LEIA HOJE NA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
08 DE SETEMBRO DE 2015
O orçamento anual da Secretaria da Saúde do governo do Distrito Federal, de R$ 6,01 bilhões este ano, é uma vez e meia maior que o orçamento do equivalente ao Ministério da Saúde dos Estados Unidos. O orçamento (“budget”) do United States of Health & Human Sevices, dos EUA, de US$ 1,02 bilhão, soma R$ 3,8 bilhões em reais. Apesar disso, o DF tem um dos piores serviços de saúde pública do Brasil.
O custo anual de R$ 121 bilhões do Ministério da Saúde brasileiro é 31,8 vezes maior que o seu congênere americano.
Nos EUA não tem SUS, como o Brasil, o que reduz muito seus custos, mas o compromisso com a atividade-fim é total. E não há corrupção.
No DF, o orçamento de R$ 6,01 bilhões reserva apenas 1,8% desse total para investimento na reforma e construção de unidades de saúde.
São gastos em salários 82% do orçamento da Saúde do DF. E apenas 18% em remédios, vacinas, materiais, alimentação de doentes etc.
Novo investigado na Lava Jato, o paulista Aloizio Mercadante é outro que não escapa da “maldição” dos que assumiram o cargo de ministro da Casa Civil na era do PT. Como os demais, ele acabou enrolado em escândalos. O mais recente foi a acusação de receber propina de empreiteiras. Mercadante repetiu os demais envolvidos, denominando de “doações” o que a força-tarefa da PF prefere chamar de “propina”.
A “maldição da Casa Civil” destruiu reputações, a começar por José Dirceu, que era apontado como o mais provável sucessor de Lula.
Pretendente à sucessão, Antônio Palocci foi enxotado da Casa Civil no início da era Dilma sob suspeita de corrupção e enriquecimento ilícito.
Foram ministras da Casa Civil da era petista Erenice Guerra, acusada de tráfico de influência, e Gleisi Hoffmann, enrolada no petrolão.
Alternativas ao deputado Eduardo Cunha na presidência da Câmara são mesmo especulações. Não há a chance de o processo da Lava Jato vir a ser concluído no Supremo antes do término do seu mandato.
Apesar de o impeachment depender muito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha diz que nessa decisão o plenário será soberano. Só que não: sob sua presidência, o plenário se comporta como ele quer.
O PCdoB pode reduzir sua bancada de 13 deputados. Aliel Machado (PR) anda insatisfeito com os rumos do partido apoiando a política econômica do governo Dilma. O deputado já foi assediado pelo PMDB.
Numa roda com cinco deputados peemedebistas, a piada que rolava era que Leonardo Picciani (RJ) abandonou a liderança da bancada para atuar como representante do governo do Rio, em Brasília.
O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), enrolado no “petrolão” tanto quanto vários outros políticos governistas, aceita perder espaço na reforma ministerial, desde que o enxugamento atinja todos os partidos.
Aloizio Mercadante (Casa Civil) é um Conselheiro Acácio saído da obra de Eça de Queiroz: intelectual raso, político medíocre, dotado de obtusidade córnea que considera tão insuportável o protagonismo de Michel Temer na articulação quanto o de Joaquim Levy na economia.
Com Eduardo de Cunha na presidência da Câmara, as companhias aéreas comemoram. Diante da imprevisibilidade da pauta de votações, bilhetes emitidos por deputados, que não são usados, geram multas superiores a R$ 100, o trecho. Tudo ressarcido pela cota parlamentar.
A extinção do financiamento privado de campanha, no Senado, pode encalacrar a reforma política. “Desenha-se cenário que caminha para o travamento da reforma”, diz o deputado Rogério Rosso (PSD-DF).
...em 2014, Guido Mantega disse que “quebraria a cara” quem apostasse na alta do dólar. Na verdade, quem quebrou foi o Brasil.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 08.09.15 06:28 Comentários (4)
O Antagonista, ontem à noite, publicou o seguinte: "Milton Pascowitch, que já entregou José Dirceu, também vai ajudar a Lava Jato na investigação sobre a campanha de Dilma. Pascowitch já antecipou aos investigadores que o R$ 1,5 milhão doado pela Engevix é fruto do petrolão".
Só para recordar: Milton Pascowitch foi o operador de um dos maiores roubos da Petrobras, o contrato com o Estaleiro Rio Grande, da Engevix, para a construção de oito cascos do pré-sal, no valor de 3,7 bilhões de dólares...
Economia 08.09.15 06:20 Comentários (9)
Dilma Rousseff e Joaquim Levy querem aumentar Cide (de novo), IPI (de novo) e IOF (de novo). Eles querem aumentar também o Imposto de Renda.
Segundo o Estadão, esses tributos serão aumentados porque, ao contrário da CPMF, não dependem de aprovação do Congresso Nacional...
Economia 08.09.15 06:05 Comentários (18)
Dilma Rousseff disse que, para superar os erros cometidos por ela, os brasileiros terão de tomar “remédios amargos”.
Reinaldo Azevedo lembrou que, em 19 de setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral, a própria presidente disse: “Eu não acredito em ano de remédio amargo. Nós seguramos a crise com salário, emprego e investimento”...
Brasil 08.09.15 05:26 Comentários (14)
"Oposicionistas repetiam na semana passada que a prisão de Antonio Palocci precipitará o processo para afastar Dilma Rousseff".
Que tal hoje?
Brasil 07.09.15 22:54 Comentários (1)
Ainda sobre Keffin Gracher: o assessor especial de Edinho Silva também foi auxiliar de Aloizio Mercadante. Hoje, Gracher está encarregado da nobre tarefa de administrar uma verba de R$ 30 milhões para publicidade oficial na internet...
Brasil 07.09.15 22:19 Comentários (12)
Rodrigo Janot pediu ao ministro Teori Zavascki que redistribua os inquéritos contra Mercadante e Aloysio Nunes por considerar que não teriam relação direta com a Lava Jato...
Brasil 07.09.15 22:02 Comentários (48)
O ministro José Eduardo Cardozo disse ao Estadão que tem "absoluta certeza" de que Edinho Silva e Aloizio Mercadante não serão denunciados pelo PGR. "Conheço os dois há muitos anos e minha convicção é de que jamais se envolveriam em qualquer tipo de ato ilícito", disse...
Brasil 07.09.15 21:15 Comentários (22)
Além da campanha de Dilma, Keffin Gracher também emitiu notas para a campanha de Andrés Sanchez por meio de outra empresa: a 2K Comunicação, cujo endereço é uma humilde residência em Cachoeira Paulista...
Brasil 07.09.15 20:52 Comentários (15)
Milton Pascowitch, que já entregou José Dirceu, também vai ajudar a Lava Jato na investigação sobre a campanha de Dilma...
Brasil 07.09.15 20:40 Comentários (19)
O inquérito que vai apurar as irregularidades na campanha de Dilma vai conter um capítulo sobre a Engevix, que doou R$ 1,5 milhão. O dinheiro entrou no dia 2 de outubro e no mesmo dia saiu para pagar fornecedores suspeitos -- um deles é a Dialógica Comunicação.
A empresa pertence a Keffin Gracher, assessor especial de Edinho na Presidência...

NO DIÁRIO DO PODER
O BEBÊ DA MARIAZINHA
Carlos Chagas
A barriga da Mariazinha começou a crescer e ela explicou ao pai: “trata-se de uma gravidez temporária”. A ilusão era de que, como havia surgido, a barriga poderia sumir, sem ter produzido as dores do parto nem gerado um bebê de pai desconhecido.
Por coincidência na Turquia, onde se refugiou por dois dias, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou a iminência de o governo decretar impostos temporários para enfrentar a crise econômica.
Mais do que o contribuinte insurgir-se diante do engodo, chama a atenção a desfaçatez com que o “imposto temporário” foi anunciado. Uma forma de enganar os trouxas, se é que alguém acreditará na mentira. Provavelmente contra o assalariado, mas sem esquecer o pequeno empresário, o novo imposto não servirá para tirar o orçamento do fundo do poço. O diabo é que uma vez estabelecido, despertará a tentação de ser seguido por outros. Nada mais fácil do que multiplicar impostos para quem detém o poder. Quanto aos resultados, importa menos. O destino do bebê da Mariazinha é ganhar um monte de irmãozinhos...
DIFÍCIL SERÁ ESCOLHER O CANDIDATO
Que o PMDB lançará candidato próprio para 2018, ninguém duvida. O diabo é saber quem. Michel Temer estará próximo dos oitenta anos. José Serra resiste à hipótese de mudar de partido, imaginando-se capaz de abater Aécio Neves e Geraldo Alckmin na esquadrilha dos tucanos. Dos seis governadores peemedebistas, não há um que desponte. No Congresso, o jejum de líderes é flagrante, exceção de Roberto Requião, pelo jeito disposto a exercer pela terceira vez o governo do Paraná.
As cartas continuam embaralhadas, mesmo depois que o Lula abriu o jogo e admitiu concorrer pelo PT. O fracasso de Dilma já contamina os companheiros e o ex-presidente o disputará com chances razoáveis.
Existem, no entanto, opções ainda embrionárias em outros arraiais. Ciro Gomes, agora no PDT, pensa longe e se prepara. No PSDB, aparece correndo por fora o senador Álvaro Dias, que nada terá a perder se abrigar-se no Partido Socialista. Afinal, sempre disporá de mais quatro anos no Senado.
Em suma, a hora não seria para ilações tão débeis quanto longínquas, mas a verdade é que ganham corpo. Até porque, na dependência dos tribunais superiores, a sucessão presidencial poderá ser antecipada. A profecia de Michel Temer continua pairando sobre o palácio do Planalto.
MINISTROS EM DEBANDADA
Dos 39 ministros, muitos há que só entraram no gabinete da presidente Dilma para tomar posse. Nunca mais foram convidados e até se conformaram com a quarentena. Desde que anunciada a disposição de Madame reduzir em pelo menos dez o número de ministérios, multiplicaram-se as ausências. Até ministros que de quando em quando eram chamados, agora recomendam aos auxiliares para informar estarem fora de Brasília, no caso de alguma convocação. Ser chamado, hoje, pode ser para receber o bilhete azul. 

NO BLOG DO CORONEL
TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2015
Uma das propostas em estudo pelo governo Dilma é a criação de uma alíquota mais alta do Imposto de Renda da Pessoa Física para os "mais ricos". Hoje, a alícota máxima é de 27,5%. Cálculos indicam que uma nova faixa de cobrança, em 35% dos rendimentos, traria mais R$ 7 bilhões à União. Ou seja: os "mais ricos", aqueles que ganham cerca de R$ 4.700,00 mensais deixariam R$ 1.645,00 retidos na fonte, recebendo um líquido de R$ 3.055. Vejam só: se você ganhar R$ 4.660,00, pagará apenas 27,5% ou 1.281,50. Seu líquido será R$ 3.378,50. Ou seja, o "mais pobre" ganhará mais do que o "mais rico". É ou não é um governo estúpido e desonesto?
POSTADO POR O EDITOR ÀS 01:23:00

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
07/09/2015 às 17:44 \ Direto ao Ponto
No Brazilian Day comemorado neste domingo (06) em Nova York, transmitido ao vivo pelo Multishow e pela Globo Internacional, o cantor Fábio Júnior nem precisou recorrer a algum dos seus sucessos para empolgar a multidão. Bastou-lhe cobrir os ombros com a bandeira nacional, declarar-se envergonhado com a roubalheira institucionalizada pelo lulopetismo e identificar sem rodeios os chefões do bando responsável pela decomposição moral, econômica e política do Brasil. O desabafo foi encampado em coro pela plateia composta por milhares de indignados.
Nesta segunda-feira (07), pela primeira vez num Sete de Setembro, não houve no Dia da Independência o pronunciamento presidencial difundido por uma cadeia de emissoras de rádio e TV. Por falta de coragem para dizer a verdade, e sobretudo por medo das vítimas de 13 anos de tapeação, Dilma Rousseff escondeu-se num palavrório bisonho divulgado pela internet. Mas não escapou de ser representada no ato de protesto em Brasília pela versão feminina do já famoso Pixuleko: ao lado do Lula com traje de presidiário, os manifestantes promoveram a estreia da Dilma tamanho família e com nariz de Pinóquio.
A presidente que não preside desde o início formal do segundo mandato agora foge até de gravações na TV. Está proibida há muito tempo de dar as caras nas ruas do país (ou, como avisa o vídeo, de qualquer lugar onde haja gente nascida neste viveiro de corruptos). As revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa e o inquérito chancelado por Teori Zavascki embarcaram os ministros Aloizio Mercadante e Edinho Silva no bote de investigados que flutua no mar de lama que cobre o Planalto ao naufrágio. Não há esperança de salvação, até porque já não há sinais de vida inteligente no governo.
Prova disso é que os cretinos homiziados no palácio continuam a agir como se todos os brasileiros fôssemos idiotas. Não somos, reafirma o show de Fábio Júnior. Idiotas foram sempre eles. Logo serão também ex-governantes.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
08/09/2015 às 6:08
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode ter despertado de um torpor, vamos ver, mais ainda é cedo para avaliar. Até agora, no que diz respeito à participação do Poder Executivo no escândalo do petrolão, a sua atuação tem deixado muito a desejar, é evidente. Até parece que uma roubalheira da dimensão como a que estamos vendo poderia ter sido executada sem a conivência do governo. Tenham paciência! Mas ele se mexeu um pouco — e é fundamental que aqueles que estão atentos ao que está em curso mantenham a vigilância.
Janot pediu autorização — e Teori Zavascki, relator do petrolão, a concedeu — para abrir inquérito contra Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma em 2014 e atual ministro da Comunicação Social; Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, e Aloysio Nunes Ferreira, senador do PSDB-SP. Todos os pedidos têm por base o conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, dono das empreiteiras Constran e UTC.
Não vamos misturar alhos com bugalhos. A própria procuradoria-geral solicitou que os inquéritos contra Mercadante e Nunes sejam redistribuídos para outro relator porque não têm, avalia o órgão, relação com o petrolão. O empresário alega ter feito doação em dinheiro, sem registro, para as respectivas campanhas eleitorais de ambos, o que eles negam.
Com Edinho Silva, a história é outra. E é, obviamente, muito mais grave. Segundo Ricardo Pessoa, o então tesoureiro e hoje ministro sugeriu que o empreiteiro poderia ser prejudicado nos negócios que mantinha na Petrobras se não doasse R$ 10 milhões à campanha de Dilma em 2014, já na reta final do segundo turno e mesmo depois do pleito. Doou R$ 7,5 milhões. Não teve tempo de repassar os outros R$ 2,5 milhões porque foi preso.
Ora, é evidente que o que está sob investigação, nesse caso, é a campanha de Dilma Rousseff à reeleição.
Para entender: Pessoa afirma ter doado R$ 750 mil à campanha de Mercadante ao governo de São Paulo em 2010 — desse total, R$ 250 mil teriam sido repassados em dinheiro vivo e por fora. No TSE, consta um repasse de R$ 500 mil. A Nunes, diz o empresário, foram doados R$ 500 mil, também em 2010, mas apenas R$ 300 mil com o devido registro. Convenham: o agora senador tucano não teria como ajudar o empresário nos negócios da Petrobras, certo? Ainda que seja verdade, que se apure tudo!, o crime é outro.
A procuradoria-geral da República pediu, de fato, investigação sobre irregularidades nas campanhas presidenciais de 2006, 2010 e 2014 — a primeira elegeu Lula; as outras duas, Dilma. Pessoa também citou o repasse de R$ 3,6 milhões, entre 2010 e 2014, para José de Filippi, tesoureiro da primeira disputa protagonizada pela atual presidente, e para o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O empresário mencionou ainda doações a Lula em 2006, quando o presidente do partido era o também agora ministro Ricardo Berzoini (Comunicações).
Edinho diz que não sai do cargo porque conta com o apoio da presidente. Já recebeu manifestações de solidariedade de Jaques Wagner (Defesa) e José Eduardo Cardozo (Justiça), que afirmam que um simples inquérito não é motivo suficiente para afastamento. Wagner pondera: “Se for denúncia, aí é outra coisa”. Ou por outra: os petistas estão dizendo que Edinho só deixa o cargo se for denunciado por Janot.
A doação a Nunes, reitere-se, mesmo que venha a se provar verdadeira, não tinha como estar ligada ao petrolão — a menos que alguém imagine que o tucano tinha alguma influência na estatal. A feita a Mercadante, segundo a PGR ao menos, também não — daí que Janot esteja pedindo um novo relator para os dois casos. Já a feita a Edinho Silva para a campanha de Dilma remete ao centro do escândalo.
É bom lembrar que há quatro processos no TSE pedindo a cassação da chapa que reelegeu a presidente. A delação de Pessoa ainda está sob sigilo. É evidente que o tribunal eleitoral vai pedir acesso às provas e/ou evidências que chegarem ao STF. Já escrevi aqui uma vez e reitero: uma corte eleitoral resiste muito a cassar um mandato ou uma chapa. Se, no entanto, chegar lá uma fratura exposta, resta aos ministros cumprir o seu papel ou condescender com o crime.
Parece que a inexplicável, à época, nomeação de Edinho Silva para ministro da Comunicação Social se explica, sim! Cedo ou tarde, ele seria tragado para o centro do escândalo. O que Dilma procurou foi tirá-lo de Curitiba, para onde iria o seu caso se ele não tivesse foro especial por prerrogativa de função.
Por Reinaldo Azevedo

08/09/2015 às 4:22
Atenção, caros leitores! Cada um escreva e pense o que quiser. O que se espera é um mínimo de coerência em respeito aos leitores. Em abril do ano passado, espalhou-se a versão de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), se eleito presidente da República, estaria disposto a administrar um “remédio amargo” na economia se necessário fosse. Nem sei se aconteceu mesmo. Consta que alguém perguntou: “E se for preciso?” E o tucano teria dito o que diria qualquer pessoa lógica: “Bem, se for preciso…”
Insisto: nem sei se aconteceu. Mas foi o que bastou para a canalha financiada disfarçada de jornalista e para ex-jornalistas, envergando as vestes de canalha financiada, sair propagando por aí: “Ah, o tucano quer remédio amargo… Amargo para quem? Só o povo vai pagar o pato… Olhem aí o que a oposição pretende fazer…” E, por um bom tempo, este tema pautou a imprensa e a subimprensa.
Dilma não teve a coragem de fazer, neste ano, um pronunciamento de Sete de Setembro. Pela primeira vez, um presidente da República se abstém de tal, como direi?, imposição cívica. Quis evitar panelaço. Povo, para Dilma, hoje em dia, só depois de selecionado pelas forças de segurança e devidamente contido dentro de um engradado de aço. A presidente optou pela gravação de um vídeo, divulgado nas redes sociais. Como o decoro não é o forte da turma, até a crise migratória que atinge a Europa foi o tema. Onde houver uma desgraça, os petistas a tomam de empréstimo para tentar minimizar os próprios desastres.
Um trecho merece destaque. Leia:
“Se cometermos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente. Quero dizer a vocês: alguns remédios para essa situação, é verdade, são amargos, mas são indispensáveis. As medidas que estamos adotando são necessárias para botar a casa em ordem, reduzir a inflação, por exemplo, nos fortalecer diante do mundo e conduzir, o mais breve possível, o Brasil à retomada do crescimento. Podemos e queremos ser exemplo para o mundo, exemplo de crescimento econômico e valorização das pessoas.”
Ah, entendi… Então Dilma é que terá de administrar “remédios amargos”. Também nesse caso, o que se atribuiu a Aécio era uma intenção secreta da governanta que disputava a reeleição.
A canalha financiada disfarçada de jornalista e ex-jornalistas com vestes de canalha financiada apostam na memória curta do povo e da imprensa. Não aqui.
No dia 19 de setembro, em entrevista coletiva, afirmou a então candidata do PT, referindo-se a 2015, depois de uma entrevista a uma TV:
“Eu não acredito em ano de remédio amargo. Nós seguramos a crise com salário, emprego e investimento. No Brasil, nós temos perspectivas de aumentar a taxa de investimento e não temos uma baixa produtividade do trabalho. A vantagem é que, se der uma fresta, a gente cresce, essa é a vantagem, porque eu não diminui o investimento”.
No dia 18 de outubro, durante o horário eleitoral do segundo turno, Lula apareceu na campanha de Dilma e disse a seguinte pérola:
“Pedi uma reflexão para alertar que aqueles que diziam que era impossível nascer um novo Brasil são os mesmos que tentam voltar agora e dizem que têm um remédio para todos os males do Brasil. Pode estar certo que qualquer remédio deles tem o gosto amargo do desemprego, do arrocho salarial e da falta de oportunidades”.
É evidente que Dilma cometeu crimes de responsabilidade. E em penca. Mas, ainda que não fosse assim, deveria cair fora. Não é possível que não haja sobrado nem mesmo um resquício de senso de ridículo e da boa e velha vergonha na cara.
E o que faz nessa hora a canalha financiada disfarçada de jornalista? Ora, continua disfarçada, recebendo o capilé das estatais, que financia a sua sem-vergonhice. E o que fazem os ex-jornalistas, com vestes de canalha financiada? Ora, continua disfarçada, vendendo mistificações baratas e enterrando no opróbrio o que lhe resta de reputação.
Ainda bem que o Brasil está mudando e que essa gente, queimando os últimos neurônios, não tem reposição.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 08/09/2015 05:53
Comercializado a R$ 10 a unidade, Pixulekinho virou um sucesso de vendas
Com a tesouraria crivada de escândalos e o tesoureiro João Vaccari Neto trancafiado numa cadeia do Paraná, o PT deflagrou na internet a campanha ‘Seja Companheiro’, cujo lema é o seguinte: ‘O Brasil precisa do PT e o PT precisa de você. Faça sua doação’. A iniciativa testa a disposição da militância petista para garantir ao partido uma ‘autossustentação’ financeira que permita abrir mão das doações de empresas privadas. O sonho do PT está na bica de ser realizado pelo Movimento Brasil, um grupo antipetista que luta pelo impeachment de Dilma.
Depois de levar às ruas do país o Pixuleko, numa espécie de caravana da cidadania do gigantesco boneco inflável de Lula vestido de presidiário, o grupo lançou o Pixulekinho. Trata-se de uma miniatura do bonecão, feita com propósitos comerciais. Confeccionaram-se 600 peças. Foram rapidamente vendidas durante a parada militar de 7 de Setembro, em Brasília, ao preço de R$ 10 a unidade.
Outro sucesso de vendas do Movimento Brasil são as camisetas com imagens do Pixuleko e do principal algoz do petismo no escândalo da Petrobras, o juiz Sérgio Moro. São comercializadas pelo valor unitário de R$ 30. O dinheiro coletado banca as viagens dos manifestantes e a manutenção do Pixuleko. A coisa caminha tão bem que o grupo decidiu expandir os negócios.
No desfile desta segunda-feira (07), estreou em Brasília, ao lado do Pixuleko, a Pixuleka. Trata-se de uma enorme boneca de Dilma, com nariz de Pinóquio. Vem aí a pixulekinha e as camisetas com a cara da presidente inflável. Suprema ironia: o comércio da raiva contra as duas principais lideranças do ex-PT garante a autossustentação da causa pró-impeachment.
O sucesso dos souvenirs é a mais eloquente evidência de que um pedaço crescente das ruas já não se dispõe a engolir a imagem que Lula e Dilma fazem de si mesmos. Descanonizado, o criador é visto por parte dos brasileiros como um candidato ao xilindró. Desmistificada, a criatura é enxergada como uma reles mentirosa. O mais dramático é que os personagens caminham em direção ao abismo com as próprias pernas.
O PT ainda não divulgou um balanço da sua campanha de coleta de fundos, lançada há apenas oito dias. Se for um fiasco, o partido talvez devesse pensar em abrir uma lojinha com produtos anti-petistas. Os fins justificam os meios, ensina o velho adágio. Aplicada ao caso do próprio PT, a frase serviu para justificar qualquer coisa —das alianças com os capazes de tudo às nomeações de incapazes de tudo. Na fase atual, em que o partido se desobrigou de fazer sentido, é uma desculpa como qualquer outra.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 8 de setembro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O que existe em comum entre os gritos pedindo "Intervenção", na arquibancada do desfile militar no Anhembi, em São Paulo, e a bronca que Dilma Rousseff levou do cantor Fábio Júnior na festa do "Br Day", em Nova York? Existe um sentimento comum de indignação, revolta e desejo concreto de mudança claramente manifestado pela maioria dos brasileiros que não fazem parte dos esquemas do crime organizado. Quem trabalha e produz honestamente está muito pt da vida. Só falta canalizar a revolta para exigir transformações objetivas no sistema de poder.
Quem tem o dever de salvar a Pátria somos nós, o cidadão-eleitor-contribuinte, que detém o poder popular. O dever legal do poder militar é apenas apoiar os brasileiros de bem no nada fácil processo de recuperação da legitimidade nacional, reinventando nosso modelo de Estado e proclamando, de verdade, a República e o Federalismo, junto com reformas econômicas fundamentais, como a liberação cambial, a extinção do Imposto de Renda, a implantação da "Contribuição Justa dos Impostos, o pagamento dos precatórios (vergonhosas dívidas judiciais), monetização da dívida interna trilionária, eliminação da alavancagem bancária e a adoção de uma moeda Real (e não o nosso irreal que nada vale)...
A capacidade de liderar tal processo cabe a uma Elite Moral. Ela é composta por quem sabe demonstrar o que, como, quando, quanto, onde e porque o Brasil tem de mudar. Este papel de agir como "o melhor entre os melhores" não pertence a "iluminados". Ele vem sendo cumprido por todo cidadão que assume o seu papel de protagonista da História e sai à rua para clamar por mudanças - nem que seja com o começo: a saída de Dilma Rousseff e do atual esquema apodrecido do poder.
Não existe clima para um "golpe militar", naqueles moldes tradicionais do passado. Mas as pré-condições para uma Intervenção Constitucional, através do Poder Instituinte do Povo, começam a amadurecer como nunca antes. O País necessita de um choque de Democracia - Segurança do Direito. As instituições foram rompidas pela desgovernança do crime organizado. O atual modelo estatal Capimunista esgotou-se. Aquela "Nova República" encerra seu ciclo de forma melancólica e desgastante para o cidadão-eleitor-contribuinte.
Dilma fará de tudo para esticar sua corda até onde e quando não der mais. O agravamento da maior crise econômica de nossa História - porque é estrutural, e não conjuntural - vai forçar as mudanças. A desorganização política e econômica no mundo - com os radicalismos, imigrações forçadas e desarranjos econômicos por todos os lados - cumprirá o mesmo papel.
Tudo vai mudar por dois motivos: o brasileiro quer, e o resto do mundo necessita de um Brasil estável, produtivo, para suportar os tsunamis que virão pela frente...
Isolamento forçado

Representação aceita
A Procuradoria Regional de Brasília do Ministério Público aceitou e enviou à Segunda Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República representação do coronel Pedro Ivo Moézia contra o presidente da CUT, Vagner Freitas, que ameaçou pegar em armas para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff, em eventual impeachment.
O coronel prevê que o sindicalista será condenado a dura pena, com base na Lei de Segurança Nacional, e acredita que o ex-presidente Lula, a CUT e outros organismos, como o MST, podem reagir à condenação e cumprir a promessa de colocar a militância nas ruas.
Como consequência da desordem pública, em uma “inevitável confrontação e a guerra civil”, o coronel Moézia admite que será necessária uma intervenção militar, para restabelecimento da lei e da ordem, com a deposição da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer.
Nesse cenário, o coronel Moézia admite a permanência dos militares no poder “para fazer uma limpeza” ou a posse do presidente da Câmara dos Deputados, para convocação de novas eleições em 90 dias.
(...)

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