LEIA HOJE NA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
10 DE SETEMBRO DE 2015
A oposição fechou acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para fortalecer o movimento pelo impeachment de Dilma, em razão de crime financeiro e do crime das “pedaladas fiscais”, o financiamento de sua campanha com dinheiro roubado da Petrobras e o ambiente de ingovernabilidade. A ideia é formalizar a proposta em outubro, condensando em apenas um os 17 pedidos existentes.
Eduardo Cunha não ficará à frente da campanha pró-impeachment, a ser lançada nesta quinta (10), mas também prometeu não atrapalhar.
A Câmara avalia que o impeachment de Dilma não depende de decisão do Tribunal de Contas da União ou do Tribunal Superior Eleitoral.
Com o agravamento da crise, a oposição pretende demonstrar que Dilma atrapalha a retomada e pode levar o País para o buraco.
O movimento pró impeachment, a ser lançado nesta quinta-feira, conta com apoio discreto do senador Aécio Neves, presidente do PSDB.
É constrangedor o histórico do Brasil como linha auxiliar do regime venezuelano na Organização dos Estados Americanos (OEA). No ano passado, quando a deputada Maria Corina tentou discutir no âmbito da OEA a repressão sangrenta de Nicolás Maduro a manifestantes, o representante brasileiro Breno Dias Costa nos cobriu de vergonha para bajular o regime chavista. Disse que Corina queria criar um “circo”.
Indicado à embaixada do Brasil em Honduras, Breno Dias Costa deve explicar no Senado, durante sua sabatina, quem é o palhaço no circo.
O governo brasileiro não aceita ser criticado em questões de direitos humanos, na OEA, e ainda toma as dores da Venezuela nesse campo.
Enquanto taxistas paravam o centro de São Paulo tentando ganhar no grito, motoristas do Uber não deixaram os passageiros na mão.
Mesmo isolado, Joaquim Levy se rendeu aos salamaleques do poder. Antes, ele defendia a redução do Estado e dos seus custos. Agora, faz a opção fácil pelo aumento de impostos, sem mexer nas mordomias e privilégios da burocracia estatal – das quais, aliás, hoje se beneficia.
Réu por corrupção no Supremo, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), um santo homem, distribui “pixulecos” – as cédulas que simulam dinheiro, com caras de Dilma e Lula – e pede o impeachment de Dilma.
Se cada um dos 9,4 milhões servidores públicos brasileiros pagasse um “dízimo” mensal de dez reais, o governo poderia criar um fundo de R$ 28 bilhões que, em 30 meses, cobriria o “rombo” no Orçamento.
Deputados federais gastaram em restaurantes R$ 53,78 mil no mês de agosto, mas não coçaram o bolso: a Câmara concedeu-lhes o ressarcimento. Deve ser a versão parlamentar do “fome zero”
Em audiência pública, José Eduardo Cardozo (Justiça) apenas enrolou proprietários rurais surrupiados por invasões de índios. As vítimas só queriam que o ministro cumprisse a lei. Mas ele prega o “consenso”.
Assessores do Planalto andam à beira do ataque de nervos. Colegas contam com graça os “pitis” do sub do sub da Articulação na Casa Civil, Luís Tauffer Padilha. Dizem que em recente reunião sobre Olimpíadas, ele perdeu as estribeiras só porque um teclado parou de funcionar.
O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) está preocupado com a situação financeira do governo do DF. Acordos do governo Agnelo Queiroz (PT) com sindicatos, que tomaram os cofres públicos de assalto, vão agregar R$1,5 bilhão à cada vez mais impagável folha de pagamento.
Bajulado pela presidente, que tenta aliciá-lo, Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB, intercede até por nomeações de outros partidos. Tratou com Dilma de uma indicação de Jovair Arantes (PTB-GO) para a Caixa.
...já que defende o corte de gastos, o PMDB deveria propor a extinção dos ministérios que controla, por inúteis, e a venda do Palácio Jaburu, por desnecessário.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 10.09.15 07:01 Comentários (0)
Congressistas do PT e do PMDB, segundo a Folha de S. Paulo, "fizeram a mesma avaliação diante da retirada do grau de investimento do Brasil pela S&P. A decisão da agência fará Dilma Rousseff perder o apoio das duas pontas mais refratárias ao impeachment: o empresariado e as classes C e D...
Brasil 10.09.15 06:52 Comentários (2)
Vinicius Torres Freire, da Folha de S. Paulo, comentou o reabaixamento da nota do Brasil:
"Vai haver mais estragos. De óbvio e imediato: real ainda mais desvalorizado, juros algo mais altos, recessão mais longa ou profunda. Dúvida maior é o que será da política...
Economia 10.09.15 06:27 Comentários (4)
A S&P avisou Dilma Rousseff com três horas de antecedência que o Brasil perderia o grau de investimento, segundo a Folha de S. Paulo.
E o que ela fez?
Convocou uma reunião de emergência com Aloizio Mercadante e Nelson Barbosa, "os dois defensores da proposta de enviar ao Congresso um Orçamento com previsão de déficit de 2016, citado pela S&P como um dos principais motivos para o rebaixamento do país".
Brasil 10.09.15 06:19 Comentários (16)
Folha de S. Paulo: "A ordem de Dilma Rousseff à equipe foi a de dar 'ar de normalidade' ao tombo da nota de crédito" do Brasil.
Um ministro declarou: "Não é o fim do mundo".
Não, não é o fim do mundo. Mas é o fim de Dilma Rousseff.
Brasil 10.09.15 06:05 Comentários (7)
Fernando Baiano, segundo o Valor, assinou acordo de delação premiada com a Lava Jato, em Brasília.
Eduardo Cunha e Renan Calheiros estão acabados.
E Dilma Rousseff está ainda mais acabada do que eles, porque Fernando Baiano poderá esclarecer, como antecipou Alberto Youssef, os 2 milhões de reais em propinas que foram repassados para a campanha presidencial em 2010.
Economia 10.09.15 05:48 Comentários (5)
A Reuters diz que os títulos das multinacionais mais expostas ao mercado brasileiro estão apanhando depois que fomos postos no lixo pela S&P.
Casino Guichard, Banco Santander, Seadrill Anheuser-Busch InBev, British American Tobacco and Unilever perdem, neste momento, entre 1 to 4.6 por cento.
Economia 10.09.15 05:37 Comentários (15)
Junk, junk, junk, junk, junk, junk.
Wall Street Journal:
Brasil 10.09.15 00:38 Comentários (1)
Levy voltou a falar em "ponte fiscal". É uma metáfora para colocar a mão no seu bolso. A solução do governo continua sendo o aumento de impostos...
Brasil 10.09.15 00:14 Comentários (19)
A entrevista de Joaquim Levy ao Jornal da Globo não acrescentou nada ao noticiário, mas ajudou a consolidar sua imagem de bobalhão. A cada questionamento de William Waack e Christiane Pelajo, o ministro respondeu com evasivas e slogans.
As frases de Levy-bobalhão...
Brasil 10.09.15 00:04 Comentários (1)
Com a perda do grau de investimento, o Brasil se equipara à Bulgária, terra do pai de Dilma. Segundo a agência Standard & Poor's, no mesmo nível estão Indonésia, Turquia e Rússia, que teve fuga massiva de capitais quando foi rebaixada...
Economia 09.09.15 23:45 Comentários (0)
Joaquim Levy corre para dar entrevista no Jornal da Globo. É o único índice positivo que ele é capaz de fazer subir: a audiência de um telejornal no dia em que o Brasil foi downgraded.
Brasil 09.09.15 22:56 Comentários (0)
A Câmara derrubou mais cedo a proibição de doações de empresas a partidos políticos que havia sido aprovada no Senado na semana passada. O texto do deputado Rodrigo Maia, filho do Cesar, estabelece um teto de R$ 20 milhões por empresa. Isso não é limite, é uma fortuna...
Brasil 09.09.15 22:25 Comentários (30)
Míriam Leitão analisa as causas da perda do grau de investimento do Brasil. Elas são econômicas (pedaladas, maquiagem fiscal e gastos excessivos), mas também políticas (incapacidade de gerenciamento e de articulação com o Congresso)...
Brasil 09.09.15 21:54 Comentários (54)
Nelson Barbosa assumiu o papel de maestro da orquestra do Titanic, enquanto a água invade o convés...
O Antagonista avisa que não há botes para todos
Economia 09.09.15 21:34 Comentários (56)
Se você fosse americano, investiria o seu dinheiro num país:
a) cuja maior empresa foi quebrada por um esquema de corrupção comandado de dentro do governo?
b) cuja partido da presidente já foi chamado por agentes da Justiça de organização criminosa?
Brasil 09.09.15 21:24 Comentários (88)
O G1 recolheu as primeiras impressões de lideranças parlamentares sobre a perda do grau de investimento do Brasil. A declaração mais boçal é a de José Guimarães, irmão do mensaleiro José Genoíno e líder do governo...
Dilma e Guimarães, unidos na estupidez
Brasil 09.09.15 21:21 Comentários (43)
Depois da sua declaração menosprezando a perda do grau de investimento do Brasil, concluímos que Nelson Barbosa não é um caso de economia. É um caso de psiquiatria.
Brasil 09.09.15 21:08 Comentários (55)
Se Dilma Rousseff cometeu crimes sobejamente conhecidos, se a sua permanência na Presidência da República representa um enfraquecimento das instituições, se o seu desgoverno é uma ameaça crescente à economia, se o seu caso se enquadra à perfeição no impedimento presidencial previsto pela Constituição, perguntamos: por que prolongar a agonia de um país inteiro e ficar com Dilma Rousseff?
Impeachment já!
Brasil 09.09.15 21:07 Comentários (42)
Nelson Barbosa, e não Joaquim Levy, foi quem se pronunciou publicamente sobre o rebaixamento da nota do Brasil pela S&P. Ele disse que é apenas "uma avaliação" e que o governo não vai mudar sua trajetória.
Então é o fim.
Brasil 09.09.15 21:00 Comentários (34)
Joaquim Levy deu uma entrevista à IstoÉ Dinheiro horas antes que a agência Standard & Poor's retirasse o grau de investimento do Brasil. Ele ainda achava que isso não aconteceria...
Brasil 09.09.15 20:46 Comentários (66)
Carlos Sampaio, que está à frente da petição online pelo impeachment de Dilma, comentou o rebaixamento da nota do Brasil pela S&P. Para Carlão, trata-se de uma tragédia anunciada, considerando as condições de deterioração fiscal, dos indicadores econômicos e da incapacidade do governo em apontar saídas para a crise...
Brasil 09.09.15 20:28 Comentários (26)
O ministro João Otávio de Noronha ainda não recebeu a cópia da delação de Ricardo Pessoa. O que houve, Teori?
Brasil 09.09.15 20:24 Comentários (84)
Em julho de 2014, Sinara Polycarpo, então superintendente de investimentos do Santander, alertou os clientes do banco para o risco econômico que representava a subida de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais e a sua possível reeleição...
Sinara obviamente tinha razão
Economia 09.09.15 20:17 Comentários (27)
Geraldo Samor fornece um bom resumo da perda de grau de investimento:
Além de cortar a nota — o selo de qualidade que muitos investidores internacionais precisam para investir no Brasil — a S&P ainda disse que a perspectiva para o risco brasileiro é ‘negativa’. Em outras palavras: a nota ainda pode ser cortada em mais um degrau nos próximos meses...
Brasil 09.09.15 19:43 Comentários (107)
Quando a Standard & Poor's concedeu grau de investimento ao Brasil, em 2008, Lula disse que havíamos passado a ser um país sério e mundialmente respeitado.
Sete anos depois, graças a Lula e Dilma, voltamos a ser um país risível, a chacota do mundo.
Economia 09.09.15 19:29 Comentários (80)
Se ainda havia motivo para Joaquim Levy ficar nesse governo, agora não há nenhum.
Levy, pede pra sair!
Brasil 09.09.15 19:25 Comentários (105)
A Standard & Poor's acaba de retirar o grau de investimento do Brasil
Só o impeachment nos salvará.
Pois é, perguntam o que achamos da separação de Andressa Mendonça, a bela chantagista de juiz, e Carlinhos Cachoeira, o chantagista de políticos...
Poderíamos especular que o amor de Andressa por Cachoeira era cascata. Poderíamos ecoar Paulo Mendes Campos e dizer que o amor acaba de repente. Poderíamos afirmar que o dinheiro também acaba -- e o dinheiro, todo mundo sabe, compra certas felicidades.
Poderíamos.
Andressa Mendonça está livre, enfim, para entrar em outra cascata
Brasil 09.09.15 17:45 Comentários (86)
É, esfriou: a convocação de Wesley e Joesley Batista, da Friboi, foi rejeitada pela CPI do BNDES. Lula está aliviado.
Eike Batista, por sua vez, foi convocado. Os deputados acham que, assim, mantêm a aparência.
John Snow 13 horas atrás:
Ué, 20 dos 27 membros da CPI receberam doações da Friboi. Queriam o quê?
Brasil 09.09.15 17:26 Comentários (114)
Por fim, a tréplica de Heráclito Fortes:
Meu caro Mario,
Sobre suas considerações, penso que convergimos mais do que divergimos, já que sua argumentação é semelhante a que usei na justificativa do projeto...
Brasil 09.09.15 17:21 Comentários (37)
Eis a nossa resposta:
Prezado deputado Heráclito Fortes,
Quem lhe escreve é o autor do post, Mario Sabino...
Brasil 09.09.15 17:14 Comentários (25)
O deputado Heráclito Fortes mandou a seguinte mensagem ao Antagonista, sobre o post que fizemos sobre o seu projeto de lei para fazer mudanças no instituto da delação premiada. No post seguinte, publicaremos a nossa resposta e, num terceiro, a tréplica do deputado.
O Antagonista acredita que o debate aberto é o melhor caminho para a construção da democracia, além de vir ao encontro da nossa maneira de fazer jornalismo...
Economia 09.09.15 17:05 Comentários (16)
Leiam o que O Globo publicou:
"O mercado formal de trabalho gerou 623,1 mil empregos em 2014 - segundo dados consolidados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho. É o pior resultado desde 1999...
Brasil 09.09.15 16:57 Comentários (28)
A Veja.com noticia que a CPI do BNDES aprovou a convocação de Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho de Lula. Ele ficou rico ao fazer "parceria" com a Odebrecht em obras no exterior, financiadas pelo banco estatal.
Alguns deputados da oposição achavam que a CPI do BNDES iria esfriar, mas a nossa opinião é que, a partir de agora, tudo tende a esquentar.
Eu sou assim com o Marcelinho, está ligado?
Brasil 09.09.15 16:50 Comentários (47)
José Eduardo Cardozo reuniu-se ontem, "de última hora", com Aécio Neves e Antônio Anastasia, para "discutir o projeto de lei que trata do terrorismo", relatado por Anastasia...
Brasil 09.09.15 16:17 Comentários (63)
Sergio Moro esteve no Senado, para defender a aprovação do projeto de lei que dá um basta à impunidade no Brasil. Pelo projeto, acusados de crimes como homicídio, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro seriam presos imediatamente depois da condenação em segunda instância...
Ele condena e o sujeito continua livre. Não dá
Brasil 09.09.15 16:01 Comentários (120)
Na sua coluna de hoje, Dora Kramer constata que o PMDB manobra abertamente pela abertura do processo de impeachment e que duas correntes dos PT brigam pelos espólios do partido. A primeira é liderada por Rui Falcão e Aloizio Mercadante; a segunda, por José Eduardo Cardozo e Tarso Genro, que desejam a "refundação" do PT...
Teto de 27,5% passaria para 35,0%.
Levy está certo ao notar que o número de pessoas de alta renda que paga IR na pessoa física é relativamente pequeno no Brasil, quando comparado a outros países.
Ou seja, o próprio ministro admite implicitamente que, dado um número “relativamente pequeno”, a medida não terá grande impacto arrecadatório, mesmo se vinculada a uma alíquota bem mais impopular.
Economia 09.09.15 15:27
Fabio Giambiagi, um dos maiores especialistas em contas públicas do país, define de modo simples o significado da proposta orçamentária enviada ao Congresso: o governo abriu mão de governar. Ao empurrar para deputados e senadores a tarefa de tapar o rombo de R$ 30,5 bilhões previsto para 2016, a presidente Dilma Rousseff age como se vivêssemos um parlamentarismo. “Não faz sentido o Executivo se abster de encontrar uma solução”, diz o economista.


NO DIÁRIO DO PODER
ASSALTO A MÃO ARMADA
Carlos Chagas
Tanto faz se estão usando gazua, pistola ou punhal. A verdade é que ao propor a elevação do imposto de renda das pessoas físicas, o ministro da Fazenda e sua quadrilha assumiram a condição de assaltantes. Porque o assalariado não tem como escapar do assalto. É descontado em folha ou perde-se no emaranhado de declarações que só os contadores entendem, esbulhado por um poder público que não retribui as contribuições com serviços e demais obrigações. As empresas sempre encontrarão mecanismos para aliviar a agressão, descontando despesas particulares de seus diretores e utilizando artifícios que não raro fazem o patrão pagar menos do que o empregado. Automóveis, mansões, refeições, viagens e tudo o mais eles conseguem abater, mas quem vive de salário que se dane.
Junte-se a redução de direitos trabalhistas, a elevação do custo de vida, as demissões em massa e as incertezas de todo amanhecer para que se evidencie ter o governo acabado. Não dá mais para continuar. Poderá o cidadão comum, envolto por mil dificuldades, taxas e impostos, continuar emprestando apoio à incompetência dos governantes?
Como faltam três anos e quatro meses para o encerramento dessa farsa, outra saída não existe: o impeachment da presidente da República, símbolo maior das agruras que nos assolam. Fosse feita nova pesquisa, que aliás não demora, menos de sete por cento dos consultados optariam pela saída de Madame e seu governo. Apesar da conturbação a ser causada pelo trauma, melhor assim do que assistir as instituições postas em frangalhos.
Quanto à recuperação, fica a dúvida: quem, organização, movimento ou partido, se disporia a enfrentar o desafio? “Todo o poder ao Judiciário!” virou coisa do passado. “Militares, nunca mais!” tornou-se imperativo categórico. “Tudo pelo social” não deu certo. Muito menos copiar o “New Deal” dos americanos ou aguardar um inviável “Plano Marchall”. Do fundo do poço, o anseio é por luz e calor.
Deveria a presidente Dilma ter presente a lição que Diógenes um dia passou em Alexandre. Oferecendo o que ele quisesse em matéria de riqueza, joias e poder, postado na frente do barril onde o filósofo morava, ouviu o futuro dominador do mundo: “majestade, não me tires o que não me podes dar”. É que Alexandre se postara entre Diógenes e o Sol...
MICHEL PRECISA DEFINIR-SE
Afinal, o vice Michel Temer apoia ou não o aumento de impostos? Para os líderes do PMDB, jura que não. Diante da presidente Dilma e de seus ministros, aceita proposta...

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
09/09/2015 às 18:22\Direto ao Ponto
Em dezembro de 2013, o deputado federal Duarte Nogueira, do PSDB paulista, constatou que “nos governos do PT há os incapazes e os capazes de tudo”. Passados menos de dois anos, os dois tipos se fundiram: são incapazes capazes de tudo tanto Dilma Rousseff quanto os pais-da-pátria e mães-da-nação que compõem a comissão de frente do pior governo de todos os tempos.
Como constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, só gente assim é capaz de jurar, sem ficar ruborizada, que não existe mais nada a cortar nos gastos públicos. Como assim? E o paquiderme ministerial com 38 tetas? E as 140 estatais, todas devastadas por esquemas corruptos semelhantes ao que superou a barreira do bilhão agindo na Petrobras? E a farra que sangra o Bolsa Família, codinome do maior programa oficial de compra de votos do mundo?
E as embaixadas sem serventia? E as comitivas presidenciais de dar inveja a sheiks da OPEP? E o colosso de cargos de confiança que transformou o petista desempregado numa espécie extinta? E a imensidão de dólares enterrados no exterior pelo BNDES? E o perdão das dívidas de países africanos explorados por ditadores companheiros? E a clemência criminosa que poupa de cobranças os caloteiros da Receita Federal, fora o resto?
Já que não há o que cortar, recita o coro dos cínicos, é preciso criar novos impostos e aumentar os existentes. Na quarta-feira passada, diante das insistentes tentativas de ampliar a obesidade da carga tributária obscena, um senador fez o perfeito resumo da ópera: “Ao governo, cabe abandonar o mantra obsessivo de mais e piores impostos e operar uma reforma profunda do Estado, reduzindo Ministérios, cargos comissionados, e revendo contratos. Agora é a hora da verdade. O governo não cabe mais no PIB brasileiro e precisa reavaliar todos os seus programas e conferir prioridade aos que devem ser mantidos”.
Não, quem disse isso não foi Aécio Neves ou qualquer outro senador da oposição. Foi, quem diria, Renan Calheiros. Por isso mesmo, faltou a conclusão essencial: como o governo não vai mudar, o Brasil só sairá da crise se mudar urgentemente de governo. Se a farsa que vai completando 13 anos não acabar, acaba o país. A menor distância entre a normalidade econômica e a falência é uma dilma.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
10/09/2015 às 7:54
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 10/09/2015 04:48
Dilma Rousseff já tinha perdido quase tudo. Sem investidores, o Brasil grande do pré-sal transformara-se num ponto perdido no futuro longínquo. Sem crescimento, o país do pleno emprego tornara-se um traço marcante do passado recente. Com a Lava Jato, o discurso do ‘eu não sabia’ convertera-se num mico do presente. Quando parecia não haver mais nada a perder, a Standard & Poor’s eliminou o papel que a presidente exercia com mais brilhantismo. Ela não pode mais culpar os outros — nada de FHC, de crise internacional ou de estiagem prolongada. Ao retirar do Brasil o selo de bom pagador, a principal agência de classificação de risco sinalizou que a crise brasileira se chama Dilma.
“Nós temos agora menos convicção na política fiscal do gabinete da Presidência”, anotou a S&P em seu relatório. Atribuiu-se a desconfiança às sucessivas revisões das metas de superávit fiscal. A de 2015 caiu de 1,13% para 0,15% do PIB. E o superávit de 2016, fixado inicialmente em 0,7%, virou um déficit de 0,3% do PIB no orçamento enviado por Dilma ao Congresso com um burado oficial de R$ 30,5 bilhões. “Esta mudança reflete um desacordo com a composição e magnitude das medidas necessárias para reequilibrar as contas públicas”, anotou a agência.
O déficit de prestígio do ministro Joaquim Levy junto ao Planalto também não escapou à percepção da S&P. “Enquanto o Ministério da Fazenda está trabalhando em várias medidas para recuperar a meta de superávit inicial de 0,7% do PIB, elas terão de ser negociadas
de forma fragmentada com o Congresso.”
A agência reparou também que Dilma desgoverna a economia potencializando as divergências entre Levy e os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). “A série de eventos que leva à 
proposta de Orçamento [deficitário] nos sugere coesão diminuída dentro do gabinete da presidente Dilma Rousseff”, escreveu a S&P. Isso “contribui para a nossa avaliação de um perfil de crédito mais fraco, dada a
 magnitude dos desafios nas frentes políticas, econômicas e fiscais do Brasil, que precisavam de um apoio firme, a fim de maximizar poder de negociação do Executivo com o Congresso.”
Quem quiser pode desqualificar a S&P, como fez o líder de Dilma na Câmara, José Guimaraes (PT-SP), há seis semanas, quando a agência informou que o Brasil entrara em viéis de baixa. “Essas agências não têm nada que se meterem no Brasil, deviam estar preocupadas com a vida delas, não com o Brasil”, ralhara Guimarães. “Essa crise, em certa medida é forjada. […] Essas análises não deveriam nem ser levadas em conta, isso não tem a menor importância.”
O diabo é que as críticas à agência foram, por assim dizer, previamente desautorizadas por Lula em abril de 2008, quando a mesma S&P concedeu o grau de investimento ao Brasil. Ainda na pele de presidente, Lula celebrou a novidade à sua maneira, discursando num evento em Teresina (PI).
Dono de um talento inigualável para simplificar as coisas, Lula valeu-se de uma analogia com dois trabalhadores. Um é bem-posto na vida, paga em dia o aluguel e vive em função da família. “Esse é o investment grade [grau de investimento]”, ensinou Lula. O outro trabalhador torra todo o salário na mesa de jogo e no balcão do boteco. “Era assim que o Brasil era”, lecionou Lula. “O Brasil estava quebrado, não tinha credibilidade.” Quer dizer: tomado pelas palavras de 2008, o criador acredita que o rebaixamento da S&P fez do Brasil da criatura um país bêbado e desacreditado.
Durante todo o seu primeiro mandato, Dilma exagerou nos gastos públicos, deu isenções e subsídios a granel e negligenciou o controle da inflação. Como se fosse pouco, aniquilou a confiança nos dados oficiais com manobras contábeis. Recuou as finanças públicas para algum ponto da década de 90. Reeleita, madame recrutou Joaquim Levy no Bradesco. Parecia decidida a retirar a economia brasileira da mesa de jogo e do balcão do boteco. Era lorota.
A idéia de que a presidente ainda reúne condições políticas para debelar a crise econômica exige uma pré-condição: o discurso oficial não pode agredir a realidade nem desmerecer a inteligência da plateia. Quando um governo fala em aumentar impostos antes de tirar sangue da máquina pública transforma remédio em veneno.
Supondo-se que consiga superar a maldição do vice Michel Temer —“ninguem vai resistir três anos e meio com esse índice baixo” de popularidade —, Dilma terá pela frente um mandato duro de roer. Sempre que cair na tentação de encontrar um demônio para transferir a custódia de suas culpas, basta que a presidente dê uma olhada no espelho.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O imortal Nelson Rodrigues definiria o Brasil, facilmente, como um País dos Canalhas. Na definição rodrigueana, canalha é o sujeito tão amoral e imoral que consegue trair a própria mulher, trocando-a pela irmã dela, da maneira mais cínica e cara de pau. "O sujeito era tão canalha, mas tão canalha, que não livrava a cara da própria cunhada" - seria a expressão que conceituaria nosso permanente investimento no grau de canalhice.
Em meio a maior crise política, econômica e moral nunca antes vista na História brasileira, assistimos ontem a mais provas objetivas da amoralidade e da imoralidade reinante na cúpula dos poderes. Como explicar que os Generais aceitem fechar um acordo de mentirinha em torno do recém-baixado Decreto 8515, que lhes tira poder e abre uma perigosa brecha para que os bolivarianos no Ministério da Defesa mexam nos regulamentos das escolas militares - sempre considerados tão imexíveis pelas legiões como a Lei de Anistia de 1979?
Como justificar que Renan Calheiros e Eduardo Cunha, presidentes do Senado e da Câmara, sob risco de citação, investigação ou indiciamento na Operação Lava Jato, sejam transformados, publicamente, nos baluartes de uma luta contra o desperdícios praticados com o dinheiro público pelo desgoverno do crime organizado? Como aceitar que a maioria de uma suposta "oposição" à ditadura nazicomunopetralha se comporte, de forma covarde e criminosamente omissa, como se fosse formada por petistas envergonhados ou sem-vergonha? Como suportar que a cúpula do Judiciário não faça cumprir a lei (que deveria valer para todos) e não tome uma atitude ética e enérgica, digna de magistrados que honrem a toga, quando o Poder Executivo "obra e anda" para decisões transitadas em julgado e não paga precatórios ou pega a grana dos depósitos judiciais para promover mais gastanças?
Só a canalhice conceituada por Nelson Rodrigues pode explicar o comportamento da oligarquia que ocupa os poderes no Brasil que tem um Estado Capimunista, Centralizador, Cartorial, Cartelizado, Corrupto e Canalha - tão canalha, mas tão canalha, que não poupa e sequer perdoa o cidadão-eleitor-contribuinte que lhe sustenta. Este País que tem a cúpula de poder absolutamente inconfiável para a maioria das pessoas de bem é que ontem obteve a irônica consagração de um manipulado (e por que não dizer canalha) mercado financeiro transnacional, sendo rebaixado em seu grau de investimento por uma das famigeradas agências de risco. Azar dos rentistas que verão o dólar disparar frente ao irreal Real e ainda sentirão perdas no valor das ações em que especulam (ops, "investem", no melhor estilo dos apostadores em jogos de azar).
Em meio a tanta canalhice, o desgoverno encontra a costumeira saída para a impossível sobrevivência. O jeito da turma de Dilma Rousseff e companhia é aumentar os impostos, ou criar novos tributos, taxas e contribuições, além dos 92 em vigor, das infindáveis "instruções normativas" da Receita Federal ou das multas inventadas por Estados e Municípios, para continuar sugando o sangue e esvaziando o bolso da população. O assalto a "burrocrata" armado violenta do mais pobre ao mais ricaço, ferrando, sobretudo, a tal classe mé(r)dia". A canalha proposta de aumento do Imposto de Renda da Pessoa Física é um confisco direto nos contracheques sobre os ganhos do trabalho, uma redução salarial direta, absolutamente inconstitucional e imoral.
Os canalhas da oligarquia tupiniquim só fingem não perceber que existe um movimento crescente de insatisfação e revolta contra seus abusos e desmandos autoritários, que evolui do mundo oculto das redes sociais para as ruas, a cada grande e significativo protesto de massas. O próximo já está agendado para domingo, 20 de setembro. O povo já percebe que tem capacidade de pressão para exercer seu Poder Instituinte, a fim de promover uma Intervenção Constitucional.
A mídia amestrada e abestada não noticia, mas estamos civicamente cada vez mais próximos daquilo que os colonos norte-americanos fizeram nos idos de 1776, não só proclamando sua independência verdadeira, mas fundando uma Nação em sólidas bases republicanas, com uma Constituição enxuta e facilmente cumprível, que assegura a real Democracia - a Segurança do Direito.
Já morreu a "Nova República", expressão máxima da canalhice promovida pela mais sórdida politicagem. Só falta cair de pobre o regime desta vanguarda do atraso, promovido pelo golpe militar de 1985 (no qual o falecido General Leônidas entronizou José Sarney, ilegitimamente, na Presidência, após a morte súbita do Tancredo Neves. Está muito próxima de um final tragicômico a farra da petelândia e seus comparsas corruptos - também altamente canalhas.
As mudanças por aqui são inevitáveis não só porque a maioria do povo brasileiro deseja, mas porque o crescimento e desenvolvimento do Brasil, em bases reais e sólidas, é uma necessidade crucial e urgente para um mundo que se desestrutura, perigosamente, em conflitos que alimentam crises (políticas e econômicas) de consequências inimagináveis. Dilma vai cair não porque ela seja a causa, mas porque é consequência de um modelo canalha pautado pela incompetência, inoperância e insustentabilidade de uma sociedade que deveria ser muito rica, mas que permanece historicamente mantida na miséria porque, até outro dia, aceitava, passivamente, tudo de ruim que lhe era imposto pelos canalhas daqui de dentro, em conluio com os canalhas da oligarquia financeira transnacional.
Esse jogo de canalhices não interessa mais ao povo brasileiro e nem aos controladores da geopolítica e economia transnacional. Se os corruptos e canalhas não quiserem entender que tal processo de mudança é inadiável e inevitável, o problema será inteiramente deles. A vitória final será da Elite Moral brasileira, que começa a surgir em cada cidadão que se expõe nas redes sociais e que sai à rua para exigir transformações para melhor.
Canalhas de todos os podres poderes, uni-vos, porque seus dias estão contados! Os vermes serão expelidos pela revolta popular, impulsionada por segmentos cada vez mais esclarecidos da sociedade brasileira, porque tal mudança é uma demanda do sistema de poder mundial e uma necessidade urgente da maioria do povo brasileiro - que até outro dia lhes servia de hospedeiro, sem reclamar.
Embora sejamos o maldito "País do jeitinho", onde vigora a sempre evocada "Lei Gérson" ("gosto de levar vantagem em tudo, certo"), a mudança se tornou inevitável. Devemos nos preparar para a verdadeira "revolução brasileira" - e não um tímido "reformismo modernizador" pregado por alguns economistas que não sabem bem de que lado da sociedade estão. De nada resolve reformar o que está erguido em bases erradas, conceitos equivocados e regras mentirosas ou contraditórias.
Romper com o Capimunismo é preciso, implantando uma República com Federalismo de verdade, transparência total nas coisas públicas, Imposto Justo, Judiciário que faça a lei ser cumprida por todos e para todos (sem rigores seletivos) e representatividade política concreta, através do sistema de voto Distrital e Distrital misto, que evolua da realidade local, para a municipal, até a estadual e regional, chegando até ao governo da União.
O Brasil não pode mais ser uma espécie de União Soviética, dividida em feudos e cartórios controlados por políticos da pior espécie que roubam a hegemonia popular a cada eleição apenas para se locupletarem. Chega de Canalhice! Basta de Canalhas! Adeus às ilusões perdidas. Vamos olhar para frente, e construir um Brasil de verdade que valorize o indivíduo que consegue fazer bem à sociedade, estudando, trabalhando, produzindo e evoluindo. 
Sugestão aos Clubes Militares
Os três Clubes (Militar, Naval e da Aeronáutica), que representam o melhor espírito ainda vivo de patriotismo nas Forças Armadas) bem que poderiam convidar advogados com a qualidade de Antônio José Ribas Paiva e Sérgio Alves de Oliveira (articulistas deste Alerta Total) para elaborarem uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o Decreto 8515.
Não convence a alegada "necessidade de pacificação diante da crise política e econômica" para justificar tal "acordo" aceito ontem pelos Comandantes Militares e o Ministro da Defesa (dele mesmo), para que seja redigido um anexo ao inconstitucional Ato 8515, devolvendo-lhes poderes (a maioria meramente burocráticos) que foram tirados sem consulta prévia aos chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica).
Em nome de uma "democracia" que absolutamente não existe no Brasil, em plena ditadura nazicomunopetralha do desgoverno do crime organizado, os Oficiais Generais cometem o equívoco de, novamente, compactuar com manobras claramente ideológicas praticadas por aqueles que, no fundo, sonham com o impossível: implantar um regime bolivariano no Brasil dos Canalhas, onde a bagunça é ampla, geral e irrestrita, e onde o regime comunista não combina com a natureza carnavalesca do povo brasileiro...
Além disso, também em nome de uma falsa tolerância que pode redundar em permissividade, os Comandantes Militares não deixaram claro, para seu público interno e muito menos para a opinião pública, que efeitos pode ter a bolivariana manobra, prevista no Decreto 8515, de revogar o Decreto nº 62.104, de 11 de janeiro de 1968 - - norma que delegava competência aos então ministros de Estado da Marinha, do Exército e da Aeronáutica (hoje Comandantes Militares), para aprovar, em caráter final, os regulamentos das escolas e centros de formação e aperfeiçoamento.
(...)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA