DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
02 DE JULHO DE 2015
O governo ainda recorre a “pedaladas fiscais”, manobra contábil para fingir superávit, por exemplo, que em 2014 levou o Tribunal de Contas da União a abrir processo. A Lei de Responsabilidade Fiscal pune as “pedaladas” como crime. A artimanha é complexa: em razão de atrasos nos repasses do Tesouro Nacional, o governo financia programas com recursos de instituições oficiais, como Caixa e Banco do Brasil.
Benefícios como Bolsa Família e Seguro-Desemprego, pagos pelo BB e Caixa, não atrasam. Mas o ressarcimento aos bancos é outra história.
De acordo com líderes do Congresso, a Caixa ainda sofre na mão do governo: os repasses estão atrasados há meses.
Com arrecadação em baixa e crise se agravando, a Caixa atrasa os recursos do “Minha Casa, Minha Vida”, paralisando o programa.
Segundo o atual processo aberto no TCU, cerca de R$ 40 bilhões estiveram enrolados nas pedaladas fiscais de Dilma entre 2012 e 2014.
Alguns integrantes da força-tarefa da Lava Jato suspeitam que não eram do ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, os US$ 100 milhões que ele devolveu. Roubado da estatal por meio de superfaturamento e outros negócios escusos, o dinheiro estava no exterior. A suspeita é que ele seria “fiel depositário”, em nome do ex-chefe Renato Duque, ex-diretor ligado ao PT, e de autoridades dos governos Lula e Dilma.
Influente ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque foi selecionado para o cargo, pessoalmente, pelo ex-ministro José Dirceu.
Desconfia-se que o ex-gerente devolveu o dinheiro que “guardava” para outras pessoas, preservando a parte dele em lugar seguro.
Os espantosos US$100 milhões (R$301 milhões) devolvidos por Pedro Barusco são a maior apreensão de dinheiro roubado na Lava Jato.
O painel de votação do reajuste do Judiciário, no plenário, era o retrato da falência do governo Dilma, segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG): partidos votando contra o ajuste fiscal do governo que apóiam e o PT se lixando, ao liberar seus parlamentares a votar como quisessem.
O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), foi o único governista a defender o ajuste fiscal, orientando voto contra o aumento do Judiciário. Até os adversários reconheceram sua luta solitária.
As forças aliadas no Congresso parecem empenhadas em dificultar a vida de um governo em declínio. Ajudaram a aprovar o aumento da Justiça para pôr no colo de Dilma o desgaste do veto, em nome do ajuste.
PT, PSOL, PCdoB, PDT e PSB ameaçam judicializar a votação da emenda que reduz a maioridade penal. Os partidos criaram um grupo contra o que chamam de “escalada autoritária” de Eduardo Cunha.
Silvio Costa (PSC-PE) esbravejou contra o presidente da Câmara, que, segundo ele, livrou um convocado de depor na CPI das Próteses: “Quero ver ele explicar por que está protegendo bandido”.
O Grupo Andrade Gutierrez reafirma que teve prejuízo de R$ 451 milhões em 2014. O lucro de R$ 444 milhões da AG Participações só foi alcançado incluindo suas empresas que têm concessões públicas.
Os tucanos Betinho Gomes (PE), Eduardo Barbosa (MG), João Paulo Papa (SP), Mara Gabrilli (SP) e Max Filho (ES) passaram o dia explicando o voto contrário a PEC da maioridade. Foram decisivos.
Milhares de felizes clientes do Uber, aplicativo de serviço de carro com motorista, inundam a caixa postal do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, pedindo – em nome do direito de escolha – veto ao projeto da Câmara Legislativa tornando ilegal essa alternativa de mobilidade.
...as crises política, econômica e ética no governo estão longe do final, já o governo Dilma parece cada vez mais perto.

NA VEJA.COM
PF prende ex-diretor da Petrobras na 15ª fase Lava Jato
Sucessor de Cerveró na Área Internacional, Jorge Zelada é principal alvo dos agentes
Por: Laryssa Borges, de Brasília - 02/07/2015 às 07:07 - Atualizado em 02/07/2015 às 07:07
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (02) a 15ª fase da Operação Lava Jato e prendeu o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada. O novo foco das investigações é o recebimento de propina nesta diretoria da estatal. Zelada sucedeu Nestor Cerveró no cargo e suas transações eram investigadas mais detalhadamente desde o início do ano, quando o Ministério Público Federal achou contas secretas dele em Mônaco com saldo de cerca de 11 milhões de euros.
Zelada ocupou o cargo de diretor da petroleira de 2008 a 2012, como sucessor de Nestor Cerveró, que está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e já foi condenado em um dos processos da Lava Jato a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro.
Na 15ª fase da Lava Jato, intitulada 'Conexão Mônaco', os policiais cumprem quatro mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Niterói e o mandado de prisão preventiva contra Zelada.

NO DIÁRIO DO PODER
PEC APROVADA
CÂMARA APROVA REDUÇÃO DA MAIORIDADE POR AMPLA MAIORIA
CRIMINOSOS DE 16 E 17 ANOS CUMPRIRÃO PENA EM PRISÃO SEPARADA
Publicado: 02 de julho de 2015 às 00:48 - Atualizado às 01:19
Por 323 votos favoráveis, 155 contrários e 2 abstenções, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (2) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, homicídio doloso, e lesão corporal seguida de morte. O texto ainda precisa ser votado em segundo turno antes de seguir para o Senado. Pelo texto aprovado, os jovens de 16 e 17 anos terão que cumprir a pena em estabelecimento penal separado dos menores de 16 e maiores de 18.
O número mínimo de 308 votos, que não foi possível obter na véspera, quando faltaram cinco votos para aprovar um texto alternativo, desta vez esse limite foi largamente superado. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a votação em segundo turno ocorrerá após o recesso parlamentar de julho, já que é preciso cumprir prazo de cinco sessões antes da próxima votação.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ) defendeu a redução da maioridade penal. "O PMDB afrma a sua posição de maioria pela redução da maioridade penal, nos crimes especificados. Achamos que a proposta é equilibrada, ela é restrita", disse. “A sociedade não aceita mais a impunidade e não deseja mais sentir o medo, o pavor e o receio que vem sentido no dia a dia. 

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
01/07/2015 às 22:10\Opinião
REYNALDO ROCHA
Em dezembro de 2014, portanto há seis meses, a presidente Dilma Roussef tinha 40% de aprovação popular. Recém-eleita, era consagrada por um índice confortável. E 27% diziam que ela era péssima ou ruim.
Um número preocupante, para quem acabava de ganhar um segundo mandato presidencial. Mas, como sempre, subestimado. Eram 27% de coxinhas ou ricos. Passados seis meses, Dilma tem 9% de aprovação. Para 68%, é ruim ou péssima.
O que aconteceu? São 68% de coxinhas? É culpa da oposição? Qual? A que se mantém inerte embora acusada de querer um terceiro turno? De onde vêm esses números? Raros são os lulopetistas que admitem a realidade.
Não se pode confiar em Lula, até os petistas sabem. As críticas do líder supremo da seita se amparam em princípios nem sempre honestos. Ele nunca esteve preocupado com o governo ou com o país. As críticas derivam do medo de ser encarcerado pelo que fez com a Petrobras e no governo. E no fim do sonho de retornar ao poder.
Dilma, essa leitora voraz segundo Jô Soares, não deve ter lido Abraham Lincoln: “Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo.” Frase batida, mas irrefutável. 68% dos brasileiros não aceitaram ser enganados todo o tempo.
Dilma colhe o fruto das mentiras que plantou. Das promessas impossíveis. Da farsa que demonizava o opositor. Da divisão entre os justos e os ímpios, que somos nós. .
Prometeu (e cumpriu) “fazer o diabo” para ganhar as eleições. Mas esqueceu o que prometera sobre direitos trabalhistas. A vaca morreu de tanto tossir.
A lama invadiu o gabinete da faxineira que fingia varrer malfeitos. Depois de acusar de “neoliberal” o programa dos opositores, rendeu-se incondicionalmente a Joaquim Levy, o mais ortodoxo discípulo do neoliberalismo.
A gerente vigilante distribuiu ministérios de modo absurdamente irresponsável. Alguém sabe o que fez o ministro da Pesca, filho de Jader Barbalho, que tomou dinheiro do BNDES para inexistentes criadouros de rãs?
Dilma conseguiu desmontar-se em dois meses. Foi ela quem arrancou a máscara com que os marqueteiros tentaram camuflar a carranca. Agindo assim, provou que as previsões dos oposicionistas nada tinham de exageradas. É perda de tempo desmentir em discursos tardios que passou a campanha mentindo.
Por dizerem tudo, os fatos nos dispensam de tentar entender o que Dilma diz.
Isso ajuda a entender o tamanho da rejeição à protagonista da farsa.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
02/07/2015 às 3:09
Por Bela Megale e Flávio Ferreira, na Folha:
Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, iniciou as negociações de um possível acordo de delação premiada nesta quarta-feira (1º). A conversa entre Cerveró, advogados da defesa, procuradores e representantes da Polícia Federal aconteceu na tarde de quarta na Superintendência da PF, em Curitiba. Pela manhã, ele havia recebido visita da esposa. Pessoas próximas à família afirmaram que a decisão de negociar deve-se ao estado de saúde do ex-diretor. Preso desde janeiro, ele vem sofrendo ataques de pânico, apesar de tomar medicação para ansiedade e ter acompanhamento de psiquiatra.
Na quinta (25), o ex-diretor retornou do Complexo Médico Penal, em Pinhais, para a sede da PF em Curitiba, onde passou a dividir a cela com o doleiro Alberto Youssef. Pessoas que tiveram contato recente com Cerveró afirmam à Folha que não é raro vê-lo usando roupas sujas. Os problemas psiquiátricos geraram questionamentos sobre as reais contribuições de uma eventual delação. Em maio, Cerveró foi sentenciado a cinco anos de prisão em regime fechado pelo crime de lavagem de dinheiro. O ex-diretor também é figura central na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, e é suspeito de receber US$ 40 milhões de propina para intermediar a contratação de navios-sonda.
(…)

02/07/2015 às 4:39
Pois é… Embora o governo tivesse sofrido nesta quarta (1º) uma derrota humilhante no Senado, comemorou o que considerou uma vitória na Câmara: a PEC que reduzia a maioridade penal ficou a cinco votos de ser aprovada em primeira votação: obteve 303 e precisava de 308. Os contrários à maioridade foram apenas 184. Na verdade, corrijo-me: o Planalto não comemorou a sua vitória ou o triunfo de uma tese. Ficou em festa, como revelei aqui, com o que considerou a derrota de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa. Pois é… Cunha tem demonstrado que, no braço de ferro com o Planalto, vale a máxima de Chacrinha: “O programa só acaba quando termina”.
E o próprio deputado havia deixado claro, ainda na noite de terça, que, CONFORME O REGIMENTO, a questão não estava liquidada. Como o texto derrotado na terça era aquele saído de uma comissão especial, o original tinha de ser votado, e havia a possibilidade de surgir uma emenda aglutinativa. E surgiu. E ela foi votada hoje. E foi aprovada por 323 votos a 155. Bem, se o Planalto comemorou ontem a derrota de Cunha, que, então, chore agora a própria derrota.
Que se diga com todas as letras para avançar: Eduardo Cunha não cometeu nenhuma infração regimental. É bem verdade que, fosse ele um presidente fraco, submetido ao tacão do Planalto, como virou tradição desde que o PT chegou ao governo, talvez o andamento tivesse sido outro. O que os petistas e as esquerdas não perdoam a Cunha é o fato de, até agora, ter conduzido a Câmara como uma independência como raramente se viu na História. Quem não gosta da pauta dele que se organize, dentro das regras do jogo, para vencê-lo no voto, não no berro, na porrada e na truculência. O texto rejeitado na noite de terça não é o mesmo aprovado no começo desta madrugada. A PEC de agora reduz a maioridade para o caso de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. O anterior incluía também tráfico de drogas e roubo com agravante.
O resultado de agora derrota a mentira, a empulhação, a inação, as mistificações das esquerdas
É mentira que a maioridade penal aos 18 anos seja uma cláusula pétrea. Estas estão no Artigo 60 da Constituição e não abarcam o conteúdo do Artigo 228, onde está prevista a maioridade. Logo, o anúncio de que os inconformados pretendem recorrer ao Supremo é pura firula.
É mentira que a redução da maioridade, conforme o previsto na PEC vitoriosa na madrugada desta quinta, ou mesmo a derrotada na noite de terça, implique a redução da idade para o consumo do álcool ou para dirigir. No primeiro caso, seria preciso mudar o Artigo 243 do ECA; no segundo, a Lei 9.503, que é o Código Brasileiro de Trânsito. Como já afirmei aqui, no auge da mistificação, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, afirmou que a maioridade aos 16 poderia abrandar a pena para quem estuprasse menores. É o argumento do terror. O estupro presumido, previsto no Artigo 217 A do Código Penal, é para menores de 14. O agravamento de pena para crimes sexuais contra menores de 18 está na lei 12.015, que segue intacta.
É mentira que só a minoria dos crimes graves seja cometida por jovens de 16 e 17 anos. Os números não existem. Quando se considera um grupo de ocorrências graves com autoria conhecida, a participação de adolescentes pode variar de 15% a quase 40%.
É mentira que, em razão do grande número de adolescentes assassinados, a maioridade penal aos 16 puna a vítima, não o algoz. Em primeiro lugar, há o óbvio: o que se quer é prender o bandido, não aquele agredido por ele. Em segundo lugar, cabe a pergunta: um menor não pode ser assassinado por outro?
É mentira que a maioridade penal aos 18 seja a regra mundo afora. Não! Constitui a exceção. Como já demonstrei aqui, a exemplo do que ocorre no Brasil, no Canadá, por exemplo, entre os 12 e os 14 anos, o infrator está sujeito a medidas socioeducativas apenas. Só que essa exigência, no Brasil, se estende até a véspera de o sujeito completar 18 anos, não importa o crime. No Canadá, não! A depender da gravidade do delito, o criminoso é processado criminalmente pela legislação comum A PARTIR DOS 14 ANOS. Se condenado, ficará retido, sim, em regime especial até os 18 anos — e aí passa a ser considerado um adulto. Deu para entender a diferença?
A Suíça parece um país civilizado, não é mesmo? Por lá, alguma medida socioeducativa já começa a ser aplicada aos SETE ANOS. A primeira faixa de sanções se estende até os 15 anos; a segunda, até os 18. Não há o mesmo regime de cumprimento de pena dos adultos, mas uma coisa é certa: ninguém dá um tiro na cara do outro, em qualquer idade, e sai livre, leve e solto. A responsabilização penal da França, plena mesmo, começa aos 13 anos.
As civilizadíssimas Suécia, Dinamarca e Finlândia têm o chamado sistema de “jovens adultos”, que abarca a faixa dos 15 aos 18 anos — quando começa a responsabilização penal plena. Mas um assassino de 15 ficará preso, sim, e o tempo da prisão dependerá da gravidade do crime.
Durante o debate de ontem, a inefável Jandira Feghali (PC do B) desandou a falar da realidade nos outros países e afirmou que ninguém queria enganar ninguém. Infelizmente, queria, sim. Ela era uma das pessoas que faziam esse esforço.
E uma observação: para os deputados que insistem em dizer que os criminosos precisam de escola em vez de cadeia, dizer o quê? Só mesmo um comunista para não saber a diferença entre uma coisa e outra. Afinal, ao longo da História, comunistas transformaram escolas em cadeias e cadeias em escolas — de “reeducação”, claro. Mas é preciso ficar vigilante. O Senado está chocando o ovo da impunidade. Fica para outro post.

NO O ANTAGONISTA
Os bilhetes de Vaccari
Brasil 01.07.15 17:37
Pedro Barusco, o gerente de Renato Duque na diretoria de Serviços da Petrobras, confirmou que João Vaccari Neto mandava bilhetes exigindo pagamento de propina. A informação é da Veja.
“O Duque falava: ‘Isso aqui é metade do partido, metade da casa’. E eu cuidava da parte da casa”, relatou Barusco. “Na gestão do Vaccari como tesoureiro (do PT), era ele quem tomava conta dessa parte da propina”. A diretoria de Serviços recebia, em propinas, 1% do valor global dos contratos.
A quantidade avassaladora de dinheiro sujo que chegava à diretoria fez com que Barusco sugerisse outras formas de dar vazão à entrada de propinas, como a abertura de contas bancárias no exterior.
"Estar bem com o partido"
Brasil 01.07.15 21:01
Julio Camargo, da Toyo Setal, destacou a Sergio Moro que as doações que fez ao PT, a pedido de João Vaccari Neto, tinha como objetivo “estar bem com o partido”. A informação é do Estadão.
“O PT era e é o partido do governo. E o partido que nomeava então seus diretores na Petrobras, ou então, quando eram indicados por outros partidos, o PT, no final, ou a presidente da República tinha que aprovar esses nomes. Então evidentemente fazia parte de um lobby você estar bem com o partido”, afirmou.
E bem com a presidente da República, não custa repetir.
JBS e a grande porcaria
Brasil 01.07.15 21:13
A JBS comprou a unidade de suínos da Cargill nos Estados Unidos, por 1,45 bilhão de dólares. Renovamos nossos parabéns a vocês, contribuintes brasileiros, que ajudaram a subsidiar mais essa aquisição da empresa que recebeu entre 7,5 e 8 bilhões de reais do BNDES e, agora, está criando empregos nos Estados Unidos.
Não, não e não
Brasil 02.07.15 06:12
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, entrevistado pela Folha de S. Paulo, respondeu a Dilma Rousseff, a presidente-pixuleco que insultou os delatores da Lava Jato, comparando-os a Joaquim Silvério e a Judas Iscariotes.
Ele disse:
“A comparação é totalmente infundada porque não vivemos nem na Roma imperial nem nos tempos de Maria Louca. Vivemos na democracia”.
Ele respondeu também àqueles que acusam Sergio Moro de usar a prisão preventiva para extorquir delações:
“É absolutamente inverídico. Dois terços das delações foram feitas por pessoas que não estavam presas. Seria o caso da de Ricardo Pessoa, por exemplo, que se deu no STF. As pessoas optam por colaborar muito mais por medo do processo e da prisão no futuro do que pelo encarceramento preventivo”.
Por fim, ele demoliu José Eduardo Cardozo:
“Fico preocupado quando vejo que alguns advogados considerem o Ministério da Justiça como uma extensão de seus escritórios. O ministério deveria agir como órgão superior do Executivo que tem encargo de providenciar meios materiais para que a Justiça seja feita”.
Estamos de "saco cheio" de José Eduardo Cardozo
Brasil 02.07.15 06:23
José Eduardo Cardozo, segundo a Folha de S. Paulo, "confidenciou a amigos que deseja deixar o governo Dilma Rousseff".
Aos mais próximos, ele "tem dito estar 'de saco cheio' e lembra que todo ministro tem 'prazo de validade'. Ele afirma, em conversas reservadas, que há uma 'fadiga de material'''.
O aspecto mais patético do "saco cheio" de José Eduardo Cardozo é que, de acordo com aqueles mesmos amigos citados pelo jornal, ele estaria disposto a permanecer no governo se Dilma Rousseff lhe fizesse um afago.
O Antagonista, que está de "saco cheio" de José Eduardo Cardozo, suspeita que tenha sido o próprio ministro a confidenciar seus planos à Folha de S. Paulo.
Lula decidiu derrubá-lo, porque ele não foi capaz de melar a Lava Jato, e seu "prazo de validade" se esgotou.
Os voos da profissional
Brasil 02.07.15 06:51
A mulher de Fernando Pimentel, Carolina Oliveira, conhecida por ser uma verdadeira profissional, usava o avião de Bené como seu meio de transporte particular.
A Folha de S. Paulo informa que, em 1º de março de 2014, Bené escreveu a seguinte mensagem, que consta do inquérito da PF:
"Opa!! Vou precisar levar a Carol em BH amanhã".
No dia seguinte, o número de alguém identificado como ''Serjão Comandante'' respondeu:
''Bom dia!!! Fico no aguardo do horário para Slot se houver o voo ok".
"Serjão'' é Mário Sérgio Gomes Ferreira, piloto do jato com prefixo PR-PEG, o mesmo em que Bené foi flagrado durante a campanha de 2014, com 113 mil reais em dinheiro vivo.
A primeira-dama confirmou, por meio de sua defesa, que usou um avião de Bené na data citada,
Renato Duque, o monegasco
Brasil 02.07.15 07:31
A nova fase da Lava Jato, batizada de Conexão Mônaco, além de prender Jorge Zelada, do PMDB, encrenca ainda mais Renato Duque, do PT, porque ambos depositaram dinheiro de propina no principado de Mônaco.
Alguns dias atrás, a coluna de Cláudio Humberto noticiou que Jorge Zelada e o filho de Renato Duque estavam juntos num restaurante do Rio de Janeiro.
Alguma dúvida sobre o que eles conversavam?

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 02/07/2015 04:31
Dezessete deputados envolvidos no escândalo da Petrobras votaram a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Seus votos foram vitais para a definição do placar. A emenda que autoriza o Estado a punir menores infratores como adultos prevaleceu em primeiro turno por 323 votos a 155.
Sem os petrolões, a coluna do “sim” seria reduzida para 306 votos, dois a menos do que o mínimo necessário à aprovação de uma emenda constitucional. Mais decisiva ainda foi a participação de Eduardo Cunha, outro investigado da Lava Jato. Como presidente da sessão, Cunha não votou. Mas manobrou para que a derrota da véspera se convertesse em vitória.
Repare no paradoxo: na prática, deputados investigados no STF por suspeita de embolsar propinas definiram o jogo a favor do encarceramento de menores que cometem crimes graves. Numa sociedade doente, com tantos criminosos em potencial, é difícil saber qual deles é mais perigoso — os menores ou os pequenos homens? A dúvida reacende um debate antigo: o que é mais decisivo na formação de um bandido, o ambiente ou a genética?
No caso dos menores, a plateia se divide. Há os que acham que os pivetes já saem prontos. E há os que acreditam que a culpa é do ambiente social, que sonega oportunidades aos mais pobres, empurrando-os para o crime. No caso dos pequenos homens a interrogação desaparece. Nada pode ser mais produto do meio do que um parlamentar que se apropria de verbas públicas.
Os congressistas marginais são filhos da nossa melhor tradição patrimonialista. Não se tornam delinquentes sozinhos. A culpa é do modelo que quase os obriga a ser o que são, tamanhas as facilidades que lhe oferece — tolerância, cumplicidade, impunidade… Não fosse pela proliferação de delatores, tudo continuaria como sempre foi — as barganhas com o governo, os acertos com as empreiteiras, a rotina magnificente…
Agora, pilhados comendo com as mãos dentro do cofre da Petrobras, os pequenos homens do petrolão se vêem desobrigados de examinar as próprias culpas. Torcem para que o Brasil seja condenado por tudo o que fez com eles. Enquanto o STF não os julga, continuam votando na Câmara. E atendem aos anseios da maioria da sociedade, mandando para cadeias superlotadas os menores que não tiveram vaga nas escolas que a corrupção dos pequenos homens impede que sejam construídas.
— Em tempo: dos 17 petrolões que votaram a favor da emenda que reduz a maioridade, um é do PMDB, Aníbal Gomes (CE), e outros 16 estão filiados ao do PP: nomes: Simão Sessim (RJ), Nelson Meurer (PR), Eduardo da Fonte (PE), Luiz Fernando Faria (MG), Arthur Lira (AL), Dilceu Sperafico (PR),
Jeronimo Goergen (RS),
Sandes Júnior (GO), Afonso Hamm (RS), Missionário José Olímpio (SP), Lázaro Botelho (TO), Luis Carlos Heinze (RS), Renato Molling (RS), Renato Balestra (GO), Waldir Maranhão (MA) e
José Otávio Germano (RS).

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