PRIMEIRA EDIÇÃO DE 24-3-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
24 DE MARÇO DE 2016
O pânico do Palácio do Planalto com as investigações da Lava Jato e após a maior manifestação popular da História, dia 13, exigindo o impeachment, colocou sobre a mesa da Presidente Dilma uma ideia de jerico: a decretação do “Estado de Defesa”, medida extrema que prevê a suspensão de direitos fundamentais, como sigilo de correspondência e de telefone e direito de reunião (e de fazer manifestações, claro).
Comandantes militares foram avisados, para providências, sobre a possível decretação do “Estado de Defesa”, para “garantir a ordem”.
Estado de Defesa não pode ser amplo, a ideia é decretá-lo em locais como São Paulo, onde os protestos (pacíficos) são mais expressivos.
O pretexto para decretação do “Estado de Defesa” seria a “grave e iminente instabilidade institucional”. É como Dilma chama os protestos.
Para instituir o Estado de Defesa, segundo a Constituição, basta um decreto de Dilma. Estado de Sítio, só com aprovação do Congresso.
Oficialmente, a cúpula do Ministério das Relações Exteriores reprovou a atitude do diplomata Milton Rondó Filho, que aparelhou o setor onde trabalha para fazer militância partidária, transmitindo mensagens que insulta críticos do PT. Mas ninguém no Itamaraty ousa punir Rondó, supostamente ligado a figurões como o ministro Miguel Rossetto (Trabalho), integrante de uma das facções mais radicais do PT.
O Secretário-Geral do Itamaraty, Sérgio Danese, um dos diplomatas mais admirados pelos colegas, apenas “admoestou” o militante Rondó.
Rondó chefia desde 2004 uma “coordenação de combate à fome”, sem qualquer relevo, para difundir programas eleitoralmente caros ao PT.
Um dos textos transmitidos por Rondó acusa os milhões que pediram o impeachment de Dilma dia 13, de “fascistas, nazistas, racistas” etc.
Lula ataca a Justiça, acusando-a de “golpe”, sem lembrar que ele e a sucessora nomearam grande parte dos juízes e procuradores que hoje o investigam. E a vasta maioria dos ministros de tribunais superiores.
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acredita que Dilma Rousseff perderá o mandato até maio. "Há dez dias a situação não estava definida. Agora está. Passando na Câmara, o Senado não segura", disse.
A Odebrecht virou trending topic mundial no Twitter: chegou a ser o terceiro assunto mais comentado do mundo, na rede social. Ganhou, de longe, das manifestações contra e a favor da dupla Lula e Dilma.
O Ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo) perde noites de sono com a possibilidade de desembarque do PMDB do Governo. Alves não tem mandato e, se cair do Ministério, perde também o foro privilegiado.
A Câmara discute uma proposta para criar duas novas comissões permanentes e novos cargos comissionados. Isso tudo para acomodar novos partidos, que estão reclamando da “falta de estrutura”.
O Globo só soube ontem o que os leitores desta Coluna sabiam desde sábado, 19: um diplomata militante do PT enviou três circulares telegráficas oficiais do Itamaraty a todos os postos brasileiros no mundo, onde alerta para “golpe” e chama manifestantes anti-Dilma de “nazistas”.
O Planalto não revela quem está tocando a investigação sobre os grampos, autorizados pela Justiça, que pegaram a presidente Dilma em papo suspeito com o ex-presidente Lula. Quer “evitar pressão”.
Eugênio Aragão (Justiça) levou pito de Dilma por ter deixado escapar que “trocaria a equipe” da Lava Jato só com “cheiro” de vazamentos, sem investigação. Teve de voltar atrás. Agora diz que não é bem assim.
...a planilha da Odebrecht, repleta de apelidos de políticos, mostrou que no meio de toda a corrupção existe também muito bom humor.

NO DIÁRIO DO PODER
MARINA AFIA A ESPADA
Carlos Chagas
Marina Silva está disposta a sair na frente, quer dizer, porá sua procissão na rua antes dos outros. Buscará o candidato a Vice-Presidente em partidos capazes de ampliar o leque ideológico, mas sem assumir posturas mais à esquerda. Não pretende afastar legendas como o PV, o PSB, até o PR e similares, ditos de centro-esquerda. Sabe a ex-Senadora não contar com forças conservadoras, mas ficará perto delas o mais que puder, principalmente com vistas ao segundo turno. Caso a disputa aconteça entre o Lula e ela, pretende o apoio dos sociais-liberais, aproximando-se de Aécio, Alckmin ou José Serra.
Em suma, siglas parecem hoje menos importantes do que nomes, prevalecendo ao menos por enquanto as regiões. Apesar de Norte e Nordeste não se apresentarem densamente povoados, o acúmulo de candidatos do Sul e do Centro poderá favorecê-la.
CASAMENTO SEM AMOR
Não parece oportuna essa aliança entre Michel Temer e Aécio Neves. Adianta o ex-Governador de Minas entrar com os votos do PSDB? Mas o Vice-Presidente da República já conta com eles. Não haverá um só tucano faltando à causa do impeachment. Quem precisa votar no afastamento de Dilma é o PMDB, na maioria dos Estados. Conclusão: o casamento começa, pelo menos, sem amor.
MAIS REFORMA?
Nos corredores do Planalto correm rumores de que uma vez encerrado o episódio do impeachment, se sair vitoriosa, a Presidente Dilma promoverá outra reforma do Ministério, dessa vez contemplando as forças partidárias afins, livrando-se de grupos nos quais lhe faltaram apoio. A expectativa é de que o ex-Presidente Lula já tenha superado as dificuldades para assumir a Casa Civil. Quanto a definir quem será o parceiro candidato à Vice-Presidência, em 2018, ficará para mais tarde. 
Sobre os demais candidatos, continuam os mesmos de sempre. Não quer dizer que não apareça uma surpresa...

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
23/03/2016 às 15:32 \ Opinião
VLADY OLIVER
Que o santo é de pau oco. E supremo. O Ministro barra busca na casa de Renan. O Ministro concede liminar suspendendo o rito de impeachment. O Ministro absolve réus do Mensalão condenados por formação de quadrilha. O Ministro manda soltar executivo da Odebrecht preso na Lava Jato. O Ministro revoga a prisão de André Esteves. O Ministro manda soltar o Senador Delcídio do Amaral. Não são afirmações minhas. São da imprensa, captadas pelas boas antenas do Movimento Brasil Livre.
Sou levado a acreditar que o conjunto da obra já cheira a alguma coisa que aquele outro Ministro da injustiça é chegado a degustar. Evidentemente, tamanho alinhamento com o crime não me parece mera coincidência, mas o exercitar de uma mentalidade torta. A Justiça achada no lixo parece querer dar uma carteirada no País que presta, usando os escaninhos torpes da lei para fazê-lo. Não deixa de ser a mais abjeta demonstração de corporativismo, falta de isenção, suspeição para o julgamento e vontade de ameaçar um País, brandindo a lei torta e burocrata destas terras onde nascem bananas em profusão.
Os mais comedidos no julgamento antecipado do Juiz que tem todo o jeitão de quem quer melar a Lava Jato atestam que ainda é cedo para chamar a coisa pelo que a coisa é. Não sei não. Vem aí a “mãe de todas as denúncias”, que vai mostrar que o buraco em que nos enfiamos ainda é muito mais embaixo do que se imagina. Tanto que o partidão retarda sua decisão de abandonar a mamulenga estacionada no Planalto não por coleguismo, mas para saber se a opinião pública ainda vai apoiar a agremiação, assim que as coisas boiarem na latrina da História.
O País caminha para o caos político e institucional irreversível. Quando o público começa a perceber escancaradamente que os bandidos pleiteiam foro privilegiado para escapar da lei ─ e a lei é representada por um Juiz de Primeira Instância que é intimado a dar satisfações de sua conduta, à revelia do mérito de suas conclusões ─ a coisa começa a cheirar a ralo. A corriola quer se proteger. O máximo que conseguirão é deixar seus rabões de ratazana ainda mais à mostra para uma sociedade que já não se vê representada por poder público nenhum.
É perigoso o que vai acontecendo. Creio que um Supremo Tribunal Federal merece nosso respeito na proporção direta em que se faz respeitar, não pela letra fria do judicialismo, mas pela autoridade conferida pelo bom senso e por decisões. Ninguém aqui torce pelo justiçamento, meus caros. Pela barbárie. Pelo confronto armado. Ninguém aqui está inferindo que o Juiz ou seu colegiado não mereçam o devido respeito como Poder da República que são. O que está ficando descaradamente evidente é que essa turba não tem argumentos para a roubalheira que empreenderam, em nome de uma causa.
Se a Justiça abdicar de fazer justiça em nome do compadrio, sinalizará aos decentes que o crime compensa por aqui. A partir daí, nem eles mesmo poderão se salvaguardar da Lei do Talião, que autoriza o olho por olho, o dente por dente, a careca pela careca. Eu não queria estar na pele flácida desse sinhôzinho. A senzala já está em polvorosa.

23/03/2016 às 12:20 \ Opinião
Publicado no Estadão
Se para punir suspeitos bastasse o “cheiro” de ilegalidade, sem necessidade de provas, Luiz Inácio Lula da Silva já estaria há algum tempo convivendo atrás das grades com os grandes empreiteiros de obras públicas com os quais, durante e após seus dois mandatos presidenciais, manteve relações ostensivamente promíscuas. Para Lula, porém, é auspicioso que o novo Ministro da Justiça, Eugênio Aragão, se declare franco adepto do método olfativo: “Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova”.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 24-3-2016 ÀS 4:42
GERAL 23/03/2016 ÀS 23:49
GERAL 23/03/2016 ÀS 21:07
GERAL 23/03/2016 ÀS 19:54
GERAL 23/03/2016 ÀS 19:43

NO BLOG DO JOSIAS
Era o que faltava: Lula agora atribui o desemprego a Moro, Juiz do Petrolão
Josias de Souza - 24/03/2016 04:50
Preso há nove meses em Curitiba, condenado a 19 anos de cadeia e prestes a amargar novas sentenças, Marcelo Odebrecht revelou o desejo de alistar-se na infantaria dos delatores da Lava Jato. A força-tarefa do Petrolão trata a novidade como rendição, não delação. Para obter benefícios judiciais, o príncipe regente da Odebrecht terá de dedurar até a sombra. A exposição das relações promíscuas da maior empreiteira do País com Lula é ponto de honra para os Procuradores. Querem detalhes sobre as palestras, o tráfico de influência internacional, os repasse$ ao Instituto Lula, a reforma do sítio de Atibaia, tudo e mais um pouco.
O hálito quente dos executivos da Odebrecht na nuca de Lula aqueceu-lhe a placa do processador. Durante discurso para uma plateia de sindicalistas na noite desta quarta-feira, 23, em São Paulo, o sábio da tribo do PT ofendeu o bom-senso. Responsabilizou o Doutor Sérgio Moro pelo desemprego. Fez isso horas depois de o IBGE informar que a taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do País cresceu de 7,6% em janeiro para 8,2% em fevereiro. Entre os jovens de 18 a 24 anos, o flagelo é bem maior: 20,8%. Em cada cinco jovens, um encontra-se no olho da rua.
“A Operação Lava Jato é uma necessidade para esse País”, disse Lula, antes de revelar suas reais intenções: “Agora, eu queria que vocês procurassem a força-tarefa, procurassem o Juiz Moro pra saber se eles estão discutindo quanto essa operação já deu de prejuízo à economia brasileira.”
Lula pediu aos sindicalistas que perguntem ao Juiz da Lava Jato “se não é possível fazer o combate à corrupção sem fechar as empresas, sem causar desemprego.” Escorou sua pregação num organismo que costumava satanizar: “Segundo o FMI, 2,5% da queda do PIB se deve ao pânico criado na sociedade brasileira.” Numa evidência de que sua placa ferveu, Lula declarou: “Quando tudo isso terminar, você pode ter muita gente presa, mas você pode ter também milhões de desempregados nesse País.”
O Mensalão e o Petrolão nasceram na administração Lula. Se o morubixaba do PT não tivesse repartido as diretorias da Petrobras entre seus 'cleptoaliados', não haveria Lava Jato. Mas ainda assim existiria a ruína econômica, porque essa parte do desastre nacional está associada a outra criação de Lula: o mito da gerentona. Superando as previsões mais pessimistas, Dilma revelou-se um fiasco gerencial sem precedentes. No momento, arrasta pelos corredores do Poder as correntes da impopularidade. É reprovada por 69% dos brasileiros, informa o Datafolha.
O ruim pode ficar muito pior. Lula revela-se decidido a “ajudar” sua criatura. “Nem que seja a última coisa que eu faça na vida, vou ajudar a Dilma a governar esse País com a decência que o povo merece.'' Barrado por uma liminar do Ministro Gilmar Mendes, do STF, o salvador ainda não conseguiu assumir nem a Casa Civil. Mas acha que está exercendo seu terceiro mandato.
Lula deu a entender que algo lhe subira à cabeça na sexta-feira da semana passada, quando discursou no coração de São Paulo, na manifestação que o sindicalismo e os movimentos sociais convocaram para apoiá-lo e para se contrapor ao impeachment. “A impressão que tive na Avenida Paulista foi que vocês estavam me dando posse.''
Há 14 dias, numa palestra para empresários paranaenses, Sérgio Moro soou como se antevisse as críticas de Lula. Declarou-se “consternado com esse quadro econômico de recessão e de desemprego.” Mas disse não não dar crédito à tese segundo a qual “a culpa é da Lava Jato.” Mencionou os “movimentos favoráveis no mercado”, com oscilações positivas nos índices da Bolsa de Valores, quando há diligências policiais. “Para mim é um indicativo de que a Lava Jato não é exatamente um problema.” Reiterou: “Trabalhar contra um quadro de corrupção sistêmica é algo que só nos traz ganhos. Não tenho nenhuma dúvida quanto a isso.”
Moro afirmou que só há dois caminhos à disposição. E a “sociedade democrática brasileira” terá de optar por um deles. “Podemos fazer como se fez muito: varrer esses problemas para debaixo do tapete, esquecer que eles existem” ou “enfrentar os problemas com seriedade e da forma que eles devem ser enfrentados.” Para o Magistrado, “a primeira alternativa não é aceitável.”
No Brasil, sempre que uma investigação ameaça a aliança que une as oligarquias econômica e política, fabricam-se crises e teses para avacalhar os inquéritos. Lula faz pose de alternativa. Mas frequenta a cena política como principal operador da turma do tapete. Age para esconder a sujeira. Vale a pena ouvi-lo de novo: “Quando tudo isso terminar, você pode ter muita gente presa, mas você pode ter também milhões de desempregados nesse País.” Lula está mais próximo da cadeia do que do emprego de Presidente que gostaria de reconquistar em 2018.

Josias de Souza - 23/03/2016 20:07
O Presidente do Senado, Renan Calheiros, tornou-se um personagem sui generis. Heroi da resistência do Planalto, ele diz coisas definitivas sem definir muito bem as coisas.
Na terça-feira, disse que impeachment sem a caracterização de crime de responsabilidade tem outro nome. É golpe?, alguém perguntou. Renan se absteve de responder.
Nesta quarta, 23, disse que o Conselho Nacional de Justiça deve tomar providências contra “eventuais excessos” cometidos pelo Judiciário. Refere-se a Sérgio Moro? Não, respondeu Renan, esquivando-se de dizer quem cometeu excessos.
Cada vez mais enigmático, o Presidente do Senado poderia pelo menos responder à grande dúvida nacional: quem vai tomar providências contra os excessos de Renan, protagonista de nove inquéritos no STF?

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quinta-feira, março 24, 2016
A Juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal da Capital paulista, negou nesta terça-feira, 22, um recurso para que a denúncia e o pedido de prisão preventiva do ex-Presidente Lula, formulados pelo Ministério Público de São Paulo, fossem decididos na Justiça Estadual.
No último dia 14, a Magistrada havia declinado da competência para o Juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), responsável pelos processos da Operação Lava Jato. Ela entendeu que a investigação dos promotores paulistas sobre a posse do tríplex reformado pela construtora OAS no Guarujá (SP) tem conexão com a Lava Jato e crimes de âmbito federal - Lula é acusado de ocultar patrimônio (lavagem de dinheiro) e de falsidade ideológica.
Tanto o Ministério Público quanto a defesa de Lula argumentavam que o processo deveria ser julgado na esfera de São Paulo e sugeriram que o inquérito é um desdobramento da investigação sobre desvios na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), cuja ação penal corre na 5ª Vara Criminal. Eles agora deverão recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo, conforme a Juíza. Os Promotores e a defesa do ex-Tesoureiro petista e ex-diretor da Bancoop João Vaccari Neto, preso na Lava Jato e reú na 5ª Vara Criminal paulistana, já interpuseram recursos em sentido estrito.
"Os argumentos utilizados nos presentes embargos pelos embargantes se mostram como irresignação com o decidido pela decisão que declinou da competência para a 13ª Vara Federal de Curitiba, e devem ser objeto de recurso à superior instância, sendo os embargos meramente infringentes", decidiu a Juíza. "Com relação à alegada competência da 5ª Vara local para julgamento do feito, considerando que esta Magistrada não possui acesso à investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e às provas do processo da Lava Jato, esta será analisada caso o Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba determine eventual desmembramento e/ou devolução dos autos."
Maria Priscilla também afirmou que os autos ainda não devem ser enviados ao Supremo Tribunal Federal porque a posse de Lula como Ministro da Casa Civil (para blindá-lo do pedido de prisão) foi suspensa.
"Cabe ressaltar que não há de se falar em envio dos autos, neste momento, ao Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como Ministro da Casa Civil foi suspensa por ordem do Ministro Gilmar Mendes, da Suprema Corte, em decisão liminar vigente, nos autos do processo nº MS 34.070-DF. Caso o denunciado tome posse efetivamente do cargo no ínterim entre esta decisão e eventual recurso à Segunda Instância, os autos serão remetidos ao  STF por determinação da Constituição Federal", escreveu. 

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 24 de março de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

NO O ANTAGONISTA
Brasil 24.03.16 03:47
"O Ministério Público se espantou com o 'padrão democrático' da Odebrecht. A empresa atuou 'tecnicamente' para construir pontes com vários setores do espectro político", disse a Folha de S. Paulo.
Isso ocorreu na planilha divulgada ontem.
Mas não ocorreu naquela divulgada antes de ontem e que foi encontrada no departamento de propina da empreiteira...
Economia 24.03.16 03:42
Nelson Barbosa cortou mais uma vez a meta fiscal, prevendo um rombo de 96,1 bilhões de reais.
Ele está seguindo as ordens de Lula: devastar a Economia para salvar o Governo...
Economia 24.03.16 03:32
Lula não precisa ser grampeado.
Sempre soubemos que ele assumiria um Ministério para fugir da Lava Jato. Sempre soubemos também que seu plano era destruir a Economia para salvar o PT...
Brasil 24.03.16 03:28
A Ministra Cármen Lúcia, do STF, negou que haja abuso de poder na Lava Jato.
Ao contrário:
“Estão sendo observadas rigorosamente a Constituição e as leis”...
Brasil 24.03.16 03:09
Carlos Ayres Britto, que pode se tornar Ministro da Justiça de Michel Temer, defendeu o impeachment e a Lava Jato em entrevista à Folha de S. Paulo...
Economia 23.03.16 23:30
Somente uma queda no valor dos imóveis seria capaz de normalizar o acesso dos brasileiros ao crédito imobiliário, segundo o Credit Suisse. O banco suíço avalia que, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, os preços precisariam recuar 6% e 10%, respectivamente, para compensar a perda de poder aquisitivo. O Credit lembra que, apesar da queda do valor real dos preços, o acesso ao crédito para imóveis de classe média recuou 20%, em São Paulo, e 15%, no Rio de Janeiro, no ano passado. O banco calcula que, nas duas cidades, o acesso ao crédito está 10% abaixo da média registrada entre 2008 e 2015.
Brasil 23.03.16 22:03
O Antagonista ouviu de um integrante da Lava Jato que a Odebrecht, apesar de ter manifestado interesse na delação premiada, "ainda não atendeu os requisitos mínimos para que uma negociação pudesse ser iniciada"...
Brasil 23.03.16 21:27
A OAB apresentará na segunda-feira 28 um novo pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, incluindo a delação de Delcídio do Amaral...
Brasil 23.03.16 21:00
Lula disse agora à tarde em evento com sindicalistas que está "enojado"...
Brasil 23.03.16 20:31
Teori Zavascki não invalidou os grampos da Lava Jato, mas criticou a divulgação das gravações por Sergio Moro, em especial a de Dilma Rousseff com Lula...
Brasil 23.03.16 19:05
Ontem à noite, a Odebrecht anunciou que os seus executivos, inclusive Marcelo Odebrecht, fariam delação premiada -- aliás, "colaboração definitiva".
No comunicado, a empreiteira escreveu...
Brasil 23.03.16 18:26
O jogo está ficando cada vez mais pesado, porque o final de Dilma Rousseff se aproxima...
Brasil 23.03.16 18:22
Ronaldo Caiado denunciou em seu twitter que Dilma Rousseff planeja decretar "Estado de Defesa"...
Brasil 23.03.16 18:19
O Antagonista está preocupado com a Lava Jato.
Noticiamos mais cedo o registro do pagamento de R$ 150 mil a Douglas Franzoni, o "Las Vegas", numa das planilhas apreendidas pela Polícia Federal com a secretária Maria Lúcia Tavares...
Brasil 23.03.16 18:13
O Antagonista não é adepto de teorias conspiratórias, mas os seus jornalistas já viram o suficiente para desconfiar de que o vazamento da lista da Odebrecht, com pessoas com foro privilegiado, pode ter o dedo de um certo Ministro interessado em trocar o diretor da PF...
Brasil 23.03.16 18:02
O Ministério Público Federal informou em nota que não está negociando um acordo de delação premiada com a Odebrecht e que a divulgação da intenção da empreiteira de negociar uma colaboração "fere o sigilo exigido por lei para a celebração deste tipo de acordo"...

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