PRIMEIRA EDIÇÃO DE 12-4-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
12 DE ABRIL DE 2016
O apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, cresceu 27,3% em apenas uma semana. Desde a terça (5), o número de deputados que se declaram pró-impeachment passou de 234 para 298. O número de deputados governistas que se declaram contrários ao afastamento imediato da presidente, considerando-o “golpe”, subiu 8,1%, de 110 para 119 deputados.
Para aprovar o impeachment, a oposição precisa de mais 44 votos (14,7%). Para impedi-lo, o governo precisa de 53 votos (44,5%).
Ainda há 54 deputados que se declaram indecisos em uma dezena de partidos: PMDB, PP, PR, PSB, PSD, PRB, PTB, PDT, PTN e PHS.
Apesar de cada vez menor, o número de deputados que se recusam a revelar seu posicionamento conta com 43 votos.
A oposição está certa de que os 44 votos restantes para aprovação do impeachment no plenário da Câmara serão superados com facilidade.
O Brasil está em crise, sem dinheiro até para merenda escolar, mas os 35 partidos com representação na Câmara dos Deputados vivem tempos de vacas obesas: já receberam este ano, até março, R$ 184 milhões do Fundo Partidário. Vão faturar R$ 900 milhões este ano. Os políticos criaram o Fundo e definem seu valor, aumentando-o a cada ano. Em 2016, o PT já tomou R$ 24,5 milhões do Fundo, sem contar os 10% de “dízimo” que cobra de cada filiado com boquinha no governo.
Em 2017, quando não haverá eleição, os partidos vão raspar mais de R$1 bilhão do tacho do Tesouro Nacional.
O valor atual do Fundo Partidário, sancionado por Dilma, é 163% maior do que o proposto pelo governo no Orçamento da União.
Os partidos que mais tomaram dinheiro do fundo partidário são, depois do PT, PSDB (R$20,20 milhões) e PMDB (R$ 9,7 milhões).
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisa revelou que 54,7% dos brasileiros não acreditam que Lula será preso, mas 62,6% acham que “deveria ser preso”. Só para 26,3%, ele não deveria ir para a Papuda.
Dilma exonerou Glauco Mendes, diretor de Infraestrutura do Dnocs indicado do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). Domingos Neto (PSD-CE) escolherá o substituto para votar contra o impeachment.
Dilma só ri quando lembra do discurso pregando “menos coxinha e mais croquete”, do subprocurador da República João Pedro Bandeira de Mello Filho, no encontro de juristas do PT. Ou mais mortadela.
PMDB ironiza Lula no impeachment, que compra votos de deputados em hotel em Brasília. “É a Gripe Tulip. O efeito é faltar à votação de domingo. O PT quer que vire epidemia”, diz Carlos Marun (MS).
Na tentativa de garantir apoio do PP contra o impeachment, Dilma deu força ao aliado Ciro Nogueira, presidente do PP, prometendo dinheiro para o Rio de Janeiro, governado por Francisco Dornelles, do partido.
Nome de Gilberto Kassab (Cidades) para ministro do Turismo, no balcão de negócios do Planalto, Paulo Magalhães é sobrinho do finado ACM, cuja tropa de choque integrava, na Assembleia Legislativa da Bahia, com José Carlos Araújo, hoje na comissão de ética da Câmara.
O ministro Gilberto Occhi (Integração), adoentado, espera de Dilma o prêmio de consolação de vice-presidente da Caixa, da qual é funcionário de carreira. Mas ela precisa sobreviver ao impeachment.
PP, PR e PSD avisaram à presidente Dilma que só decidirão sobre o impeachment no dia da votação no plenário. Os partidos temem embarcar no governo e morrerem abraçados com Dilma.
Para que serviram tantos discursos na comissão, se o impeachment só será decidido no plenário da Câmara?

NO DIÁRIO DO PODER
BALCÃO DE NEGÓCIOS
JEFFERSON: LULA TORNOU EM NOVO PROSTÍBULO DE BRASÍLIA O HOTEL ONDE RECEBE POLÍTICOS
JEFFERSON VÊ CONVERSAS IMPUBLICÁVEIS DE LULA EM HOTEL DE BRASÍLIA
Publicado: 12 de abril de 2016 às 00:26 - Atualizado às 00:33
O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou nesta segunda-feira, 11, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que o hotel Royal Tulip é "o novo lupanar de Brasília". Lupanar é sinônimo de prostíbulo. O local é usado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para realizar reuniões com deputados para tentar convencê-los a votar contra o processo de impeachment. 
"O PT quer prostitutos pagos. O Lula manda largar o celular lá fora, porque a conversa deve ser impublicável", disse o ex-parlamentar, que foi condenado, em 2013, a sete anos de prisão no processo do mensalão. Ele cumpriu pouco mais de um ano em regime fechado, até maio de 2015. Em março, foi beneficiado pelo indulto presidencial de Natal e teve a pena extinta.
Jefferson afirmou que o País será pacificado após a votação do impeachment, prevista para o fim de semana, seja qual for o resultado. 
O ex-deputado comparou a situação atual do País com a da Venezuela e disse que a diferença a favor do Brasil é que o partido governista não cooptou as Forças Armadas e o Supremo Tribunal Federal (STF). "Na Venezuela, a Suprema Corte é conhecida como o escritório de direito do (presidente Nicolás) Maduro", afirmou. "O exército vermelho (do PT) vai parar quando encontrar o exército verde oliva."
Jefferson fez críticas aos movimentos sociais, que, segundo ele, "querem um regime que cerceia a liberdade, querem o fim da democracia, querem a ditadura". Para o petebista, deveria existir uma legislação mais clara sobre manifestações. "Isso não pode ser um valhacouto de bandidos", disse. "Se nós somos maioria, devemos estabelecer uma norma que limite os termos de atuação desse povo."
O ex-parlamentar fez elogios ao vice-presidente Michel Temer e afirmou que tanto o PTB quanto outros partidos, como o PSDB e o PMDB, têm projeto e lideranças capazes de fazer o País a superar a crise.

DINHEIRO NA MÃO
PM PRENDE SEM-TERRA COM R$20 MIL EM DINHEIRO VIVO NA ESPLANADA
SUSPEITO TINHA R$16 MIL PARA A 'MORTADELA' DOS 'MANIFESTANTES'
Publicado: 11 de abril de 2016 às 21:57 - Atualizado às 23:26
Redação
JOSÉ CARLOS DOS SANTOS FOI LEVADO À DELEGACIA JUNTO COM O DINHEIRO APREENDIDO.
A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu um integrante do MST em protesto na Esplanada dos Ministérios com cerca de R$ 16 mil em espécie. José Carlos dos Santos não soube explicar a origem do dinheiro e foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos.
O suposto sem-terra estava com o dinheiro em uma mochila e foi abordado como parte do procedimento de revista promovido pelos policiais. A suspeita é que o dinheiro seria usado para pagar "cachê" a pessoas pobres da periferia para fingir que são "militantes" favoráveis a Dilma e contra o impeachment.
O MST está acampado no estacionamento do Teatro Nacional, próximo à Esplanada, para onde se dirigiram no início da noite. Após ser ouvido, o "milutante" endinheirado foi liberado pela polícia.

OPERAÇÃO ACRÔNIMO
POLÍCIA FEDERAL INDICIA O GOVERNADOR DE MINAS GERAIS PIMENTEL ACUSADO DE CORRUPÇÃO, LAVAGEM E TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Publicado: 11 de abril de 2016 às 19:20 - Atualizado às 20:14
A Polícia Federal indiciou criminalmente o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. O enquadramento penal de Pimentel ocorreu no inquérito da Operação Acrônimo.
Segundo a PF, o governador teria favorecido uma grande revendedora de veículos. A PF também indiciou Pimentel em outro inquérito - desmembramento da Acrônimo - por crime de falsidade ideológica eleitoral.
Pimentel havia sido intimado para depor na sexta-feira, 8, mas não compareceu. O governador é alvo da Acrônimo por suposto recebimento de vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que ele comandou de 2011 a 2014.
O indiciamento do governador foi autorizado expressamente pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em decisão de fevereiro, o ministro argumentou que, se os policiais responsáveis pelo caso cumpriram as etapas necessárias à investigação, não havia motivo para impedir o indiciamento.
No inquérito policial, indiciar corresponde a imputar a algum suspeito a autoria de determinado ilícito penal. Não significa, contudo, que o Ministério Público Federal (MPF) concordará com os argumentos e denunciará o envolvido.
No início do ano, a PF pediu ao STJ o indiciamento de Pimentel por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, mas o Ministério Público Federal deu parecer contrário à medida. A PF havia solicitado também autorização para interrogar Pimentel, o que foi permitido por Benjamin.
Na Operação Acrônimo, em outra frente de investigação, a PF apura suposta "venda" de portarias que beneficiavam o setor automotivo durante a gestão do petista e de seu sucessor, Mauro Borges, na pasta. Ambos negam. Também há suspeitas de que houve financiamento irregular da campanha do ex-ministro ao governo de Minas, em 2014.
Quando o ministro Herman Benjamin autorizou o indiciamento de Pimentel, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, disse que não se pronunciaria sobre a decisão, pois ela era sigilosa. Ele afirmou que o petista sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações e não as teme. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
11/04/2016 às 20:23 \ Direto ao Ponto
Encerrada neste 6 de abril, a montagem do ranking dos 19 Líderes Mais Decepcionantes do Mundo, organizada pela revista Fortune, confirmou que Dilma Rousseff atravessa uma fase tão sombria que é derrotada até nas eleições que vence. Ao fim de sete dias de disputa, a presidente do Brasil garantiu o primeiro lugar com uma performance espantosa: 347 mil votos.
A votação é 20 vezes maior que a alcançada pelo segundo colocado, Rick Snyder, governador do Michigan e protagonista do episódio que se tornou conhecido como Flint Water Crisis. Embora tenha conseguido contaminar com chumbo a água que abastece a cidade de Flint, Snyder mal passou de 17 mil votos ─ apenas 2 mil além dos obtidos pela dupla Josepp Blatter-Michel Platini, que conquistou a medalha de bronze pela ladroagem na FIFA.
Quem ganhou a eleição foi a presidente. Se os organizadores não anteciparem a entrega do prêmio, vão homenagear a ex.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 12-4-2016 ÀS 7:44

GERAL 7:36

GERAL 4:30

GERAL 11/04/2016 ÀS 22:15


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 12/04/2016 05:39
Num instante em que gasta energias no esforço para tentar estancar o derretimento da gestão Dilma, a direção do PT passou a ruminar o receio de que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, também vire alvo de um processo de cassação.
Pimentel foi indiciado pela Polícia Federal sob a suspeita de ter cometido crimes variados: corrupção passiva, tráfico de influência, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Desceu à grelha com autorização do ministro Herman Benjamin, do STJ, o foro dos governadores de Estado.
Por mal dos pecados, a exemplo do que sucede com Dilma, o governador petista de Minas, amigo da presidente dos tempos de luta armada, também carrega a tiracolo um vice do PMDB, o ex-deputado federal Antonio Andrade.

Josias de Souza - 12/04/2016 04:58
A derrota sofrida por Dilma na comissão do impeachment desafia a lógica elementar de um torneio de sinuca. A oposição prevaleceu por 38 a 27 num jogo contra a dona da mesa, com as regras e os tacos da casa — e com o governo comprando quem pudesse lhe causar problemas.
Num golpemício realizado no Rio de Janeiro, Lula discursou: “A comissão acabou de derrotar a gente. Mas isso não quer dizer nada. A comissão foi montada pelo Cunha. É o time dele. A nossa luta vai ser no plenário. Domingo é que temos que ter clareza. Sabemos que temos que conversar com os deputados.''
Não é bem assim. Eduardo Cunha de fato tentou compor uma comissão com as suas digitais. Mas o STF, acionado pelo protogovernista PCdoB, redefiniu as regras, anulou os atos de Cunha e mandou refazer o processo. Em vez de chapa avulsa, os nomes foram indicados pelos líderes partidários, como queria o Planalto. A votação secreta tornou-se aberta. E o plenário apenas referendou os nomes dos líderes, elegendo um colegiado de maioria governista.
À medida que o torneio foi avançando, desapareceram na caçapa das ilusões o poder de sedução de Lula e o comando dos líderes dinheiristas sobre suas bancadas. De resto, percebeu-se que, sob a ruína produzida por Dilma, maiorias irresistíveis viram minorias especializadas em sobrevivência.
Nem nas suas contas mais pessimistas o Planalto imaginou que pudesse ser derrotado na comissão por uma diferença de 11 votos. A certa altura, sonhou com a vitória. Depois, imaginou que perderia por 33 a 32. Nas suas contas mais pessimistas, imaginou que faria 30 votos, contra 35 da turma do ‘Fora, Dilma’.
Num ponto, Lula tem razão: o governo terá de conver$ar muito com os deputados até a final de domingo. Se for encaçapada novamente no plenário da Câmara, Dilma chegará ao Senado em frangalhos.

Josias de Souza - 11/04/2016 21:50
Ninguém esperava ver Lula cabalando votos na entrada da comissão que derrotou Dilma na primeira batalha da guerra do impeachment. Seria muito teatro. Mas pouca gente entendeu o que fazia o criador no Rio de Janeiro, numa manifestação ornamentada com artistas e intelectuais, na hora em que sua criatura tanto precisava dele em Brasília.
Ficou no ar a incômoda impressão de que Lula começa a virar a página. Empatado com Marina Silva na liderança do último Datafolha presidencial, Lula parece mais preocupado com a publicidade do aplauso de plateias companheiras do que com o esforço oculto para manter unido um rebanho congressual que salta o alambrado.
Devolvido à cena brasiliense como “bala de prata” de Dilma, Lula revelou-se um traque no primeiro embate. De nada adiantaram as prome$$as feitas no escurinho do quarto de hotel. Num colégio de 65 votos, o impeachment prevaleceu por 38 a 27. Nada que permita concluir que a oposição já garantiu os 342 votos de que precisa no plenário da Câmara. Mas foi constrangedor para o governo ter de “comemorar” a derrota pouco elástica, inferior a dois terços.
O jogo não acabou. Porém, o governo dispõe de pouco tempo para esboçar uma reação. A batalha do plenário está marcada para domingo. Por ora, a coreografia favorece os partidários do impeachment, já que a bancada dinheirista admite tudo, menos ficar do lado perdedor. Às voltas com dificuldades para confirmar sua própria nomeação para o ministério, Lula já não é o mesmo sedutor de outrora. E tende a tornar-se irrelevante se não se der conta de que Chico Buarque não tem direito a voto no plenário da Câmara.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 12 de abril de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O placar elástico de 38 a 27 contra Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment da Câmara dos Deputados, quando aliados inconfiáveis do PMDB e do PP abandonaram o PTitanic na hora mais crítica, indica que cresceram as chances da PresidAnta ser detonada na votação em plenário do próximo domingo. O consenso, inclusive patrocinado pelo mercado financeiro, é que chegou o momento de Dilma sair, para que seja negociada uma nova etapa política que retome a atividade econômica no Brasil em recessão-depressão.
As manifestações gigantescas de rua, já programadas para o próximo dia 17, podem nem ser decisivas para influenciar os votos de parlamentares. Nem o suposto "poder de convencimento" de Luiz Inácio Lula da Silva, na base das negociatas de bastidores para uma escancarada compra de apoios, conseguirá conter a queda de Dilma. Até domingo, crescerá a pressão para que a Presidenta renuncie. Ela só não fará isso porque, estrategicamente, interessa posar de vítima até o fim. O PT e o PC do B já mobilizam seus militantes mais radicais para os confrontos que pretendem inviabilizar, o mais depressa possível, o quase certo desgoverno Michel Temer - com previsão de ter vida curtíssima.
Até ontem de manhã, a PresidAnta e o Presidentro Lula tinham certeza de que o plenário não aprovaria o impedimento de Dilma, na espetaculosa votação de domingo. O golpe fatal para a petelândia foi a decisão do grupo do ex-Presidente José Sarney de apoiar o impeachment. A jogada foi o sinal de que a maioria do PMDB embarcaria no movimento para tirar Dilma e emplacar Michel Temer na Presidência da República. O atestado da derrota de Dilma foi dado por Temer, em áudio gravado no whatsapp que deixou vazar antes da "vitória" folgada na Comissão do Impeachment.
Acusando Temer de "arrogante", a petelândia agora faz a hilária e infantil cobrança para que ele renuncie ao cargo de vice-Presidente. O ministro-chefe do gabinete pessoal de Dilma, Jaques Wagner, rodou a baiana contra Temer: "Rasga uma fantasia de patrocinador e maior beneficiário neste golpe. Pode ficar desmentido no domingo e um pouco sem saída e deveria renunciar depois de assumir a conspiração. O clima é insustentável. Se quebra qualquer respeito pela liturgia. Não há educação para conspiradores que não tem nenhum código de ética. Fez esse discurso com a faixa presidencial na frente do espelho. Confundiu o processo de impeachment com uma tentativa de eleição indireta. Acho muito feio. A presidente Dilma ouviu e ficou perplexa. Acho muito ruim e uma atitude deplorável. Produziu o que pode ser o tiro de misericórdia".
Temer alega que não falou novidade alguma: "Quero me dirigir ao povo brasileiro para dizer algumas das matérias que penso devam ser por mim enfrentadas. O faço naturalmente com muita cautela, porque sabem que há mais de um mês me recolhi exata e precisamente para não aparentar que estaria praticando algum gesto com vistas a ocupar o lugar da senhora presidente da República. Aconteça o que acontecer no futuro, é preciso um governo de salvação nacional e de união nacional, é preciso que se reúnam todos os partidos políticos e todos estejam dispostos a dar sua colaboração para tirar o país da crise. Sem essa unidade nacional, penso que será difícil tirar o país da crise. O fundamental agora é o diálogo, em segundo lugar a compreensão, e em terceiro lugar, para não enganar ninguém, ideia de que vamos ter muitos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios nós não conseguiremos avançar para retomar o crescimento e desenvolvimento que pautaram a atividade do nosso país nos últimos tempos, antes dessa última gestão".
Domingo que vem, uma parte do mistério estará desfeito. Se o desgoverno não conseguir impedir que seja atingido o mínimo de 342 votos para o impeachment, Dilma será afastada para que o Senado siga com o processo. A tendência previsível é de uma radicalização política sem precedentes. É bom levar a sério quando a petelândia e aliados falam que "não vai ter golpe". Eles prometem reagir. Tudo indica que emprega a violência de facções criminosas infiltradas sob o disfarce de "movimentos sociais". Se tal cenário degringolar em convulsão social, certamente as Forças Armadas terão de abandonar o silêncio obsequioso dos quartéis para algum tipo de intervenção.
De toda confusão, o lamentável é que não se esteja discutindo soluções concretas para o Brasil. Por enquanto, o bate-boca prevalece, e ainda pode degenerar em violência política explícita. O certo é que o provável governo Temer já nasce morto, igual ao segundo mandato dele e da Dilma. E se houver a oposição radical da petelândia, o negócio vai feder... E vem mais Lava Jato por aí...
Artista honoris causa


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