PRIMEIRA EDIÇÃO DE 25-3-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
25 DE MARÇO DE 2016
Chefes militares informaram a oposição, em reuniões secretas, que o Governo discutia a adoção de medidas semelhantes àquelas utilizadas na Venezuela para sufocar os protestos de rua. Houve inclusive tratativas com próceres da semi-ditadura venezuelana. O plano era decretar “Estado de Defesa”, suspendendo direitos fundamentais, como de reunião (e manifestação) e sigilos telefônicos e de correspondência.
O pretexto do “Estado de Defesa” seria evitar “graves distúrbios” em cidades onde ocorreram as maiores manifestações, no dia 13.
O Estado de Defesa esteve na iminência de ser decretado no dia em que 6 mil pessoas gritaram “renuncia, renuncia”, diante do Planalto.
Fontes palacianas relatam que uma assustada Dilma gritou e chorou muito, ao se ver sitiada e retirada às pressas no Palácio do Planalto.
Surgiu a ideia de jerico do “Estado de Defesa” após o protesto do dia 13, o maior da História, com o pânico a Dilma e de dirigentes do PT.
Os gastos do governo Dilma com cartões corporativos em 2016, o ano da gravíssima crise econômica do Brasil, superaram os R$ 5,8 milhões em menos de dois meses. Mais da metade dos gastos, entretanto, não serão conhecidos pelo contribuinte, pois são mantidos no mais absoluto sigilo, sob desculpa de que a transparência das informações sobre as compras pode “comprometer a segurança da sociedade e do Estado”.
A Presidência de Dilma segue com a maior fatura entre os órgãos da administração direta: R$ 1,8 milhão, mas 90% dos gastos são secretos.
Atrás da Presidência por pouco (R$ 1,4 milhão), o Ministério da Justiça, com a Polícia Federal, mantém sob sigilo mais de 98% dos gastos.
Em 2015, o Governo Dilma conseguiu torrar mais de R$ 56,2 milhões com os cartões corporativos, quase tudo sigiloso, sem explicações.
Dilma convocou jornalistas estrangeiros ao Planalto, ontem, 24, para conceder entrevista para criticar o processo de impeachment, defender Lula e atacar Eduardo Cunha. Chamou a atenção nos EUA que foi essa a primeira entrevista dela ao maior jornal do mundo, o NY Times.
A oposição calcula ter os votos necessários para o impeachment de Dilma: 342. A ideia, no entanto, é conseguir 400 deputados federais favoráveis à cassação, para acabar com o discurso de “golpe”.
Aproveitando o cochilo do contribuinte, o Congresso aprova leis de baixa (ou nenhuma) relevância para a sociedade. Lei 13.248/2016, por exemplo, institui o dia 18 de junho como Dia do Tambor de Crioula.
Lula, que tem forçado encontro com o vice, já sabe que vai ouvir da boca de Michel Temer que o PMDB vai pular fora do Governo. Ele tenta assediar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas não vê efeitos.
A oposição anda confiante na destituição da Presidente Dilma pela via constitucional, por meio do impeachment. Não crê em favorecimento do Supremo porque “a população aderiu ao impeachment”, diz um líder.
O Presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), chama a comissão do impeachment de Fórmula 1, pela velocidade do trâmite. Acabou apelidado de “Barrichelo”, por estar sempre atrás de Cunha.
A oposição está disposta a constranger os deputados que não apoiam o impeachment. Será lançada uma campanha, nas redes sociais, “denunciando” quem apoia Dilma, que tem menos de 10% de aprovação, segundo as pesquisas de opinião mais recentes.
PCdoB é forte candidato a herdar o Ministério do Esporte, que era do PRB até romper com o Governo. Não muda muito, os comunistas sempre tiveram a caneta do Ministério, o que irritava os republicanos.
O que o ex-Presidente e quase Ministro Lula fará de diferente em seis meses que os governos petistas não fizeram nos últimos 14 anos?

NO DIÁRIO DO PODER
FUGA DA JUSTIÇA
REVISTA REVELA PLANO DE LULA PARA FUGIR E PEDIR ASILO NA ITÁLIA
ELE DESRESPEITOU PAÍS ESCOLHIDO COM ASILO AO TERRORISTA BATTISTI
Publicado: 24 de março de 2016 às 20:36 - Atualizado às 21:07
Nem os mais otimistas adversários do PT poderiam imaginar um desfecho tão espalhafatoso para as investigações de crimes de corrupção atribuídos ao ex-Presidente Lula. A revista Veja que circula neste fim de semana revela, em reportagem de capa, um plano mirabolante de Lula de fugir para a Itália, onde pediria "asilo político", para evitar sua prisão.
A informação espanta pelo fato de haver fracassado uma iniciativa semelhante, do petista Henrique Pizzolato, ladrão transitado em julgado que, preso na Itália, acabou sendo extraditado para o Brasil e atualmente cumpre pena no presídio da Papuda, em Brasília.
A opção pela Itália decorre do fato de que sua mulher, Marisa, e filhos obtiveram cidadania italiana
Outro fato que torna impressionante o plano, é a solicitação de "asilo político" exatamente ao País que ele desrespeitou, ao conceder "asilo político" ao terrorista Cesare Battisti, no apagar das luzes do seu Governo. Battisti foi condenado duas vezes à prisão perpétua, na Itália, por assassinar a sangue frio quatro inocentes em nome de uma organização terrorista conhecida como "Proletários pelo Comunismo".
Veja apurou o fio da meada que leva a um plano secreto destinado a tirar Lula do Brasil, caso sua prisão seja decretada. O plano prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, de preferência a da Itália, depois de negociar uma espécie de salvo-conduto no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido - e, do aeroporto, voaria para o país do asilo. A cronologia do plano, de acordo com os detalhes que Veja conseguiu levantar, é narrada em reportagem de capa desta semana.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 25-3-2016 ÀS 6:02
GERAL 5:59

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 25/03/2016 04:07
O cronista Nelson Rodrigues dizia que morrer significa, em última análise, um pouco de vocação. Jurada de morte, a gestão Dilma finge estar cheia de vida. Mas o Governo é um vivo tão pouco militante que o PMDB decidiu enviar-lhe coroas de flores e atirar-lhe na cara a última pá de cal. Deve fazer isso na próxima terça-feira, 29, quando seu diretório nacional planeja desligar da tomada o aparelho que mantém a respiração artificial do Governo.
A situação da gestão Dilma é de uma simplicidade estarrecedora. Fraca, inepta e impopular, a Presidente cavalga uma megacrise de três cabeças — ética, econômica e política. Sua administração encontra-se em estado terminal. Até o diretório do PMDB no Rio, que segurava a vela na porta da UTI, optou pelo desembarque. Considerando-se o faro aguçado da caciquia que controla o partido, se o PMDB decidiu tomar distância é porque o Governo chegou à fase da decomposição. Outras legendas virão atrás.
Ah, o PMDB. Isso é que é partido eficiente! Ajuda eleger, vira cúmplice no assalto às arcas públicas, rompe fazendo cara de nojo e prepara, estalando de pureza moral, a transição que levará Michel Temer à poltrona de Presidente da República com o apoio da oposição. Exausto de ajudar Dilma, o principal aliado do Planalto concluiu que chegou a hora de substitui-la. E não há Lula capaz de fazer ao PMDB oferta tão tentadora quanto a troca de sete cadeiras de Ministro sob Dilma pela poltrona de Presidente num cada vez menos hipotético governo-tampão de Temer. A essa altura, só há uma força em condições de deter os planos do PMDB: a Lava Jato.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, março 25, 2016

NO O ANTAGONISTA
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A Armadilha Bisol foi encampada pela imprensa petista.
O site Brasil 247, que recebeu dinheiro de um operador da ORCRIM, está usando a planilha da Odebrecht para espalhar lama por todos os partidos.
Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, foi ainda mais longe...
Brasil 24.03.16 20:27
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Brasil 24.03.16 20:15
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