DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
11 DE JUNHO DE 2015
O projeto bilionário de trocar todas as lâmpadas de iluminação pública de São Paulo, com suspeita de favorecimento da empresa americana AES-Eletropaulo, foi elaborado pelo então secretario municipal João Antônio (PT) e quem o relata hoje, no Tribunal de Contas do Município (TCM), é o mesmo João Antônio, atual conselheiro, e acusado de não receber representações contra essa parceria público privada (PPP).
A última foi ação contra a PPP da lâmpada data de 21 de maio, mas o TCM (onde o PT tem 2 dos 4 conselheiros) não se reúne para decidir.
O prefeito Fernando Haddad (PT) vai pagar R$ 7,3 bilhões pela troca de lâmpadas para led. A vencedora receberá os lucros por 20 anos.
A americana AES-Eletropaulo é favorecidíssima: a empresa tem os postes, entra com uma tremenda vantagem. Vai ganhar, ponto.
Serão gerados na China os empregos para fabricar lâmpadas de led de postes paulistanos. Haddad não se interessou em gerá-los no Brasil.
Homem forte de Rodrigo Rollemberg (PSB), o chefe da Casa Civil do governo do DF, Hélio Doyle, considerado o “governador de fato”, não resistiu à trombada com o PDT e a Câmara Legislativa e pediu demissão, surpreendendo os meios políticos. Dias atrás, a presidente da Câmara, deputada Celina Leão (PDT), rompeu com Rollemberg protestando contra petistas ligados ao ex-governador Agnelo Queiroz para postos estratégicos do governo. Todos escolhidos por Doyle.
Decepcionado com Rollemberg, o senador Reguffe propôs ao PDT uma postura de independência no DF. E que, como ele, recuse cargos.
Hélio Doyle chefiou a campanha de Rollemberg, vitoriosa após o apoio de Reguffe. Mesmo sem cargo, ele continuará muito influente.
Após criticar a atitude da deputada Celina Leão, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) se associou às críticas a Rollemberg e a Doyle.
Liderada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), a Procuradoria da Mulher do Senado, que tem a missão de “zelar, fiscalizar, controlar e incentivar os direitos da mulher”, não tem advogados na equipe.
Deputados se articulam para tirar do Senado a exclusividade da CPI da CBF. Eles acusam o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de usar a sabatina na Câmara, terça (10), para tentar esvaziar uma CPMI.
O Itamaraty pressiona o Senado para votar no dia 25 a indicação de Antônio Simões, o “Simões Bolívar”, à embaixada brasileira em Madri. Mas alguns senadores só desejam fazê-lo no segundo semestre.
Prevista para 1º de maio, a TV PT não foi lançada ainda “por falta de dinheiro”. A pergunta não quer calar: como eles conseguiram gastar as centenas de milhões de reais surrupiados no petrolão?
Servidores da Câmara garantem: a filha da deputada Maria do Rosário (PT-RS) estava entre os acusados de tumultuar a comissão que discute a redução da maioridade. Questionada, a deputada negou.
O Planalto segurou a revisão das desonerações após Michel Temer ser alertado pelo líder do PMDB, Leonardo Picciani, de que o governo sairá derrotado se não saírem as nomeações do segundo e terceiro escalão.
Presidente da Assembleia da Venezuela, a Câmara de lá, Diosdado Cabello chegou para “visita oficial ao governo amigo”, diz a imprensa local. Mas sua única visita conhecida foi ao ex-presidente Lula.
Em confusão ontem na Câmara, durante tensa votação da PEC da maioridade, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) não se conteve e partiu pra cima de um manifestante. No fim, oito foram prestar queixa.
Haverá limite na propaganda paga do governo federal no jornal e emissoras chapa-branca do PT, cuja criação será proposta em seu congresso?

NO DIÁRIO DO PODER
REFORMA POLÍTICA
CÂMARA APROVA EMENDA QUE MUDA TEMPO DE MANDATO PARA CINCO ANOS
NOVA DURAÇÃO DE MANDATO VALERÁ PARA O EXECUTIVO E O LEGISLATIVO
Publicado: 10 de junho de 2015 às 22:46 - Atualizado às 23:15
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta noite de quarta-feira, 10, a mudança do tempo de mandato para todos os cargos eletivos. A emenda aprovada muda os mandatos do Executivo e Legislativo para cinco anos. Foram 348 votos a favor, 110 contra e três abstenções. Só votaram contra a proposta o DEM, PCdoB, PPS e PRB. O PMDB e o PV liberaram a bancada.
Os discursos favoráveis ao mandato de cinco ano alegavam que a mudança traz economia para o País, que deixará de ter eleições a cada dois anos. "O mandato de cinco anos é razoável para o Executivo aprovar e ter a execução de seus projetos", defendeu Danilo Forte (PMDB-CE). 
Hoje prefeitos, governadores e presidente da República são de quatro anos com reeleição. O mandato de vereadores, deputados estaduais e federais também é de quatro anos, com exceção de senadores, que são eleitos para legislar por oito anos. "Todos devem ter mandato de cinco anos", pregou o deputado Afonso Hamm (PP-RS).

OPERAÇÃO LAVA JATO
LÍDER DO GOVERNO NO SENADO RECEBEU R$ 200 MIL DE LOBISTA
DELCÍDIO RECEBEU R$ 200 MIL DE JÚLIO CAMARGO NAS ELEIÇÕES 2010
Publicado: 10 de junho de 2015 às 19:49 - Atualizado às 20:09
A candidatura ao Senado de 2010 do líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), registrou três doações eleitorais, no total de R$ 200 mil, de duas empresas do lobista Júlio Camargo que receberam R$ 67 milhões da construtora Camargo Corrêa “sem terem realizado qualquer serviço”.
O dado consta do laudo pericial da Polícia Federal que cruzou “doações de cunho político” feitas pela empreiteira – acusada de cartel e corrupção na Lava Jato -, com valores recebidos em contratos da Petrobrás e os pagamentos por consultorias e serviços, a partir de 2006.
A primeira doação para a campanha de senador de Delcídio ocorreu em 28 de julho de 2010, valor R$ 100 mil, pagos pela empresa Treviso do Brasil Empreendimento. Poucos dias depois, em 13 de agosto, foram feitos dois repasses que somaram mais R$ 100 mil: um de R$ 50 mil da Treviso e outro de R$ 50 mil da Piemonte Empreendimentos.
As duas empresas pertencem ao lobista Julio Gerin Camargo, apontado como operador de propinas no esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, desbaratado pela Lava Jato a partir de março de 2014. Ele representava comercialmente a Camargo Corrêa e empresas internacionais – como o grupo japonês Mitsui, envolvido no inquérito que investiga o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Segundo afirmou o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini, em acordo de delação premiada, Piemonte e Treviso receberam da empreiteira valores mesmo “não tendo sido prestado qualquer serviço”.
“Somando-se o total pago à empresa Treviso, com o total pago à empresa Piemonte, obtêm-se o montante de R$ 67,7 milhões pagos nos anos de 2010 e 2012”, informa o laudo 1047/2015. Subscrito pelo perito criminal federal Ivan Roberto Ferreira Pinto, o documento usou dados de contabilidade da empresa, em poder da PF, e de levantamento comercial e eleitoral.
Foram registrados ainda pagamentos de valores para candidatos a prefeito e vereador no Mato Grosso do Sul, em 2012, feitos pelas duas empresas do lobista, que totalizaram R$ 320 mil. O senador admitiu que foi ele quem pediu tais contribuições.
Avancini e outro alto executivo da Camargo Corrêa, Eduardo Leite (ex-vice-presidente), foram presos em novembro de 2014 pela Lava Jato. Após fecharem acordo de delação premiada, em abril, cumprem prisão preventiva em casa.
Em seus termos de delação, eles confessaram envolvimento no esquema de cartel e corrupção e apontaram outro executivo da Camargo Corrêa, Marcelo Bisordi, como responsável pelos assuntos de doações aos partidos políticos.
Avancini e Leite apontaram os nomes do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa como pessoas que pediram doações para a Camargo Corrêa para a campanha de 2010.
Ao todo, a Camargo Corrêa registrou o repasse de R$ 183 milhões em “doações de cunho político” entre 2008 e 2013 – destinadas a candidaturas e partidos da situação e da oposição -, mostra o laudo.
O líder do governo no Senado não é alvo da Lava Jato. Seu nome chegou a ser citado nas delações, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que não havia elementos, em março, para abrir naquele momento um inquérito.
Ex-ministro de Minas e Energia no governo Itamar Franco, entre 1994 e 1995, Delcídio foi também diretor de Gás e Energia da Petrobrás, no governo Fernando Henrique Cardoso, e ex-funcionário da Shell, na Holanda. Aliado do ex-governador do Mato Grosso do Sul Zeca do PT, é também próximo do ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró – preso desde janeiro, em Curitiba.
Ex-PT
O laudo destaca ao todo R$ 1 milhão em doações da Piemonte e Treviso à candidaturas nas eleições de 2010 e 2012. Entre elas, além de Delcídio, está a então candidata ao Senado por São Paulo, pelo PT, Marta Suplicy. Sem partido atualmente, a ex-prefeita da capital paulista recebeu R$ 100 mil.
Foi uma doação de R$ 50 mil da Piemonte e R$ 50 mil da Treviso, ambas no dia 13 de agosto – mesma data que Delcídio recebeu iguais valores das duas empresas.
Após 33 anos de militância no PT, a senadora oficializou no final de abril sua saída do partido com uma carta na qual afirmou ter ficado constrangida com o “protagonismo” da legenda em “um dos maiores escândalos de corrupção que a nação brasileira já experimentou”.
“Mesmo após a condenação de altos dirigentes, sobrevieram novos episódios a envolver a sua direção nacional”, afirmou a senadora, referindo-se indiretamente ao mensalão, revelado em 2005, no governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva, e ao escândalo de corrupção na Petrobrás, desbaratado em 2014, no governo de Dilma Rousseff.
Marta e Delcídio também aparecem no laudo da PF nas doações oficiais registradas pela Camargo Corrêa em sua contabilidade. Marta recebeu R$ 2,5 milhões, em quatro doações de R$ 500 mil cada, entre 20 de julho e 22 de setembro. Delcídio recebeu R$ 500 mil no dia 20 de julho.
As doações registradas são oficiais, afirma a Camargo Corrêa, e feitas dentro da legalidade. Investigadores da Lava Jato, no entanto, têm elementos para apontar que os pagamentos legais aos partidos serviram para ocultar propina desviada da Petrobrás.
No esquema, que já chegou a um rombo reconhecido pela estatal de R$ 6 bilhões, PT, PMDB e PP controlavam diretorias da estatal, por meio da qual arrecadavam de 1% a 5% em contratos que eram fatiados por 16 empresas cartelizadas, entre elas a Camargo Corrêa.
COM A PALAVRA, AS DEFESAS
Por meio de sua assessoria de imprensa, o senador Delcídio Amaral (PT-MS), alega que “as doações de 2010 foram devidamente registradas na prestação de contas do senador Delcídio e julgadas legais pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme registros públicos”.
“Com relação aos candidatos de 2012 as doações, também legais, foram feitas por solicitação do senador Delcídio Amaral.”
COM A PALAVRA, A CRIMINALISTA BEATRIZ CATTA PRETA
"Julio Camargo nunca foi lobista. Quanto ao contrato mencionado, já declarou os fatos em colaboração, e ratifica que atuou sempre como representante comercial da empresa em questão. Nunca teve qualquer contato com o sr. Dalton Avancini, causando espécie a declaração do mesmo de que nenhum serviço tenha sido prestado." (AE)

NO BLOG DO CORONEL
QUARTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2015
Dia 14 de fevereiro de 2014, Fernando Pimentel foi lançado pré-candidato ao governo de Minas. Dia 6 de março participou da entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida. É crime eleitoral.
(Maria Lima, O Globo) O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse nesta quarta-feira (10) que o processo da denúncia de uso da máquina pública contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, está recheado de fotos e indícios fortes que precisam ser examinados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas. Ele lembrou que governadores já foram cassados por abuso de poder e uso da máquina pública, como o tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Em uma ação impetrada pela coligação do PSDB em Minas Gerais, Pimentel e seu vice, Antônio Andrade, são acusados de usar programas sociais do governo federal como o Pronatec e outros, para promover suas candidaturas no estado. Pimentel era ex-ministro da Indústria e Comércio e seu vice, Toninho Andrade, da Agricultura.
— Isso vai ter que ser examinado. O TRE vai ter que reabrir lá. É só ver o processo, está cheio de fotos. Em alguns eventos chegaram a dizer: foram os ministros que trouxeram esses benefícios. Dizem que eles não eram candidatos, mas já eram pré-candidatos nesses eventos políticos — observou Gilmar Mendes.
Sua decisão de determinar que o TRE reabra o processo em Minas, tem deixado a cúpula do PT preocupada, principalmente porque Pimentel enfrenta o desgaste do envolvimento de sua mulher, Carolina Oliveira, e o amigo Bené, em denúncias de criação de empresas fantasmas para desviar recursos públicos. — Isso vem num mau momento para ele, mas tem que ser examinado — avaliou Gilmar Mendes.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 16:50:00

(O Globo) O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou nesta quarta-feira (10) que o governo abrirá mais de um milhão de novas vagas no Pronatec este ano. A estimativa corresponde a um terço das 3 milhões de matrículas registradas em 2014 no programa, que foi uma das vitrines da presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral que levou à sua reeleição.
Janine anunciou o tamanho da redução no número de vagas nesta manhã durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O Ministério da Educação (MEC) havia informado que o Pronatec seria redimensionado, em função de cortes no orçamento feitos este ano como parte do ajuste fiscal. Mas não havia, até então, previsão de quantas vagas seriam criadas.
— Estamos administrando isso (os cortes no orçamento) com o cuidado, com o carinho de evitar maiores prejuízos. Na última semana, liberamos mais de R$ 270 milhões para as entidades afiliadas (ao Pronatec). Se houve atraso, não foi absolutamente por vontade, foi por falta de recursos — afirmou Renato Janine durante a audiência.
As inscrições para o programa, que deveriam ter acontecido em maio, foram adiadas para este mês. Segundo o site do Pronatec, a janela para quem quiser se inscrever ficará aberta de 22 a 26 de junho. A matrícula dos candidatos aprovados na primeira chamada deve acontecer de 1 a 3 de julho. O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 07 de julho e a matrícula acontecerá nos dia 08 a 10 de julho.
O corte deste ano interrompe um histórico de crescimento no número de vagas. O Pronatec teve início em 2011, quando houve cerca de 770 mil matrículas. Logo no ano seguinte, o programa registrou 1,6 milhão de estudantes. Já em 2013, foram 2,7 milhões, enquanto, em 2014, houve um total de 3 milhões de matrículas., houve um total de 3 milhões de matrículas.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 14:35:00

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
11/06/2015 às 0:15 \ Direto ao Ponto
Dilma durante a entrevista concedida à TV France 24 (Foto: Roberto Stuckert Filho)
Na assombrosa entrevista ao jornal mexicano La Jornada, publicada em 24 de maio no Portal do Planalto, Dilma Rousseff insultou o Brasil que pensa com outra versão forjada para provar que não existem diferenças notáveis entre o maior esquema corrupto descoberto desde o Dia da Criação e um arrastão na praia de Copacabana. Para demonstrar que o noticiário sobre o Petrolão confirma que a imprensa faz muito barulho por nada, o neurônio solitário caprichou na vigarice aritmética.
“A Petrobrás tem 90 mil funcionários, quatro funcionários foram e estão sendo acusados de corrupção”, recitou. Tradução: em vez de destacar a cupidez de alguns gatos pingados, jornais, revistas, emissoras de rádio e canais de TV deveriam festejar com pompas e fitas os 89.996 funcionários que não atropelaram o Código Penal. A única faxineira do planeta que não consegue viver sem sujeira por perto sempre se supera quando instada a discorrer sobre o que chama de “malfeitos”.
E não há perigo de melhorar, avisa a reprise da tapeação inaugurada na conversa com o crédulo mexicano. Reapresentada neste 8 de junho, durante a entrevista à TV France 24, a tese ressurgiu com estranhas oscilações numéricas. “O escândalo da Petrobras não é escândalo da Petrobras, é escândalo de um determinado funcionário que era diretor na Petrobras”, ensinou Dilma na abertura do numerito. Em apenas quinze dias, os quatro larápios da declaração ao La Jornada foram reduzidos a um. Paulo Roberto Costa, provavelmente.
No minuto seguinte, numa frase só, Dilma acabou com a solidão de Paulinho do Lula e reduziu dramaticamente o quadro funcional da estatal saqueada. “É muito importante entender que a Petrobras tem mais de 30 mil empregados e tem cinco envolvidos”, advertiu a doutora em nada. Portanto, os quatro que viraram um agora são cinco. E dos 90 mil funcionários de 24 de maio sobraram 30 mil. Nada menos que 60 mil desapareceram sem explicações. É muita gente ─ mesmo para quem é capaz de transferir para a classe média multidões de miseráveis que continuam esmolando nas esquinas do Brasil.
Como fez com os leitores mexicanos, Dilma sonegou também aos telespectadores franceses a identidade dos responsáveis pela roubalheira colossal. Jornalistas deduziram que o quarteto de 24 de maio era composto por Pedro Barusco, ex-gerente, e três diretores nomeados por Lula e mantidos no cargo pela afilhada: Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque. Mas segue à espera de identificação o malfeitor que transformou o grupo em quinteto e Dilma manteve no anonimato. Talvez estivesse pensando em José Sérgio Gabrielli?.
Alguns otimistas incuráveis acham que os quatro viraram cinco graças à incorporação de Lula ao elenco da Lava-Jato. É uma hipótese altamente improvável. O ex-presidente não foi funcionário da Petrobras. Por enquanto, só estão na mira da Polícia Federal algumas doações suspeitíssimas da Camargo Corrêa ao Instituto Lula e à LILS, empresa que cuida das atividades do palestrante que não sabe escrever e jamais leu um livro. É só um cisco no monturo imenso. É um pedaço de lama no pântano amazônico.
Se a PF e a Justiça cumprirem seu papel, a continuação da história vai mostrar que acabou de entrar em cena o astro do elenco do primeiro épico político-policial à brasileira. No papel de chefão, naturalmente.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
10/06/2015 às 21:42
O Brasil, às vezes, é tão melancólico! Tão deprimente pensar nas suas vastas solidões despovoadas de cidadãos autônomos, cônscios de seus direitos individuais. Por 311 votos a 134, a Câmara rejeitou a instituição do voto facultativo, conforme constava do relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), relator. Vejam a que distância estratosférica ficamos de uma mudança absolutamente necessária. Para que o voto deixasse de ser obrigatório no Brasil, seria necessário obter na Câmara 309 apoios. Ficaram faltando 175.
Mais constrangedores do que o resultado — lamento, mas não contesto a escolha democrática —, só mesmo os argumentos. Sibá Machado, líder do PT na Casa, disparou a seguinte pérola: “Ainda é preciso que tenha a presença massiva da sociedade brasileira indo votar, para que se garanta que não exista no Brasil a pessoa eleita com um punhado de votos”.
Bem, o sistema proporcional já permite a eleição com um punhado de votos. Ex-suplente de Marina Silva, Sibá passou um bom número de anos no Senado sem ter tido eleitor nenhum. Falando em nome da liderança do PSDB, Marcus Pestana (MG) defendeu o voto obrigatório e caprichou na retórica oca, no clichê: “O voto é um direito e um dever. Dever com o futuro do Brasil”.
É evidente que o voto facultativo, sozinho, não faz uma democracia, como prova a Venezuela. Mas é lastimável que o estado possa me obrigar a participar de um processo que tem de ser, por sua natureza, volitivo. Trata-se de uma visão atrasada, paternalista e autoritária.
Há, sim, democracias avançadas com voto obrigatório, como Austrália e Bélgica, mas são exceções. E há democracias capengas ou ditaduras com voto facultativo, mas são também excepcionais. A regra está em outro lugar: regimes democráticos consolidados delegam ao cidadão a decisão sobre participar ou não dos pleitos eleitorais: EUA, Canadá, Chile, todas as democracias europeias, Japão, Coreia do Sul, Israel etc.
Infelizmente, no Brasil, os políticos vivem querendo ajudar a velhinha a atravessar a rua, mesmo quando ela não quer. De resto, a obrigatoriedade, nos rincões do país, ainda se traduz em voto de cabresto. O placar da Câmara evidencia a que distância estamos da saudável cultura do individualismo. No fim das contas, o estado nos quer a todos como seus funcionários. Ou vamos lá bater ponto, ou somos punidos.
Arremato assim: eis aí uma causa que os partidos de oposição deveriam ter abraçado com energia, ainda que fosse para perder. Eles precisam se ocupar de novos valores. Mas fazer o quê? Até os oposicionistas resolveram seguir as luzes de Sibá Machado…
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
Deputada pede a quebra de sigilo do Instituto Lula
Brasil 10.06.15 20:38
A Veja.com publicou que "A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) vai protocolar na CPI da Petrobras requerimentos pedindo a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do Instituto Lula e da LILS Palestras Eventos e Publicidade, empresa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deputados do PSDB também apresentaram pedido de convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. A próxima sessão de votação de requerimentos da CPI será nesta quinta-feira."
O exemplo venezuelano
Brasil 11.06.15 04:31
O Brasil imitou Venezuela, Paraguai e Bolívia e, ontem à noite, adotou o mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, do presidente da República para baixo.
O Antagonista teria imitado países com menor tradição democrática, como os Estados Unidos, que renovam o Congresso de dois em dois anos, a fim de que o Legislativo possa de fato equilibrar o poder do Executivo.
Mas evidentemente o exemplo venezuelano é mais apropriado para o Brasil.
O resgate da Sete Brasil
Economia 11.06.15 06:42
A Sete Brasil vai ganhar mais 4 bilhões de dólares.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a operação não será financiada pelo BNDES.
O resgate da empresa será feito, em vez disso, com dinheiro de Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e fundos de pensão das estatais.
O bancos privados Bradesco, Itaú e Santander também terão de desembolsar uma parte do valor, mas eles poderão tomar emprestado, claro, do BNDES, porque ninguém é de ferro.
Como Lula gastou o dinheiro do Instituto Lula?
Brasil 11.06.15 06:52
O PPS vai protocolar na CPI da Petrobras requerimentos pedindo a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do Instituto Lula e da LILS Palestras Eventos e Publicidade.
Faz muito bem.
É importante saber quem pagou e quanto pagou pelo lobby de Lula. É igualmente importante saber de que maneira o dinheiro foi gasto. O Instituto Lula matou a fome no mundo ou apenas a fome de Lula?
Dilma bolivariana
Brasil 11.06.15 07:04
Dilma Rousseff declarou ontem que "rechaça a adoção de quaisquer tipos de sanções contra a Venezuela".
Ela disse também:
“Não admitimos medidas unilaterais, golpistas e políticas de isolamento".
Os Estados Unidos adotaram sanções contra a Venezuela. Dilma Rousseff está dizendo, assim como Nicolás Maduro, que os Estados Unidos são golpistas.
O bônus eleitoral de Lula
Brasil 11.06.15 07:25
No mesmo dia em que depositou um milhão de reais na conta do Instituto Lula, a Camargo Corrêa depositou também um milhão de reais na conta do PT.
Os dois depósitos, segundo o Estadão, ocorreram em 2 de julho de 2012.
Isso explica por que a Camargo Corrêa descreveu os pagamentos a Lula como "bônus eleitorais". O dinheiro foi usado para pagar as despesas de campanha do maior cabo eleitoral petista ou para matar a fome no mundo?

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Quarta-feira, junho 10, 2015
Há alguns anos os cientistas americanos começaram a desenvolver novas tecnologias para extrair petróleo do xisto. E foi no primeiro período do mandato de Obama que se iniciaram os ensaios para a extração do gás de xisto. Nessa época houve uma gritaria geral dos ecochatos que vivem encalacrados nessa história de 'aquecimento global'. 
A fabulosa inovação que traria, como de fato trouxe, a independência dos Estados Unidos em relação a esse insumo energético é uma realidade. Por muito tempo continuará garantindo o desenvolvimento econômico e o bem-estar dos seres humanos. Calcula-se a população da Terra em torno de 7 bilhões de habitantes devendo chegar a 8 bilhões no final deste século. E todos os terráqueos precisam de energia.
Para os ecochatos a extração do gás de xisto teria um impacto ambiental demolidor. Inicialmente, Obama namorou com a ideia ecochata, reação comum de qualquer comunista. Obama é comunista e, como comunista, é ecochato, já que o ambientalismo é uma variante do comunismo do século XXI. 
Com o advento do gás de xisto, Obama já desistiu de ressuscitar Karl Marx...
O berreiro dos ambientalistas não deteve um milímetro o avanço do projeto do gás de xisto. Obama e o Partido Democrata também silenciaram quem sabe vislumbrando mais adiante a possibilidade de bater no peito e afirmar que foram eles que deram aos Estados Unidos a possibilidade da autossuficiência na produção de petróleo que se confirmou nesta quarta-feira, 10 de junho de 2015. Veremos isso, quem sabe, na campanha eleitoral presidencial americana que já está em campo a todo vapor.
Sorry, ex-potentados árabes. Como é sabido, tirante Israel, o resto do Oriente Médio depende exclusivamente das exportações de petróleo. Essas ditaduras não produzem sequer uma agulha. Importam tudo. Enquanto lideraram a produção de petróleo podiam dar murros nas mesas de negociação. Nos anos 70 do século passado deflagraram a crise do petróleo por meio da famigerada Opep.
Com a autossuficiência norte-americana na produção de petróleo os malucos de toalha na cabeça se verão privados dos dólares. Se avizinha tempos difíceis para aquela região. O mesmo impacto será sentido pelo Irã dos aiatolás. Petróleo só enche barriga quando se transforma em dólares que compram bens e serviços, sobretudo produtos alimentícios.
Outro detalhe importante é que os Estados Unidos também não comprarão mais petróleo da Venezuela bolivariana. Ao contrário, poderão se tornar exportadores de petróleo.
Vislumbra-se no horizonte da geopolítica uma mexida fantástica com reflexos variados e impensáveis até mesmo no curto prazo.
Por isso que peguei no rádio no meu carro por volta do meio dia desta quarta-feira a Míriam Leitão em desabalada falação no programa do Sardenberg na Rádio CBN, prevendo o fim dos combustíveis fósseis ainda neste século. Só de raiva eu acelerava o meu carro. Naquele momento não poderia intuir que à noite estaria escrevendo estas linhas com incontida felicidade. Ave! Estados Unidos!
Transcrevo como segue matéria do site da revista Veja noticiando que os Estados Unidos se tornaram nesta quarta-feira, dia 10 de junho de 2015, no maior produtor de petróleo do mundo. Sorry, periferia bolivariana. Leiam:
Os Estados Unidos se tornaram o maior produtor de petróleo do mundo pela primeira vez desde 1975, ultrapassando a Arábia Saudita, graças ao óleo de xisto. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela companhia de petróleo britânica BP. A empresa apresentou também dados sobre a produção mundial de petróleo, afirmando que a oferta da commodity nunca cresceu tanto como no ano passado, com avanço de 2,1 milhões de barris por dia. Este aumento é explicado, principalmente, pelo crescimento de 1,6 milhão de barris por dia de produção americana. A produção de petróleo cresceu 15,9% nos Estados Unidos no ano passado, enquanto a do Brasil avançou 2%, mostra a BP.
Segundo o relatório, esta é a primeira vez que um país consegue aumentar sua oferta em mais de 1 milhão de barris por dia durante três anos consecutivos. "Os Estados Unidos ultrapassaram a Arábia Saudita e a Rússia como o principal produtor de petróleo pela primeira vez desde 1975", disse Bob Dudley, diretor executivo da BP. "As implicações da revolução de xisto americano são profundas", disse ele.
Um exemplo dessas mudanças é o fato de os Estados Unidos terem reduzido significativamente suas importações, a ponto de ceder à China o lugar de maior importador. Isso ocorre apesar da desaceleração econômica que fez a demanda chinesa cair a apenas 2,6% em 2014, muito menos do que a média anual de 6,6% nos últimos 10 anos.
O óleo de xisto é um substituto do petróleo, cuja técnica de extração envolve a injeção de água sob alta pressão e perfuração em rochas localizadas a entre 1.500 a 2.400 metros de profundidade (por meio da técnica de fraturação hidráulica). Esta técnica tem expandido as possibilidades de extração de petróleo e é uma ameaça para o domínio dos produtores tradicionais. Do site da revista Veja

Lula com os comunistas bolivarianos da Venezuela. O da direita é Diosdado Cabello que está na mira do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Não deixa de ser incrível. O presidente da Assembléia Nacional Bolivariana da Venezuela, Diosdado Cabello, e mais uma penca de ministros do tiranete venezuelano Nicolás Maduro, estão no Brasil. Esse Diosdado Cabello foi indiciado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por tráfidco de drogas e lavagem de dinheiro.
As "autoridades" da ditadura comunista assassina do vizinho país está, ao que parece, em viagem extra-oficial e quem os recebe é Lula. Até agora não se sabe o que estão fazendo por aqui. Há algum tempo esteve no Brasil o chefete das comunas bolivarianas, Elias Jaua, tratando de aliciar jovens para o movimento comunista Pátria Grande.
O jornal O Estado de S. Paulo escalou dois repórteres para cobrir evento no tal Instituto Lula, uma espécie de "shadow cabinet" do Foro de São Paulo. Nem fotos foram permitidas, já que a fotografia que ilustra este post veiculada pelo site do Estadão, é uma reprodução da conta do Twitter de Diosdado Cabello, conhecido na Venezuela como um facínora e que maneja a Assembléia Nacional como se fosse sua propriedade particular.
O que é espantoso é o fato da grande mídia brasileira continuar tratando esses tiranos da Venezuela a pão de ló, quando se sabe que as masmorras da polícia política de Nicolás Maduro estão cheias de presos políticos, incluindo o líder oposicionista Leopoldo Lopez e o prefeito Daniel Ceballos. Os dois permanecem presos há um ano e estão em greve de fome.
Esta é a reportagem elaborada por dois jornalistas do jornal O Estado de S. Paulo. Fica a pergunta no ar: o que esses caras estão fazendo aqui no Brasil? Leiam:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã desta quarta-feira, 10, e na noite dessa terça, 9, com Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. O político, número 2 do governo chavista do presidente Nicolás Maduro, participou dos dois encontros na sede do Instituto Lula, na capital paulista. 
A reunião acontece pouco tempo depois de a imprensa dos Estados Unidos revelar que o país está investigando Cabello por suspeita de envolvimento com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e no momento em que a Venezuela é acusada de sufocar a oposição do país. Antes de visitar o ex-presidentem, comitiva venezuelana visitou uma planta de processamento de frango da empresa JBS, no interior de São Paulo. Os venezuelanos ficam no Brasil até sexta-feira, 12.
O gesto do ex-presidente se contrapõe à decisão do senador Aécio Neves, presidente do PSDB, de liderar uma comissão externa do Senado para "averiguar" a situação de dois líderes opositores venezuelanos, Leopoldo López e Daniel Ceballos, presos há mais de um ano. 
Em sua conta no Twitter, Cabello escreveu que estava no Brasil "por instruções do companheiro presidente Nicolás Maduro, trabalhando pela e para a pátria". 
Além do número 2 do chavismo, vieram ao Brasil o ministro de Poder Popular de Economia e Finanças, Rodolfo Marco Torres, o ministro para Indústrias Básicas e Mineração, José David Cabello, e o presidente Corporação Venezuelana de Comércio Exterior (Corpovex), Giuseppe Yoffreda. Do site do jornal O Estado de S. Paulo


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