LEIA ESTAS NA MÍDIA SEM MORDAÇA
Brasil 01.09.15 14:39 Comentários (3)
Rodrigo Janot pediu - e o STF autorizou - a ampliação de quebras de sigilo bancário para apurar detalhes da compra de carros de luxo por Fernando Collor...
A confiança de Marcelo Odebrecht em seu depoimento à CPI da Petrobras não se deve apenas ao fato de muitos dos deputados serem seus empregadinhos. É que lhe garantiram que o STJ vai lhe conceder habeas corpus.
O Brasil é nojento, até prova em contrário.
Marcelo Odebrecht confirmou ter conversado com Lula, o seu funcionário lobista, e Dilma Rousseff sobre as relações entre a empreiteira e a Petrobras.
"É provável, é óbvio, eu acho que tratando-se dessa relação. Evidentemente, que todas foram conversas republicanas", disse ele.
Conversas republicanas só se foram na Praça da República.
Marcelo Odebrecht manifestou-se favorável ao financiamento de políticos por empresas como a dele.
Só faltava não ser. É dando pixuleco que se recebe pixuleco, ué.
Marcelo Odebrecht muito falante na CPI da Petrobras, apesar dos limites estabelecidos pelos seus advogados. É o patrão diante dos empregadinhos.
O deputado petista Luiz Sergio, do PT, relator da CPI da Petrobras, comportou-se como um sabujo diante de Marcelo Odebrecht, tecendo loas à empreiteira corruptora. "É uma tocadora de obras", disse ele.
Uma das maiores obras da Odebrecht é a ruína moral do Brasil.

Good boy, good boy...
Marcelo Odebrecht disse à CPI da Petrobras que seus "valores morais" o levariam a brigar mais com quem dedura a roubalheira do que com quem comete o roubo.
É uma confissão?
Economia 01.09.15 13:09
Crescimento econômico, ajuste fiscal e evolução da dívida: esses são os pontos que serão acompanhados de lupa pela agência de classificação Fitch, para decidir o futuro da nota de crédito do Brasil. Segundo a chefe de rating soberano para a América Latina da Fitch, Shelly Shetty, o ponto crucial será o que o governo e o Congresso farão com a previsão de um rombo de R$ 30 bilhões nas contas do próximo ano, além do que já fazem hoje: empurrar o abacaxi uns para os outros.
A PF indiciou o deputado Arthur Lira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, e o seu pai, o senador Benedito de Lira, por corrupção passiva em um dos inquéritos da Lava Jato.
Pergunta: Arthur Lira continuará na comissão?
Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, vai entrar com um pedido de impeachment contra Dilma Rousseff.
Falta um Ulysses? Não importa, temos Bicudo
O Diário Oficial de hoje traz publicado o novo pacote econômico. Além do imposto da pinga, a Lei 51, o governo vai cobrar IOF de empréstimos do BNDES e enfiar a faca em computadores e celulares.
Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central, disse ao Valor que "o governo jogou a toalha" na luta pelo ajuste fiscal e que o Brasil agora "corre o risco de virar a Grécia".
Diante da pusilanimidade das oposições, do espetáculo grotesco que se desenrola no Palácio do Planalto, nos gabinetes do Congresso e nos tribunais superiores, resta murmurar como faz falta ao Brasil um homem como Ulysses Guimarães.

Ulysses: o não ao sim e ao mais ou menos
Um ministro de Dilma Rousseff confidenciou a Josias de Souza:
“Quando aceitei participar do elenco do segundo mandato da presidenta Dilma, sabia que não seria o protagonista. Mas não imaginei que viraria figurante de um filme sem roteiro, mal dirigido e com orçamento deficitário. E que ninguém sabe se chegará ao final. Pensei em pedir para sair. Fui aconselhado a ficar. Isso foi há um mês. Desde então, meus dias são feitos de arrependimento".
Fernando Henrique Cardoso disse que o texto publicado em sua página no Facebook pedindo a renúncia de Dilma Rousseff, como "gesto de grandeza", foi mal interpretado.
O que ele quis dizer, na verdade, foi: "Ou renuncia, ou governa". O Antagonista pede um gesto de grandeza a Fernando Henrique Cardoso: ou renuncie, ou renuncie.

Chega, FHC
Estadão: "Derrotado nas discussões que culminaram com a apresentação de um projeto escancarando a previsão de desequilíbrio fiscal, Joaquim Levy pretendia sair da reunião desta segunda-feira, no Planalto, e viajar para São Paulo, onde faria palestra no Fórum Exame. O anúncio do Orçamento de 2016 seria feito apenas por Nelson Barbosa. Mas Dilma Rousseff não autorizou a saída 'à francesa' de Levy, que foi obrigado a cancelar o compromisso"...

Indignidades
Queimaram Joaquim Levy. Leia o relato de O Globo:
"De fiador do segundo mandato de Dilma, Levy se transformou num mal ainda necessário. Com a credibilidade arranhada no Congresso, no mercado e no governo, ele segue no comando porque pior agora seria substitui-lo. Integrantes do governo relataram que, internamente, há decepção com o desempenho de Levy...

O velho ministro da Fazenda, Levy, e o novo, Barbosa
Do O Antagonista
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