1ª EDIÇÃO DE HOJE DO DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
07-12-2015
A estratégia de defesa da presidente Dilma, na comissão processante do impeachment, é repetir o que fracassou no julgamento das pedaladas fiscais no Tribunal de Contas da União: que “todo mundo fez igual”. A alegação, que os ministros do TCU consideraram risível, nem sequer leva em conta que entre governos passados e o atual, foi criada uma lei que Dilma costuma ignorar: a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os analistas do TCU se ofenderam com as justificativas de Dilma sobre as pedaladas: crime fiscal é crime, independentemente do autor.
Nas pedaladas, o governo tentou afastar o relator, chamou ministro do TCU de “agente político” etc. Só faltou acusar o TCU de “golpista”.
No julgamento das pedaladas fiscais, três ministros de Dilma tentaram desqualificar o relator, ministro Augusto Nardes. Foi inútil.
O governo chama de “golpe” a denúncia de três dos mais admirados juristas brasileiros: Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal.
O governo é devassado pela Lava Jato, Dilma acusada de crimes de responsabilidade, sob processo de impeachment na Câmara, ministros investigados pela gatunagem na Petrobras etc, mas a Comissão de Ética Pública da Presidência da República só se reuniu oito vezes em 2015. Em janeiro, “notificou” o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e em abril, o pilantra, já preso, foi “punido” apenas com “censura ética”.
Ex-diretores Petrobras, Paulo Roberto Costa, ladrão confesso, e Renato Duque, ambos presos, só receberam “pena” de “censura ética”.
Habitualmente a Comissão de Ética deve se reunir uma vez por mês, mas em tempos de crise ética, reuniu-se a última vez em agosto.
A “censura ética” aplicada pela Comissão de Ética não afeta os “condenados”, porque não há consequências práticas. Só “fumaça”.
Para forçar o Congresso a oficializar o rombo fiscal de R$119,9 bilhões, flexibilizando a meta, o governo aterrorizou parlamentares. Nelson Barbosa (Planejamento) mostrou um cenário apocalíptico, ameaçando cortar programas sociais e... emendas parlamentares. Funcionou.
A euforia do impeachment derrubou dólar, animou bolsa e o astral nacional, e devolveu otimismo ao Comitê Olímpico, onde há torcida para Michel Temer presidir a abertura dos Olimpíadas, em agosto.
A situação do governo é tão ruim que só os chamados “movimentos sociais”, milicianos sustentados por verbas públicas, defendem o governo Dilma, observa o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).
Incentivado pelo Planalto, Leonardo Picciani (PMDB-RJ) quer assumir a presidência da Câmara contrariando seu inventor, Eduardo Cunha. Picciani também reluta apoiar o “projeto Michel Temer presidente”.
A mulher de Beto Mansur (PRB-SP) não gostou do que viu na TV: o marido ao lado de Eduardo Cunha falando de impeachment. Ligou para ele e o mandou tosar a vasta cabeleira. Homem submisso, obedeceu.
Ex-ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo (PMDB-SP) lembra que procurou “fazer um trabalho técnico”. Já o seu substituto, Helder Barbalho, chegou e trocou todos os comissionados.
O deputado Alberto Fraga (DEM-DF) prepara um balanço do primeiro ano do governo Rodrigo Rollemberg (PSB). Vai pegar pesado: “Ele tem a marca de destruidor de lares de pessoas carentes”.
O deputado Daniel Coelho (PE) já aparece como principal nome para substituir o atual líder trapalhão do PSDB, Carlos Sampaio (SP), em 2016. A decisão deve sair na próxima semana.
...o PMDB agora terá que optar entre “candidatura própria em 2018” ou assumir “candidatura única” de Michel Temer em 2016.

NO DIÁRIO DO PODER
A PRAÇA DA TRAIÇÃO
Carlos Chagas
Ao demitir-se do ministério da Aviação Civil, Eliseu Padilha definiu-se pelo impeachment da presidente Dilma? Ou foi antes? Tanto faz se Madame já sabia do posicionamento do agora ex-ministro, e por isso sustou a nomeação já aprovada de um protegido dele, porque ninguém acredita que a demissão deveu-se o cancelamento da nomeação. O polêmico conselheiro de Michel Temer já havia desembarcado do governo pelo menos desde que, junto com o vice, perdeu a função de coordenador político da presidente. Não adiantou nada ter sido confirmado no ministério, ingenuidade de Dilma e malandragem dele. Já estava do outro lado e agora trabalha abertamente pelo afastamento da chefe do governo. Espera convencer, senão todos, ao menos alguns ministros do PMDB a pedir as contas.
O entrevero dá a medida de como nada é garantido nessa tentativa de degola da presidente, liderada por Eduardo Cunha, certamente assessorado por Eliseu Padilha. A Praça dos Três Poderes só não pode ser rotulada de “praça da traição” porque o Poder Judiciário mantém-se à margem da baixaria que atinge Legislativo e Executivo. São raros os que não mentem e não afiam punhais para espetar hoje os aliados de ontem. Porque o chefe da Casa Civil e o ministro da Comunicação Social inventaram comentários que o vice-presidente não fez, contra o impedimento de Dilma, obrigando-o a um desmentido formal, ao tempo em que parte da bancada do PMDB procura saber o dia em que Michel Temer assumirá o palácio do Planalto.
O substituto, sequioso de transformar-se em sucessor, reúne-se com partidários do impeachment e nega-se a condenar o processo em andamento, tanto quanto a entoar loas à presidente da República. Impossível desconsiderar que no fundo do cérebro não tenha montado o seu ministério, ainda que de público preserve o silêncio.
Enquanto isso o Brasil continua parado, a economia posta em frangalhos, o governo inativo e deputados e senadores dispostos a não estragar suas férias. O cancelamento do recesso parlamentar parece afastado, porque ninguém é de ferro. Quando retornarem, em fevereiro, Suas Excelências trarão de suas bases mais toneladas de pessimismo, ainda que sem a certeza de terem perdido os 173 votos, na Câmara, suficientes para frustrar o impedimento de Madame. Mesmo assim, o tempo trabalhará contra ela, pois o desemprego só faz multiplicar-se e o custo de vida, aumentar, junto com os impostos, taxas e tarifas.
Começarão amanhã, 08, encontros de Dilma com os governadores, todos temerosos de que a moda pegue e seus adversários, nas Assembleias Legislativas, iniciem processos de impeachment contra eles. Mas andam, também, envoltos em desgaste, dada a falta de recursos para enfrentar as dificuldades. Não há um só chefe de executivo estadual que tenha melhorado sua performance em termos de popularidade. Muito pelo contrário, levando alguns a torcer pela ascensão de Temer ao poder. Em suma, nem Papai Noel desatará o nó que sufoca o país sem futuro.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 07-12-2015 7:00
GERAL5:52
GERAL5:07

NO O ANTAGONISTA
Brasil 07.12.15 08:00 Comentários (2)
Nestor Cerveró, hoje, em Curitiba, vai prestar seu primeiro depoimento como delator premiado da Lava Jato.
O Globo diz que a Procuradoria-Geral da República espera conseguir novos dados sobre "os esquemas de corrupção na Petrobras e na BR Distribuidora"...
Brasil 07.12.15 07:54 Comentários (28)
Leonardo Picciani, o Sibá Machado do PMDB, já escolheu cinco dos oito representantes do partido na comissão especial do impeachment, segundo Lauro Jardim...
Brasil 07.12.15 06:54 Comentários (29)
José Serra está certo: o PSDB não pode se esconder.
Homem forte do governo Michel Temer e futuro candidato à presidência pelo PMDB (ou, melhor ainda, futuro candidato a primeiro-ministro), José Serra defendeu publicamente a necessidade de participar do novo governo, em entrevista à Folha de S. Paulo...
Brasil 07.12.15 06:45 Comentários (29)
José Serra já está com um pé no governo Michel Temer e o outro no PMDB.
Diz a reportagem do Valor: “José Serra se tornaria uma espécie de homem forte do eventual governo Temer...
Brasil 07.12.15 06:40 Comentários (10)
O Valor diz que os partidários de Michel Temer já estão preparando um programa de governo.
O primeiro item da pauta é a reforma da Previdência...
Brasil 07.12.15 06:35 Comentários (4)
Em setembro de 1992, Michel Temer escreveu para a Folha de S. Paulo um artigo defendendo o impeachment de Fernando Collor.
A coluna Painel, hoje, reproduziu um trecho que se aplica perfeitamente ao caso de Dilma Rousseff:
“O julgamento por crime de responsabilidade é político. Não é jurisdicional...
Brasil 07.12.15 06:32 Comentários (7)
Renan Calheiros “tem dito que sua tendência hoje é não convocar o Congresso no recesso”, informa a Folha de S. Paulo.
Brasil 07.12.15 06:18 Comentários (15)
Monica Bergamo informa que a página Dilma Bolada teve aumento de 300% no número de seguidores e de 400% no alcance no Facebook desde que passou a fazer propaganda contra o impeachment...
Brasil 07.12.15 05:11 Comentários (54)
Nicolás Maduro tomou uma sova nas eleições parlamentares da Venezuela.
De um total de 167 vagas para a Assembleia Nacional, seu partido elegeu 46 representantes e os oposicionistas do MUD ficaram com 99...ver mais

NO BLOG DO JOSIAS
Oposição e grupo de Temer querem que impeachment seja votado após as férias
Josias de Souza - 07/12/2015 04:29
Nos próximos dias, o governo travará com a oposição e com o grupo político do vice-presidente Michel Temer uma queda de braço em torno do calendário do impeachment. Com pressa, o Planalto tenta obter o cancelamento das férias dos parlamentares. Interessados em esticar o calvário de Dilma Rousseff, os adversários da presidente querem manter o recesso que desligará as fornalhas do Congresso entre o final de dezembro e o dia 2 de fevereiro de 2016.
O embate ocorre contra um pano de fundo tisnado pela depressão econômica. O Planalto corre contra o relógio por recear que, com a economia no freezer, o asfalto volte a pegar fogo. E os antagonistas de Dilma pisam no freio justamente para oferecer às ruas mais tempo para programar a combustão.
“Quanto mais se deteriora a economia, maiores são as chances de as ruas voltarem a roncar”, diz o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB). “O governo quer apreciar o impechment a toque de caixa porque o mês de dezembro, com Natal e Ano Novo, assim como janeiro, com as férias escolares, não são propícios às grandes manifestações.”
“O processo de impeachment acaba de ser aberto, tem que deixar as ondas baterem nas pedras para saber como ficará a espuma”, ecoa o ex-ministro Geddel Vieira Lima, amigo de Michel Temer e integrante da comissão de frente do bloco pró-impeachment do PMDB. “É preciso dar tempo para que as ruas se manifestem e os partidos se organizem.”
O cancelamento do recesso parlamentar depende de decisão conjunta dos presidentes da Câmara e do Senado. Mais: mesmo que Eduardo Cunha e Renan Calheiros cheguem a um consenso, será necessário que a providência seja aprovada pela maioria absoluta das duas Casas — 41 dos 81 senadores e 257 dos 513 deputados.
Abre parênteses: de certo modo, essa votação serviria para medir o tamanho da infantaria legislativa do Planalto. Quando o impeachment chegar ao plenário da Câmara, Dilma precisará arrastar pelo menos 171 dos 513 votos para sepultar o impeachment. Fecha parênteses.
Ouvido pela oposição, Renan disse não ter tomado ainda uma decisão a respeito do recesso. Curiosamente, ele relatou que Eduardo Cunha, a quem chama de “vizinho”, o estaria pressionando para cancelar as férias. Renan reuniu-se com Dilma na quinta-feira da semana passada. E a oposição teme que ele esteja apenas sendo dissimulado, antes de aderir ao ritmo de toque de caixa do governo.
Renan é um tipo peculiar de político. Nas conversas com os colegas, ele por vezes procura não parecer o que é, porque acha que o interlocutor pode não ser o que parece ou, pior, ser e parecer.
Geddel, o aliado de Temer, acha que os defensores do fim das férias não se deram conta de alguns detalhes: “Não concebo que Eduardo Cunha queira endossar o cancelamento do recesso, colocando o Conselho de Ética para funcionar contra ele. Sem recesso, o Congresso terá de colocar na pauta também a votação do parecer do Tribunal de Contas da União que rejeitou as contas do governo Dilma de 2014.”
O tema será debatido nesta segunda-feira (7) em reunião do ministro Ricardo Berzoini, coordenador político do Planalto, com líderes de partidos governistas. Afora a questão do calendário, Berzoini quer se certificar de que os aliados do governo indicarão para a comissão do impeachment, a ser instalada no início da noite, apenas deputados cuja fidelidade ao governo seja canina.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, dezembro 07, 2015
Jesús Torrealba, secretário geral da Mesa de Unidade Democrática (MUD) que reúne os partidos de oposição da Venezuela, no momento em que discursa após o anúncio da vitória oposicionista contra o comunsimo chavista. A palavra de ordem: liberdade! Liberdade! Liberdade!
A oposição venceu a eleição legislativa na Venezuela elegendo uma grande maioria: 99 deputados, enquanto o chavismo conseguiu eleger 46 deputados. Confirmando o que vinham assinalando os institutos de pesquisa. 
Desde o reinado do caudilho Hugo Chávez, é a primeira vez que a oposição vence na Venezuela. 
O resultado foi transmitido aqui no blog ao vivo por meio da TV NTN24 online, rede internacional de notícias da Colômbia.
O esforço deste blog valeu a pena. Provavelmente está entre os poucos veículos de mídia que deu uma cobertura ao vivo até o resultado final, com o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). 
A votação concedida aos candidatos da Unidade Democrática foi demolidora. Falando contrito, Nicolás Maduro reconheceu a vitória retumbante da oposição, logo após o anúncio da CNE.
Em contrapartida nos arraias da oposição o clima foi de muita festa evocando a recuperação da liberdade. Em nome da Mesa de Unidade Democrática-MUD, que coordenou as forças oposicionsitas, discursou Jesús Torrealba, Secretário Geral da MUD.
Liberdade, Liberdade, foi o grito ouvido no âmbito do CNE, e o Hino Nacional da Venezuela foi entoado.
Do ponto de vista geopolítico, a vitória da oposição na Venezuela tem um poderoso impacto no cenário político latino-americano e, juntamente com a recente vitória da oposição na Argentina, aponta para a tendência de reversão política em todo o Continente em direção ao centro democrático. 
A crise política e econômica em que o PT, parceiro do chavismo, lançou o Brasil que acabou gerando o processo de impeachment de Dilma Rousseff, se liga aos eventos políticos da Venezuela e Argentina. Esses três países, sob o domínio do dito "socialismo do século XXI", foram praticamente arrasados. O país mais radical na adoção do ditames do Foro de São Paulo, foi a Venezuela e é onde justamente a economia foi completamente destruída e o povo vive uma escassez perene de alimentos enquanto nas ruas campeia uma violência sem limite.
O resultado da eleição parlamentar na Venezuela terá também impacto sobre a política no Brasil, reforçando a repulsa popular contra o PT, Lula e seus sequazes e levando àgua ao moinho do impeachment. Por isso não deixa de ser um acontecimento histórico.
E, como não poderia deixar de ser dito, os jornalões e as redes de televisão brasileira mais uma vez privaram os brasileiros de saber a verdade dos fatos. Alguns veículos de mídia mandaram enviados especiais à Venezuela. Como praticamente não reportaram nada, já se podia antever que a oposição iria ganhar. Os coleguinhas brasileiros em maioria esmagadora são chavistas, lulistas, peronistas, antissemitas e politicamente corretos até dizer chega. Quando a coisa não caminha dentro da narrativa esquerdista eles ficam de bico fechado, quando não desandam a mentir sem qualquer pudor.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A ministra Carmem Lúcia, próxima "Presidente" do Supremo Tribunal Federal, está indignada porque foi vítima, recentemente, de interceptações telefônicas ilegais. O fato absurdo e criminoso é investigado, em sigilo, pela inteligência da Polícia Federal, do STF e do Gabinete de Segurança Institucional. Outros ministros da Corte Suprema também foram alvo dos "grampos" - crime muito comum cometido na área do Distrito Federal e adjacências dos poderes federais.
Mais essa ação criminosa das gestapos tupiniquins, invadindo a privacidade até de semideuses do STF é uma prova do clima de desespero que tende a se agravar com o início do ritual para um processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. Quem já está com as barbas de molho porque vai ser o alvo preferencial da ira da petelândia é o vice-Presidente da República. Prestes a anunciar uma espécie de "rompimento branco" com o desgoverno, porém liberando seus aliados próximos para o abandono imediato e explícito do PTitanic, Michel Temer vai ser bombardeado pela máquina de dossiês comandada pela cúpula do Partido dos Trabalhadores. Especula-se que negócios de Temer na área de gás e a aquisição de um imóvel de luxo por sua esposa Marcela podem render dissabores ao maçom inglês adormecido - doido para sentar no troninho da Dilma. 
Enquanto os "poderosos" se matam pela hegemonia nos podres poderes, assistimos, nas últimas semanas, nos noticiários de toda a mídia uma situação que expõe de forma avassaladora o grande paradoxo que o Brasil vive atualmente. De um lado, a economia brasileira passa pela maior crise em décadas. A recessão está arrasando empregos, setores inteiros da economia brasileira e trazendo o desespero a milhões de famílias que começam a passar necessidades.
Empresários se veem catatônicos com a falta de perspectivas para seus negócios:
1. A crise já encolheu as encomendas;
2. A inadimplência e os juros altos já devoraram o Capital de Giro;
3. As demissões alimentaram milhões de ações trabalhistas, que podem custar a própria sobrevivência da empresa;
4. Os impostos, taxas e tributos vão devorar o que sobrar.
O ano de 2015 vai se encerrar com o maior encolhimento do PIB que o Brasil já viveu em décadas. Por outro lado, em Brasília, as ditas “autoridades” só debatem temas que interessem a sua própria sobrevivência. Um fenômeno patético. Tudo gerado por uma estrutura podre.
É um escândalo após o outro. São tantos casos de corrupção que aparecem todos os dias que podemos chamar de PILHAGEM GENERALIZADA.
Nenhum órgão público funciona como deveria e em um emaranhado de Normas, Regras, Leis, Decretos e Burocracia tornam escravos e reféns todos os brasileiros que não pertencem à máquina burocrática. Pobre daquele cidadão ou empresa que estiver precisando de qualquer órgão público.
Nenhum político pauta o debate ou suas ações para tirar o Brasil desta crise. Ao contrário, todos eles só debatem sobre mais aumentos de impostos, distribuições de cargos, conchavos e indicações de apadrinhados para participar da PILHAGEM. Os políticos não podem fazer algo diferente. A maioria esmagadora deles faz parte dos esquemas de comando do crime organizado. Ou operam as organizações criminosas diretamente, ou são indiretamente beneficiados e financiados por elas.
Quanto paradoxo. Enquanto nós brasileiros ficamos desempregados, inadimplentes, somos vítimas da bandidagem que assola nossas ruas e cercam nossos filhos e nossas famílias, as ditas “autoridades” brigam entre si na disputa de espaço para PILHAREM nossa Pátria. Tratam o Brasil como se fossemos uma carcaça, uma carniça, um espólio a ser pilhado no maior descaramento.
Nosso Congresso Nacional passou a semana toda debatendo temas de seu próprio interesse. O vice-presidente já está em São Paulo negociando com o PSDB um governo de transição. A Câmara dos Deputados se prepara para julgar seu Presidente – Eduardo Cunha – e ao mesmo tempo julgar a chefe do poder Executivo. Os articuladores operam indiferentes ao que acontece com o Brasil real. Indiferentes ao aumento assombroso da criminalidade, da crise econômica, da explosão do desemprego e do caos da Saúde.
Para os milhões de desempregados, tanto faz Dilma, Temer ou José Ruela. Para quem tem um familiar assassinado brutalmente pelos criminosos que andam livremente pelas ruas das nossas cidades, a corrupção generalizada é o alvo a ser erradicado. Isto ficou comprovado pela última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 25 e 26 de novembro.
Combater essa corrupção generalizada significa esterilizar por completo todo o poder público no Brasil. Aplicar doses cavalares de antibióticos morais, éticos e impor novas regras que protejam o País e os brasileiros desta verdadeira pilhagem.
Nenhuma dessas pseudo “autoridades” explica ao cidadão brasileiro onde se encaixam esses debates políticos inúteis, hipócritas e indecentes onde os discursos soam como GARGALHADAS DE HIENAS festejando a pilhagem de mais uma carniça. O Brasil com certeza vai provar a estas hienas que está muito vivo e que os carniceiros encastelados no Estado Brasileiro serão punidos.
Os integrantes e sócios das diversas organizações criminosas praticam covardemente a maior PILHAGEM que o Brasil já sofreu. Transformaram cada estatal, cada repartição pública, cada balcão de atendimento à população em um indecente local de NEGOCIATAS e CHANTAGENS. Todos os dias aparecem escândalos provando esta realidade na esfera municipal, nos governos estaduais e no governo federal. Perdem-se as contas de tanta corrupção denunciada.
O que menos importa nesses lugares é o interesse da nossa Pátria e dos nossos cidadãos. A indiferença com que as ditas “autoridades” se comportam em relação à avassaladora crise que passa o Brasil, será o fim delas. Afinal, quem não serve ao Brasil não serve para o Brasil. 
Todos os exemplos históricos comprovam que quando as 'zelites' governantes se desconectaram da realidade, vivendo nababescamente em seus mundos e castelos, indiferentes à fome, miséria e violência das populações, o desfecho foi a expulsão – violenta ou não – desta falsa elite com a instalação de novos padrões políticos, morais e éticos.
Para o Brasil, este momento já chegou. Àqueles que não acreditarem ou não quiserem acreditar, aguardem os próximos acontecimentos. O fenômeno super importante, já em andamento, é uma gigantesca mobilização de jovens, interligados via redes sociais, tendo como armas básicas seus smartphones. Eles já estão mobilizados para reivindicar e lutar pelas transformações. Já perceberam que, se não agirem, não terão futuro próspero.
Nossas 'zelites', que se comportam como hienas esfomeadas e enlouquecidas, estão com os dias contados. Até quando os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira permitirão que tal aberração aconteça? O tempo parece estar se esgotando. Os jovens já estão reagindo. As pré-condições para a Intervenção Constitucional, pelo Poder Instituinte do cidadão-eleitor-contribuinte, vão ganhando maturidade. O jogo é jogado. Mas não pode ser disputado na regra do jogo do desgoverno do crime organizado. Para eles, o lema tem de ser: "Derrota na Guerra".
(...)


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