PRIMEIRA EDIÇÃO DE HOJE DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
26 DE MARÇO DE 2016
Enquanto o Brasil está mergulhado em crises política e econômica, os partidos faturaram em janeiro e fevereiro R$ 123 milhões, sacando a dinheirama do Fundo Partidário. No decorrer deste ano, a previsão é que os partidos abocanhem quase R$ 900 milhões do Fundo. Os dados estão disponibilizados no portal eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados referentes a março não foram lançados pelo TSE.
O fundo é dividido entre os partidos conforme o número da bancada de Deputados Federais, conforme a eleição anterior ao mandato.
Os partidos que mais faturaram em dois meses foram: PT (R$ 16,34 milhões), PSDB (R$ 13,47 milhões) e PMDB (R$ 13,13 milhões).
Os partidos que menos receberam dinheiro do Fundo Partidário foram Novo e PMB. Cada um levou uma bolada de R$ 175,68 mil.
No ano passado, os partidos levaram R$ 811,28 milhões. As promessas de corte ficaram no papel. Ao contrário: aumentaram.
Os partidos aliados do Governo petista aguardam decisão do PMDB, marcada para terça-feira (29), para seguirem a linha do rompimento com a Presidente Dilma. Chefiado pelo Senador Ciro Nogueira (PB), o PP, por exemplo, se reunirá na quarta-feira (30), um dia após a provável decisão peemedebista de deixar o Governo. “O PMDB tem papel importante para abrir a porteira”, segundo cacique do PP.
PP e PMDB estão de malas prontas para desembarcarem do Governo. PR e PSD, que continuam no muro, também cogitam abandonar Dilma.
O Governo tenta, em vão, ameaçar parlamentares com exoneração de afilhados políticos alocados em estatais e empresas públicas.
A saída dos peemedebistas da base aliada do Governo pode significar uma perda de 66 votos no processo do impeachment de Dilma.
Ivo Cassol (PP-RR) pode ser o segundo Senador preso em pleno exercício do mandato. O Supremo julga em 31 de março os últimos recursos do Senador, que corre o risco de ir em cana no mesmo dia.
Sem senso de prioridade e com o contribuinte cochilando, o Congresso aprova leis irrelevantes. Lei 13.246/2016 institui em 31 de outubro o “Dia da Proclamação do Evangelho”. A data contrasta com Halloween.
“Estamos convencidos de que não há como permanecer apoiando o Governo”, afirma o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), sobre a discussão que deve sacramentar o abandono do partido ao Governo.
Apoiadores do impeachment dizem que uma ampla vantagem pela perda do mandato inibirá o Senado de derrubar a cassação. Até os petistas acham difícil segurar o processo após aprovação na Câmara.
O Palácio do Planalto decidiu judicializar todas as derrotas do Governo Dilma, seja no plenário do Congresso ou na comissão processante de impeachment. A estratégia oficial é “complicar para postergar”.
O Governo quer intimidar Eduardo Cunha: ministros próximos a Dilma mandaram avisar que ele “cairá logo após o impeachment”. Cunha deu de ombros, mas já se prepara contra as ameaças governistas.
A reforma do Plano Temer, forjado na fundação Ulysses Guimarães com ajuda do PSDB, será um aceno aos movimentos sociais. O PMDB quer atrair apoio deste setor, tradicionalmente ligado ao PT.
Em um dos grupos de WhatsApp de parlamentares governistas, surgiu como sugestão para saída da crise aumentar o valor do Bolsa Família em R$ 50 e entregar prédios públicos vazios para os sem-teto.
... o maior partido político do Brasil é mesmo o “cartel de empreiteiras”.

NO DIÁRIO DO PODER
PERDE-SE TEMPO COM OS 200
Carlos Chagas
Supondo-se que 200 políticos integrem o Departamento de Propinas da Odebrecht, não seria preferível que os encarregados da investigação divulgassem logo seus nomes e os respectivos benefícios oferecidos a cada um? É princípio salutar de Direito que o ônus da prova cabe a quem acusa, mas se foi a própria empresa que resolveu expor suas entranhas, liberando as listas para a Polícia Federal e o Ministério Público, nada mais salutar do que estes divulgarem a relação completa em vez de ficar dia a dia criando suspense. Soltem logo a relação dos corruptos, com a cautela de esclarecer que ela foi distribuída pelos corruptores. Quanto cada um recebeu? Quantas vezes? Em que períodos?
Continuando essa novela sendo apresentada aos capítulos e supondo-se que muitos dos 200 receberam propinas na forma de doações legítimas, de acordo com a lei, melhor seria permitir que todos se defendessem. Até agora estabeleceu-se um denominador comum pautado pelas falcatruas, quando se sabe que nem todos atravessaram a linha tênue do ilícito.
Para começar, deveriam ser expostos todos os nomes dos dirigentes da Odebrecht envolvidos nas operações. Não apenas os que autorizaram a distribuição de recursos, sua origem e a forma de como viabilizaram as doações, como também os critérios para a escolha dos favorecidos. Seria um alívio até para os culpados, como meio de livrar a consciência dos inocentes. A partir daí funcionariam o direito de defesa e a respectiva atuação dos defensores do Poder Público.
Verifica-se na população o anseio de saber quais políticos se envolveram nas lambanças. Referir que foram 200, sem particularizá-los, não é justiça, mas sua distorção. Podem ter sido menos. Ou mais.
Ao mesmo tempo, abre-se outra dúvida: quem vai julgar o juiz? Na multidão de investigadores, policiais, procuradores e carcereiros, quantos participam de desvios, distorções e acobertamentos? Onde se localizará o Departamento dos Coniventes?
Uma evidência não pode ser omitida: também há bandidos do outro lado. Identificá-los é tão necessário quanto apontar os beneficiados pela roubalheira. Esticar sua culpa parece tão criminoso quanto cultivar a leniência.

GRUPO PETRÓPOLIS
PLANILHA MOSTRA USO DE CERVEJARIA EM DOAÇÕES
GRUPO PETRÓPOLIS PODE TER SIDO USADO PARA MASCARAR DOAÇÕES
Publicado: 25 de março de 2016 às 09:09
São Paulo - As planilhas apreendidas pela Operação Lava Jato na casa do presidente de um dos braços da Odebrecht indicam que o Grupo pode ter usado distribuidoras de cerveja para mascarar doações eleitorais a políticos. Essas contribuições podem ter superado a cifra de R$ 30 milhões.
Desde que as planilhas foram reveladas, anteontem, políticos citados nas listas de beneficiários de recursos vêm negando ter recebido recursos de forma irregular. Ao justificar as doações da Odebrecht, alguns apresentaram recibos de doações oficiais em nome das empresas Leyroz de Caxias ou Praiamar. Agiram assim, por exemplo, o Presidente Nacional do PSDB, Senador Aécio Neves (MG), e o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT).
A Leyroz de Caxias e a Praiamar, porém, não são ligadas à Odebrecht e, sim, ao grupo Petrópolis, que fabrica as cervejas Itaipava e Cristal.
Nas planilhas da empreiteira, a palavra "Itaipava" está anotada à mão ao lado de uma doação que indica um repasse de R$ 500 mil para Luís Fernando Pezão (PMDB), atual Governador do Rio de Janeiro. Essa mesma doação para Pezão está relacionada, no topo da coluna dos valores, a um certo "Parceito IT" (sic) - indício de "parceria" entre a Odebrecht e a Itaipava no financiamento eleitoral.
Em outros trechos das planilhas, há valores significativos associados ao "parceiro IT". Em uma delas, que relaciona doações para a campanha eleitoral de 2012, o total chega a R$ 5,8 milhões. Em outro quadro, sem data definida, o "parceiro" aparece como responsável por doações de R$ 30 milhões a 13 partidos, entre eles PT, PMDB e PSDB.
Apesar de atuar em um setor cuja lucratividade não está associada a contratos com governos ou regulamentações votadas pelo Congresso, as empresas ligadas à cervejaria Itaipava apareceram entre as principais doadoras de campanhas em 2010, 2012 e 2014.
Substitutas
Anteontem, Aécio divulgou nota em que afirma que as doações citadas nas planilhas da Odebrecht foram legais e realizadas pela Leyroz de Caxias. Foram dois depósitos em 2010, que totalizaram quase R$ 1,1 milhão.
Outro citado nas planilhas da empreiteira, o ex-Senador Demóstenes Torres também justificou supostas doações da Odebrecht com depósitos do "grupo Petrópolis", no total de R$ 1,2 milhão.
Mercadante divulgou nota relacionando diversas doações da Praiamar e da Leyroz de Caxias, no total de R$ 700 mil, às doações que aparecem nas planilhas da Odebrecht.
O Deputado Roberto Freire (PPS-SP), cujo nome também está nos documentos apreendidos pela Polícia Federal, informou que "o valor de R$ 500.000,00 foi doado ao PPS pela Construtora Odebrecht em 31/8/2012 (...) e devidamente declarado à Justiça Eleitoral". O comprovante anexado à nota não mostra um depósito da Odebrecht, mas da Leyroz de Caxias.
Processo
Segundo a Receita Federal, tanto a Praiamar quanto a Leyroz de Caxias são controladas por Roberto Luís Ramos Fontes Lopes. Em 2013, Lopes foi processado por fraude tributária. Um trecho do processo informa que o Fisco de São Paulo suspeitava da ação de Fontes Lopes como "testa de ferro" de Walter Faria, controlador do grupo Petrópolis.
O Ministério Público Federal já encontrou elos entre Faria e os crimes investigados pela Operação Lava Jato. Uma conta ligada ao empresário na Suíça recebeu US$ 3 milhões do lobista Julio Camargo. A conta, segundo reportagem publicada no ano passado pela Folha de S. Paulo, teria sido indicada por Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de desvios de recursos da Petrobrás. Na época, todos negaram irregularidades.(AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
25/03/2016 às 13:00 \ Direto ao Ponto
Dilma Rousseff, a Presidente oficial, só pensa em escapar do impeachment. Lula, o Presidente de fato, só pensa em escapar da cadeia. Os Ministros, esses não sabem o que é pensar. Na terra arrasada pela corrupção e pela incompetência, multidões de vítimas do lulopetismo hegemônica só pensam na própria sobrevivência.
No País à deriva, o que está péssimo sempre pode piorar. Nesta quinta-feira, 24, o IBGE confessou que já são 9,6 milhões os brasileiros desempregados pela crise econômica que Lula pariu e Dilma criou. Essa imensidão de gente sem salário atesta que o “Brasil sem Miséria” é um gigantesco viveiro de flagelados em acelerada expansão.
O IBGE também reconheceu que passam de 13 milhões os analfabetos com mais de 15 anos. A “Pátria Educadora” é outra fraude concebida pela Era da Canalhice ─ que precisa acabar antes que acabe o Brasil.

NO BLOG DO JOSIAS
Planalto teme que rompimento do PMDB provoque uma onda de novas deserções
Josias de Souza - 26/03/2016 04:02
No instante em que mais precisa de apoio congressual, Dilma Rousseff descobre que mesmo os aliados que julgava leais estão presos ao seu Governo por grilhões de barbante. O Planalto farejou um problema adicional além da perspectiva de desembarque do PMDB. Deputados de legendas de porte médio como PP, PR e PSD também pressionam as cúpulas partidárias para romper com o Governo do PT.
No início do seu primeiro mandato, quando ainda fazia pose de faxineira ética e era uma governante popular, Dilma tratava os aliados a pontapés. Hoje, ao perceber que a Presidente se esforça para acomodar o investigado Lula em sua equipe e amarga uma taxa de reprovação de 69%, os aliados é que cutucam Dilma com os pés para ver se ela ainda morde.
O risco de debandada em série empurra o Governo para uma estratégia que pode ser definida como fisiologismo de guerrilha. Em vez de negociar com os dirigentes, o Governo oferecerá cargos a grupos partidários. Com isso, imagina que conseguirá manter do seu lado pedaços dos partidos que eventualmente optarem pela deserção.
Essa tática já é empregada no PMDB. Dilma cogita manter os sete Ministros da legenda mesmo que o rompimento ocorra na próxima terça-feira (29), como prometido. Exige, porém, que eles obtenham apoios para adicionar ao cesto de 172 votos necessários para enterrar o pedido de impeachment no plenário da Câmara.
Dilma luta para salvar o mandato e a biografia, ao mesmo tempo que tenta enxergar o que restou de bom na sua coligação, ainda que seja preciso procurar um pouco.
Deve doer em Dilma a ideia de que faz o papel de uma rainha inepta numa peça confusa em que o vilão é o Eduardo Cunha e o herói da resistência é o Renan Calheiros, e cujo epílogo é o Michel Temer.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sábado, março 26, 2016
Nas próximos dias os brasileiros verão e publicação de manifestos em profusão defendendo o indefensável, ou seja, a manutenção do PT no poder. A Folha de S. Paulo, o pasquim esquerdista, publicou mais um desses manifestos em favor da corrupção e da roubalheira.
Desta feita assinados por "cineastas brasileiros" e pessoal que atua nessa área e naquela dita de "audiovisuais". No título da matéria sobre esse ajuntamento de hipsters com cacoete de cineastas o Jornal avisa que o tal manifesto é assinado por "profissionais de cinema". Ficou melhor assim. Haja vista que o cinema brasileiro nunca existiu, porque não existem cineastas, diretores, artistas, roteiristas, etc. O cinema brasileiro sempre foi e será uma porcaria.
O profissional mais importante na área do cinema brasileiro sempre foi o 'lanterninha', que munido de uma lanterna acompanhava até a poltrona os retardatários quando a sala já estava escura.
Na verdade os ditos profissionais de cinema estão mais preocupados com o fato de que a caça de caraminguás no setor da dita "cultura" deverá ser extinta juntamente com a camorra do PT.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 26.03.16 04:59
A zaga com Dilma e David Luiz.
Ontem à noite, no estádio Itaipava Arena Pernambuco (construído pela Odebrecht):
Brasil 26.03.16 04:45
Fernando Gabeira deu uma entrevista à IstoÉ.
Ótima, como sempre...
Brasil 26.03.16 04:35
Lula tem 21 advogados, de 8 escritórios, segundo a IstoÉ.
“No mercado jurídico, comenta-se que, para remunerar uma equipe do porte da que foi montada, Lula teria de gastar cerca de R$ 15 milhões apenas pelo habeas corpus encaminhado ao STF no último domingo”...
Brasil 26.03.16 04:20
Lula tentou se blindar no STF apelando para Rosa Weber.
Os grampos da Lava Jato já haviam revelado isso.
O que a PF descobriu, segundo a coluna Radar, da Veja, foi o nome do interlocutor de Rosa Weber: o marido de Dilma Rousseff, Carlos Araújo...
Brasil 26.03.16 04:11
Jorge Picciani, depois de abandonar Dilma Rousseff, passou a montar o governo de Michel Temer.
Ele disse a O Globo que o Ministério tem de ser “enxuto, com 15 pastas no máximo”...
Brasil 26.03.16 04:04
O desembarque do PMDB do Rio de Janeiro matou Dilma Rousseff.
A Folha de S. Paulo disse que o partido se baseou em pesquisas para abandonar o Governo. Os candidatos a prefeito que tinham seus nomes ligados a Lula e Dilma Rousseff despencavam nas sondagens...
Brasil 26.03.16 03:49
No dia 29, o PMDB vai pular fora do Governo.
A data está sendo chamada de o “Dia D” no Palácio do Planalto, segundo a Folha de S. Paulo...
Brasil 26.03.16 03:32
Francisco Rezek, um dos fundadores do Mercosul, desmentiu o aloprado Dr. Rosinha.
Ele disse à Folha de S. Paulo que, em caso de impeachment, Dilma Rousseff não poderá contar com o apoio externo...
Brasil 26.03.16 03:20
O petista Dr. Rosinha foi nomeado por Dilma Rousseff para o alto-comissariado do Mercosul.
Entrevistado pela Folha de S. Paulo, neste sábado, ele inventou que, em caso de impeachment, o Brasil pode ser punido pelos representantes do bloco...
Brasil 25.03.16 21:05
O Globo:
"A ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero, condenou nesta quinta-feira, 24, por meio de uma nota pública, a 'violência política de ordem sexista' contra a Presidente Dilma Rousseff, primeira mulher a assumir o cargo no Brasil. Segundo o comunicado, a discordância política não pode justificar a banalização da violência de gênero...
Brasil 25.03.16 20:49
Jorge Picciani, Presidente do PMDB do Rio, no Estadão, sobre a decisão de cair fora do Governo:
"Ela tem capacidade de sair do dissenso para o consenso mínimo? De aprovar um ajuste fiscal, recuperar a economia? De trazer de volta o emprego? Não tem...
Brasil 25.03.16 19:16
A Agência Lusa registra que integrantes da Juventude Social-Democrata (JSD) pediram à Universidade de Coimbra (UC) a anulação do título de doutor ‘Honoris Causa’ concedido a Lula em 2011...
Brasil 25.03.16 18:31
A CBN informa que Eugênio Aragão decidiu parar de dar aulas na UnB após 19 anos. Ele alegou oficialmente que não conseguiria conciliar a agenda de Ministro com a de Professor...

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