DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
19 DE JUNHO DE 2015
O “Trio Malvadeza” de ministros, que anunciou nesta quinta (18) alterações nas regras de aposentadoria, tem algo em comum além da insensibilidade em relação aos velhinhos: nenhum deles será afetado pelas novas medidas. Servidor do INSS desde 1986, Carlos Gabas (Previdência), por exemplo, aposentando-se agora, teria pelo resto da vida proventos que hoje somam R$ 31 mil por mês.
Carlos Gabas se beneficiará da aposentadoria integral de servidores, que não fala em alterar. E ainda tem previdência privada: Prevdata.
Piloto de motos de luxo nas ruas de Brasília, Carlos Gabas não parece interessado em se aposentar pela previdência social que administra.
Nelson Barbosa (Planejamento), do “Trio Malvadeza”, acrescenta aos R$ 31 mil do salário de ministro R$ 4,1 mil como professor da UFRJ.
Joaquim Levy (Fazenda), adepto de previdência privada, não parece ter problemas de consciência ao alterar para pior a vida dos velhinhos.
Toda truculência é burra, por isso a atitude do regime do venezuelano Nicolás Maduro de hostilizar senadores, ontem, em Caracas, acabou por colocar o parlamento brasileiro contra o regime chavista. E pronto para votar retaliações à semi-ditadura. É considerado muito grave que Maduro não tenha garantido a segurança dos senadores e acesso aos presos políticos. Renan Calheiros chamou a hostilidade de “medieval”.
Se lhe restar um mínimo de compostura, o governo deveria chamar de volta, para consultas, o embaixador do Brasil em Caracas, Ruy Pereira.
Os “manifestantes” contra senadores em Caracas eram todos homens, com idade e jeitão de militares a paisana. É milícia privada de Maduro.
O ex-presidente Lula recomendou ao Planalto “distância” da hostilidade aos senadores na Venezuela, para não “levantar a bola” da oposição.
Tão vergonhosa quanto a hostilidade na Venezuela a oito senadores brasileiros, quase 10% do Senado, foi a reação ou o silêncio do governo Dilma Rousseff.
O preso político venezuelano Leopoldo López está em greve de fome há quase um mês. É marido de Lilian Tintori, que, como as demais, não receberam a solidariedade da ex-presa política Dilma Rousseff.
O sonho de dez em cada dez caciques peemedebistas é, oficializado o fim da união com o PT, correr atrás do senador José Serra (PSDB-SP) para montar uma chapa para 2018. E querem Serra no partido.
Membros da CCJ ainda cogitam representação contra Maria do Rosário (PT-RS) no Conselho de Ética por quebra de decoro. Teria incitado a filha a tumultuar a análise da redução da maioridade penal.
Deputados candidatos a prefeito em 2016 dizem não saber como escapar da “lepra governista”, tamanha a rejeição das medidas de Dilma. Preveem crescimento da oposição e encolhimento do PT.
O PSDB ainda pisa em ovos quando o assunto é o impeachment de Dilma, mesmo após sinal do TCU que poderá rejeitar as contas do governo. Ensaiam o protagonismo o DEM e o Solidariedade.
O bolivariano José Marcondes de Carvalho, adorador do aspone “Top-Top” Garcia, já não é embaixador em Caracas, como informamos. É Ruy Pereira, que mal recebeu senadores no aeroporto de Caracas, ontem, segundo Ronaldo Caiado (DEM-GO), tomou chá de sumiço.
A oposição se divertira com decisão do TCU de pedir explicações sobre 13 irregularidades nas contas do governo Dilma de 2014. “Treze é mesmo um número que dá azar”, dizem, em alusão ao número do PT.
... a violência contra senadores brasileiros na Venezuela foi uma espécie de sequestro relâmpago internacional.

NO BLOG DO CORONEL
QUINTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2015
NOTA OFICIAL 
O Presidente do Congresso Nacional recebeu relatos apreensivos da delegação de senadores brasileiros em viagem a Venezuela através dos senadores Cássio Cunha Lima, Aloysio Nunes Ferreira, Ronaldo Caiado e Aécio Neves.
Há relatos de cerco à delegação brasileira, hostilidades, intimidações, ofensas e apedrejamento do veículo onde estão os senadores brasileiros.
O Presidente do Congresso Nacional repudia e abomina os acontecimentos narrados e vai cobrar uma reação altiva do governo brasileiro quanto aos gestos de intolerância narrados.
As democracias verdadeiras não admitem conviver com manifestações incivilizadas e medievais. Eles precisam ser combatidos energicamente para que não se reproduzam.

(Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado)
POSTADO POR O EDITOR ÀS 17:13:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
18/06/2015 às 23:16 \ Opinião
REYNALDO ROCHA
O que esperar de um governo que já matou 43 opositores, mantém 89 outros (entre estes os líderes da oposição democrática ao governo) encarcerados sem culpa formada e sequer acusação formal por mais de um ano? Que por não terem culpa formada (do quê são acusados!) não podem juridicamente apresentar NENHUM recurso.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
18/06/2015 às 20:38
Aécio Neves concedeu há pouco uma entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, que ancoro na rádio Jovem Pan. Entrou no ar ao vivo, enquanto o carro em que estava se encontrava cercado por milicianos de Nicolás Maduro. A entrevista teve de ser interrompida às pressas por razões de segurança. A entrevista está aqui, entre 13min25s e 19min21s.
Leia a transcrição do relato do senador.
“Nós viemos à Venezuela, e falo com você, Reinaldo, diretamente de Caracas, numa missão oficial do Parlamento brasileiro, que tem caráter humanitário, de solidariedade aos presos políticos, clamando por sua liberdade, e também fazer coro com manifestações de várias partes do mundo em busca da definição da data das eleições parlamentares, que ainda não foram marcadas.
Ao chegar aqui, nós fomos recebidos da pior maneira possível. Uma milícia organizada, provavelmente pelo governo, cercou nosso automóvel, tentando agredir senadores, tentando quebrar os vidros. Tivemos de sair da via principal, ficamos ilhados. Estamos há cinco horas ilhados numa van, sem condições de ir e vir.
Estamos conseguindo agora o retorno até o aeroporto, absolutamente sem qualquer apoio logístico. A verdade é que decidiram impedir que chegássemos à prisão onde está Leopoldo López. Estou aqui ao lado da mãe de Leopoldo. Não nos deixaram chegar a lugar nenhum.
Cometeram, Reinaldo, o absurdo de interromper todas as vias de Caracas. Caracas está um caos. Nós recebemos fotos de blindados da polícia interrompendo as principais vias para que não pudéssemos chegar a lugar nenhum.
Se alguma dúvida existia sobre o que se passa na Venezuela, não existe mais. Trata-se de um regime de exceção.
Reinaldo, Reinaldo, estamos sendo instados a mudar de carros por causa de segurança. É inacreditável o que se passa aqui! Nós vamos cobrar uma posição firme do governo brasileiro de repulsa e condenação ao que ocorre aqui. Muito do autoritarismo vergonhoso da Venezuela é responsabilidade da omissão e da solidariedade do governo brasileiro com o da Venezuela. Reinaldo, Reinaldo, estão pedindo que eu saia rapidamente… Reinaldo, estou tendo de sair rapidamente…”
Por Reinaldo Azevedo

19/06/2015 às 4:57
Acreditem! Enquanto senadores brasileiros eram vítimas de hordas de brucutus a mando da ditadura de Nicolás Maduro; enquanto o governo cercava Caracas para impedir que os parlamentares conseguissem chegar à prisão em que está Leopoldo López; enquanto representantes do Congresso Nacional corriam o risco de ser linchados, sem que lhes fosse oferecida a devida segurança, segundo acordo firmado pelo governo da Venezuela com o do Brasil, parlamentares chapa-vermelha, aqui no país, encaminhavam a Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, um pedido para uma outra viagem à Venezuela. A ideia, desta feita, é reunir apenas esquerdistas amigos de Maduro.
A aeronave dos insensatos, se aprovada, será composta por Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Segundo Randolfe, o objetivo é “acompanhar de perto os acontecimentos que estão ocorrendo lá”. Embora tenha dito que nada justifica a violência contra os parlamentares, o senador lembrou que a comitiva agredida tem uma posição “mais próxima da oposição venezuelana”. Logo, deve-se entender que esse outro grupo está mais próximo do tirano Nicolás Maduro. E aprova seus métodos.
É impressionante! Ora, é claro que essa outra turma será recebida com tapete vermelho, não é mesmo? No país em que só podem ir ao ar TVs a favor do governo, em que só é permitida manifestação pública a favor do governo, é coerente que só possam transitar em segurança políticos estrangeiros… a favor do governo! Pergunto: esse novo grupo vai querer falar com os oposicionistas presos? Vai defender a marcação de uma data para as eleições legislativas? Vai se posicionar em favor da liberdade de expressão?
Esses cinco senadores querem ir à Venezuela coonestar uma ditadura assassina. Sendo quem são e pensando o que pensam, não estou surpreso.
Manifestações delinquentes
Há mais. Enquanto senadores brasileiros corriam risco de vida na Venezuela — e se tratava disso, sim, senhores! —, Sibá Machado (AC), líder do PT na Câmara, que de idiota só tem o ar, ou não estaria lá, tripudiava no Twitter contra seus parceiros de Congresso. Escreveu coisas assim:
“Encontro: Golpistas do Brasil tentam se encontrar com golpistas da Venezuela”;
“Próxima visita de Aécio: Guantánamo”;
“Venezuela: Senadores usaram avião da FAB para fazer política; se eles podem, eu também quero”.
Delinquência de Sibá
E retuitou uma série de outras ofensas à oposição. Eis aí Sibá Machado em estado puro. Nada o define melhor do que o último tuíte que transcrevi. Pelo visto, ela acha que é mamata ceder um avião da FAB para uma missão oficial de senadores. É claro que não é. Mas ela pensa que sim. E aí emenda: “Também quero”. É um petista típico: se é mamata, ele quer.
O também deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho de José Dirceu, evidencia que quem sai aos seus não degenera — ou dá sequência à degeneração, sei lá. Mandou brasa no Twitter: “Senadores brasileiros da oposição vão à Venezuela passear e fazer onda com dinheiro da população e se dão mal”.
Zeca Dirceu delinquência
O filho de Dirceu, quem diria?, é mesmo um moralista com políticos que usam o dinheiro da população! A gente nota. Ah, sim: os brasileiros foram à Venezuela para falar com prisioneiros políticos, que estão trancafiados por delito de opinião, porque discordam do governo. O pai de Zeca foi preso no Brasil, depois de condenado em devido processo legal, por corrupção ativa. O filhote, no entanto, chamava o corrupto de “preso político”.
Essa gente toda não tem cura. É mais do que ideologia. É mais do que a defesa de seus próprios interesses. Trata-se de uma doença anímica que os faz não ter vergonha nenhuma de defender uma ditadura sanguinária. Ainda que seja ou fosse por dinheiro, vamos convir que há certamente outros modos de ganhar a vida tanto honesta como desonestamente. Não é preciso sapatear sobre cadáveres.
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
Não passarão
Brasil 18.06.15 17:12
Agora não dá mais para enganar ninguém: o sonho do PT é instaurar no Brasil um regime igual ao da Venezuela. Com presos políticos, imprensa amordaçada, grupos paramilitares, liberdade para roubar e controle total sobre a sociedade.
Não passarão.
Ditadura desmascarada
Mundo 18.06.15 19:11
Os senadores brasileiros que foram agredidos e sitiados em Caracas decidiram voltar ao Brasil, sem visitar a penitenciária onde estão os presos políticos.
A derrota foi da ditadura venezuelana. Os senadores conseguiram desmascará-la, se é que ainda havia alguma dúvida a respeito da natureza do regime comandado por Nicolás Maduro.
Dilma apoia os milicianos chavistas
Brasil 19.06.15 04:48
Dilma Rousseff apoiou os milicianos chavistas que agrediram os senadores brasileiros.
Segundo o Estadão, de fato, a presidente "considerou que a viagem foi uma intromissão em assuntos internos da Venezuela".
Dilma Rousseff "ficou muito irritada com todo este problema criado pelos senadores, liderados por Aécio Neves, que decidiram ir a Caracas para uma visita de solidariedade aos representantes da oposição venezuelana, que estão presos no país vizinho, e achou que a iniciativa colocou o governo brasileiro em uma espécie de 'armadilha', criando um 'constrangimento' para o Brasil".
Dilma Rousseff é ruim? Não, ela é ainda pior.
Venezuela debocha do Brasil
Brasil 19.06.15 05:07
Clóvis Rossi, na Folha de S. Paulo, reproduziu uma mensagem enviada pelo vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, debochando dos senadores brasileiros atacados por milicianos chavistas:
"Se os senadores estão aqui, é porque não têm muito trabalho por lá [no Brasil]".
Um bom trabalho para os senadores brasileiros, neste momento, é retaliar economicamente contra a Venezuela.
Parafraseando o vice-presidente venezuelano: se os chavistas debocham dos senadores brasileiros, é porque eles não precisam do dinheiro do BNDES por lá.
Pegaram a Odebrecht. Vão pegar também seu principal lobista?
Brasil 19.06.15 07:32
Odebrecht e Andrade Gutierrez: as duas maiores empreiteiras do Brasil são os alvos da 14° fase da Lava Jato.
A operação da PF foi batizada de Erga Omnes. Segundo o Estadão, estão sendo cumpridos 12 mandados de prisões preventivas e temporárias e 38 buscas e apreensões em quatro estados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Um dos locais é a sede da Odebrecht.
Quem pagou e quanto pagou
Brasil 19.06.15 07:40
Márcio Faria, da Odebrecht, foi preso pela PF.
Ontem a Lava Jato divulgou um depoimento em que ele dizia que foi procurado por Alberto Youssef "para tratar de doações de campanha".
A prisão vai ajudá-lo a esclarecer para quem a empreiteira pagou e quanto pagou.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 19/06/2015 05:23
Embaixador do Brasil em Caracas, Ruy Pereira se absteve de acompanhar a comitiva de oito senadores que foi hostilizada na Venezuela nesta quinta-feira (18). Após recepcionar os visitantes no aeroporto, o diplomata se despediu. Alegou que tinha outros compromissos. Agiu assim por ordem do Itamaraty.
O governo brasileiro avaliou que a participação direta do embaixador numa comitiva cujo principal objetivo era visitar na prisão o líder oposicionista venezuelano Leopoldo Lópes causaria problemas diplomáticos com o governo pós-chavista de Nicolás Maduro. Algo que Dilma Rousseff não quer que ocorra.
“O embaixador nos virou as costas”, disse ao blog o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), após desembarcar na Base Aérea de Brasília na madrugada desta sexta-feira (19). Vinha de uma missão paradoxal, que teve sucesso porque fracassou.
Destratados por manifestantes leais a Maduro e retidos nos arredores do aeroporto por um bloqueio das vias públicas, os senadores retornaram a Brasília sem cumprir a agenda que haviam programado. A frustração virou êxito porque o governo de Caracas revelou-se capaz de tudo, menos de exibir seus pendores democráticos.
“Entre a cumplicidade com o regime ditatorial de Maduro e a assistência a cidadãos brasileiros em apuros, a nossa diplomacia preferiu o papel de cúmplice”, queixou-se o tucano Cunha Lima. “O que aconteceu ficou acima das piores expectativas”, ecoou o também tucano Aécio Neves (MG). “Uma missão oficial do Senado foi duramente agredida e o governo brasileiro nada fez para nos defender.”
Horas antes do desembarque dos senadores na Base Aérea de Brasília, ainda na noite de quinta-feira (18), um grupo de deputados estivera no Itamaraty para conversar com o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores). Enquanto aguardavam pelo início da audiência, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) acionou o viva-voz do celular para que os colegas ouvissem um relato direto de Caracas.
Do outro lado da linha, o senador Ricardo Ferraço contou o que sucedera. E realçou a ausência de Ruy Pereira, o embaixador brasileiro em Caracas. Assim, armados de informações recebidas do front, os deputados entraram no gabinete do chanceler Mauro Vieira dispostos a crivá-lo de perguntas incômodas.
O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) indagou: por que o embaixador recebeu a comitiva de senadores no aeroporto e foi embora? O ministro alegou que o diplomata não poderia acompanhar os visitantes numa incursão ao presídio onde se encontra o oposicionista Leopoldo Lópes. Sob pena de provocar um incidente diplomático.
Raul Jungmann foi ao ponto: de quem partiu a ordem? O chanceler informou que o embaixador seguiu orientação do Itamaraty. Jungmann insistiu: então, ministro, o senhor está declarando que o governo brasileiro deu a ordem para que o embaixador se ausentasse? O ministro respondeu afirmativamente.
Pouco depois desse encontro, o Itamaraty soltaria uma nota oficial sobre o fuzuê de Caracas. Em telefonema para Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrara uma manifestação formal de repúdio do Executivo. O texto anota que “o governo brasileiro lamenta os incidentes que afetaram a visita à Venezuela da Comissão Externa do Senado e prejudicaram o cumprimento da programação prevista naquele país.”
Não há na nota nada que se pareça com uma crítica ao governo de Nicolás Maduro. “São inaceitáveis atos hostis de manifestantes contra parlamentares brasileiros'', escreveu o Itamaraty, como se desse crédito à versão segundo a qual os militantes que cercaram a van que transportava os senadores brasileiros brotaram na hora e no local exatos sem nenhuma interferência do governo venezuelano.
Como que farejando a repercussão negativa da ausência do embaixador na hora da encrenca, o Itamaraty enumerou os serviços prestados pela embaixada brasileira em Caracas. “Solicitou e recebeu do governo venezuelano a garantia de custódia policial para a delegação durante sua estada no país, o que foi feito'', diz a nota. “Os policiais, embora armados, assemelhavam-se a agentes de trânsito do Brasil”, comparou o tucano Cunha Lima. “Nada fizeram para conter as hostilidades. Se a coisa descambasse, não creio que impediriam o pior.”
“O embaixador do Brasil na Venezuela recebeu a comissão na sua chegada ao aeroporto”, acrescentou o Itamaraty em sua nota. E Cunha Lima: “Sim, recebeu, mas virou as costas e foi embora”.
“Os senadores e demais integrantes da delegação embarcaram em veículo proporcionado pela Embaixada, enquanto o embaixador seguiu em seu próprio automóvel de retorno à embaixada. Ambos os veículos ficaram retidos no caminho devido a um grande congestionamento”. Se o embaixador ficou retido, ninguém soube. Impedidos de prosseguir, os senadores viram-se compelidos a retornar para o aeroporto. O diplomata Ruy Pereira não deu as caras.
O texto do Itamaraty compra como verdadeira uma informação contestada pela venezuelana María Corina Machado, deputada cassada por divergir de Maduro. O bloqueio foi “ocasionado pela transferência a Caracas, no mesmo momento, de cidadão venezuelano extraditado pelo governo colombiano”, sustentou o documento da chancelaria brasileira.
E María Corina, no Twitter: “Está totalmente trancada a autopista porque ‘estão limpando os túneis’ e por ‘protestos’. Se o regime acreditava que trancando as vias impediria que os senadores constatassem a situação de direitos humanos na Venezuela, conseguiu o contrário. Em menos de três horas, os senadores brasileiros descobriram o que é viver na ditadura hoje na Venezuela.''
“O incidente foi seguido pelo Itamaraty por intermédio do embaixador do Brasil, que todo o tempo se manteve em contato telefônico com os senadores”, acrescentou a nota oficial. “O embaixador ficou nos tapeando pelo telefone”, contestou Cunha Lima. Recebeu orientação do Itamaraty para fazer isso.”
Ainda de acordo com a nota do Itamaraty, o embaixador Ruy Pereira “retornou ao aeroporto e os despediu [sic] na partida de Caracas.'' Na versão de Cunha Lima, o retorno do diplomata serviu apenas para reforçar a pantomima. “Ele dizia que estava muito distante. Quando decidimos partir, apareceu em menos de cinco minutos. Eu me recusei a cumprimentá-lo. O senador Ricardo Ferraço também não o cumprimentou.
“À luz das tradicionais relações de amizade entre os dois países, o governo brasileiro solicitará ao governo venezuelano, pelos canais diplomáticos, os devidos esclarecimentos sobre o ocorrido”, encerrou a nota do Itamaraty. Para os congressistas, quem deve explicações no momento é o governo brasileiro.
O deputado Raul Jungmann formalizará na Câmara pedido de convocação do chanceler Mauro Vieira e do embaixador Ruy Pereira para prestar esclarecimentos no plenário da Câmara. Cunha Lima requisitará a presença da dupla na Comissão de Relações Exteriores do Senado. De resto, os parlamentares se reunirão nesta sexta-feria, na liderança do PSDB no Senado, para decidir as providências que serão adotadas em reação aos episódios de Caracas. Uma delas é cobrar do governo Dilma que coloque em prática a cláusula democrática prevista no tratado do Mercosul.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quinta-feira, junho 18, 2015
Senador Ronaldo Caiado conversa com jornalistas antes do retorno.
A matéria que segue é do site da revista Veja e conclui a frustrada visita do grupos de senadores da oposição à Venezuela com o objetivo de um encontro com os prisioneiros políticos da ditadura comunista bolivariana de Nicolás Maduro.
Faço a transcrição após este prólogo. Os demais grandes veículos de mídia, como Estadão e Folha de S. Paulo, não são apenas ridículos em suas reportagens sobre os fatos que ocorreram na tarde desta quinta-feira (18) em Caracas. São cúmplices da vagabundagem comunista comandada por Lula e seus sequazes. Pior, são criminosos. A imprensa e o jornalismo que podem ser poderosos aliados da liberdade também podem ser os seus coveiros. É o que está acontecendo há anos no Brasil e chegou ao cúmulo depois que Lula, o verme asqueroso, meteu as quatro patas dentro do Palácio do Planalto.
Os comunistas sempre dominaram as redações e mais os idiotas que os servem pensando que assim agindo pudessem pertencer ao grupo. Ora, todos sabem que em todos os golpes comunistas os primeiros a serem eliminados são os esquerdistas de botequim, esses que costumam lamber o traseiro dos chefetes do partido.
Se a grande mídia não estivesse em sua maioria na mão desses vagabundos o PT já teria sido proscrito, banido da vida política nacional juntamente com seus acólitos, os nanicos de esquerda, todos depravados, imorais, mentirosos, asquerosos, diletantes, chupins, vagabundos que nunca trabalharam e nunca estudaram na vida. Graças à maquiagem da informação praticada pelos jornalistas da grande imprensa os bolivarianos permanecem no poder.
Não fosse a internet com as redes sociais e blogs independentes e mais os dispositivos móveis que enviam fotos e vídeos instantaneamente, esses psicopatas vermelhos já teriam sido vitoriosos na sua loucura comunista. Nesta hipótese, Otávio Frias Filho já seria o poderoso chefe do departamento de propaganda, enquanto o Clóvis Rossi e o Fernando Cansian já estariam mortos, pois os chefões comunistas detestam esse tipo de gente, desprezam e eliminam na primeira oportunidade.
Assim, sobra o registro de Veja como epílogo para o frustrado contato pretendido pelos senadores com os prisioneiros políticos da bandalha comunista da Venezuela.
Entretanto, desta feita, o tiro saiu pela culatra pois eviscerou a víbora vermelha revelando o monstro comunista por inteiro. E as redes sociais e blogs independentes irão repercutir amplamente tudo isso e vão partir pra cima dos deputados e senadores exigindo o impeachment da Dilma e a proscrição do PT e seus satélites, porque a maioria do povo brasileiro não se entregará aos caprichos macabros desses chupins.
O primeiro ato dessa nova fase da campanha anti-PT começa com o retorno dos senadores de Caracas, conforme relatou corretamente o site da revista Veja. O resto dos jornalões e televisões podem ser descartados, até porque a maioria dos brasileiros não é constituída de criminosos e nem todos são idiotas. Dilma não escapará do impeachment. Estava faltando um ingrediente importante. E foi obtido exatamente na Venezuela. É salgado e picante! Leiam:
Vale tudo para silenciar a oposição e acobertar os abusos dos direitos humanos na Venezuela. Encurralada por bloqueios feitos pelo governo bolivariano de Nicolás Maduro nas estradas que ligam o aeroporto Simón Bolívar à penitenciária militar de Ramo Verde, onde o opositor Leopoldo López está preso, a comitiva de senadores brasileiros decidiu embarcar de volta para o Brasil. Os senadores tucanos Aloysio Nunes (SP) e Aécio Neves (MG) informaram a desistência por meio de suas páginas no Twitter. Também viajaram ao país os senadores Ronaldo Caiado (DEM), Cássio Cunha Lima (PSDB), José Medeiros (PPS), Agripino Maia (DEM), Ricardo Ferraço (PMDB) e Sérgio Petecão (PSD).
Na primeira tentativa de chegar à prisão, o veículo em que viajavam os políticos brasileiros ficou preso no trânsito engarrafado devido, segundo a versão das autoridades, a "obras de manutenção" que o governo venezuelano resolveu fazer justamente nesta quinta-feira. Manifestantes chavistas aproveitaram a oportunidade para cercar o micro-ônibus e intimidar os senadores entoando gritos de guerra como "Chávez não morreu, se multiplicou" e "Fora, fora". Segundo Caiado, o veículo foi apedrejado por partidários de Maduro. Quando finalmente conseguiram retornar ao aeroporto, os políticos foram impedidos de entrar no local onde estava o avião da FAB que os aguardava porque o terminal havia sido fechado.
Os políticos tentaram por uma segunda vez ir até o presídio, mas o túnel de acesso na estrada continuava fechado. As autoridades justificaram o bloqueio dizendo que a passagem estava sendo "lavada", disse o senador Aloysio Nunes. "Estamos no avião. Vamos decolar agora de volta ao Brasil. Esse episódio vai gerar profundos desdobramentos na relação Brasil e Venezuela", declarou Caiado, que prometeu tomar "medidas duras" contra o país por considerar que o comportamento de Maduro "desrespeita acordos assinados" entre as nações. Em vista dos incidentes, a Câmara aprovou uma moção de repúdio contra os protestos que bloquearam a passagem da delegação brasileira.
Esta não é a primeira vez que políticos estrangeiros passam por apuros na Venezuela. Os ex-presidentes de Colômbia e Bolívia, Andrés Pastrana e Jorge Quiroga, conseguiram chegar ao presídio de Ramo Verde, mas foram impedidos de visitar Leopoldo López. Na semana passada, o ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe González, teve de se retirar de Caracas após o governo bolivariano negar todas as suas solicitações para amparar os presos políticos judicialmente. Por meio do Twitter, o governador do Estado de Miranda e candidato presidencial nas últimas eleições, Henrique Capriles, classificou o episódio como uma "vergonha". Do site da revista Veja

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