DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
11 DE OUTUBRO DE 2015
Ex-ministro das Relações Exteriores do governo Lula e ex-ministro da Defesa no governo Dilma, Celso Amorim teria representado interesses da empreiteira Odebrecht nos governos do PT, segundo comunicados apreendidos pela Polícia Federal na sede da empreiteira, na Operação Lava Jato. A PF investiga a influência de Amorim enquanto chefe do Itamaraty e também avalia se a “atuação” continuou no governo Dilma.
Em 28 de agosto de 2013, Amorim recebeu Marcelo Odebrecht, André Amaro, Luiz Rocha e João Carlos Mariz Nogueira, todos da Odebrecht.
Um e-mail apreendido na sede da Odebrecht pela PF revelou encontro de executivos da empreiteira com Celso Amorim, em Nova York.
A PF investiga se Amorim era “ponte” da Odebrecht com Lula para viabilizar negócios no exterior, com financiamento brasileiro.
A força-tarefa da Lava Jato investiga contratos secretos de empreiteiras brasileiras para realizar obras no exterior, sem órgãos fiscalizadores.
O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, pediu um prazo de 10 dias para “arrumar a casa e aparar as arestas” com a base aliada de Dilma, que aceitou “baixar o tom” até o fim de outubro. Definiu-se o veto ao reajuste do Judiciário como a penúltima cartada dos aliados da presidente Dilma. Caso as exigências não sejam atendidas, os parlamentares já ameaçam apoiar o pedido de impeachment.
Após duas tentativas frustradas de votação dos vetos, deputados do PSD, PP, PRB e PTB prometem dar quórum na próxima semana.
É nítida a insatisfação com a reforma ministerial que privilegiou ala do PMDB ligada ao líder Leonardo Picciani (RJ) e ignorou outros aliados.
O líder de um partido da base resume: “O governo colocou o PMDB na primeira classe e o restante da base na econômica”.
Na reunião de quinta (8), ministros reclamaram que o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), já na primeira oportunidade, não entregou o que “vendeu”, ao indicar dois ministros com juras eternas de fidelidade.
O ministro de Governo, Ricardo Berzoini, não se conforma com a rejeição das contas de Dilma. Mas reconheceu, em conversa com aliados que constranger o relator Augusto Nardes foi um tiro no pé.
Desde a redemocratização, o único presidente da Câmara a renunciar, enrolado em corrupção, foi Severino Cavalcante (PP). Eduardo Cunha ainda é muito forte, mas poucos acreditam que ele escape dessa.
O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), baixou um pacotaço de aumento de impostos que transformou o ICMS e o IPVA os mais caros do Brasil. Coisa de Estado rico, bota rico nisso.
O caldo engrossou no PMDB. O diretório de Santa Catarina está em forte campanha para antecipar o congresso nacional do partido. Querem a todo custo romper de vez com o governo Dilma.
Enquanto o pau cantava no Congresso, esta semana, o senador Humberto Costa (PT-PE) dava uma arrumadinha no visual, na barbearia do Senado. Até mandou pinçar as sobrancelhas.
Em Brasília, começa neste dia 13 a “semana do saco cheio”, em que os professores da rede pública enforcam toda uma semana, em outubro. O governo finge que não vê e até a imprensa faz obsequioso silêncio. O contribuinte, que banca a farra, continua sem direito ao saco cheio.
Fiel escudeiro de Eduardo Cunha, o deputado André Moura (PSC-SE) também está enrolado. Ele recorreu ao STJ contra ação civil pública por improbidade em Pirambu, onde foi prefeito. O pedido foi negado.
... a inadimplência chega a quase 40% da população do Brasil, mas as lorotas do governo estão 100% em dia.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 11.10.15 03:20 Comentários (80)
Fernando Baiano afirmou em delação premiada que pagou 2 milhões de reais em despesas pessoais do filho mais velho de Lula, o Lulinha.
O furo é de Lauro Jardim, em sua primeira coluna para O Globo
Brasil 11.10.15 08:23 Comentários (3)
Além de contar que Fernando Baiano entregou Lulinha, Lauro Jardim, em sua nova coluna em O Globo, conta também que Fernando Baiano citou Eduardo Cunha, mas não entregou nada arrasador contra ele.
Brasil 11.10.15 08:18 Comentários (3)
Eduardo Cunha? Quem é Eduardo Cunha?
Os jornais, neste domingo, dedicam páginas e mais páginas a ele, mas o foco, agora, é Lulinha...
Brasil 11.10.15 06:39 Comentários (45)
Rodrigo Janot fez o que ninguém conseguiu fazer até hoje: pegou Lulinha.
Fernando Baiano entregou-lhe também Dilma Rousseff, cuja campanha recebeu, por meio de Antonio Palocci, dois milhões de reais roubados da Petrobras.
Brasil 11.10.15 06:36 Comentários (33)
Eu, Diogo, publiquei dezenas de colunas sobre Lulinha. Ele, Mario, publicou dezenas de reportagens sobre Lulinha.
Hoje é nosso dia...
Brasil 11.10.15 04:43 Comentários (6)
Fernando Baiano é operador da Andrade Gutierrez.
A Andrade Gutierrez, sócia da Oi Telemar, comprou a Gamecorp, de Lulinha...
Brasil 11.10.15 04:22 Comentários (2)
O Antagonista publicou dois dias atrás: Paulo Roberto Costa acusou o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, de usar Fernando Baiano para fazer pagamentos ao PMDB, acrescentando que eles "tinham algum negócio em comum”.
Otávio Azevedo também teve "algum negócio em comum" com Lula...
Brasil 10.10.15 22:49 Comentários (12)
Aécio Neves falou também da ação de impugnação do mandato de Dilma que será julgada no TSE. Disse que é uma oportunidade histórica para o tribunal mostrar "a razão de sua existência"...
Brasil 10.10.15 22:36 Comentários (32)
Aécio Neves deu entrevista ao Estadão. Disse que Dilma Rousseff, embora tenha vencido as eleições, hoje está sitiada no Palácio do Planalto e seus aliados "não podem sequer caminhar pelas ruas"...
Brasil 10.10.15 21:39 Comentários (64)
O Antagonista obteve com exclusividade declaração assinada pelo contador do grupo Friboi que relata as "gravíssimas dificuldades financeiras" que acometiam o frigorífico em 2003...
Brasil 10.10.15 21:26 Comentários (34)
Fernando Rodrigues informa que o governo Dilma decidiu retirar o controle dos Correios das mãos do petista Wagner Pinheiro e entregá-lo a algum nome do PDT a ser definido...
Brasil 10.10.15 21:17 Comentários (62)
Os advogados de Eduardo Cunha também vão recorrer ao STF para pedir acesso imediato ao dossiê enviado pelo MP suíço à PGR e cujas informações foram vazadas à imprensa nos últimos dias.
Cunha acusa Rodrigo Janot de "divulgar dados que deveriam estar protegidos por sigilo" de forma "ostensiva e fatiada"...
Brasil 10.10.15 20:56 Comentários (40)
Como noticiamos mais cedo, PT e PCdoB recorreram ao Supremo para barrar o impeachment. Os deputados Paulo Teixeira e Wadih Damous, além de Rubens Pereira Jr, apresentaram uma representação e dois mandados de segurança...
Brasil 10.10.15 20:01 Comentários (69)
Não foi só Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, que frequentou aulas de tênis na exclusiva IMG Academy. Priscila Gimenez, ex de Henrique Alves, também passou uma temporada por lá com o filho de ambos, Pedro...
Brasil 10.10.15 19:00 Comentários (194)
A oposição contava com Eduardo Cunha para avançar no impeachment de Dilma. Agora, avalia que a presença do peemedebista, desgastado com denúncias de corrupção, no comando da Câmara, só ajuda Dilma, ao enfraquecer o rito institucional para sua queda...
Brasil 10.10.15 17:30 Comentários (154)
Delfim Netto, que escreve artigos a pedido de Lula, disse ser contra qualquer "golpezinho" ou vitória no "tapetão", segundo a Folha. Ele criticou a condução da economia, mas defendeu a Dilma, a quem considera "absolutamente honesta"...
Brasil 10.10.15 17:15 Comentários (55)
Desde que o STF fatiou o inquérito contra Gleisi Hoffmann e estancou a delação de Alexandre Romano, a senadora petista voltou a empinar o narizinho...
Brasil 10.10.15 17:06 Comentários (57)
Teori Zavascki homologou a delação premiada de Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no petrolão. Ele se comprometeu a entregar á PGR detalhes sobre oito temas diferentes, incluindo a compra da refinaria de Pasadena e a participação de políticos do PMDB no esquema.

NO DIÁRIO DO PODER
EX-INTOCÁVEL
BOLSA FAMÍLIA ENTRA NA MIRA DO AJUSTE FISCAL DO GOVERNO
SEM RECEITAS PARA 2016, GOVERNO DILMA COGITA CORTES NO PROGRAMA
Publicado: 10 de outubro de 2015 às 16:39
Sem novas receitas para fechar o rombo das contas do governo em 2016, o Bolsa Família - o intocável programa social do governo - entrou na mira da tesoura. O relator-geral do projeto de Orçamento da União de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), decidiu que não vai incluir na proposta os recursos previstos com a arrecadação da nova CPMF e avisa que, para compensar, não terá "dó" de cortar recursos de programas do governo. Para ele, pode haver espaço para enxugar o Bolsa Família porque há "fraude" no programa.
O programa de transferência que beneficia cerca de 13,8 milhões de famílias sempre foi blindado dos cortes orçamentários e, no próximo ano, deverá custar R$ 28,8 bilhões. O pagamento médio por família é de R$ 164. Para tirar o orçamento do déficit, o governo já promoveu uma série de cortes em programas sociais no valor de R$ 25,5 bilhões, como mostrou reportagem do Estado.
"Eu posso passar a tesoura. Eu não tenho dó. Eu não tenho nenhuma dificuldade de cortar as coisas que não vão ter dinheiro para serem feitas. Não adianta deixar no Orçamento o que não vai se realizar depois", disse Barros, um dos vice-líderes do governo da Câmara. "Eu não tenho nenhum problema em cortar o Bolsa Família porque eu sei que tem fraude."
Ricardo Barros já avisou aos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, que não pretende incluir no orçamento do próximo ano os R$ 32 bilhões previstos para serem arrecadados com a volta da CPMF. Para Barros, além da aprovação "incerta" pelo Congresso, ela não produzirá a arrecadação esperada pelo governo.
O relator cobra do governo outras medidas que elevem a arrecadação para compensar o déficit orçamentário. Barros defende o aumento das alíquotas da Cide sobre a gasolina e o diesel - medidas que o Executivo pode fazer sem o aval do Legislativo -, mas que o governo resiste em adotar. Ele disse que não tem compromisso em cumprir a meta de superávit primário (economia para pagamento de juros) das contas do setor público de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), como defende o ministro Joaquim Levy, mas sim em entregar um orçamento "equilibrado" sem déficit.
O deputado disse que pedirá uma "opinião" do governo e de prefeitos, responsáveis por organizar cadastros. Ele quer saber se há espaço de enxugamento no Bolsa Família. Para o deputado, o programa pode passar por uma reavaliação. O Bolsa Família foi criado pelo governo Lula em 2004 como junção de uma série de programas sociais.
Legado
Procurado, o Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que gerencia o programa, não quis se pronunciar. Fontes do governo contestam a possibilidade de se cortar o Bolsa Família e não acreditam que os parlamentares terão coragem para restringir o programa. No Executivo, há ainda quem considere que o objetivo da tentativa de se restringir o programa é acabar com o legado da gestão petista.
"A ideia é acabar com o grande legado do PT, o social, para cortar todas as possibilidades políticas do Lula", criticou uma fonte do governo, referindo-se a eventual possibilidade de o ex-presidente tentar voltar ao Palácio do Planalto em 2018 e usar o programa como ativo eleitoral.
Autoridades do governo ouvidas reservadamente pelo Estado defendem o programa que, este ano, deve gastar R$ 27,7 bilhões.
Elas dizem que ele é "bem focalizado" e tem normas de controle para garantir o pagamento do benefício para quem realmente tenha direito. O número de famílias beneficiadas tem se mantido praticamente constante desde 2012 e, para ter direito ao benefício, cada pessoa da família tem de ter renda de até R$ 154.

NO BLOG DO CORONEL
SÁBADO, 10 DE OUTUBRO DE 2015
"Sobre as denúncias contra o deputado Eduardo Cunha, noticiadas pela imprensa, os partidos de oposição (PSDB, Solidariedade, PSB, DEM, PPS e Minoria), através de seus líderes Carlos Sampaio, Arthur Maia, Fernando Bezerra Filho, Mendonça Filho, Rubens Bueno e Bruno Araújo, defendem o seu afastamento do cargo de presidente, até mesmo para que ele possa exercer, de forma adequada, o seu direito constitucional à ampla defesa.” Esta é a nota publicada hoje à tarde pela Oposição. Resta a ele o apoio de parte do próprio partido e de parte do baixo clero.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 17:51:00 9 COMENTÁRIOS
A presidente Dilma Rousseff e os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, assinaram decreto com regras para disciplinar a contratação de serviços de instituições financeiras pelos órgãos e entidades do Poder Executivo federal. Publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Decreto 8.535, na prática, tem o objetivo de evitar o uso dos bancos públicos para pagar despesas públicas, sobretudo gastos sociais do governo, operação que ficou conhecida como "pedaladas" fiscais e que é alvo de processo contra as contas de 2014 de Dilma no Tribunal de Contas da União (TCU). 
No entanto, a revista IstoÉ denuncia que na última quinta-feira 8, o Ministério Público junto ao TCU concluiu uma investigação com base em demonstrativos contábeis oficiais da Caixa Econômica, Banco do Brasil e BNDES que pode encalacrar de vez a presidente Dilma Rousseff. 
Segundo representação do MP, obtida com exclusividade por ISTOÉ, os crimes de responsabilidade fiscal reprovados pelo Tribunal de Contas na última semana, em decisão unânime, voltaram a ser praticados pelo governo em 2015. Mais de R$ 40 bilhões! De nada adiantaram os reiterados alertas do tribunal e a possibilidade, confirmada em julgamento na quarta-feira 7, de rejeição das contas do governo de 2014 – em razão da maquiagem das finanças públicas levada adiante por Dilma e sua equipe econômica com claros propósitos eleitorais. 
Como se ignorasse uma norma prevista na Constituição Federal, a presidente persistiu na prática do crime fiscal. Tornou a “pedalar” – nome dado ao ato de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e privados a fim de melhorar artificialmente as contas federais. A julgar pelo momento delicadíssimo atravessado pela presidente, o relatório do MP junto ao TCU é nitroglicerina pura. 
Nele o procurador Júlio Marcelo de Oliveira é taxativo: “Verifica-se que continuam a ser praticados pela União no presente exercício financeiro de 2015, atos de mesma natureza daqueles já examinados no TC-021.643/2014-8 e reprovados pelo Acórdão 825/2015-TCU-Plenário, ou seja, operações de crédito vedadas pelo art. 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal”. O documento foi encaminhado ao ministro do TCU Raimundo Carreiro, relator do Tesouro deste biênio.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 11:06:00

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
11/10/2015 às 7:46 \ Opinião
Publicado na Coluna de Carlos Brickmann
CARLOS BRICKMANN
Imprensa e políticos estão mais uma vez discutindo a questão errada: o tempo necessário, depois da rejeição unânime das contas de Dilma pelo Tribunal de Contas da União, para que o Congresso se manifeste e toque o impeachment.
Besteira: Dilma não precisa de ninguém que a derrube. A presidente que distribui cargos à vontade e nem assim consegue o apoio do PMDB, que convoca três ministros para uma entrevista coletiva de emergência num domingo para dizer que não há problema nenhum, que tenta intimidar quem irá julgar suas contas, que cria problemas com os militares num momento em que as Forças Armadas queriam apenas ficar fora da crise, não precisa de oposição: cai sozinha.
Bons políticos procuram prever problemas e evitá-los. Dilma gosta de prever problemas para ser abatida por eles. Brigou com Eduardo Cunha, que controla o PMDB na Câmara, desautorizou Michel Temer, a quem tinha pedido que cuidasse da articulação política, e tomou para si as negociações com políticos ─ justo ela, a habilidosa. Acabou negociando com Leonardo Picciani, cuja maior ligação com o primeiro time, até hoje, era girar a maçaneta para Eduardo Cunha não ter esse trabalho. Quem paga mal paga duas vezes, diz o axioma do Direito. Dilma pagou, entregou tudo, aceitou escolher ministros piores que os que tinha ─ o que, convenhamos, era difícil ─ e não recebeu a mercadoria. Continuou apanhando no Congresso.
Confiem em Dilma: quando tudo está calmo, ela dá uma entrevista, faz um discurso, articula uma manobra. A surpresa é que ainda esteja de pé.

10/10/2015 às 13:51 \ Opinião
Publicado na versão impressa de VEJA
J. R. GUZZO
Quando for escrita com mais calma, em algum momento do futuro, a história das horas de tormenta que vive hoje o governo Dilma Rousseff, é provável que um ou outro cronista mais atento às pequenas e grandes misérias da política brasileira chame atenção para um instante de comédia pura neste gravíssimo debate sobre o impeachment da presidente da República. A pátria, nada menos que a pátria, está vivendo uma das mais espetaculares tempestades de sua existência recente, ou pelo menos é isso que se ouve dia após dia ─ e de repente somos informados de que a deposição da presidente, antes de qualquer outra coisa, tem de passar pelo cartório.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 11/10/2015 04:52
O vice-presidente Michel Temer prevê dias duros de roer para o governo. Em seus diálogos reservados, ele disse que Eduardo Cunha deve causar muitos problemas para o Planalto. Embora mantenha com o presidente da Câmara um diálogo fluido, Temer decidiu não se meter. Planeja atravessar a crise como observador.
Na última vez que Dilma lhe pediu uma opinião, Temer aconselhou-a a não arguir a suspeição do ministro Augusto Nardes, relator da contabilidade pedalada do governo referente a 2014. Sua opinião foi ignorada. E o governo amargou duas derrotas — uma no STF e outra no TCU.
Aliados de Cunha avaliam que, mesmo sitiado pelas más notícias que chegam da Lava Jato sobre suas contas na Suíça, ele tomará as providências necessárias para destravar a tramitação do pedido de abertura de processo impeachment contra Dilma. Temer concorda com a avaliação. Mas não pretende se envolver no esforço que o governo realiza para obter os 171 votos de que precisa para deter o impeachment.

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