1ª EDIÇÃO DE HOJE DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
22 DE DEZEMBRO DE 2015
Por meio dos advogados, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) chama de “delirante e fantasioso” o conteúdo da gravação em que ele insinua influência sobre políticos e magistrados, e de “blefes e bazófias” o que afirmou na conversa com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que o levou à prisão no dia 25 passado. Ele também inocenta o banqueiro André Esteves, solto neste sábado (19).
A referência a Esteves, diz a defesa de Delcídio, “foi um blefe” para dar à família Ceveró a ideia de que poderia obter “consolo” ou “vantagem”.
Delcídio também procurou inocentar seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, afirmando que ele sempre agiu sob sua ordem e confiança.
O criminalista Kakay disse ter feito forte prova da inocência de Esteves e confia que a Justiça nem sequer receberá a denúncia contra ele.
Delcídio lembra que cópia do acordo de delação de Ceveró, apreendida com investigados, já havia sido publicado em revistas semanais.
Ataques ao vice Michel Temer, pelo PMDB do Rio e senadores ligados ao Planalto, provocam a reação de parlamentares do partido favoráveis ao impeachment de Dilma. Parte segue a liderança de Eduardo Cunha (RJ) e ameaça recriar o PMDB sem adesistas, na convenção de março, rompendo com o PT. Eles deram várias provas de força, impondo ao governo derrotas como a eleição da comissão do impeachment.
O clima do PMDB pró-impeachment é o de promover uma espécie de “guerra de guerrilha” contra os que aderiram ao governo.
“Do jeito que vai, terá que recomeçar tudo do zero”, avisa o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Terá que se recriar a política no Brasil.”
Do tipo conciliador, o vice Michel Temer pede cautela aos insatisfeitos. Para ele, as brigas internas prejudicam mais o PMDB que o governo.
Levantamento do Paraná Pesquisas, entre os dias 10 e 14, mostra que 62,4% dos paranaenses defendem o impeachment de Dilma e que 71,4% não acham isso “golpe”. E 84,4% desaprovam o governo petista.
O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas aponta também que 82,7% dos 1.520 entrevistados querem o afastamento do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
Acusando o Ministério Público de perseguição, Eduardo Cunha diz que Renan Calheiros responde a seis inquéritos. Cunha, a três. “Sabe-se tudo sobre os meus inquéritos e quase nada sobre os do Renan”, diz.
Ao contrário de Rodrigo Janot, o salvador do mandato de Dilma, o Palácio do Planalto defende a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara – a melhor maneira de impedir o impeachment.
Agentes do governo escalados para trabalhar nas Olimpíadas do Rio não vão contar com sinal de Wi-Fi. Nem nas áreas onde haverá jogos, tampouco nas bases operacionais. Inclui aí a equipe de segurança.
O advogado Antônio Figueiredo Basto, que defende Delcídio Amaral, pediu ao STF a revogação da prisão ou sua substituição por medidas cautelares, como afastamento do exercício do mandato de senador.
O ministro Gilberto Kassab assedia Jerônimo Goergen (PP-RS) para se filiar ao PSD. Ele recusou o convite. Na janela de transferência, Kassab quer transformar sua bancada na segunda maior da Câmara.
Fiel escudeiro de Leonardo Picciani, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) reconhece a dificuldade do garotão de ouvir a bancada: “Ele precisa respeitar a vontade da maioria”.
...Dilma trocou Joaquim Levy, economista respeitado, por um ciclista no Ministério da Fazenda: Nelson Barbosa é especialista em “pedaladas”.

NO DIÁRIO DO PODER
LOBISTA DO PMDB
BAIANO ENTREGA RENAN E BARBALHO EM SUA DELAÇÃO PREMIADA
SENADORES ARTICULARAM VENDA DE EMPRESA DE ENERGIA A GRUPO ARGENTINO
Publicado: 21 de dezembro de 2015 às 17:54
O lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, envolveu, em sua delação premiada, dois ex-ministros argentinos no esquema de corrupção da Petrobras. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República, o delator afirmou que ele e o ex-diretor da área Internacional da estatal Nestor Cerveró receberam US$ 300 mil cada para que a transportadora de eletricidade Transener fosse vendida a um grupo argentino, entre 2006 e 2007.
Baiano disse que também "estavam envolvidos na negociação" os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA), o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) e o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau (governo Lula).
Segundo Fernando Baiano, em 2006 ou 2007, ele foi procurado pelo lobista Jorge Luz, que representava o grupo argentino Eletroengenharia. O delator relatou que a empresa estava interessada na compra da Transener. "Procurou Nestor Cerveró para falar sobre o assunto, tendo sido informado que o negócio já estava fechado com um grupo norte-americano, com parte do pagamento já realizado, restando apenas a aprovação do governo argentino", afirmou.
O delator contou que, diante da informação, Jorge Luz, ele próprio e o ex-ministro argentino Roberto Dromi (governo Carlos Menem) traçaram uma estratégia para a não aprovação da venda pelo governo argentino pelo ministro Julio de Vido (2003-2015/governos Néstor Kirchner e Cristina Kirchner). "Para acertar dentro da Petrobras a venda da empresa para o grupo argentino pelo mesmo valor do negócio que seria levado a efeito pelo grupo norte-americano, o colaborador recebeu US$ 300 mil. Nestor Cerveró recebeu igual quantia. Jorge Luz fez os acertos e pagamentos aos políticos, não sabendo informar os valores pagos", informou Fernando Baiano.
O lobista foi preso em dezembro de 2014. O juiz federal Sérgio Moro, que mandou prendê-lo, o condenou a 16 anos, um mês e dez dias de reclusão, por corrupção e lavagem de dinheiro em uma ação da Lava Jato. Segundo a sentença, o operador teria intermediado propina de US$ 15 milhões sobre contratos de navios-sonda. Os valores teriam sido repassados à diretoria da Área Internacional da Petrobras, ocupada na época por Cerveró - também preso e condenado na Lava Jato. Renan e Rondeau negam taxativamente o recebimento de valores ilícitos.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
22-12-2015 ÀS 7:57
5:21

NO O ANTAGONISTA
Brasil 22.12.15 08:09 Comentários (13)
O impeachment será resolvido até março. Foi o que disse Eduardo Cunha à TV Câmara:
"O ano de 2015 teve uma coisa atípica, que foi a aceitação do pedido de impeachment. E não vamos fechar os olhos, mas isso vai se resolver até março de 2016. Será um ano que terá muitas mudanças...
Brasil 22.12.15 07:47 Comentários (19)
Dilma Rousseff, segundo o Valor, "determinou que os ministros do núcleo político que a assessoram avaliem a viabilidade de uma convocação extraordinária do Congresso Nacional na segunda quinzena de janeiro...
Economia 22.12.15 07:45 Comentários (12)
Gustavo Franco, entrevistado pelo Infomoney, disse que 2016 pode ser ainda pior do que 2015:
“O biênio 2015-16 está a caminho de ser o pior de nossa História. Nem 1930-31 foi tão ruim. Só acredito em inflexão para melhor com a mudanças relevantes no terreno da política. Sempre pode haver, é claro, inflexão para pior”.
Para melhorar, segundo ele, só o afastamento de Dilma Rousseff...
Brasil 22.12.15 06:37 Comentários (40)
O primeiro semestre de 2016 já está perdido.
Lauro Jardim informa que o julgamento do TSE para cassar o mandato de Dilma Rousseff só deve ocorrer em maio.
Brasil 22.12.15 05:45 Comentários (18)
O Antagonista publicou ontem à noite:
Nelson Barbosa escolheu para seu secretário-executivo no Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira, que é alvo da Operação Zelotes.
Ele tratou das Medidas Provisórias que beneficiaram a CAOA diretamente com o lobista da CAOA, Mauro Marcondes, o velho amigo de Lula que repassou 2,5 milhões de reais a Luleco...
O Datafolha concluiu que os leitores da Folha de S. Paulo são mais críticos do que o resto da população em relação ao desempenho de Dilma Rousseff e, também, que eles estão plenamente satisfeitos com a cobertura do jornal a respeito da presidente da República...
Economia 22.12.15 05:34 Comentários (20)
“Reservadamente, assessores presidenciais afirmam que Barbosa tem tudo para ‘surpreender’ porque ele assume com baixa expectativa do mercado”...
Mundo 21.12.15 22:55 Comentários (18)
Passados cinco meses do início da crise do lixo, causada pelo fechamento do único grande aterro do Líbano, o governo daquele país decidiu exportar os dejetos. Pagará 125 dólares por tonelada exportada, até que se ache um jeito de resolver internamente o problema...
Brasil 21.12.15 22:43 Comentários (41)
Na posse de Nelson Barbosa, Dilma Rousseff disse que a tarefa do novo ministro da Fazenda é "contagiar a sociedade brasileira com a crença de que equilíbrio fiscal e crescimento econômico podem e devem ir juntos"...
Brasil 21.12.15 20:44 Comentários (143)
Antes de pedir a abertura de inquéritos contra Eduardo Cunha e Renan Calheiros, Rodrigo Janot ligou para Michel Temer e Eunício Oliveira para avisá-los e pedir que falassem com os presidentes da Câmara e do Senado...
Cultura 21.12.15 20:07 Comentários (95)
A Globonews diz que os blocos de rua do Rio estão reclamando da falta de incentivos públicos...
Brasil 21.12.15 19:55 Comentários (35)
Elmar Nascimento, relator do recurso de Eduardo Cunha na CCJ da Câmara, apresentará amanhã um parecer que poderá levar o processo por quebra de decoro contra o presidente da Câmara à estaca zero...
Brasil 21.12.15 19:37 Comentários (23)
Michel Temer não compareceu à cerimônia de posse de Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda...
Brasil 21.12.15 19:31 Comentários (53)
Eduardo Cunha e líderes da oposição pediram reunião amanhã com Ricardo Lewandowski para tirar dúvidas sobre o rito do impeachment aprovado na semana passada...
Brasil 21.12.15 19:20 Comentários (16)
A juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, plantonista da 10ª Vara, negou habeas corpus a Alexandre Paes dos Santos, José Ricardo da Silva, Mauro Marcondes Machado, Francisco Florêncio da Silva e Halysson Carvalho...
A Torre Eiffel lançou hoje a sua página no Twitter (@LaTourEiffel).
Agora o Twitter conta com uma torre, uma estátua (a da Liberdade), um arranha-céu (o Empire State), um templo (o Taj Mahal) e um porta (Dilma Rousseff).
Brasil 21.12.15 18:23 Comentários (23)
De acordo com a pesquisa do Instituto Paraná, o número de eleitores daquele estado que não acham que impeachment seja golpe (71,4%) é maior do que o daqueles que acham que Dilma Rousseff deve ser saída do Planalto (62,4%).
O discurso do PT é disco velho.
Brasil 21.12.15 18:01 Comentários (44)
O Paraná Pesquisas perguntou aos eleitores paranaenses se consideravam "golpe" o impeachment de Dilma Rousseff.
Vejam os resultados...

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 21/12/2015 19:08
Dilma Rousseff participou nesta segunda-feira, 21, no Paraguai, de uma reunião da cúpula do Mercosul. Ao discursar, disse o seguinte: “Estou certa de que a reorganização do quadro fiscal no Brasil logo trará resultados positivos, junto com o fim da crise política que tem afetado o meu segundo mandato desde o seu início.” Ai, ai, ai…
Reorganização do quadro fiscal? Ora, isso é obra por fazer. Fim da crise política? Falta combinar com os russos e com a turma da Lava Jato.
Dilma disse também: “Nós estamos determinados a reduzir a inflação, consolidar a estabilidade macroeconômica, aumentar a confiança na economia e garantir a retomada sólida e duradoura do crescimento com distribuição de renda. Ai, ai, ai. Esses não eram os objetivos de 2015?
A presidente foi mais longe: “Juntamente com uma política fiscal de consolidação, estamos desenvolvendo também um novo ciclo que será marcado por maior estímulo às exportações, ao forte investimento em infraestrutura e energia.” Ai, ai, ai…
Reduzir a inflação? Consolidar a estabilidade e a confiança? Retomar o crescimento? Ora, com a inflação em alta, não há estabilidade nem confiança. Muito menos crescimento. Novo ciclo? Investimentos? O que há, por ora, é a velha crise que, por resistente, conspira contra os investimentos.
O discurso de Dilma desperta uma curiosidade: onde se localiza esse Brasil róseo que a presidente vendeu no encontro do Mercosul? Açoitados pela recessão, pela carestia e pelo desemprego, os brasileiros certamente preferirão morar no país de fábula do discurso da presidente a continuar residindo no Brasil real, que a oradora preside com rara ineficiência.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, dezembro 22, 2015
O CERCO SE FECHA - Lula e Dilma vestindo as indefectíveis gandolas vermelhas durante suas ricas e luxuosas campanhas eleitorais. O ministro Teori Zavascki decidiu enviar todos os documentos do processo envolvendo o ex e a atual Presidente para o juiz Sergio Moro que preside os inquéritos da Operação Lava Jato. Foto de O Globo by Fernando Donasci
O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Edinho Silva, não será a única frente de apuração de supostas irregularidades nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no tribunal, já decidiu encaminhar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, documentos que apontam suspeitas de arrecadação ilegal por parte das coordenações das campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010. Edinho foi o tesoureiro em 2014 e, por ser ministro, tem foro privilegiado junto ao STF.
Entre os citados que poderão ser investigados em novos inquéritos na primeira instância da Justiça Federal estão o ex-deputado e ex-secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo, José de Filippi Júnior e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, segundo fontes com acesso às investigações. Filippi foi tesoureiro da campanha de Lula à reeleição em 2006 e da campanha de Dilma em 2010. Vaccari só deixou a Secretaria de Finanças do PT após ser preso na Operação Lava-Jato, em abril deste ano. Os dois foram citados em depoimentos prestados na delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa.
Segundo Pessoa, a campanha de Lula em 2006 contou com repasses de dinheiro em espécie, sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O dinheiro seria proveniente de um consórcio com obras no exterior, integrado pela UTC. A entrega foi feita no comitê da campanha, conforme o empreiteiro. Pessoa também relatou entregas de dinheiro a pedido de Vaccari.
O GLOBO apurou que a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba já foi avisada sobre o compartilhamento da delação do dono da UTC, em que o empreiteiro detalha supostas irregularidades nas campanhas petistas. A expectativa dos investigadores no Paraná é receber esses depoimentos até a próxima quarta-feira. Os casos serão analisados individualmente e poderão resultar em inquéritos diferentes.
O ex-ministro Antonio Palocci já é investigado em inquérito na primeira instância por conta de suspeitas de arrecadação ilegal na campanha de Dilma em 2010, delatada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O encaminhamento das acusações à Justiça Federal no Paraná também foi feito por Teori, na primeira leva de inquéritos judiciais abertos na Lava-Jato, em março deste ano. Do site de O Globo - Leia Mais

Segunda-feira, dezembro 21, 2015
Segundo O Antagonista U$1 dólar custa quatro nelsonbarbosas. Nelson 'Bolivariano" Barbosa é o novo ministro petista da Fazenda. Em 2016 serão necessários 5 nelsonbarbosas para comprar US$ 1 dólar, unzinho só.
E a Nação assiste ao colapso da economia brasileira cuja metodologia de desmanche é igual àquela que destruiu Cuba e, mais recentemente, a Venezuela. 
A diferença é que não há mais a "revolução comunista" clássica, ou seja, o assassinato em massa, o paredão para execução dos infiéis. No que concerne ao dito "socialismo do século XXI", os comunistas têm como sustentáculos de sua ação predatória os mega capitalistas. Exemplo clássico é o mega empreiteiro Marcelo Odebrecht, que permanece enjaulado há mais de cinco meses acusado de manipular verbas públicas. Outra vertente de apoio aos comunistas são os jornalistas, em sua esmagadora maioria. Aliás, têm se esmerado em dedicar reportagens a Marcelinho, qualificando-o de grande líder. É psicopata falando de psicopata. Eles sempre andam em grupos.
Só para terem uma ideia de como agem os sindicatos de jornalistas, há alguns dias aportou aqui em Florianópolis o famigerado agitador do PT paulista e articulista da Folha de São Paulo, Guilherme Boulos.
A pau e corda os petistas locais conseguiram espaço em uma templo para juntar todos os seus bate-paus em Santa Catarina para ouvir uma palestra de Boulos de treinamento para a guerrilha urbana.
Como velho de guerra do jornalismo a minha recomendação ao séquito minimalista de sequazes de Lula em Santa Catarina é que pegue leve. A maré não está para peixe. Em todo o Brasil e muito mais aqui em solo catarinense o repúdio aos comunistas é histórico.
O dólar alcançando taxas estratosféricas fará com que a maioria silenciosa imbecil e oportunista que ajuda a sustentar esse bando de comunistas vagabundos e criminosos no poder, veja o que é bom para a tosse.
Com ocorre na Venezuela, esses cretinos voltarão ao tempo das cavernas. Nem papel higiênico haverá para o asseio pessoal.
Serão então 200 milhões em ação. Aquele instinto bárbaro que subjaz no inconsciente de cada um desses andróides irá aflorar.
Lula, Dilma e seus sequazes irão se arrepender. Mas aí será muito tarde. Talvez seja por isso que gente como Zé Dirceu, Vaccari et caterva, prefiram a segurança do presídio.
TEM TEMPO: Não entendo de numerologia. Mas 31 é 13 invertido, né não?

NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A denúncia de uma comerciante extorquida por policiais foi a chave principal para que Ministério Público Estadual de São Paulo conseguisse concluir uma investigação de dois anos que desvendou um vergonhoso sistema de corrupção na Polícia Civil paulista. Em troca de um mensalão de R$ 50 mil mensais, uma turma corrupta da Corregedoria informava, antecipadamente, a delegacias e departamentos sobre o planejamento de operações do MPE e sobre o recebimento de denúncias feitas por vítimas de extorsões de policiais.
O mais importante de mais este caso de corrupção sistêmica foi uma atitude combinada entre a vítima que teve a coragem de denunciar, o Ministério Público que não prevaricou e cumpriu o dever de ofício de investigar e a imprensa livre que cumpriu a função social de tornar pública uma ação prontinha para ser abafada por um governo acuado. A melhor notícia de todas é que a cidadania brasileira, definitivamente, resolveu declarar guerra à corrupção. É por isso que 2015 será futuramente conhecido na História do Brasil como o ano da Cidadania brasileira contra a Ditadura do Crime Organizado.
Estamos assistindo a uma clara revolta das multidões cansadas de humilhação e achaque pelo poder público brasileiro. As pessoas não aguentam mais o modelo Capimunista Rentista que não serve à sociedade, mas se serve dela, explorando, extorquindo e oprimindo o cidadão-eleitor-contribuinte. Atitudes corajosas de pessoas simples, que começam a se multiplicar em projeção geométrica, confirmam que cresce a disposição do brasileiro para exigir mudanças concretas. É hora de atacar a crise estrutural - que é a mãe de todas as crises brasileiras, sobretudo a política, a econômica e a moral (mais facilmente percebidas). 
O jurista Antonio José Ribas Paiva, um dos atentos estudiosos da Segurança no Brasil, tem indicado o remédio para resolver o problema: "É imprescindível a Intervenção Constitucional, porque nós precisamos mudar o sistema político e o regime. Não basta mudar as pessoas, como querem os partidários do impeachment, mas, também, os mecanismos institucionais e, principalmente, o regime político, que é a Ditadura do Crime Organizado. Essas medidas, só implantáveis através da Intervenção da Nação, através de suas Forças Armadas, no processo político, afastando os usurpadores do Poder do Estado, são o único caminho para estabelecer a verdadeira Democracia, que é a Segurança do Direito".
O filósofo italiano Domenico de Masi, que acaba de publicar “2025 — Caminhos da cultura no Brasil” (Sextante), observa que, apesar do momento difícil pelo qual passa o Brasil, por suas características culturais únicas, o País é capaz de oferecer um modelo alternativo de sociedade para a Europa e os Estados Unidos. Domenico de Masi avalia, em entrevista, por e-mail, ao jornal O Globo: "Vista de fora, a situação brasileira nos últimos anos se caracterizou por uma impressionante disputa autodestrutiva entre os grupos no poder e na oposição. Os dois lados fizeram o possível para levar o Brasil à falência. E, ao menos em parte, eles tiveram sucesso. O mundo, que agora ganhou um profundo apreço pelo Brasil, se pergunta por que a classe dominante tem demonstrado tamanha miopia para destruir esse tesouro, o progresso socioeconômico que tornou o Brasil tão admirado no grupo dos BRICs. Mas as qualidades antropológicas do povo brasileiro continuam presentes, apesar de suas elites políticas, e continuam a oferecer um exemplo precioso que perpassa o pacifismo, a miscigenação, a estética e o ecletismo cultural".
Domenico de Masi observa que, "desde 2013 há uma reação neoliberal, sustentada pelos erros e a corrupção da esquerda, que está alimentando esse sentimento de crise que deixa um país rico como o Brasil se sentindo pobre e sem futuro". O filósofo constata que "em um mundo dilacerado por conflitos e ondas de migração, o Brasil já é um modelo de coexistência pacífica tanto externamente quanto internamente". Domenico de Masi complementa: "O Brasil está assimilando a cultura global sem perder as características positivas da sua cultura local. É aí que reside a superioridade do Brasil em relação à Europa, que, ao contrário, é muito mais americanizada".
Em 2016, vamos sentir os efeitos perversos da maior crise econômica da História. Também vamos assistir ao espetáculo dantesco da politicagem, em um conflito de todos contra todos, naquela que pode ser chamada de "Guerra do Fim dos Imundos". No entanto, a ação concreta da cidadania no sentido das mudanças estruturais vai fazer a diferença. O fenômeno que ganhou visibilidade em 2015, com características de um "iluminismo de classe média", tem tudo para evoluir para uma organização de segmentos esclarecidos, fazendo o espírito de liderança de uma Elite (os melhores entre os melhores) superar a canalhice das "zelites" - que fazem um jogo de conivência com as Organizações Criminosas.
Vamos em frente, porque é a atitude de cada um, se unindo a outras pessoas de bem, que pode mudar o Brasil para melhor.
(...)

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