídico, o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou, por unanimidade, as contas da presidente Dilma por conta das pedalas fiscais, que embasaram o pedido protocolado pelos juristas Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo. 
Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF), em votação plenária, referendou a legalidade do processo, modificando determinadas regras estabelecidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Suas excelências reconstituíram a votação, com novos membros para a comissão especial e sem direito à chapa avulsa, conforme previa o STF. 
Insatisfeitos, os petistas pediram anulação do parecer de Jovair Arantes (PTB-GO), o que foi negado pela instância máxima do Judiciário. 
No campo político, o PT apresentou contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, 14 pedidos de impeachment, 13 dos quais no seu segundo mandato. Desses, 10 foram assinados por deputados federais - um deles, José Genoíno, então líder do PT, condenado como mensaleiro. 
Na noite de 18 de maio de 1999, o governo sepultou um dos pedidos por 342 votos a 100. Fernando Henrique era acusado pelo PT de ter cometido crimes de responsabilidade durante a execução do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional, o Proer. O programa foi iniciado em 1995, no primeiro mandato de FHC. 
"E não venham dizer que a oposição quer apenas fazer a denúncia. Nós estamos com propostas, estamos com alternativas. Mas a oposição tem o dever de dizer a outro poder (o Executivo) que não pode exercê-lo de maneira absoluta'', bradou José Genoíno.
Em um programa de televisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que "o mesmo povo que elege um presidente pode destituí-lo", em referência ao impeachment de Fernando Collor, que ocorreu em 1992.
O golpe acusado pelos petistas é o mesmo que aplicaram no passado, contra outros dois presidentes democraticamente eleitos.

EQUAÇÃO AINDA INCONCLUSA
Carlos Chagas
Dividido o País estava e assim continuará, em termos tanto ideológicos quanto políticos. Foi a partir de Getúlio Vargas que mais se acentuou a dicotomia, não havendo a menor expectativa de que vá arrefecer.
Os acontecimentos que culminaram com a votação de ontem, 17-4-2016 na Câmara dos Deputados demonstram o choque interminável entre as duas principais concepções que dividem o Planeta: de um lado, os beneficiados pelo berço ou pela riqueza; de outro, os despojados das condições de sobrevivência acordes com suas necessidades. No meio deles, grupos a oscilar na busca entre as duas realidades.
Digladiam-se o cidadão bem nascido, pleno de facilidades e disposto a multiplicar os benefícios que usufrui pelo fruto de seu trabalho, de sua família ou de seu ócio. Agarra-se ao direito de continuar onde está e até de ampliar suas benesses e suas posses, ignorando reclamos a respeito da distribuição dos benefícios da civilização e da cultura. Cada um que cuide de si, caso o berço não lhe tenha sido favorável ou a riqueza não lhe tenha batido à porta. A maioria lava as mãos, contenta-se em sustentar que cumpre seus deveres, paga seus impostos e não tem que prestar contas à indigência ou à má sorte dos outros. Sempre haverá, no grupo superior economicamente, os exploradores, os larápios e os bandidos, mas a grande parte imagina cumprir suas obrigações cuidando de si.
São esses os que moldam as leis às suas conveniências, impondo a força ao direito. Como também a malícia à ética.
Desde que o mundo é mundo assiste-se ao redor desses privilegiados aqueles que pretendendo alçar-se a patamares mais justos e menos miseráveis, fracassam, bradam e se indignam, sempre prontos a investir sobre os detentores das vantagens, impossibilitados de sucesso. Entre a massa submetida a cada vez maiores sacrifícios também existirão os aproveitadores, os malandros e os empenhados em não fazer força.
Houve tempo, em nossa civilização, que não havia salário mínimo, nem férias remuneradas, nem horas extraordinárias, muito menos educação gratuita para os filhos, tratamento médico sem exploração ou pagamento, até moradias e transporte público condizentes. Sem falar na garantia do trabalho.
A caridade supria pequena parcela dessas necessidades, mas foi necessário que a lei evoluísse a ponto de transformar em direito e garantia essas evidências antes tidas como esmolas.
Assim passaram-se décadas, ora premidas por mais exigências dos menos favorecidos, ora inundadas pelas espertezas dos que conservavam seus privilégios pelos mecanismos de sempre.
Derrubaram Getúlio Vargas por conta de sua resistência, não deixaram que João Goulart acompanhasse seus passos, mas a natureza das coisas seguiu o curso inexorável. Pleno de defeitos e de falta de compreensão, mas eivado da consciência de sua missão, o Lula marcou pontos. Veio Dilma, com os defeitos e nenhuma qualidade do antecessor.
Arregimentaram-se as elites, ávidas de recuperar o tempo perdido. Aproveitaram-se das tentações em que caíram os representantes das massas, inserindo a corrupção na difícil equação. O resultado aí está, ainda inconcluso. Ganhará o retrocesso, eterno objetivo das elites? Ou conseguirão sobreviver as massas, desde que extirpadas de aproveitadores e de obtusos?
Ninguém se iluda: qualquer que seja o resultado de ontem, etapa ainda indefinida porque sujeita a todo tipo de percalços, nem por sombra completará o problema.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 18-4-2016 ÀS :51

GERAL 5:05

GERAL 17/04/2016 ÀS 23:07


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - Segunda-feira - 18/04/2016 05:42
Ninguém declarou ainda, talvez por pena, mas o principal derrotado com o avanço do impeachment é Lula. Se o Senado ratificar a decisão da Câmara, mandando a Presidente para casa mais cedo, Dilma fará as malas, avisará aos netos que está voltando para Porto Alegre e emitirá um aviso aos repórteres: “Vocês não terão mais Dilma Rousseff para chutar.” Lula não pode se dar ao luxo de sair de cena. Terá de se reinventar sem descer do palco. E com a Lava Jato a lhe roçar os calcanhares de vidro.
Depois de passar à História como primeiro Presidente a fazer a sucessora duas vezes, Lula reescreve o verbete da enciclopédia como o único mandatário que é desfeito pela própria criatura. Dilma ajudou bastante, mas é Lula o principal responsável pelo desastre. Primeiro porque o Petrolão, espécie de Mensalão hipertrofiado, foi urdido na gestão dele. Segundo, porque o fiasco econômico que estilhaça a Presidência de Dilma é decorrência natural do mito da supergerente, um conto do vigário de Lula em que a maioria dos brasileiros caiu.
A reinvenção de Lula será um triste espetáculo. Já estava habituado a derrotas. Perdeu três eleições presidenciais. E sempre levantou, sacudiu o pó e seguiu adiante. Mas dessa vez é diferente. Lula caiu do alto de sua empáfia. Por enquanto, comporta-se como o sujeito que, tendo despencado de um edifício de dez andares, ao passar pelo quarto piso, exclama: “Até aqui tudo bem.”
Quando notar que o chão se aproxima com a velocidade de um raio, Lula iniciará a fase da negação. Repetirá em público o que diz em privado desde o início do segundo reinado de madame: 1) “Dilma não ouve o que eu digo”; 2) “Quando ouve não faz.” As frases são injustas e inúteis. São injustas porque Dilma nunca escondeu a devoção que dedica ao criador. São inúteis porque, depois que Dilma terceirizou sua gestão ao criador, qualquer criança de cinco anos sabe que Lula enxerga no espelho a imagem de um culpado.
Ele chegou a esta condição por seus próprios deméritos. Por dois mandatos, abasteceu sua base congressual de propinas. O Mensalão secou antes que a cúpula do PT fosse para a cadeia. Mas havia um insuspeitado Petrolão. Deflagrada sob Dilma, a Lava Jato emparedou os corruptos. E mandou para cadeia os corruptores. A jazida mixou. Deu-se, então, o previsível: a interrupção do fornecimento regular de propinas converteu aliados em traidores.
Há na Câmara 102 deputados filiados a partidos de oposição. O impedimento de madame foi aprovado por uma massa de impressionantes 367 votos. Nessa conta há 265 'silvérios'. Quer dizer: os governos financiaram o que agora chamam de “golpe''. Dilma foi picada pelas serpentes “golpistas” que os esquemas da era Lula engordaram. A mais venenosa chama-se Eduardo Cunha.

Josias de Souza - segunda-feira - 18/04/2016 02:58
Vai, abaixo, artigo de Luiz Fernando Veríssimo. Veiculado na edição desta segunda-feira (18) do Globo, o texto contém um alerta que deveria preocupar toda a República: “Cuidem do Temer!”, eis o título.
Alea jacta est”, como diziam na Roma antiga. Algo como “a jaca está lançada”. O que pode acontecer agora: a terra se abrir e engolir Brasília antes que o Senado possa se manifestar a respeito do impeachment da Dilma, nós acordarmos todos ao mesmo tempo e descobrirmos que foi tudo um sonho mau, ou — a hipótese menos provável — o Senado não aprovar o impedimento. De qualquer maneira, a questão mais urgente da República, a partir de agora, passa a ser a saúde e a segurança do Michel Temer. Se algum a coisa acontecer com ele — uma gripe mal curada, qualquer coisa — assume a Presidência do país, meu Deus, o Eduardo Cunha.
Não sei muito bem qual é o processo sucessório no caso do Cunha também ser afastado do cargo por algum infortúnio. O seguinte na lista é o Renan Calheiros, é isso? Só peço que me avisem quando estiver chegando a vez do Jair Bolsonaro. O mais prudente é mesmo garantir a vida do Temer. Ele deve ter sempre uma junta médica de plantão à sua disposição e só viajar na companhia de um nutricionista, pois uma alimentação saudável é muito importante. Extremo cuidado deve ser tomado com as escadarias do Palácio do Planalto, que podem ser perigosas. Protejam o Temer de golpes de ar frio. Tomem a sua pressão de meia em meia hora.
Como disseram alguns deputados na votação de ontem, 17, quando uma manifestação em que tantos invocam o combate à corrupção e a necessidade de moralização do País para justificar o “sim” ao impeachment é presidida pelo Eduardo Cunha, estamos muito perto de uma hipocrisia apoteótica. Mas, enfim, venceu a maioria e não há como discutir com os números. E mais uma vez um projeto de governo popular como outros que, através dos anos, com mais ou menos habilidade, tentaram sobreviver à reação de uma oligarquia encravada como unha de bruxa, cai por terra. A esquerda brasileira não aprende. Não demora, ela tenta outra vez.
O principal, no momento, é garantir a saúde do Temer. Cuidem do homem!“

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, abril 18, 2016
O site da revista Veja postou uma matéria que explica quais serão agora os próximos passos do impeachment no Senado. Vale a pena ler. Faço a transcrição abaixo após este prólogo. São informações preciosas para que as pessoas possam acompanhar e ficar cientes daquilo que acontecerá de acordo com a lei. Os comunistas tentarão turbar o processo. A deletéria Globo News abriu espaço para a falação do derrotado José Eduardo Cardoso, o Advogado Geral do PT, que já está ensaiando o discurso e as chicanas que virão.
Os jornalões continuam na sua insana missão de desinformar em favor das artimanhas do PT. Dou um exemplo clássico de como se promove a desqualificação de um fato grave para beneficiar um comunista. Todos estão sabendo que o tal de Jean Willys cuspiu no deputado Jair Bolsonaro em Plenário, o que configura falta de decoro parlamentar sendo fato suscetível de abertura de processo de cassação do mandato de Jean Willys.
Na chamada desta matéria o editor comunista do Estadão já tentou aliviar a barra de Willys. Reproduzo abaixo a chamada da matéria. O editor do Estadão qualifica o fato de Fla X Flu. Eis aí uma forma sutil de levar pelo caminho da galhofa um fato grave que pode custar - a prevalecer a lei - a cassação do mandato de Jean Willys.
Este é um exemplo apenas de como a mídia pode contribuir para desinformar as pessoas em proveito dos comunistas. Fosse o contrário, que um oposicionista tivesse dado uma cusparada num petista o mundo viria abaixo. Portanto, temos que ficar muito atentos a essas artimanhas dos paus mandados do PT dentro das redações. Eles são a maioria. Alguns por idiotice ideológica enquanto outros devem ter seus interesses muito particulares quando mentem e distorcem os fatos em favor da bandalha do PT.
Abaixo desta ilustração passo à transcrição do texto de Veja que descreve os próximos passos do impeachment no Senado.
PRÓXIMOS PASSOS NO SENADO
Com a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, o procedimento que pode resultar no afastamento da Presidente Dilma Rousseff deve chegar ao Senado Federal nesta segunda-feira, dia 18. A partir daí, a cúpula da Casa dará seguimento ao caso, com a formação de uma comissão especial de senadores para a elaboração de um parecer prévio sobre o impedimento. É na fase de tramitação no Senado que a presidente Dilma pode ser afastada de suas funções por até 180 dias e condenada no mérito por crime de responsabilidade.
ELEIÇÃO DA COMISSÃO
Pelos cálculos da Secretaria Geral da Mesa do Senado, a partir do dia 19 de abril, depois da ordem do dia no Plenário, é eleita a comissão especial formada por 21 titulares e 21 suplentes. O colegiado tem 48 horas para se reunir e começar os trabalhos, mas como no dia 21 de abril é feriado de Tiradentes, o grupo deve se reunir ainda na quarta-feira, dia 20. A comissão tem prazo de até dez dias úteis para elaborar e votar um parecer sobre o prosseguimento ou não do processo de impeachment contra a presidente Dilma. Embora o prazo estabelecido seja de dez dias, no caso do ex-presidente Fernando Collor, por exemplo, o parecer foi elaborado e votado em apenas duas horas.
Caso o prazo de dez dias seja utilizado em sua integralidade, no dia 5 de maio completa-se o período para a votação do parecer na comissão especial. No mesmo dia, está prevista a leitura do parecer da comissão em plenário e aberto o prazo de outras 48 horas para a votação dos senadores. Por ora, não há previsão, como ocorreu na Câmara dos Deputados, de convocação de reunião para o fim de semana e, por isso, as 48 horas seriam estendidas até a terça-feira, 10 de maio.
AFASTAMENTO DA PRESIDENTE
Entre os dias 10 e 11 de maio, o Plenário deve votar o parecer da comissão especial do impeachment no Senado. Se o texto for aprovado em Plenário - é necessária metade mais um dos presentes -, é reconhecida a admissibilidade do processo de impeachment e a presidente Dilma Rousseff é afastada por até 180 dias. Ao final dos 180 dias, se o caso não estiver concluído, a presidente Dilma reassume o cargo. Aliado do Palácio do Planalto e um dos principais caciques peemedebistas que ainda mantém apoio ao Palácio do Planalto, o Presidente do Senado Renan Calheiros não vota nesta fase do processo.
Caso o afastamento da Presidente seja confirmado pelo Plenário, passa-se a uma nova etapa do processo de impeachment, com nova convocação da comissão especial para a fase de instrução de provas a fim de embasar o mérito do pedido de deposição de Dilma Rousseff. Este parecer, que precisa ser aprovado dentro do colegiado e no Plenário da Casa, é conhecido como juízo de pronúncia e é a partir dele que se marca a data do julgamento do impeachment.
Agendada a data do julgamento do impeachment, para a consolidação do processo de deposição são necessários dois terços dos votos do plenário do Senado, ou seja, 54 apoios. Neste caso, o senador Renan Calheiros participa da votação. A sessão plenária é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Em 1992, quando o impeachment de Fernando Collor foi votado, o então Presidente foi afastado em 2 de outubro e julgado em 29 de dezembro.

Domingo, abril 17, 2016
Salve o Brasil! Essa histórica sessão da Câmara dos Deputados aprovando e acolhendo o processo de impeachment da Dilma abre para o Brasil e os brasileiros uma extraordinária oportunidade para um recomeço e a construção de uma verdadeira Nação soberana e livre.
A votação na Câmara demonstrou por maioria absoluta e avassaladora que os brasileiros repudiam o comunismo, deploram o deletério e alienígena Foro de São Paulo e seu diabólico projeto encarnado pelo PT de transformar o Brasil numa republiqueta de modelo cubano.
Entretanto, a lula pela liberdade continua e continuará até que o PT e seus satélites sejam reduzidos à sua verdadeira insignificância.
Enquanto escrevo estas linhas há um foguetório nas ruas, os carros fazem um buzinaço. Aqui em Florianópolis a cidade praticamente parou para se concentrar no acompanhamento da votação na Câmara e explodiu em festa ao último voto que sepultou o PT e seus projeto diabólico de poder perpétuo. 
Este blog continuará em vigília permanente, até porque o jornalismo áulico dos comunistas já anuncia o plano B, dos fanáticos vermelhos. Estão falando em diretas já? Isso além de ser uma piada é - aí sim - um golpe de Estado.
Não passarão por cima da Constituição nem a pau!

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 18 de abril de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
"Que Deus tenha misericórdia desta Nação". O voto evangélico, em tom de vingança divina, dado contra Dilma Rousseff pelo "Malvado Favorito" Eduardo Cunha, vale como premonição de que vivenciaremos tempos bem mais difíceis que agora. A autorização para o impeachment prosseguirá no Senado, onde a previsão é de um placar de 44 a 21 contra Dilma.
De olho no trono dela, Michel Temer assumirá o cargo se a 'Presidanta' renunciar (ela reluta em fazer isto) ou após o Senado considerar a denúncia da Câmara admissível, afastando-a por 180 dias, para a fase de julgamento, sob a Presidência do titular do Supremo Tribunal Federal, o aliado petista Ricardo Lewandowski. Dilma terá a grande chance de pedir para sair, antes que isto aconteça, como fez Fernando Collor de Mello em 1992.
O Senador petista Lindbergh Farias já antecipou qual será o tom contra o substituto de Dilma: “Mesmo que Temer venha a ser um presidente interino, não vai aguentar três meses no cargo. Ele é sócio de Cunha e nós vamos expor toda sua fragilidade”. Além de começar o espancamento a Temer, o PT tentará a inútil manobra de recorrer ao STF contra a decisão soberana da Câmara.
A petelândia não se conforma que tenha sido derrotada por Eduardo Cunha, réu no STF sob acusações da Lava Jato. A ironia histórica é que Cunha era aliado de confiança no primeiro mandato, mas se transformou em inimigo mortal após a reeleição de Dilma. Também foi irônica a derrota na Câmara (pelo placar de 367 a 137, com sete abstenções e duas ausências. Desde 2003, quando Lula assumiu o poder, o PT estava acostumado a contar com os votos fiéis de 195 deputados, para qualquer questão. A dúvida é se Dilma foi vítima de traição ou se Michel Temer foi brindado com mais fidelidade...
Pouco importa... Nas ruas e nas redes sociais, o povo festejou a derrota de Dilma. Não dá para comemorar o fato objetivo de que o PMDB tende a continuar no Poder Federal há 31 anos. Ontem, 17, a petelândia enfiou a viola no saco e reagiu apenas com indignação ao "golpe" que tomou de Temer e Eduardo Cunha. Os petistas e aliados agora retornam ao que sempre souberam fazer muito bem: oposição. Governar não é com eles. Incompetência, demagogia populista e muita arrogância política foram traços fatais para eles e para as maiores vítimas: o cidadão brasileiro que é obrigado a suportar os prejuízos da turma do PT - sinônimo de Perda Total.
A crise econômica e a falta de diálogo com a infiel base parlamentar foram fatais para Dilma. Desde ontem, puxa-sacos dela insistem que a 'Presidanta' promete lutar até o fim pelo mandato. Seria bom ela constatar que o fim já chegou... Pede pra sair, Dilma... Antes que você termine saída e fique mais fragilizada ainda para ser processada pelos crimes cometidos quando foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras. o Judiciário dos EUA só esperam a confirmação de sua queda para indiciá-la na Corte de Nova York...
O bacana de ontem - suportando seis horas de votação na frente da televisão - foi conhecer a cara de cada um dos parlamentares que apareceram para votar. O inédito voto do Tiririca foi impagável. E a ausência forçada da Clarissa Garotinho (pela gravidade política e pela gravidez)... O Domingão sem o Faustão foi, no mínimo, cidadão...
(...)

NO O ANTAGONISTA
Economia 18.04.16 08:02
O Financial Times alerta para os riscos da transição.
Se a transição for lenta, o perigo aumenta. Se ela for rápida, o perigo diminui...
Economia 18.04.16 07:27
Michel Temer está escolhendo seu Ministro da Fazenda.
O melhor nome é um colaborador ocasional deste site: Armínio Fraga.
O segundo melhor nome é Marcos Lisboa...
Brasil 18.04.16 07:15
A manchete de O Globo reflete o sentimento de quase todos os brasileiros:
"PERTO DO FIM"...

Brasil 18.04.16 07:10
Lula é igual a Dudu da Fonte.
Faz um tremendo escarcéu contra Michel Temer em público...
Brasil 18.04.16 07:01
O Estadão diz que “o PT demonstra mais uma vez que não aprendeu nada – ao contrário, trata de reafirmar de forma clara sua natureza autoritária...
Brasil 18.04.16 06:57
O PT pode se consolar com um fato: vai economizar o dinheiro que Lula prometeu aos deputados no escurinho do Golden Tulip...
Brasil 18.04.16 06:45
“Dos 21 deputados investigados na Lava Jato, 16 apoiaram o impeachment”.
A Folha de S. Paulo quer insinuar que o impeachment foi o caminho escolhido pelos corruptos para abafar a Lava Jato...
Brasil 18.04.16 06:29
Dilma Rousseff já acordou?
Ela já renunciou?...
Brasil 18.04.16 05:10
O Antagonista nasceu em 1º de janeiro de 2015, no dia da posse de Dilma Rousseff.
Temos de reproduzir, mais uma vez, nosso primeiro post, intitulado "Rolando rampa abaixo":
Dilma Rousseff sobe a rampa do Palácio do Planalto.
O Antagonista espera que, daqui a alguns meses, seu mandato seja cassado - democraticamente cassado - e ela tenha de percorrer o caminho inverso, rolando rampa abaixo, como Vampeta.
É o primeiro item da lista de bons propósitos deste jornal: trabalhar pelo impeachment de Dilma Rousseff...
Brasil 18.04.16 00:13
José Eduardo Cardozo está mentido na TV.
Um dos benefícios do impeachment também será o de nunca mais ter de ouvir as mentiras de José Eduardo Cardozo.
Brasil 18.04.16 00:03
No PMDB, como publicamos, foram 59 votos a favor do impeachment, contra apenas 7 contra...
Brasil 18.04.16 00:00
O resultado final do impeachment por partido.
PT, PCdoB e PSOL afundaram com Dilma.
Os votos do PDT para salvar a Presidente foram o dobro dos favoráveis ao impeachment.
Rede e PEN se dividiram...
Brasil 17.04.16 23:58
Brasil 17.04.16 23:50
Com 25 votos a mais do que o necessário, a votação na Câmara deve deter qualquer manobra golpista no Senado.
Renan Calheiros, não se atreva.
Brasil 17.04.16 23:47
O resultado final do impeachment por Estado.
Dilma só ganhou no Amapá, no Ceará e na Bahia. No Piauí e no Acre, o placar ficou empatado.
O Brasil praticamente inteiro derrubou Dilma...

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