1ª EDIÇÃO DE HOJE DO DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
03 DE DEZEMBRO DE 2015
A decisão do presidente da Câmara de considerar procedente a denúncia contra Dilma, abrindo o processo do impeachment, levará a presidente a uma situação irreversível de deterioração do poder. Ela enfrentará parlamentares hostis, cansados de maus tratos e atentos ao desejo da população de vê-la pelas costas. Pode ter sido o começo do fim de uma crise ética, política e econômica sem precedentes no Brasil.
A partir de agora, a agenda de Dilma deve minguar, por falta de interessados, e haverá filas na antessala do vice Michel Temer.
Há muito, Dilma perdeu o respeito de ministros e até de assessores, que já não silenciam seus gritos e até respondem aos xingamentos.
Ministro da intimidade do Planalto contou a esta coluna que a crise não mudou a atitude de Dilma: tratando auxiliares aos gritos, dedo em riste.
O plano B de Dilma é recorrer ao Supremo Tribunal Federal presidido pelo amigo Ricardo Lewandowski, tentando anular a decisão de Cunha.
O Palácio do Planalto ligou o sinal de alerta e orientou os deputados aliados para tentar barrar a aprovação do relatório da CPI da Câmara que apura irregularidades nos fundos de pensão. Chegou ao governo que o relatório a ser apresentado está em fase de conclusão e pedirá o indiciamento do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto e de gestores dos fundos filiados ao PT.
Os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Casa Civil) cobram “firmeza” aos aliados na CPI.
Berzoini e Wagner temem pelo relatório, pois ambos têm fortes ligações aos presidentes petistas de fundos de pensão.
Os ministros disseram a aliados que a CPI tem “potencial letal”, especialmente com os desdobramentos da Lava Jato.
A admissibilidade do impeachment coincide com a provável abertura do processo contra Eduardo Cunha, e põe fim à mais repugnante troca de chantagens entre os presidentes de poderes enrolados em safadezas.
Lula e o PT avaliaram que era melhor tentar se salvar, com vistas a 2018, posicionando-se contra Eduardo Cunha, do que na sobrevivência do governo Dilma. E abandonou Dilma à própria sorte.
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), seria reeleito, hoje. Na espontânea, ele tem 9,6%, João Paulo (PT) 3,7% e Jarbas Vasconcelos (PMDB) 1,6%. Na estimulada, soma 28,3%, João Paulo 19,4% e Jarbas, 19,1%.
O clima foi de euforia na Câmara, na abertura do impeachment. Deputados pulavam de alegria, enquanto petistas ficavam cabisbaixos. O anúncio foi mais prestigiado que a sessão do Congresso, ao lado.
A Caixa cancelou contrato da agência Borghi Lowe, após um diretor ser condenado à prisão, na Lava Jato, acusado de fraudar a licitação que declarou vencedoras mais três agências – Artplan, Nova SB e Heads. A verba anual é de R$ 400 milhões. Só 25% do contrato foi cancelado.
José Carlos Bumlai saiu da CPI do BNDES arrasado: os deputados de oposição chamaram atenção para o fato de, a esta altura da vida, ele submeter a própria família a tanta vergonha. Calou fundo.
O presidente da Câmara aceitou o pedido de impeachment de Dilma exatos 22 anos depois da prisão de Paulo Cesar Farias. Ele foi preso em 2 de dezembro de 1993, na Tailândia.
O doleiro Alberto Youssef, delator do petrolão, disse que Lula e Dilma sabiam da existência do caso Lava Jato, o maior esquema de corrupção da História do País. E Lula não é considerado suspeito?
Quem cairá primeiro, Eduardo Cunha ou Dilma?

NO DIÁRIO DO PODER
#FORADILMA
JURISTAS REAFIRMAM MOTIVAÇÃO PARA O IMPEACHMENT DE DILMA
JURISTAS QUE FIZERAM A DENÚNCIA DEFENDEM AFASTAMENTO DE DILMA
Publicado: 02 de dezembro de 2015 às 22:39 - Atualizado às 22:40
HÉLIO BICUDO, MIGUEL REALE JR E JANAÍNA PACHOAL ESTÃO ENTRE OS JURISTAS MAIS ADMIRADOS DO PAÍS.
Os três autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff acolhido nesta quarta-feira, 2, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal -, se disseram surpresos com a decisão e minimizaram o fato de, segundo eles, o peemedebista ter agido para retaliar o governo. 
"Eu já não esperava mais que isso acontecesse e estava pensando sobre quais as providências poderíamos tomar para não passar em branco. Mas Cunha, enfim, despachou. E não fez nada mais do que a obrigação dele", disse Bicudo.
Depois de apresentar uma primeira versão considerada frágil pelos técnicos da Casa, o trio elaborou um novo pedido que incluiu as chamadas "pedaladas fiscais" (prática de atrasar repasses a bancos públicos para o pagamento de programas como o Bolsa Família ) realizadas em 2015. 
O documento assinado pelos juristas foi escolhido como a peça de resistência da oposição pelo simbolismo, já que Bicudo foi um quadro importante do PT e Reale, que é ligado ao PSDB, foi ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso.
"Não foi coincidência que Cunha tenha decidido acolher o impeachment no momento que deputados do PT decidiram votar favoravelmente à sua cassação no Conselho de Ética. Foi uma chantagem explícita, mas Cunha escreveu certo por linhas tortas", diz Reale Júnior. 
Para Janaína Paschoal, as motivações de Cunha "não tiram a legitimidade" do processo. "Foi uma surpresa para mim. Eu já não esperava mais. Não sei qual foi a motivação, mas ela não tira a legitimidade do processo", afirma.
O documento tem três pilares, sendo o principal deles as chamadas pedaladas fiscais - o atraso do repasse de recursos a bancos federais para o pagamento de programas como o Bolsa Família. A nova versão incluiu o argumento de que essa prática se repetiu em 2015.
Os juristas também alegam que as dívidas do governo com os bancos públicos não foram incluídas na Dívida Líquida do Setor Público, que serve para conferir o cumprimento das metas fiscais e a presidente Dilma Rousseff teria sido omissa nos casos de corrupção na Petrobras. Uma terceira argumentação é que o TCU apontou que em 2014 o governo Dilma publicou decretos que abriam crédito suplementar para despesas do governo sem autorização do Congresso Nacional.
Argumentos
A avaliação dos juristas é que as pedaladas e o decreto são as questões mais graves presentes no documento, embora elas não sejam tão facilmente compreendidas pela população como a suposta omissão da presidente nos casos de corrupção na Petrobras. 
"Parece ser um argumento técnico e contábil, mas não é. Se isso não tivesse ocorrido, não estaríamos na situação de depressão econômica que estamos", diz Reale Júnior. "Já no caso da Petrobras há uma percepção mais direta", avalia Reale Júnior. Ele reconhece, porém, que o processo no Congresso Nacional será muito mais político do que técnico.
"O processo de fato é mais político nesse instante em que a situação de desalento com a presidente é muito grande. A população não confia mais nela", diz. "Agora é com a Câmara dos Deputados", finaliza Hélio Bicudo. Em entrevista nesta quarta-feira, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, classificou como "extremamente consistente" o pedido do trio.
Idas e vindas
O presidente da Câmara mudou várias vezes de posição sobre a admissibilidade do pedido de impeachment. 
Sua primeira opinião, emitida em abril, durante um evento organizado pelo empresário tucano João Doria Jr, foi que as pedaladas "não sustentavam" o impedimento por terem ocorrido no mandato anterior. Menos de um mês depois, porém, o peemedebista recebeu manifestantes anti-Dilma em seu gabinete. Em seguida, Cunha se aproximou do PSDB e deu vários sinais de que acataria o pedido. Ao mesmo tempo fazia sinalizações para os governistas de que poderia postergar a decisão indefinidamente.

DOIS GRILOS NUMA CAIXA DE FÓSFOROS
Carlos Chagas
Quem enganou quem? Fala-se do PT e do governo, porque o presidente do partido, Rui Falcão, manifestou-se pela abertura de processo contra Eduardo Cunha, no Conselho de Ética, mas Jacques Wagner, chefe da Casa Civil, em nome da presidente Dilma, determinou que os companheiros absolvessem o presidente da Câmara. Tudo em função do poder de Cunha para engavetar ou dar início a um processo de impeachment contra Madame. Ou da prerrogativa do PT de decidir sobre de processo contra Cunha.
Ontem, na dependência de nova reunião do Conselho de Ética, lembrava-se do episódio do cidadão que, de noite, colocou dois grilos numa caixa de fósforos, apostando que na manhã seguinte a caixa estaria vazia, porque um dos grilos comeria o outro, e o outro comeria o um.
Raras vezes se tem visto chantagem igual. Tanto à presidente quanto ao deputado interessava livrarem-se do julgamento parlamentar e da perspectiva da cassação. Não lhes passou pela cabeça saber se havia culpa nas acusações feitas a ambos. Quer dizer, pouco lhes importou se Dilma contrariou a Lei de Responsabilidade Fiscal e pedalou, ou se Cunha recebeu propina nas negociatas na Petrobras e se mentiu afirmando não possuir contas na Suíça. O fundamental para eles era escapar da perda de mandato.
Quanto ao PT, indaga-se: mentiram os deputados comprometidos com a condenação do parlamentar fluminense ou mentiram os deputados empenhados em salvá-lo da sombra da cassação? Em qualquer das hipóteses fica muito mal o partido, como ficam pior ainda o palácio do Planalto e a Câmara.
Fosse realizado um plebiscito e a imensa maioria da população optaria pelo afastamento de Dilma e de Cunha, se possível com a realização de novas eleições gerais. Sonhar não está proibido, apesar do risco do pesadelo maior, da alforria de ambos.
Enquanto isso, multiplica-se o desemprego, elevam-se os impostos, suprimem-se direitos sociais e a inflação atinge dois dígitos. As greves paralisam atividades essenciais e até a Natureza tem se mostrado cruel. Para quem conclui não ter havido ano pior do que este agora se encerrando, melhor aguardar 2016...
O PSDB continua devendo o tal plano de recuperação nacional, já chamado de “Plano Conceição”, aquele que se subiu, ninguém sabe, ninguém viu. De que forma os tucanos combateriam o desemprego, reduziriam os impostos e a inflação, aumentariam os direitos sociais e impediriam as greves? Conter a Natureza é que parece difícil.

NO BLOG DO CORONEL
03-12-2015 ÀS 08:05:00
Líderes do PMDB e emissários do vice-presidente da República, Michel Temer, intensificarão a partir desta quinta-feira, 3, as costuras nos bastidores para que o peemedebista possa assumir com forte respaldo político o cargo de Dilma Rousseff...

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
03/12/2015 às 0:58 \ Direto ao Ponto
O pedido de impeachment formulado por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. foi entregue em 21 de outubro ao Presidente da Câmara, que certamente leu o documento antes de dormir. Por que demorou tanto para descobrir que os argumentos arrolados pelos dois juristas tinham solidez suficiente para justificar a abertura do processo? Por que deixou para fazer neste 2 de dezembro o que poderia ter feito há 40 dias? Porque o terceiro homem na linha de sucessão não tem tempo para pensar no país, nos brasileiros ou em outras irrelevâncias. Eduardo Cunha só pensa em Eduardo Cunha.
O Presidente da Câmara dos Deputados foi denunciado por corrupção, em 10 de agosto, pelo procurador-geral Rodrigo Janot. De lá para cá, nem mesmo em feriados e dias santos deixou de aparecer no noticiário político-policial. Para livrar-se da enrascada em que se meteu com a descoberta das contas na Suiça, virou exportador de carne enlatada (para países africanos), namorou a oposição, flertou com o PT e por pouco não voltou a amasiar-se com o governo. Por que Dilma demorou 100 dias para descobrir que Eduardo Cunha faz o que fazem seus bandidos de estimação? Porque só pensa em manter o emprego.
Nesta quarta-feira, 02, Cunha fez a coisa certa porque deu errado o acordo que lhe garantiria o apoio do PT no Conselho de Ética. Melhor assim. Mas o Brasil decente não lhe deve nada. O que está em curso é uma ofensiva do País que presta contra um fantasma que zanza pelo Planalto. É um confronto entre a Nação com cérebro e uma nulidade desmoralizada pela corrupção e pela inépcia. Esse embate não pode ser reduzido a um duelo entre filhote do baixíssimo clero e a mãe do Petrolão. O Brasil que há de brotar das cinzas do lulopetismo não tem lugar para nenhum dos dois.
O Congresso faz o que o povo quer, repetia Ibsen Pinheiro, Presidente da Câmara durante o processo de impeachment de Fernando Collor. Também desta vez assim será. Os cunhas e as dilmas não passam de figurantes. Acabarão confinados em asteriscos nas páginas escritas por milhões de indignados. Esses sim são os reais protagonistas da História. E sabem que o fim da era da canalhice começa pela remoção do poste que Lula instalou no coração do poder.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL 03-12-2015 ÀS 7:12
GERAL1:32
GERAL02/12/2015 ÀS 22:31

NO O ANTAGONISTA
Economia 03.12.15 09:08 Comentários (6)
"Ibovespa Futuro dispara 3% com abertura de impeachment de Dilma; dólar cai".
Economia 03.12.15 09:02 Comentários (3)
O IBGE anunciou que, em outubro, a indústria nacional caiu pelo quinto mês seguido.
Em 12 meses, a queda foi de 11,2%.
Repetindo: 11,2%.
Economia 03.12.15 08:57 Comentários (6)
O mercado financeiro responde:
"Principal ETF brasileiro e ADRs da Petrobras disparam em Nova York com processo de impeachment".
A decisão sobre o impeachment, é claro, está nas mãos do PMDB.
O Estadão disse que "emissários de Michel Temer intensificarão, a partir desta quinta-feira, as costuras nos bastidores para que o peemedebista possa assumir com forte respaldo político o cargo de Dilma Rousseff"...
Brasil 03.12.15 08:40 Comentários (0)
A decisão sobre o impeachment, é claro, está nas mãos do PMDB.
O Estadão disse que "emissários de Michel Temer intensificarão, a partir desta quinta-feira, as costuras nos bastidores para que o peemedebista possa assumir com forte respaldo político o cargo de Dilma Rousseff"...
Brasil 03.12.15 08:32 Comentários (25)
Dilma Rousseff conta com 200 deputados. E precisa de apenas 171 para barrar o impeachment.
Aécio Neves, em entrevista a O Globo, comentou esse dado:
“O que vai fazer o número de votos são as ruas...
Brasil 03.12.15 08:02 Comentários (30)
O PT vai pedir ao STF o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados por chantagem e uso indevido do cargo, segundo a Folha de S. Paulo.
O melhor para o impeachment seria que Eduardo Cunha renunciasse espontaneamente à presidência da Câmara...
Brasil 03.12.15 07:47 Comentários (20)
"Todos conhecem meus defeitos. Sabem que não sou uma ladra".
As frases foram pronunciadas por Dilma Rousseff, ontem à noite.
Richard Nixon, 45 anos atrás, à beira do impeachment, foi para a TV e disse:
"Cometi erros. Mas não sou um ladrão".
(obrigado, Marcelo)
Brasil 03.12.15 07:42 Comentários (40)
Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski bateram boca no STF.
Gilmar Mendes disse a Lewandowski:
"Eu não sou de São Bernardo e não faço fraude eleitoral"...
Brasil 03.12.15 07:22 Comentários (61)
“Não sou ladra”, disse Dilma Rousseff.
Chegou o momento de prender Antonio Palocci, acusado de ter recebido 2 milhões de reais em propina para a campanha de Dilma Rousseff.
Chegou o momento de prender Carlos Cortegoso, dono da Focal, empresa fantasma que recebeu 23,9 milhões de reais da campanha de 2014...
Brasil 03.12.15 07:21 Comentários (29)
"Caiu a máscara. A bala que estava guardada foi disparada. Vai ser tudo às claras. Agora, é ele e ela".
Foi o que disse Jaques Wagner a Fernando Rodrigues.
O governo vai tentar caracterizar o impeachment dessa maneira: como uma batalha entre Eduardo Cunha e Dilma Rousseff...
Brasil 03.12.15 07:14 Comentários (5)
Michel Temer está esperando para ver como os mercados amanhecerão.
Vinicius Torres Freire, ontem à noite, conversou sobre o impeachment com alguns grandes empresários brasileiros. Resultado: "mais sorrisos do que consternação"...
Brasil 03.12.15 06:36 Comentários (10)
A Folha de S. Paulo diz que “Temer, por ora, adotará postura de ‘recolhimento total’.
Além de evitar ligação com a decisão do correligionário, o vice vai esperar para ver como o setor privado e o mercado financeiro amanhecerão”...
Brasil 03.12.15 06:16 Comentários (12)
O Antagonista, ontem à noite, publicou:
Michel Temer e Eduardo Cunha se encontraram há dois dias. Desde então, o vice-presidente intensificou os seus movimentos políticos, rompendo o seu estilo mais reservado...
Brasil 03.12.15 06:09 Comentários (7)
Nesta quinta-feira, às 11h30, Eduardo Cunha vai se reunir com os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados e definir o processo de impeachment contra Dilma Rousseff...
Mundo 03.12.15 05:48 Comentários (15)
Syed Farook e sua mulher Tashfeen Malik praticaram o massacre no centro para deficientes em San Bernardino, na Califórnia.
No ataque, foram assassinadas 14 pessoas...
Brasil 02.12.15 23:44 Comentários (2)
O turrão (ou iludido) dentro do PMDB é Renan Calheiros. Cada vez mais enrolado na Lava Jato, ele ainda acha que pode barganhar a sua salvação com Dilma Rousseff e Rodrigo Janot, a quem ajudou a ser reconduzido à PGR...
Brasil 02.12.15 23:34 Comentários (3)
O Antagonista apurou que o PMDB não foi pego, não, de calças curtas por Eduardo Cunha, embora caciques afirmem o contrário...
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Foi noticiado, e repercutido por nós, que Michel Temer, ao abrir mão de ser candidato à presidência em 2018, cogitaria ser candidato a governador de São Paulo.
A informação não procede.
Todos os argumentos de Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal são consistentes para tirar Dilma Rousseff do Planalto...
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Ainda que a decisão de Cunha seja uma retaliação ao governo e ao PT pelo processo que enfrenta no Conselho de Ética, especialistas acham que, finalmente, o Brasil começará a andar.
Eduardo Cunha identificou "justa causa" para o recebimento da denúncia e "indícios de autoria" de Dilma Rousseff...
Este site nasceu com uma missão primordial: ajudar a limpar o Brasil. E, para ajudar a limpar o Brasil, é imprescindível tirar Dilma Rousseff do Palácio do Planalto.
Em 1º de janeiro, deixamos isso claro no nosso post de estreia, "Rolando rampa abaixo", que reproduzimos a seguir:
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No parecer de acolhimento do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, Eduardo Cunha faz referência ao projeto de lei 5/2015, aprovado hoje pelo Congresso.
Tudo indica que ele escreveu o parecer há algum tempo, pois faz referência a uma estimativa de déficit que poderia chegar a R$ 100 bilhões - está em R$ 120 bilhões. Importa dizer que, para Cunha, a aprovação da nova meta fiscal "não altera a realidade dos fatos"...
A pedido de Rodrigo Janot, Teori Zavascki acaba de autorizar a abertura de um terceiro inquérito contra o senador Delcídio Amaral.
Jaques Wagner finge que serve Dilma Rousseff, mas na verdade o seu único senhor é Lula...
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Aguardamos ansiosamente o teatrinho de Lula em defesa de Dilma Rousseff e contra "o golpe".
Ele o fará assim que terminar a sua euforia.
Dilma Rousseff ofereceu a Eduardo Cunha os votos dos três petistas no Conselho de Ética.
Segundo a Veja, "até o último minuto, o governo tentou negociar com o peemedebista. Emissário do ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, o deputado José Mentor esteve ao longo da tarde no gabinete de Cunha para tentar reverter a decisão...
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Autor do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, Hélio Bicudo disse ao Estadão que já tinha perdido as esperanças de que o processo fosse deflagrado...
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Corriere della Sera:
A decisão de acolher o pedido de impeachment pegou de surpresa a cúpula do PMDB. Desde que o PT resolveu romper o acordo no Conselho de Ética, sabia-se que algo poderia acontecer, mas Cunha não consultou ninguém...
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Republicamos aqui os resultados de uma pesquisa exclusiva feita a nosso pedido, em novembro, pelo Instituto Paraná...
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Embora o acolhimento do pedido de impeachment seja um grande passo para a cassação do mandato de Dilma Rousseff, a abertura do processo propriamente dito ainda precisará ser votado. Da mesma forma que ainda será votada a admissibilidade da cassação do mandato de Eduardo Cunha no Conselho de Ética...
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NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 03/12/2015 03:04
Horas antes do anúncio da abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer recebeu para o almoço, no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, cinco lideranças da oposição: Tasso Jereissati, Aloysio Nunes Ferreira e José Serra, todos do PSDB; José Agripino Maia, do DEM; e Fernando Bezerra Coelho, do PSB. Os visitantes foram conversar sobre impeachment. Ouviram do anfitrião a defesa de um governo de “união nacional”.
O encontro foi solicitado pelos oposicionistas. Queriam expor a Temer um abaixo-assinado que corria no Senado. O texto dizia que o País não podia mais conviver com a instabilidade causada pela dúvida quanto ao processo de impeachment. Os subscritores defendiam que o presidente da Câmara deveria tomar uma decisão final, arquivando todos os pedidos ou deflagrando o processo contra Dilma. Os comensais de Temer não supunham que seriam atendidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no final da tarde.
Durante a conversa, Temer defendeu a tese segundo a qual “é preciso reunificar o país” — com Dilma ou com quem vier depois dela. Lembrou que vem falando em “pacificação nacional” há mais de dois meses. No processo de impeachment, a presidente pode ser impedida pelo Congresso. O que levaria à posse de Temer. Dilma também pode ter seu mandato anulado pelo TSE, onde corre um processo sobre as contas da campanha de 2014. Nessa hipótese, a vice-presidência de Temer também iria para o beleléu. E o presidente da Câmara assumiria (Cunha?), para convocar novas eleições em 90 dias.
Um dos oposicionistas recebidos no Jaburu quis saber se Temer disputaria a reeleição na hipótese de o destino lhe entregar a cadeira de Dilma. Ao relatar a conversa a um amigo, Temer disse ter respondido que a Presidência da República não está no seu horizonte. Mas declarou algo que os representantes da oposição queriam ouvir. Se por acaso virar Presidente, não ousará reivindicar a reeleição. Parece detalhe, mas para um partido como o PSDB, que tem presidenciáveis na fila de 2018, é uma questão central.
Temer soube que Eduardo Cunha deflagraria o processo de impeachment minutos antes da entrevista concedida pelo presidente da Câmara. Em privado, disse que não cogita assumir a defesa do mandato de Dilma. Alega que o PMDB está dividido sobre a matéria. Como presidente da legenda, não considera apropriado tomar partido. Planeja cumprir, com rigor institucional, seus deveres de vice-presindente da República.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Impeachment é um processo que todo mundo sabe como começa, porém ninguém tem certeza de como acaba. A pressão popular, que promete ser intensa nas redes sociais, podendo descambar para a rua, é o fator decisivo para afetar o desenrolar do complicado jogo político, que vai envolver muita negociação, chantagem e toma-lá-dá-cá para definir o destino da Dilma Rousseff. Pela força momentânea da base aliada, dificilmente o impedimento de Dilma deve passar na Câmara, com pouquíssima chance de chegar ao desfecho final no Senado. O arquivamento é provável...
Impeachment de Dilma é, claramente, um golpe político. Simplesmente impedi-la não resolve o impasse institucional e nem soluciona a crise estrutural do Estado Capimunista brasileiro. Assim, se eventualmente se conseguir maioria para fazer andar o processo, culminando com uma (ao menos hoje) improvável condenação pelos senadores, o máximo que se vai obter é a troca de Dilma por Michel Temer. É burrice comemorar uma eventual mera tirada do PT do poder. O PMDB, governista permanente, continua lá, prosseguindo com a Nova República - velhaca e quase nada republicana. Eis uma triste verdade objetiva que dói...
Um indicador de que Dilma dificilmente será derrubada pela atual composição do Congresso Nacional foi a indecente autorização legislativa, dada ontem, para que o governo da União descumpra a lei fiscal de forma descarada, obtendo o nojento perdão a um rombo fiscal de R$ 119,9 bilhões. Por tal decisão, os deputados e senadores se enquadraram em conivência direta com um crime de responsabilidade cometido pela Presidente. Os políticos profissionais deveriam cair junto com a chefona do Executivo, se no Brasil tivéssemos um sistema de "Recall" (puxada de orelha e detonação automática dos parlamentares que contrariarem a lei e o interesse público). Como não temos, todos continuam mamando nas tetas estatais...
A votação sobre a revisão da meta fiscal, que Dilma Rousseff efetivamente nunca cumpriu, sempre estuprando a lei fiscal, foi o indicador definitivo sobre o nível de responsabilidade (ou não) da classe política brasileira. Os políticos votaram a favor dos interesses deles mesmos. A pretensa oposição fez o jogo de cena, fingindo ser contra a revisão da meta fiscal. No final das contas, os parlamentares referendaram a ilegalidade flagrante. Nada vai acontecer com eles por tal crime? Eis a questão...
O dia 2 de dezembro marcou mais um estupro da desqualificada classe política contra os interesses maiores dos brasileiros e da Nação. Em ação combinada, para diluir a gravidade da decisão legislativa, o espertíssimo Eduardo Cunha, presidente da Câmara, desviou a atenção para a eventual abertura do processo de impeachment da Presidenta incompetente e impopular. O plano golpista consiste em levar Dilma ao desgaste máximo, até que cometa mais uma costumeira besteira e facilite o caminho para Michel Temer tomar o lugar dela.
O plano está manjado e politicamente pornográfico. Dilma, que já tomou no TCU, só toma no Cunha de mentirinha. Cada um trata de si e joga um jogo próprio para tentar a salvação - centrada na impunidade sistêmica. Enquanto isso, quem agoniza é o Brasil e seus cidadãos, diante da crise econômica mais brutal nunca antes vista na História, causada pela falência estrutural do Capimunismo de Bruzundanga.
Dilma e Cunha, junto com Renan Calheiros e companhia, farão o que for preciso para não caírem. Michel Temer vai conspirar por dentro e por fora. E a petelândia vai partir para o pau contra os aliados. Só um desastre que promova a autodestruição deles, na guerra de todos contra todos, é que pode criar o vácuo institucional que possa ser ocupado por quem tenha capacidade legítima de recolocar ordem nas coisas. Se isto vai acontecer ou não, só o tempo dirá...
O Brasil só muda de verdade se forem criadas condições objetivas para uma Intervenção Constitucional pelo poder instituinte do cidadão. Qualquer coisa diferente disto é armação, para que tudo fique como sempre esteve por aqui, sob desgovernança do crime organizado.
Tensão Suprema
O mais recente bate boca no Supremo Tribunal Federal, ontem, foi o indicador de que o clima anda pesadíssimo na cúpula dos poderes em crise institucional flagrante.
O presidente Ricardo Lewandowski e o ministro Gilmar Mendes trocaram agressões verbais por causa de uma polêmica sobre falta de vagas no sistema prisional.
Gilmar Mendes botou Lula no meio e deixou Lewandowski pt da vida, insinuando problemas sobre um irmão de Gilmar.
Lewandowski: Acho que o STF não pode, ou não deveria determinar a um órgão que tem autonomia administrativa e competências fixadas obrigações dessa natureza, pontual, no varejo. É como se o procurador-geral da República determinasse ao CNMP, que é autônomo.
Gilmar: Comparar o procurador-geral com o Supremo Tribunal Federal em discussão jurisdicional é uma impropriedade que não pode. A questão do trabalho do preso, tenha o nome que tiver... Se não, vamos ficar naquela disputa, do Bolsa Família com o Bolsa Escola, com os estelionatos eleitorais que se fazem.
Lewandowski: Não, o CNJ não faz nenhum estelionato.
Gilmar: Eu chamei de programa “Começar de Novo” o programa que faça as vezes dele. Vossa Excelência não está tratando com a devida seriedade.
Lewandowski: Não, não, absolutamente. Peço que vossa excelência retire isso.
Gilmar: Porque eu não sou de São Bernardo (do Campo) e não faço fraude eleitoral.
Lewandowski: Eu não sou de Mato Grosso. Me desculpe, mas Vossa Excelência está fazendo ilações incompatíveis com a seriedade do Supremo Tribunal Federal.
Gilmar: Vossa excelência está insinuando...
Lewandowski: Eu não faço insinuações! Eu digo diretamente o que eu tenho a dizer, não insinuo nada. E Vossa Excelência está introduzindo um componente político na sua fala!
Gilmar: Pouco importa!
(...)




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