1ª EDIÇÃO DE HOJE DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
23 DE DEZEMBRO DE 2015
O Banco do Brasil ignorou ordem do Banco Central para contabilizar como dívida e não como “patrimônio líquido” R$ 8,1 bilhões que tomou emprestados ao Tesouro Nacional. O BB divulgou que havia feito a “reclassificação” contábil exibida pelo BC, mas não é o que mostra o seu Balanço Patrimonial Passivo. Manobra idêntica à do BB foi adotada nos demais bancos federais. A “pedalada” objetiva maquiar dificuldades e aumentar artificialmente a capacidade de conceder empréstimos.
Segundo fonte do BB, a reclassificação ordenada pelo BC foi ignorada para não reduzir o patrimônio líquido e, claro, sua carteira de crédito.
O Banco do Brasil dá sinais de que faz água, e não quis perder as operações de crédito da iminente safra verão.
No Balanço Patrimonial Passivo de setembro de 2014 a setembro de 2015, os R$ 8,1 bilhões aparecem como “patrimônio líquido” do BB.
Especialistas advertem que a manobra malandra dos bancos oficiais é tipificada como crime financeiro, o famoso “crime do colarinho branco”.
Ao afirmar ontem em Salvador que “não há nada” contra ela que justifique o impeachment, nem mesmo uma denúncia “consistente” de crime de responsabilidade, Dilma mostrou outra vez que não faz ideia do que ocorre à sua volta e até que nem sequer leu sua condenação por unanimidade no Tribunal de Contas da União (TCU). A presidente está fora da casinha ou não se importa de ser chamada de mentirosa.
Em condenação unânime, reiterada depois, o TCU listou os crimes pelos quais Dilma pode ser responsabilizada criminalmente.
Proibidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, as chamadas “pedaladas” são apenas um dos crimes atribuídos a Dilma.
Decretos ilegais, não numerados, e atos de usurpação de prerrogativas do Legislativo, inclusive para abrir crédito, também configuram crime.
Responde a mais de 200 ações na Justiça, de fraude em empréstimo de banco público a estelionato, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), aquele que acha que o Senado deve ignorar o julgamento do Tribunal de Contas da União, que rejeitou as contas de Dilma por unanimidade.
Eduardo Cunha pediu ao Supremo que apresse o acórdão sobre a decisão do rito do impeachment. Ele acredita que o regimento da Câmara está em risco após o tribunal alterar regras do impeachment.
Aliados de Dilma querem fazer Eduardo Cunha sangrar. Cerca de 40 deputados governistas estavam na CCJ prontos para votar contra o recurso dele, mas não registraram presença e tudo ficou para fevereiro.
Com organização e sincronia nunca antes presenciadas no governo Dilma, tanto ela quanto o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) usaram a mesma frase ontem: “O impeachment, em si, não é golpe.”
Michel Temer não deve participar do amigo oculto do Palácio do Planalto. O vice-presidente está em São Paulo e deve ficar por lá até passarem as festividades de fim de ano.
O discurso de Dilma, ontem, parecia tirado de livro de autoajuda ou parte de tentativa de autoconvencimento. Ela abusou de expressões como “somos capazes” e “vamos conseguir”. Poucos acreditaram.
A interferência escancarada do Palácio do Planalto na liderança do PMDB da Câmara repercutiu em outros partidos aliados. A avaliação é que o governo começará ainda pior 2016. Aumentou a desconfiança.
“A gente pode se surpreender positivamente”, prevê Humberto Costa (PT-PE) sobre os rumos da economia, em 2016. Ele conta com novas concessões de hidrelétricas e com o projeto de repatriação de recurso.
...ciclismo foi o esporte do ano na Brasília de Dilma.

NO DIÁRIO DO PODER
OU IMPEACHMENT OU RENÚNCIA
Carlos Chagas
Os investidores não se tocaram. Pelo contrário: mandaram dizer a Nelson Barbosa, no dia de sua posse, o tradicional “não vem que não tem”. O dólar ultrapassou os 4 reais enquanto a inflação não volta mais para um dígito. O real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo inteiro. No ano que agora termina, 1 milhão e 600 mil perderam o emprego. O governo cancelou os concursos públicos para 2016 e a maioria dos Estados não conseguiu pagar o décimo-terceiro salário aos seus funcionários. Os juros vão subir, o custo de vida, também. Dos impostos não se fala. Adianta alguma coisa trocar de ministro da Fazenda?
Tem saída? Tem. Basta mudar o governo. Afastar a sombra de mais três anos de desgraças através da dispensa dos seus responsáveis. Pode ser pelo impeachment. Quem sabe por um plebiscito? A Constituição permite atos de demissão sumária, direito inerente a todos os povos quando em situação insustentável.
O que não dá é continuar como vamos, no limiar de uma revolta que a instituição alguma será dado conter. Claro que a solução ideal seria a renúncia. O reconhecimento de que falharam. A necessidade de desembarcarem.
A OPOSIÇÃO SUMIU
Em condições normais de temperatura e pressão já era para as oposições ocuparem o País com um programa de recuperação nacional. Pelo jeito, tucanos e penduricalhos já deveriam ter elaborado um plano alternativo de governo, um elenco em condições de definir rumos. Como parece que não tem, entregues ao mesmo modelo insosso, amorfo e inodoro dos atuais detentores do poder, omitem-se. O pior é o vazio que fica. Não haverá que fulanizar, muito menos procurar salvadores da pátria. Falta um roteiro de salvação, acima e além de ideologias, partidos e grupos.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
22/12/2015 às 20:37 \ Direto ao Ponto
https://youtu.be/y_jK_zNfg6k
Sempre caprichando na pose de quem recitava de fraldas artigos e incisos da Constituição, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu mostrar, na sessão em que o Supremo Tribunal Federal embaralhou o processo de impeachment, que usa as horas livres do recesso para decorar normas que regulamentam as atividades dos demais Poderes. Conseguiu apenas confirmar que, para impedir o desmoronamento da argumentação mambembe, é capaz de sonegar informações essenciais e mentir publicamente.
─ Alguém poderia imaginar que o Regimento Interno da Câmara pudesse prever alguma hipótese de votação secreta legítima ─ concede o doutor em tudo na abertura do vídeo de 1min57. ─ Eu vou ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados e quando vejo os dispositivos que tratam da formação de comissões, permanentes ou temporárias, nenhum deles menciona a possibilidade de votação secreta.
─ Vossa Excelência me permite? ─ ouve-se o cerimonioso aparte de Teori Zavascki.
─ Pois não ─ autoriza o professor de impeachment.
─ Salvo engano meu, há um dispositivo, sim, do Regimento Interno, artigo 188, inciso III ─ prossegue Teori. ─ Diz que a votação por escrutínio secreto far-se-á para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidente de comissões permanentes e temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a comissão representativa…
Teori faz uma pausa para virar a página. Barroso, que acompanha a leitura que está terminando, tenta interrompê-la:
─ Sim, mas olha aqui…
─ … e dos cidadãos que irão integrar o Conselho… ─ continua Teori.
As sobrancelhas simetricamente arqueadas e os cílios enfileirados realçam o sobressalto de Barroso com a aproximação do perigo. Então, confisca a palavra e recomeça a leitura do inciso III, cuja íntegra aparece no vídeo do Portal Vox que escancara a pilantragem togada: para esconder a fraude, o juiz esperto amputa as quatro palavras finais do texto: E NAS DEMAIS ELEIÇÕES.
Animado com a rendição balbuciada pelo confuso Teori, Barroso declama outra falácia:
─ Considero portanto que o voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo.
Conversa fiada. O Brasil decente é que considera uma infâmia o que Barroso fez para ganhar o jogo. O trecho do Regimento Interno foi guilhotinado por uma deliberação pessoal e discricionária de um servidor público que é pago pelo povo para defender a lei. Coisa de vigarista.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
23-12-2015 ÀS 7:20
7:01
6:25
5:11
22/12/2015 ÀS 17:38

NO O ANTAGONISTA
Brasil 23.12.15 08:00 Comentários (1)
Elio Gaspari desce a mão em Dilma Rousseff, por causa da MP da leniência:
"Ao assinar a Medida Provisória que facilitou as operações das grandes empresas apanhadas em roubalheiras, a doutora Dilma abandonou a posição de neutralidade antipática que mantinha em relação à Lava Jato. Ela alterou uma lei de seu próprio governo e alistou-se na artilharia dos oligarcas que, pela primeira vez na História do País, estão ameaçados por um braço do Estado...
Brasil 23.12.15 07:52 Comentários (11)
De acordo com Fernando Rodrigues, o governo sondou Delfim Netto, de 87 anos, para substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.
Delfim Netto na Fazenda teria sido a síntese perfeita entre o PT e o regime militar.
Brasil 23.12.15 07:27 Comentários (34)
A colaboração com a Lava Jato fez com que a Receita Federal decidisse fazer uma devassa no Instituto Lula, informa a Folha...
Economia 23.12.15 07:18 Comentários (21)
A Folha pediu à economista Zeida Latif, da XP Investimentos, que calculasse em dinheiro quanto o Brasil perdeu em 2015, por causa da recessão...
Brasil 23.12.15 07:06 Comentários (26)
Para terminar o ano político de maneira ainda mais vexaminosa, o senador Acir Gurgacz, do PDT, surgiu pimpão com um parecer pela aprovação das contas criminosas de Dilma Rousseff na Comissão Mista de Orçamento. E ainda acusou o TCU de ter "politizado" a questão, ao rejeitar as pedaladas fiscais e os decretos ilegais de emissão de crédito suplementar...
Brasil 23.12.15 06:52 Comentários (11)
Fausto Macedo, no Estadão, informa que, na Operação Enredados, a Polícia Federal indiciou 57 vezes o número dois de Helder Barbalho no Ministério da Pesca...
Brasil 23.12.15 06:38 Comentários (25)
Ontem, falamos de como o PMDB do Rio de Janeiro estava fazendo barganha política com a Saúde na cidade e no estado. Hoje, Dora Kramer compara o que ocorreu em 2005 com o que está acontecendo:
"A Saúde pública no Rio de Janeiro está em situação de calamidade: hospitais fechados, cirurgias canceladas, salários atrasados há meses, carência (quando não ausência) de material para reposição de estoques e por aí vai...
Brasil 23.12.15 06:22 Comentários (23)
Jaques Wagner, a quem falta o "c" de cinismo no nome de origem francesa, disse que o governo Dilma Rousseff experimenta um "renascimento", depois da decisão do STF de interromper o processo de impeachment em andamento na Câmara...
Brasil 22.12.15 21:56 Comentários (73)
O Globo registrou a viagem de Dilma Rousseff a Pernambuco, onde ela disse o seguinte para uma plateia de apaniguados...
Brasil 22.12.15 21:35 Comentários (28)
Mais cedo, publicamos que o deputado Arnaldo Jordy consultou o MP de Contas junto ao TCU sobre se Michel Temer seria responsável pelos decretos de liberação de crédito suplementar, sem autorização do Congresso, que assinou -- decretos irregulares como os que podem levar Dilma Rousseff ao impeachment...
Brasil 22.12.15 20:48 Comentários (65)
Rui Falcão disse à Polícia Federal que o PT banca a defesa judicial de João Vaccari Neto, apesar de o petista ter sido destituído da Secretaria de Finanças...
Brasil 22.12.15 20:42 Comentários (49)
Os depoimentos recentes de Lula, Gilberto Carvalho e Rui Falcão revelam similaridade em pontos importantes...
Economia 22.12.15 19:28 Comentários (20)
Além de tirar o grau de investimento do Brasil, a Fitch rebaixou nesta terça-feira as notas de crédito de vários estados e cidades brasileiras.
Os estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná e os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, perderam o selo de bons pagadores. Saíram de "BBB-" para "BB+".
Brasil 22.12.15 18:57 Comentários (72)
O Estadão informa que a Polícia Federal indiciou hoje 90 pessoas no âmbito da Operação Enredados, que investiga esquema de corrupção envolvendo o extinto Ministério da Pesca, então comandado por Helder Barbalho...
Brasil 22.12.15 18:28 Comentários (29)
O Conselho de Ética do Senado notificou hoje Delcídio Amaral para apresentar sua defesa prévia no processo de cassação de seu mandato. O petista tem dez dias para se defender, a partir do dia 2 de fevereiro, segundo a Folha.
No Senado a batalha está perdida. A melhor defesa para Delcídio é escutar a sua mulher e entregar o que sabe para a Lava Jato.
Brasil 22.12.15 18:01 Comentários (72)
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que os decretos que abriram crédito assinados por Michel Temer, quando ocupou interinamente a presidência, são irregularidades, mas que a responsabilidade pelos atos são de Dilma...

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 23/12/2015 06:02
Dona de uma personalidade opaca, Dilma Rousseff tornou-se uma presidente à procura de um estilo. Falta-lhe uma marca. Não por muito tempo. Se depender do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) a presidente logo ganhará uma marca que vale por uma tatuagem — a marca da irresponsabilidade fiscal.
Relator da prestação de contas do governo Dilma de 2014, Gurgacz sugere que a peça seja aprovada. Repetindo: o senador propõe que o Congresso jogue no lixo o parecer do Tribunal de Contas da União que recomenda a rejeição das contas de madame. De novo: o companheiro deseja que o Parlamento faça vista grossa para pedaladas que espetaram R$ 57 bilhões na tesouraria de bancos públicos.
A justificativa do senador é primorosa: “Temos 14 Estados que, nesse ano de 2014, não cumpriram a meta fiscal. Estados governados por vários partidos. Por isso a importância de fazermos um relatório baseado na legalidade, na Constituição e não só baseado no presidente atual mas na condição de gestão dos governos.''
O que Gurgacz afirmou, com outras palavras, foi o seguinte: “Além da presidente da República, 14 governadores descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2014. A farra, por generalizada e suprapartidária, merece perdão. Há na praça 13 governadores que honraram seus compromissos, evitando aderir ao ciclismo fiscal. Fizeram papel de bobos. Merecem receber uma lição.”
A bela iniciativa de gastar o dinheiro do contribuinte para remunerar auditores capazes de auxiliar o Congresso na sua nobre tarefa de fiscalizar o Executivo não sobreviverá às sucessivas desmoralizações do TCU. Com o parecer de Gurgacz, o órgão revela-se, mais do que inútil, irrelevante.
Confirmando-se o perdão a Dilma, o Congresso pode começar a pensar na transformação da sede do TCU em alguma outra coisa – talvez uma prisão de segurança máxima para abrigar os corruptos, única corporação que se desenvolve no setor público além dos ciclistas fiscais.

Josias de Souza - 23/12/2015 03:38
Durou menos de 15 dias a suposta unificação do discurso do PSDB a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Reunidos em Brasília no dia 10 de dezembro, os seis governadores tucanos, FHC, Aécio Neves e os líderes da legenda no Congresso haviam anunciado a superação das divergências internas sobre o tema. Era lorota. No momento, os tucanos não são unânimes nem sozinhos.
As fissuras foram reabertas pelo STF, ao fixar um rito processual para o impeachment com regras que favoreceram Dilma Rousseff. O pedaço do PSDB mais próximo de Aécio Neves voltou a apostar na estratégia que prevê a anulação do mandato de Dilma pelo Tribunal Superior Eleitoral. Nesse caso, a lâmina alcançaria também o mandato do vice Michel Temer. E seria convocada nova eleição presidencial, da qual Aécio participaria.
O PSDB da Câmara avalia, porém, que é preciso esgotar as tentativas de obter o impedimento de Dilma pelo Congresso. Hipótese que levaria Temer a assumir a cadeira de presidente, para concluir o mandato. Além da grossa maioria dos 54 deputados federais tucanos, engancha-se nessa corrente o senador José Serra, candidato não declarado a ministro de um eventual governo Temer.
Espécie de porta-voz da ala que se volta para o TSE, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, diz que é preciso reconhecer que as regras estabelecidas pelo STF mudaram o jogo. Ele realça que o próprio PMDB dividiu-se: “Michel Temer perdeu força. Ganhou um protagonismo maior Renan Calheiros [presidente do Senado], que está alinhado com a Dilma.” Além disso, diz Cássio, o povo “não se mostrou muito entusiasmado para ir às ruas com o propósito de derrubar a Dilma e colocar o Michel no lugar dela.”
Em privado, os deputados do PSDB irritam-se com a formulação de Cunha Lima. Alegam que, com ou sem impeachment, o partido precisa levar até o fim o processo deflagrado na Câmara. Sob pena de desmoralizar-se. “A posiçao da bancada da Câmara é clara: com impeachment ou sem impeachment, vamos mostrar para a sociedade que os deputados do PSDB fizeram o possível”, disse ao blog um expoente da bancada tucana.
A mesma posição é defendida pelos aliados do PSDB. “Sem excluir a agenda do TSE, nossa prioridade zero continua sendo o processo de impeachment aberto na Câmara”, disse o deputado Mendonça Filho, líder do DEM, “até porque nossa luta para afastar a presidente nunca foi travada por conveniência, mas pela crença de que ela cometeu crime de responsabilidade. Assim, enquanto não for esgotato o processo de impeachment, não cabe desviar as atenções.”
À distância, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, observa a conflagração brasiliense com uma ponta de satisfação. A julgar pelo que afirmam seus aliados, Alckmin torce para que Dilma permaneça no Planalto como uma presidente homorrágica até 2018, quando ele estará livre para disputar a vaga de candidato do PSDB à Presidência da República.
No Planalto, a discórdia que tumultua a oposição é vista como evidência de que o STF e o gradativo esfriamento do asfalto transformaram a energia que movia a caravana do impeachment em fumaça.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quarta-feira, dezembro 23, 2015
Aqui no Brasil e na vizinha Venezuela, o Foro de Sao Paulo não para. Golpeia a democracia e a liberdade na maior cara dura. Tanto lá como cá os comunistas detêm o poder absoluto nas respectivas Cortes Supremas de Justiça, de sorte que utilizam as instituições democráticas, como o Poder Judiciário e as eleições, para detonar a democracia sem a menor cerimônia. Eles golpeiam a democracia e, como não poderia deixar de ser, acusam a oposição.
Incrível é que as Forças Armadas dos respectivos países simplesmente fazem de conta que não estão vendo nada. É que quando as instituições democráticas não funcionam mais, como são casos típicos o Brasil e a Venezuela, porquanto foram completamente aparelhadas pelos esbirros do Foro de São Paulo, cujo objetivo é implantar um regime totalitário, o último recurso para salvar a Nação dos grilhões dos assassinos comunistas são as Forças Armadas. 
Os fatos no entanto provam que as Forças Armadas tanto no Brasil como na Venezuela estão apoiando a implantação do totalitarismo vermelho assassino.
Até prova em contrário é esta a terrível constantação. Leiam abaixo a seguir o que o regime do tiranete Nicolás Maduro está tramando para impedir a posse de 22 deputados eleitos da Assembléia Nacional. A Oposição impôs uma derrota acachapante aos comunistas na recente eleição legislativa venezuelana. E vejam que o jornalismo vagabundo atrelado à bandalha comunista continua denominando essa faceta mais radical do esquerdismo que já surgiu na face da Terra de “bolivarianismo”, de modo a escamotear a verdade, ou seja, o fato de que todo esse movimento esquerdista está vinculado ao Foro de São Paulo entidade transnacional comunista fundada por Lula e Fidel Castro. Leiam:
SILÊNCIO CÚMPLICE DAS FORÇAS ARMADAS TRAIDORAS DO POVO
A aliança de oposição venezuelana Mesa da Unidade Democrática (MUD) denunciou nesta terça-feira que está em andamento um "golpe judicial" no país depois de a Corte Suprema de Justiça ter recebido um recurso apresentado pelo governo para barrar a posse de 22 deputados eleitos no último dia 6 de dezembro.
"A Mesa da Unidade Democrática, junto a seus três governadores, quis fixar posição pública diante do que classificamos como uma tentativa de golpe de estado judicial contra a vontade do povo expressada de maneira nítida, clara e pacífica no último dia 6 de dezembro", disse o secretário-executivo da MUD, Jesus Torrealba.
O porta-voz da coalizão disse em entrevista coletiva que a Corte Suprema tinha anunciado que estava em férias entre 11 de dezembro até 7 de janeiro. Porém, de forma excepcional, abriu suas portas para receber o recurso apresentado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) contra 22 deputados da oposição.
"É um recurso contencioso eleitoral, mas acompanhado por uma medida cautelar contra a posse de 22 deputados. Pedimos uma cópia, mas ocorreu uma contraordem da presidente da sala eleitoral da corte e não conseguimos obter o documento", disse Torrealba. Ele afirmou que a MUD ainda desconhece quais são os deputados citados no recurso do PSUV porque essa foi "uma operação secreta, mascarada e suicida do governo". "Se opondo à vontade do povo, eles estão perdendo o pouquinho que lhes restava de legitimidade", acrescentou.
O porta-voz da MUD fez a denúncia acompanhado pelo duas vezes candidato presidencial e governador do estado de Miranda, Henrique Caprilles, e de outros líderes da oposição. O secretário-executivo da MUD disse que a coalizão já entrou em contato com a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e diretamente com o ex-presidente da República Dominicana Leonel Fernández, chefe da missão eleitoral do órgão no pleito de 6 de dezembro, quando a oposição obteve 112 cadeiras contra 55 do governo.
Torrealba lembrou que a Constituição da Venezuela estabelece que os novos deputados devem tomar posse no dia 5 de janeiro. Por isso, o recurso é uma "agressão direta ao texto constitucional". Do site da revista Veja

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
"Sou daquele tipo muito característico aqui do Nordeste: a gente pode dar uma envergadinha, mas não quebra não. Nós vislumbramos a chegada de tempos melhores em 2016". Essas palavras da Dilma Rousseff, proferidas ontem em Pernambuco, para um claque profissional formada pela turma do MST, quilombolas, indígenas e sindicalistas, refletem a situação política dela. Embora ostente recordes de impopularidade nas pesquisas, conseguirá atravessar o ano, já programando empurrar 2016 com a barriga.
Só o que pode ferrar Dilma, completamente, é a economia. A previsão (como de costume) é de caos, com desemprego e recessão. Tirando os rentistas, que faturam alto com juros altos, o resto vai mal do bolso e se complica, cada vez mais, para pagar as contas do dia-a-dia. O endividamento das famílias fica escancarado na descontrolada inadimplência dos cartões de crédito e no labirinto do cheque especial (de onde a maioria não consegue sair depois que entra). Esta crise, que gera insatisfação e insegurança, é que tem poder de derrubar Dilma.
Conchavos políticos, aparentemente, resolvem as pendengas entre os poderosos de plantão. No entanto, a esculhambação econômica, que não se soluciona com milagrosas armações entre picaretas, costuma ser fatal para desgovernos que só sabem extorquir os cidadãos-eleitores-contribuintes com 92 impostos, taxas e contribuições. E ainda faz a maioria fdp no Congresso aprovar um orçamento irreal para 2016, que conta com ovo podre na barriga da galinha velha, apostando a alma na recriação da CPMF para fingir que segura o rombo federal - que também é estadual e municipal. 
A microcefalia da politicagem é a verdadeira "zika" de Bruzundanga. A "doença" é fruto da falha estrutural do Estado Brasileiro, capimunista, rentista e feito para funcionar na base da corrupção. A única cura possível é uma inédita Intervenção Constitucional. Só o Poder Instituinte do cidadão brasileiro, com o apoio das Forças Armadas e do Judiciário, tem capacidade de mudar o Brasil, com federalismo de verdade, redesenho dos municípios, voto distrital com "recall", eleição com voto também impresso para permitir auditoria direta na recontagem, redução no número de senadores, deputados e vereadores, junto com a permissão para candidaturas independentes dos partidos políticos.
Os brasileiros querem mudanças, começam a definir o que precisa ser mudado com urgência e partem para a pressão direta para que o básico aconteça. Esta foi a grande novidade de 2015, que tende a ganhar mais volume em 2016, aproveitando-se que é ano de eleger Prefeitos e Vereadores. As reivindicações, vindas das bases, em meio a um impasse político combinado com uma brutal crise econômica, tendem a acelerar a demanda pelas mudanças.
Políticos com microcefalia cidadã que se cuidem. Integrantes do desgoverno do crime organizado se preparem para a "derrota na guerra". Parteiros da corrupção devem se preparar para partir...
(...)

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