DA MÍDIA SEM MORDAÇA
NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
05 DE AGOSTO DE 2015
Apesar de o ex-prefeito e atual deputado Paulo Maluf (PP-SP) garantir que nem ele, nem membros da família têm “um tostão” fora do Brasil, relatório de gestão do ex-embaixador brasileiro em Liechtenstein, Igor Kipman, mostra que existiam até o início do ano, na capital do paraíso fiscal europeu, quatro fundações (White Gold, Pérolas Negras, Alyka e Abutera) cujos beneficiários são Maluf ou membros da sua família.
Em Vaduz, capital de Liechtenstein, a Fundação White Gold tem como beneficiário o próprio deputado Paulo Salim Maluf.
O filho do ex-prefeito paulistano, Flávio Maluf, figura como beneficiário de duas fundações: a “Pérolas Negras” e a “Abutera”.
Lígia Maluf Cury, filha do deputado federal paulista, seria a única beneficiária da Fundação Alyka, também em Vaduz, no Liechtenstein.
Em 2003, o MP investigou a Fundação Blackbird, no Liechtenstein, que depositou à época U$1,5 milhão na conta da mulher de Maluf em Paris.
A partilha do comando das três novas comissões parlamentares de inquérito (Fundos de Pensão, BNDES e Crimes Cibernéticos) foi conduzida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sob duas condições: presidentes das CPIs devem se concentrar em denúncias contra o governo Dilma e não devem ser criadas subrelatorias. O DEM, por exemplo, ganhou a presidência da CPI dos Fundos de Pensão, mas com a condição de indicar Sérgio Souza (PMDB-PR) como relator.
Os presidentes das CPIs são eleitos. Os oposicionistas terão apoio do PMDB, mas terão que indicar os relatores determinados por Cunha.
Cunha pretende, com o veto às subrelatorias, isolar definitivamente o PT de qualquer participação em postos de comando nas novas CPIs.
Os tucanos ficarão com a comissão de inquérito destinada a crimes cibernéticos, mas também com a promessa de não criar subrelatorias.
Pesquisa do Instituto Paraná revelou que os paulistanos não querem Dilma nem em forma de água: nada menos que 89,1% dos eleitores da maior cidade do País desaprovam o governo da presidente petista.
A crise hídrica pouco mudou a visão do paulistano sobre o governo estadual: a aprovação de Geraldo Alckmin caiu de 47,9% em junho de 2014 para 47%; a desaprovação passou de 47,8% para 49,5%.
Desesperados com a indicação de Ricardo Fenelon ao cargo de diretor da Anac, funcionários da agência criaram abaixo-assinado que já tem 5,2 mil assinaturas contra o indicado de Dilma, que é genro do senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE). A sabatina acontece nesta quarta (5).
Para integrantes da bancada peemedebista, a criação das novas CPIs é “mais um teste de força” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, antes de uma possível votação do impeachment de Dilma no plenário.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), pedia apoio contra projetos que aumentam gastos do governo. Circulava no Congresso com abaixo-assinado, mas os deputados não se animaram.
O IBPT analisou milhões de notas fiscais e verificou que esquemas em licitações levam órgãos públicos a pagar 17% mais que o setor privado em compras: o superfaturamento desde 2012 foi de R$ 4,68 bilhões.
Em “lua de mel” com Eduardo Cunha, os tucanos resolveram não cobrar satisfações sobre seu envolvimento na Lava Jato. “A crise não está no Congresso, mas no governo”, disse Bruno Araújo (PSDB-PE).
Vice-presidente e articulador-geral do governo Dilma, Michel Temer deve ficar por mais dois meses na articulação política do governo. Depois, a tarefa voltará a ser de responsabilidade da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Temer respira aliviado com a decisão.
... após tantas prisões na Lava Jato, a Polícia Federal bem que poderia criar um programa de fidelidade para as figurinhas repetidas.
NO DIÁRIO DO PODER
ABANDONAR O NAVIO
PT DECIDE QUE NÃO DEFENDERÁ JOSÉ DIRCEU APÓS NOVA PRISÃO
AVALIAÇÃO É DE QUE APOIAR O EX-MINISTRO PODE AGRAVAR A CRISE
Publicado: 04 de agosto de 2015 às 18:47
A cúpula do PT não vai defender o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, preso pela Polícia Federal na 17.ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Pixuleco. Em reunião da Executiva Nacional do PT, nesta terça-feira, 4, em Brasília, dirigentes mudaram o tom adotado em relação à prisão anterior do ex-ministro, em 2013, após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal, no escândalo do mensalão, e preferiram não ficar ao lado de Dirceu. A avaliação reservada é de que defender Dirceu, neste momento, pode agravar ainda mais a crise que atinge o partido e o governo Dilma, porque ninguém sabe o que está por vir.
Nos bastidores, o argumento de muitos integrantes do comando petista é o de que o ex-ministro da Casa Civil - que presidiu o PT de 1995 a 2002 e foi o homem forte do governo Lula - pode ter montado um esquema para benefício próprio na Petrobrás.
Dirigentes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), grupo de Dirceu e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se dividiram sobre a defesa do ex-ministro. Ao final, porém, chegaram à conclusão de que se associar agora a Dirceu poderia representar um abraço de "afogados". Muitos alegaram, ainda, que ele não agiu em nome do partido. Houve observações de que o caso de Dirceu era diferente do de João Vaccari Neto, que era tesoureiro do PT e estava no cargo quando surgiram as denúncias. (AE)
NO BLOG DO CORONEL
QUARTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2015
(O Globo) A Câmara aprovou nesta terça-feira (04) o regime de urgência para análise dos quatro projetos de decreto legislativo que recomendam a aprovação de contas da Presidência da República de anos anteriores. Há na lista uma conta do ex-presidente Itamar Franco, uma do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e duas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A intenção do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é votar essas contas até o final desta semana para deixar livre o caminho para a apreciação das contas da presidente Dilma Rousseff, que podem ser rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União.
Cunha anunciou que ainda não há decisão sobre o que fazer com contas que têm parecer pela rejeição, como é o caso de uma do ex-presidente Fernando Collor. Ainda há dúvidas sobre como proceder quando uma das Casas rejeitar as contas na votação.
A presidente da Comissão Mista de Orçamento, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) afirmou que, constitucionalmente, as contas têm que passar primeiro pela comissão. Rose também defendeu que as contas sejam julgadas em sessão do Congresso Nacional e não separadamente em cada uma das Casas, como defende Cunha.
– As contas têm que passar pela CMO e entregaremos à mesa do Congresso Nacional. Qualquer atropelo, recorreremos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e ao Supremo, se necessário – disse Rose de Freitas.
O presidente da Câmara, no entanto, reafirmou que julgará as contas pendentes na Casa esta semana.– As contas serão votadas numa Casa e na outra. Não há que se discutir esse rito – disse Cunha. A oposição aposta na rejeição das contas de Dilma Rousseff para iniciar um processo por crime de responsabilidade contra a presidente no Congresso.
ÂNIMOS ACIRRADOS NA CÂMARA
Em discurso inflamado na tribuna da Câmara, na noite desta terça-feira, e com dedo em riste, o deputado Silvio Costa (PSC-PE), um dos vice-líderes do governo, fez um duro ataque ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar, em seu discurso de dois minutos, criticou Cunha por acelerar a votação das contas dos ex-presidente da República, que não foram apreciada até hoje, só para atingir a presidente Dilma Rousseff. Com o cumprimento da votação dessas contas — que envolvem desde o período de Itamar Franco (1992-1994) — estaria aberto o caminho para se julgar as da petista, de 2014, sob apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU), também atacado por Costa.
— Pegar a conta passada (dos ex-presidentes) para votar agora e chegar lá na frente votar a da Dilma é questão pessoal do seu emocional. Tá errado. E Vossa Excelência vai se dar mal. Com seu jeito arrogante, petulante, ditador e burro, não vai chegar a lugar nenhum — disse Silvio Costa, que criticou a presença do ministro Augusto Nardes, relator das contas de Dilma no TCU, no Congresso, pedindo pressa na apreciação das gestões dos ex-presidentes.
— É uma vergonha para a Câmara ser pautada por um TCU pichado, que tem dois ministros na Operação Lava-Jato. Querem pautar hoje isso para votar as contas da Dilma mais na frente. Se Vossa Excelência quer no pessoal, vou no pessoal. Não vou aliviar. Vossa Excelência envergonha essa casa — disse Costa.
Enquanto o parlamentar o criticava, Cunha olhava para outro lado do plenário, no sentido oposto. — Não me interessa se vai prestar atenção ou não. Estou me lixando para Vossa Excelência. Sinceramente, o cara pega o cargo da Casa para transformar numa questão pessoal — afirmou.
Ao fim do discurso de Costa, Cunha deu sequência normal à sessão, sem responder ao colega.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:53:00
NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
05/08/2015 às 6:49
O inteligentíssimo jornalista e humorista Márvio Lúcio, o “Carioca” do programa “Pânico” (na rádio Jovem Pan e na Band), mandou ontem uma graça para o programa “Os Pingos nos Is”. Imitando a voz de Lula, ele canta:
“Eu/
Quem vai preso é o Zé de Dirceu/
Mesmo que seja
Eu/
Quem vai preso é o Zé do Dirceu/
mesmo que seja
Eu…”
Ridendo castigat mores… Rindo, moralizam-se os costumes. Luiz Inácio Lula da Silva — sim, ele mesmo! — agora deu para comentar com amigos, segundo informa a http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/08/1664616-lula-diz-que-pt-precisa-de-reflexao-profunda-apos-nova-prisao-de-dirceu.shtml, que, depois da prisão de José Dirceu, o PT precisa fazer uma profunda reflexão.
Convenham! É mesmo o caso de a gente ficar impressionado, não? Quando vieram à luz as primeiras falcatruas do mensalão, vocês se lembram, este senhor se disse traído. E afirmou que aqueles que erraram deveriam pagar. Pouco depois, o PT deu início àquela conversa mole de golpe, Lula passou a atribuir tudo a uma conspiração da oposição e da imprensa e anunciou, tonitruante, que um dia ainda diria muitas verdades. Alguns esperam até hoje. Sempre que esse senhor promete dizer verdades, dou de ombros e vou fazer outra coisa.
Muito bem! O petrolão chegou mais perto do chefão petista do que chegou o mensalão. Se já era absolutamente inverossímil que ignorasse aquela tramoia, menos verossímil é a afirmação segundo a qual nada sabia desta, dados os vínculos que o próprio Babalorixá mantém com empreiteiras e a dimensão do escândalo.
Mas vejam lá… O homem não se dá por achado. Propõe que o PT se dedique à reflexão como se aquilo tudo que se viu não fosse um método e, como já escrevi aqui, uma forma de tomada do Estado brasileiro. Há, não custa lembrar, duas leituras em choque no próprio Ministério Público, e só uma é certa: 1 – a primeira pretende que todos os partidos são igualmente corruptos e que tudo se resolve com leis mais severas; 2 – a segunda informa que a corrupção jamais atingiu a dimensão que atingiu sob o petismo — em razão, obviamente, de características que lhe são peculiares.
Para Lula, segundo apurou a Folha, mais importante é o governo evitar uma guerra com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Muito pragmático, o homem já deve estar pensando em como contornar as CPIs do BNDES e dos fundos de pensão.
Há outro troço perverso aí: petistas espalham pelos corredores que, desta feita, não sairão em defesa do Zé porque ele teria procurado obter vantagens pessoais na relação com as empreiteiras, entendem? Os petralhas, porque é de sua natureza e porque isso os define, acham que o malfeito cometido em nome do partido é, no fundo, virtude.
Lula sabe que não corre risco nenhum nesse caso. “É mais fácil matarem Dirceu do que ele fazer uma delação premiada”. A frase é do advogado Roberto Podval, que faz a sua defesa e também a do irmão do petista, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Eu já havia escrito aqui, como sabem, que achava absolutamente improvável que isso acontecesse.
Não em benefício de Dirceu — na verdade, é contra tudo o que ele pensa que o escrevo —, especulo se ele, mesmo formado em direito, considerava criminosas as ações pelas quais foi condenado no mensalão e aquelas de que o acusam no petrolão.
O que estou afirmando é algo mais sério do que o simples ato de delinquir. De tal maneira o crime se mostrou a segunda natureza do partido que não tardou a se tornar a primeira. Àquilo a que nós, os mortais comuns, chamamos banditismo, eles consideram uma “forma de luta”. É por isso que a legenda se tornou um mal sem cura.
Seja como for, a gente nota que Lula está disposto a jogar companheiros ao mar para ver se salva a própria pele e não vai parar, ele também, na cadeia.
“Eu/
Quem vai preso é o Zé de Dirceu/
Mesmo que seja
Eu/
Quem vai preso é o Zé do Dirceu/
mesmo que seja/
Eu…”
Texto publicado originalmente às 5h
Por Reinaldo Azevedo
NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 05/08/2015 04:23
Dilma Rousseff se esforça há semanas para atingir dois objetivos estratégicos: não cair e passar a impressão de que comanda. De volta das férias, os deputados que supostamente apoiam o governo apertaram o botão de ‘dane-se’. Sonegaram à presidente até a ilusão de que preside. Menos de 24 horas depois de ouvir um apelo de Dilma para que desarmassem os projetos-bomba, os partidos governistas acenderam um pavio no plenário da Câmara.
Uniram-se à oposição para rejeitar requerimento que retirava da pauta uma proposta que vincula aos contracheques dos ministros do STF os salários de várias categorias: advogados da União, delegados federais e civis, auditores fiscais, procuradores estaduais e de capitais… Uma farra. O pedido que resultaria no adiamento da encrenca foi rejeitado por 278 votos a 179. Se não houver um acordo que restabeleça a racionalidade, a bomba irá a voto nesta quarta-feira.
O mapa da votação do pedido de adiamento, disponível aqui, revela que Dilma foi traída por deputados dos principais partidos ditos governistas. O PDT, legenda que controla o Ministério do Trabalho, ostenta o maior índice de infidelidade: 92,8%. Dos 14 deputados da legenda presentes à sessão 13 disseram “não à retirada da bomba da pauta.
O PSD do ministro Gilberto Kassab (Cidades) vem em segundo no ranking da infidelidade: 75%. Dos 32 deputados da legenda que deram as caras, 24 disseram “não” à retirada da bomba da pauta. O PTB vem a seguir: 69,5% de infidelidade. Dos 23 deputados da legenda presentes em plenário, 16 votaram contra os interesses do Planalto.
O PP, partido enrolado no escândalo do petrolão da portaria à presidência, ostenta um índice de traição de 65,6%. Dos 32 votos que o PP levou ao painel da Câmara, 21 foram contra o governo.
O PMDB do vice-presidente Michel Temer, com 29,5% de traidores, somou 18 silvérios num total de 61 votos. Até no PT houve 6,8% de infidelidade: quatro deserções num total de 58 presentes.
Atônito, o petista José Guimarães (CE), líder do governo, foi ao microfone pronunciar algo muito parecido com uma chantagem. Soou como se insinuasse que os traidores poderiam perder as trincheiras que ocupam na Esplanada. “Temos de exigir fidelidade”, disse ele. “E isso se faz isso no painel de votações. Você acha que é razoável um partido ter um ministro e a bancada votar contra o governo?”
Desde que o governo de Dilma Rousseff começou a deslizar para o caos, o país espera um sinal claro de que ainda há no Planalto uma presidente em condições de presidir. Sinaliza-se, porém, o oposto. Dilma reuniu-se com os governadores para rogar que pressionassem as bancadas de seus respectivos Estados, afastando-as da irresponsabilidade fiscal. Deu em nada.
Dilma serviu um churrasco no Alvorada para os presidentes e líderes de partidos da sua coligação. Encareceu que agissem junto aos seus liderados para evitar ataques ao Tesouro Nacional. Os liderados deram de ombros para os líderes. Pior: os próprios líderes riram de Dilma pelas costas ao celebrar na mesma noite com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, um acordo que excluiu o PT do comando das CPIs dos fundos de pensão e do BNDES —ambas por instalar.
Como se fosse pouco, os pseudo-aliados de Dilma ajudaram a aprovar um pedido de urgência para a análise das contas de três ex-presidentes: Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT). As votações devem ocorrer nesta quinta-feira (6). Com isso, abre-se o caminho para a análise da prestação de contas do governo Dilma de 2014.
A escrituração de 2014 encontra-se no TCU, que ameaça rejeitá-la. O parecer do TCU vai ao Legislativo, dono da última palavra sobre a matéria. Confirmando-se a rejeição das contas, abre-se um debate sobre a conveniência de abrir um processo de impeachment contra Dilma.
NO O ANTAGONISTA
Brasil 05.08.15 07:03 Comentários (10)
O Estadão conta que "os investigadores da Lava Jato encontraram indícios de que José Dirceu continuou a operar os contatos para recebimento de propinas com o lobista Milton Pascowitch, por intermédio de terceiros, até maio deste ano".
No pedido de prisão de Dirceu e seu grupo, a Procuradoria afirma que o lobista Fernando de Moura e seu irmão Olavo recebiam propina em espécie “no interesse de Dirceu”...ver mais
O delegado da PF Igor Romário de Paula, da Lava Jato, disse ao Estadão: “Os que estão presos hoje, se vierem a fazer acordo (de delação premiada), com certeza vão ter repercussões na área política”.
O delegado incluiu entre os possíveis delatores “Renato Duque, (Nestor) Cerveró e (Fernando) Baiano”. ver mais
Duas notas importantes de Lauro Jardim sobre o TCU:
1 - "Augusto Nardes trabalha para pautar o julgamento das contas de Dilma Rousseff para 19 de agosto. A maioria dos ministros defende que elas sejam analisadas na sessão do dia 26 de agosto. Antes, as pedaladas"...ver mais
Segundo a Folha de S. Paulo, Lula “disse a amigos que a prisão de José Dirceu só reforça a 'necessidade' de uma reflexão profunda pelo PT”.
Procurado pelo jornal, o Instituto Lula respondeu que “a Folha, ou suas fontes anônimas, tem essa mania de inventar e atribuir declarações e avaliações ao ex-presidente Lula. Isso não é jornalismo político, ou a serviço do leitor. São apenas fofocas”...ver mais
A Folha de S. Paulo conta que “a velocidade das últimas fases da Lava Jato e o ápice atingido com a nova prisão de José Dirceu causaram perplexidade no Palácio do Planalto. A equipe da articulação política de Dilma Rousseff relata dificuldade em lidar com uma crise política considerada ‘sem precedentes’...ver mais
O Brasil é o lanterninha da pesquisa Ipsos-Mori sobre o estado da economia.
Em julho, apenas 12% dos brasileiros estavam satisfeitos com o desempenho do país, contra 37% dos russos, 72% dos chineses e 82% dos indianos...ver mais
Luiz Carlos Barreto anda lendo Reinaldo Azevedo. Procurado pela Folha de S. Paulo para comentar a prisão de José Dirceu, Barretão disse:
"Nós estamos caminhando por um caminho muito perigoso. É claro que é preciso extirpar ou diminuir a corrupção, que é universal. Agora, há exagero e é preciso que as pessoas saibam que existe um estado de direito democrático e uma Constituição Federal vigente". ver mais
Está complicado para a imprensa repercutir a prisão de um petista.
A Folha de S. Paulo pensou em publicar comentários de intelectuais e artistas ligados ao regime a respeito da prisão de José Dirceu. Só conseguiu encontrar os miseráveis de sempre...ver mais
A Câmara aprovou o regime de urgência para a análise dos quatro projetos de decreto legislativo que recomendam a aprovação de contas de Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula.
Eduardo Cunha quer abrir o caminho para poder votar as contas de Dilma Rousseff, que devem ser rejeitadas pelo TCU, e proceder com o pedido de impeachment. ver mais
Como não teve sorte com os peixes pequenos, a PF resolveu priorizar...ver mais
Como pegou mal a falta de apoio oficial da Orcrim a José Dirceu, Rui Falcão deu entrevista para dizer que o PT "não estava abandonando nenhum companheiro".
Já abandonou e quer ser abandonado. Quanto mais longe José Dirceu ficar, melhor para a Orcrim.
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