DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
02 DE MAIO DE 2015
Conhecida pela falta de fé católica, a presidente Dilma decidiu recorrer à Igreja contra a proposta de emenda constitucional, defendida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reduzindo a maioridade penal. Dilma pediu encontro com o novo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, pois quer criar parceria para combater a “pauta conservadora” do evangélico Cunha.
Há menos de um mês, a ateia Dilma convidou dom Raymundo Damasceno para pedir apoio da Igreja contra o impeachment.
Pesquisa sobre eleição presidencial coloca Aécio Neves (PSDB) em boa posição. Realizada pelo instituto Paraná Pesquisa no Rio Grande do Sul, entre 24 e 27 de abril, aponta Aécio e Lula (PT) no segundo turno da disputa presidencial, mas o tucano tem 43,8% das intenções de voto, contra 19,5% do petista. Com Geraldo Alckmin na disputa, o governador paulista soma 29,9% contra 20,7% para Lula.
O Paraná Pesquisas entrevistou 1.340 eleitores, em 80 municípios do Rio Grande do Sul. A margem de erro é de 2,5%.
Levantamento indica que 40% dos ministérios públicos de todo o País, vigilantes na cobrança de transparência dos governantes, ignoram a lei que os obriga a informar nomes e salários dos seus integrantes.
Tucanos consideram constrangedora a reprimenda de Aécio Neves (MG) no deputado Carlos Sampaio (SP). O deputado disse que entraria com pedido de impeachment contra Dilma, mas foi desautorizado.
Os mesmos que no PSDB pegam leve com impeachment de Dilma são os que, no mensalão, pegaram leve com Lula, alegando que ele ficaria “sangrando” até perder a reeleição, em 2006. Lula acabou reeleito.
O ex-senador tucano Geraldo Melo (RN) fez do senador Aécio Neves (PSDB-MG) portador da devolução de sua medalha da Inconfidência Mineira. Sentiu-se ofendido com a condecoração conferida no último dia 21 ao porralouca João Stédile, do MST.
... a presidente Dilma é contra a terceirização só da boca para fora. Afinal, ela terceirizou a articulação política e a política econômica.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 01.05.15 18:17 
Em ato da CUT, Lula, o empregadinho da Odebrecht, latiu: "Peguem todos os jornalistas da Veja e da Época, enfiem um no meio do outro e não dá 10% da minha honestidade".
Lula calcula até a honestidade em porcentagens.

E então, Renan Calheiros?
Brasil 01.05.15 21:20
A reportagem de capa da revista Época sobre os serviços prestados por Lula ao seu patrão, Marcelo Odebrecht, pode causar uma reviravolta no destino anunciado da emenda aprovada no Senado que prevê o fim dos financiamentos sigilosos do BNDES.
O destino anunciado era o veto de Dilma Rousseff e, posteriormente, a sua aceitação pelos parlamentares, depois que Renan Calheiros negociasse mais uns nacos de governo para o PMDB. Agora, talvez Renan Calheiros não ache isso mais conveniente. Porque, como dissemos aqui, o PMDB carrega o caixão de um aliado até a cova, mas não se joga nela.

A CPI da "coincidência"
Brasil 01.05.15 19:22
O senador Ronaldo Caiado reafirmou em nota hoje o que já havia dito, na audiência pública com o presidente do BNDES há duas semanas: 57% dos financiamentos do BNDES para o exterior, de 2007 a 2014, foram para Cuba, Angola, Venezuela e República Dominicana.
Ele também ressaltou a "coincidência" das viagens de Lula com a liberação de recursos e aprovação de obras nesses países. Para ele, a CPI é inquestionável.

NO BLOG DO CORONEL
SÁBADO, 2 DE MAIO DE 2015
No palanque da CUT, onde o investigado Lula, que terá que prestar explicações ao MPF em função de crime de tráfico de influência, a prova concreta de que o PT está trabalhando contra Dilma Rousseff. Vejam o cartaz atrás de Lula, assinado pelo Partido dos Trabalhadores. Ele diz: "Abaixo o Plano Levy" e convoca a militância para derrotar as duas medidas provisórias do ajuste fiscal da Dilma: as MPs 664 e 665. O PT é um partido tão cínico e tão sem vergonha na cara que, no palanque, ataca Dilma e no Congresso, escondido do povo, luta para aprovar as medidas que cortam direitos trabalhistas e previdenciários. E ainda joga as culpas nos partidos da sua própria base do governo. Mas Dilma também faz parte deste joguinho. Reuniu-se com as centrais e se colocou contra terceirização, para afagar os pelegos da CUT. Levou o troco de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados:
“O próprio projeto da terceirização que o governo agora assume equivocadamente a tese do PT não pode servir para dividir a base. Você tem vários partidos participando de um processo de coalizão e esses partidos têm posições. Se o governo quer liderar um processo em que o PT não tem a maioria do parlamento. Só com o PT o governo não governa. É um erro quando o PT fica isolado do resto da base e é um erro maior ainda quando o governo assume a pauta do PT”
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:19:00

SEXTA-FEIRA, 1 DE MAIO DE 2015
Até às 20 horas, apenas 51.689 pessoas assistiram as três mensagens de Dilma no YouTube. Como todos sabem, a presidente fugiu do panelaço trocando uma rede nacional de televisão por pequenas mensagens publicadas nas redes sociais. Não funcionou. É um fracasso de marketing. Dilma sai do Dia do Trabalhador como uma presidente covarde, que se escondeu dos trabalhadores brasileiros quando deveria explicar porque está cortando direitos previdenciários e trabalhistas e porque está afundando o país no desemprego e na recessão.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 20:22:00


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
01/05/2015 às 18:55
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, fez um pronunciamento na TV Senado que, na prática, apesar da retórica, joga no lixo o pacote fiscal do governo. Vejam. Volto em seguida.
O presidente do Senado fala num tal “pacto pelo emprego”. Na crítica ao governo, fez um sarapatel danado. Atacou o aumento de impostos, ok. Mas também criticou a elevação das tarifas públicas e dos juros, como se as duas questões, hoje em dia, fossem uma questão de gosto.
E aí propôs, “em nome do Congresso Nacional” — como se tivesse combinado previamente com os partidos — , o tal “Pacto em Defesa do Emprego”. Entre as medidas, sugeriu:
– nenhuma ação que cause dano ao emprego (referia-se à terceirização);
– aumentar as compras governamentais dos setores que gerarem mais empregos;
– bancos públicos oferecerem mais créditos, a juros menores, aos setores que gerarem mais empregos;
– desonerar, de forma definitiva, as atividades que gerem mais emprego.
Bem, aí está o conjunto de medidas que conduziu o país ao desastre. É simples assim. Joaquim Levy está tentando desarmar a arapuca do “dilmo-manteguismo”, que fez essas opções com o propósito de reduzir a inflação e manter o emprego. Deu no que deu.
Anotem aí: uma das formas de enganar os trouxas, quando não se tem o que dizer, é recorrer a doenças e à medicina como metáforas. Falou Renan:
“Não podemos agir como aquele cirurgião, que economiza custos e faz a cirurgia sem anestesia (…). É preciso extrair o tumor, mas sem dor, ou com um mínimo de sofrimento”.
Trata-se de didatismo pedestre e populista. Muito bem! Quem pode ser contra o uso de anestesia para extrair um tumor? Ninguém! Quem pode ser contra a máxima de que se deve retirar o dito-cujo com o mínimo de sofrimento? Ninguém também. Se, no entanto, você é favorável a essas coisas, isso significa que está obrigado a defender que bancos públicos emprestem dinheiro a juros subsidiados para alguns setores? Tenham paciência!
Renan busca o seu lugar de protagonista na história e fala bobagem pelos cotovelos. Mas não está sozinho nessa tarefa. É personagem de uma operação política que busca fraturar o PMDB.
Para mais informações, busquem Luiz Inácio Lula da Silva.
Por Reinaldo Azevedo


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