LEIA ESTAS NA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
03 DE SETEMBRO DE 2015
Discretamente a Polícia Federal fez nova varredura, na segunda-feira (31), na Câmara dos Deputados: buscava no setor de verbas indenizatórias as notas fiscais apresentadas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de cobrar propina no âmbito da Operação Lava Jato. A “batida” ocorre um dia após Cunha desprezar a tentativa de reaproximação de Dilma, gesto considerado tardio e desastroso.
Logo pela manhã, o departamento foi tomado por agentes da Polícia Federal, que vasculharam notas dos mandatos de Eduardo Cunha.
A PF, subordinada ao Ministério da Justiça, não comenta investigações em curso. Mas, na Câmara, a ação foi vista como “retaliação”.
O que chamou atenção foi a coincidência da “batida” acontecer apenas um dia após Cunha rechaçar a tentativa de reaproximação de Dilma.
O presidente da Câmara foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República após ser acusado de receber US$ 5 milhões no Petrolão.
Sob influência do aspone Marco Aurélio Garcia e ordem da presidente Dilma, o governo deu novo vexame lá fora: associou-se a um grupo de pequenos países de “rabos presos” com a Venezuela, em razão da compra de petróleo subsidiado, para negar número à aprovação de resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenando as hostilidades do semi-ditador Nicolás Maduro contra a Colômbia.
Maduro recorreu a um velho truque de ditadores em apuros de procurar “inimigo externo” para desviar a atenção de graves problemas internos.
Sob pretextos mentirosos, a Venezuela expulsa colombianos, tentando fazer os venezuelanos esquecerem o desabastecimento que os aflige.
No vexame da vez na OEA, o Brasil se nivelou a países como Antígua y Barbuda, Belize, San Cristóvão e Neves, S. Vicente e Granadinas etc.
Um dos maiores problemas de Dilma não terá solução para o próximo ano: nas contas do relator do orçamento de 2016, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), falta R$ 1,5 bilhão para as emendas parlamentares.
Eduardo Cunha ligou para deputados da CPI do BNDES pedindo para não votarem requerimentos relacionados às empreiteiras. A ordem é avançar apenas contra o PT e deixar as empresas de fora.
Surpreendeu na sessão da CPI da Petrobras em Curitiba o silêncio do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto sobre quem custeava sua trupe de advogados: não revelou quem paga a conta e só levantou suspeitas.
Uma das queixas do ex-ministro José Dirceu que motivou o pedido de transferência da Superintendência da Polícia Federal para um presídio de Curitiba é o banho de Sol. Na PF, o tempo ao Sol dura só 30 minutos.
Partiu do governo o pedido para senadores não darem quórum à sessão do Congresso destinada a votar a derrubada ou não do veto do reajuste do Judiciário. Dilma estava convencida: perderia a batalha.
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), não deu data para nova sessão que vai analisar os vetos de Dilma, incluindo o que proibiu o aumento dos servidores do Judiciário. A desculpa do maior aliado de Dilma é que se deve “ouvir os líderes”.
A Presidência do Senado avisou aos senadores: não haverá sessões no plenário nesta quinta à tarde, e na sexta-feira, véspera de feriado. A desculpa para “matar” dias úteis é a nova “manutenção do plenário”.
O DF vive tempos de faroeste. A Polícia Militar apreendeu 1.365 armas de fogo nos primeiros oito meses do ano. Também só este ano, pelo menos 38 caixas eletrônicos foram explodidos em Brasília.
… três semanas sem uma nova operação da Polícia Federal é mau sinal para os envolvidos. Vem aí a Lava Jato parte 19.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 03.09.15 06:10 Comentários (8)
A Folha de S. Paulo diz que "Michel Temer convenceu-se de que há uma grande chance de virar um novo Itamar Franco".
É exatamente o que desejamos.
Mundo 03.09.15 05:32 Comentários (22)
Todos os sábados, por quatro meses, os guatemaltecos protestaram contra o presidente da República, acusado de liderar um esquema de corrupção.
Hoje, finalmente, ele renunciou...
Brasil 03.09.15 05:14 Comentários (6)
Acorde, Lava Jato! Se continuar assim, a PF não vai prender mais ninguém.
O Ministério Público tem de reagir. Já.
Brasil 02.09.15 22:58 Comentários (1)
Michel Temer disse não ao convite de Dilma para reassumir a articulação política. Temer se sentiu traído nas discussões sobre a CPMF e cortes de ministérios. Dilma também tentou em vão uma aproximação com Eduardo Cunha...
Brasil 02.09.15 21:11 Comentários (62)
Os últimos movimentos no interior da Polícia Federal são muito ruins para a condução dos inquéritos da Lava Jato que comprometem Lula. Podemos citar o afastamento no curto prazo do delegado Eduardo Mauat, a falta de interesse em investigar as anotações do caderno vermelho do irmão de José Dirceu e a promoção de gente que ajudou a acobertar os aloprados, em 2006.
O Antagonista espera que os procuradores e o juiz Sergio Moro tenham traçado uma estratégia eficaz para deter quem tenta melar a operação.
Economia 02.09.15 21:07
A inflação dará uma colher de chá neste mês devido à desaceleração dos preços administrados, como combustíveis e energia, e ao recuo dos alimentos. Mas, nem de longe, será o início da primavera para a economia. Segundo bancos e corretoras, setembro nos espera com um buquê de flores do mal: o desemprego continuará em alta e a atividade econômica seguirá ladeira abaixo. Além disso, o governo e o Congresso gastarão muito tempo discutindo o bode na sala: a previsão de déficit primário de R$ 30 bilhões na proposta orçamentária de 2016.
Brasil 02.09.15 20:33 Comentários (71)
Um resumo dos seis posts sobre a exclusiva "Ciranda do Pixuleco".
O Antagonista descobriu que o ministro Carlos Gabas mora na casa da filha de Jair Bilacchi, que vem a ser sócio oculto de Dércio Guedes na JD2 Consultoria. Dércio é amigão de Gabas e também sócio de Alexandre Romano, operador de propinas do PT...
Brasil 02.09.15 19:54 Comentários (23)
Além de amigo de Carlos Gabas e sócio informal de Jair Bilacchi, "dono" da casa onde mora o motoqueiro de Dilma, Dércio Guedes de Souza é sócio do próprio Alexandre Romano, o operador do esquema investigado pela Pixuleco II...
Brasil 02.09.15 19:30 Comentários (60)
O Antagonista procurou Carlos Gabas, que confirmou a forte relação de amizade com Dércio Guedes de Souza, dono da JD2 Consultoria.
Ele disse o seguinte...
O contrato está em nome de uma das empresas de Vanessa - ela tem outras.
Brasil 02.09.15 19:08 Comentários (31)
Segundo investigação preliminar da força-tarefa da Lava Jato, Jair Bilacchi é sócio informal de Dércio Guedes de Souza, o dono da JD2 Consultoria. Daí a sigla "J" de Jair e "D" de Dércio. Ambos são egressos do Banco do Brasil, trabalharam juntos e passaram a atuar no mercado de créditos imobiliários inadimplentes, entre outros setores...
A JD2 recebeu R$ 7,2 milhões desviados do contrato da Consist com o Ministério do Planejamento por meio da Consist Software para os cofres do PT
Brasil 02.09.15 19:01 Comentários (34)
A impressão de que Renan Calheiros se safaria logo da Lava Jato era fruto do rumor segundo o qual a PGR não pediria ao STF a extensão do prazo para investigá-lo.
Pois a PGR pediu mais 60 dias. Esperemos que não seja teatrinho de Rodrigo Janot -- que, aliás, estava pronto para livrar Gleisi Hoffmann quando foi atropelado pelos fatos.
Brasil 02.09.15 18:27 Comentários (99)
A casa mostrada no post anterior é ocupada por Carlos Gabas. Mas importa saber também quem é o dono do imóvel em que vive o ministro da Previdência. Para quem não conhece Gabas, o Antagonista resume: ele não é apenas mais um ministro, ele é o motoqueiro de Dilma...
Gabas corre o risco de cair do cavalo -- ou da moto
Brasil 02.09.15 18:23 Comentários (34)
A escritura da bela casa onde vive Carlos Gabas, em região nobre de Brasília, traz como proprietária Vanessa Bilacchi. Ela é filha do ex-presidente da Previ, Jair Bilacchi, um tucano que se converteu em petista e fez milhões no mercado imobiliário...
Brasil 02.09.15 18:00 Comentários (21)
O movimento Acorda Brasil - Paraná entregou hoje 11. 000 assinaturas em apoio ao projeto de dez medidas para combater a corrupção do MPF. As fichas foram entregues aos procuradores Deltan Dallagnol e Roberson Pozzobon.
Brasil 02.09.15 17:48 Comentários (150)
Prestem muita atenção nesta casa. Ela fica no Lago Norte de Brasília, um bairro residencial de alto padrão. Tem 460 m2 de área construída sobre um terreno de quase 800 m2; cinco quartos, dependência de empregada, área de lazer com churrasqueira e piscina...
Quem mora nessa casa desfruta da amizade e da confiança de Dilma Rousseff
Brasil 02.09.15 17:27 Comentários (21)
Leonardo Meirelles, sócio de Alberto Youssef no laboratório Labogen, negocia um acordo de delação premiada com a Lava Jato, segundo O Globo. Seu advogado disse que Meirelles fez mais de 4 mil operações financeiras irregulares no exterior, que envolvem “mais de um político”.
Mas não é só isso.
Hoje à tarde, Meirelles prestou depoimento no processo que investiga a Odebrecht e acusou a empreiteira escravista de ter usado a Labogen para repassar 7 milhões de reais em propinas no exterior...
Economia 02.09.15 17:14 Comentários (42)
As contas "realistas" e "transparentes" apresentadas pelo governo não são nem realistas, nem transparentes.
O Estadão mostra, de fato, que o déficit de 2016, quando se incluem os gastos do PAC, dispara de 0,5% do PIB para 1,2% do PIB - ou 72,9 bilhões de reais...
Brasil 02.09.15 16:23 Comentários (152)
O texto de Rodrigo Janot em resposta ao pedido de investigação de Gilmar Mendes sobre a gráfica VTPB tem argumentos que parecem saídos de uma apostila petista. Tanto que faz pensar que o seu verdadeiro autor é Eugênio Aragão, vice-procurador-geral eleitoral e ardoroso entusiasta do Partido dos Trabalhadores.
Ao examinar o documento, O Antagonista verificou que a primeira folha é timbrada com o logotipo da Procuradoria Geral da República, a segunda também traz a inicial "PGR", mas todas as outras, com o corpo da resposta negativa ao pedido de investigação, mostram a inicial "PGE", de Procuradoria-Geral Eleitoral.
Conclusão hipotética: ou está faltando papel na PGE, ou Rodrigo Janot encarregou-se de fazer apenas a introdução burocrática, em papel timbrado da PGR, deixando a redação do documento por conta exclusiva do petista Eugênio Aragão, para apenas assinar no final, na condição de procurador-geral eleitoral, cargo que também ocupa.
Constate você mesmo no link abaixo:


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
03/09/2015 às 6:26 
VALENTINA DE BOTAS
Talvez a árvore já se mostrasse na semente quando, há 15 anos, José Dirceu determinou que “eles têm de apanhar na rua e nas urnas”. Com a coreografia cafajeste do “nós” e “eles”, o jeca envenenou uma polarização desejável em qualquer democracia sã insulando na militância radical – de ambos os lados – o primitivismo que iguala “nós” a “eles”. Lula, o protocaudilho valentão que não dá no couro como democrata, torna-se, assim, o mentor também dos radicais que o combatem vencidos pelo maior perigo numa luta: a deformação. Ela é pior do que desistir ou perder.
02/09/2015 às 22:13 \ Opinião
VLADY OLIVER
Me parece que já progredimos bastante na clara definição de que petralhas e afins formam uma seita e, como tal, atuam, pensam, agem e se defendem como uma seita. Este é o mote de um contundente prefácio redigido e publicado hoje pelo vizinho de teclas Rodrigo Constantino. Se, de um lado da ideologia de esquerda temos um Hélio Bicudo a pedir o impeachment de Dilma Rousseff, de outro temos as cavalares observações de um Sibá Machado, rebatendo a atitude e tentando minimizá-la como um ruído na música estridente que essa gente cacareja.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
02/09/2015 às 23:37
Às vezes, é o caso de se ajoelhar diante de um clichê: quanto mais a gente reza, mais assombração aparece. O Senado acaba de tomar por 36 votos a 31 uma decisão asnal, não fosse a má-fé: aprovou o fim da doação de empresas privadas a campanhas. Vamos entender.
Na votação do Projeto de Lei 75, oriundo da Câmara, que trata da reforma política, o PT, esquerdistas menores e aliados de Renan Calheiros (PMDB-AL) — o neoconvertido — conseguiram aprovar uma emenda ao texto-base que, prestem atenção para o descalabro:
– proíbe a doação de empresas privadas a partidos e candidatos;
– permite a doação de indivíduos, SEM LIMITE.
Sim, caros leitores, vocês entenderam direito. A empresa não poderia fazer doação nenhuma. Mas o empresário poderia doar quanto quisesse.
Notas de esclarecimento, antes que continue: como o texto da Câmara — que permite a doação de empresas até um limite de R$ 20 milhões, respeitados 2% do faturamento bruto no ano anterior à eleição — foi modificado pelos Senado, os deputados terão de votá-lo de novo.
A questão está longe de ser resolvida. Lembro que, no dia 27 de maio, por 330 votos a 141, a Câmara aprovou uma PEC — Proposta de Emenda Constitucional — que permite, sim, que empresas façam doações a partidos, mas não a candidatos. Pessoas físicas podem doar a uns e a outros. Tal texto ainda não foi apreciado pelo Senado, onde precisa de 49 votos.
Entenderam o rolo? O projeto de lei modificado pelo Senado tende a ser recusado pela Câmara, e a PEC aprovada pela Câmara tende a ser rejeitada pelo Senado.
Sabem quem comandou a patuscada no Senado? Ora, PT e amigos de Renan! “Foi um grande passo para descriminalizar a política. Na minha opinião, estamos fazendo história hoje. Ano passado, os gastos de campanha chegaram a R$ 5 bilhões”, afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC), presidente da comissão especial da reforma política do Senado.
Viana atribuiu ainda toda a roubalheira ao financiamento privado de campanha, tese que absolve os criminosos petistas do mensalão e do petrolão. Não! Os que foram pegos nos dois escândalos são é safados mesmo. Também Marcos Vinicius Furtado Coêlho, presidente do Conselho Federal da OAB — a entidade recorreu ao STF contra o financiamento privado — comemorou. Mas comemorou o quê? Só se for a indústria de crimes eleitorais.
Absurdo!
Vamos ver as implicações caso aquela porcaria aprovada no Senado se torne lei:
- se uma empresa não pode fazer uma doação porque depois buscaria compensações, por que um empresário não poderia atuar da mesma maneira?;
- tomemos um exemplo: a JBS repassou a campanhas eleitorais, em 2006, 2008, 2010 e 2014, a realmente fantástica soma de R$ 463,4 milhões. Há quem desconfie de tanta generosidade. Seria diferente se o dinheiro tivesse sido doado por Joesley Batista?;
- se o objetivo é a transparência, tudo fica muito pior. Ficará mais difícil ao eleitor identificar quem é quem. Se, hoje, conseguimos saber a origem de parte considerável do dinheiro, no modelo aprovado pelo Senado, ele se esconderia atrás de pessoas físicas;
- ora, a doação sem limites — esta, sim! — reforça as diferenças de intervenção no processo eleitoral entre pobres e ricos. Empresas são instituições coletivas, indivíduos não;
- caso a proposta do Senado prospere, empresas não poderão doar, certo? Muitos empresários não vão querer seu nome pessoal associado a doações milionárias. Sabem qual será a consequência? Aumento do caixa dois nas campanhas.
É asqueroso que os petistas do Senado e esquerdistas menores, associados à turma de Renan Calheiros — eita acordão!!! —, tenham aprovado essa barbaridade, que, adicionalmente, vai demandar ainda alguns bilhões dos cofres públicos para financiar as eleições.
Espero que o bom senso baixe no Senado e que se consigam os 49 votos para constitucionalizar a doação de empresas — o que não poderá ser modificado por lei ordinária. Se os 31 que votaram contra a proibição também forem favoráveis à constitucionalização, trata-se de ganhar mais 18 votos.
E espero, também, que a Câmara rejeite essa tolice aprovada no Senado. Tolice que, ademais, vem embalada pela malandragem. Afinal, proibir a doação de empresas, que são entes coletivos, e permitir que os muito ricos doem sem limites corresponde, desta vez, sim, a uma espécie de privatização do processo eleitoral.
Para finalizar, noto que a maior de todas as empresas no Brasil, que é máquina sindical a serviço da CUT e do PT, continuará livre para transgredir a lei e colocar seu aparato a serviço dos candidatos do partido, numa forma a um só tempo escancarada e escamoteada de doação eleitoral ilegal.
A proposta aprovada no Senado chega a ser criminosa. Ponto!
Por Reinaldo Azevedo

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