DA MÍDIA SEM MORDAÇA - PRIMEIRAS DO DIA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
18 DE MAIO DE 2015
Dilma não dispensa internet rápida nem quando viaja no “Air Force 51”, que custou ao contribuinte R$ 156 milhões, e no jatinho da Embraer: a Presidência contratou internet, fax e telefone via satélite exclusivos para serem usados nos dois aviões dela. O custo é de R$ 2,3 milhões por ano e usa exclusivamente equipamentos SwiftBroadband, da inglesa Inmarsat, que tem rede de 11 satélites espalhados pelo mundo.
A previsão da Presidência é de que o telefone satélite do avião custe R$ 2 mil/mês; o fax, R$ 1 mil/mês; e a internet, R$ 188 mil por mês.
As empresas de telefonia brasileiras não possuem a tecnologia exigida por Dilma para equipar os jatos: teve de apelar para a empresa inglesa.
Dilma “contorna” com tecnologia inglesa problema típico brasileiro: internet péssima. A diferença é que a conta não é ela quem paga.
O contrato de R$ 2,3 milhões por ano para bancar internet via satélite nos aviões de Dilma é válido por 12 meses e renovável por até 5 anos.
As receitas do governo federal, retiradas do contribuinte com impostos, multas e taxas, além de outras arrecadações oriundas de investimentos e outras cobranças, já ultrapassam R$ 1,05 trilhão, pela Transparência. O valor é ainda mais impressionante, pois foi atingido só nos primeiros quatro meses de 2015 e equivale à quase metade dos R$ 2,23 trilhões embolsados pelo governo Dilma em todo o ano passado.
Mesmo arrecadando R$ 7,86 bilhões por dia desde o início do segundo mandato, o governo Dilma explica o arrocho fiscal com a falta de grana.
Só o Ministério da Fazenda arrecadou R$ 892 bilhões até 14 de maio, 27% a mais do que os R$ 700 bilhões registrados pelo “Impostômetro”.
Se mantiver o empenho de meter a mão no bolso do contribuinte até o fim do ano, o governo vai fechar 2015 com receitas de R$ 2,87 trilhões.
Deputados do PP temem a convocação de Stael Fernanda Rodrigues Janene, ex-mulher de José Janene, para depor na CPI da Petrobras. Ela parece saber muito e pode comprometer os corruptos.
Desde que o registro biométrico de presença chegou à Câmara, o fluxo de antigos servidores se tornou maior, mas com breve permanência na Casa. Batem o ponto, reclamam e vão embora. E não se aposentam.
Causou estranheza a presença de ministros de estado em uma reunião político-partidária na residência oficial do vice-presidente Michel Temer. Apesar de muito suspeita, especialistas dizem não haver “ilegalidade”.
Michel Temer avisou a Dilma Rousseff que, para que a articulação política continue funcionando, é preciso andar com as nomeações pendentes. Esta é a principal reclamação da base atualmente.
Não se fala a mesma língua no PMDB: o relator da reforma política, Marcelo Castro (PMDB-PI), conseguiu irritar Renan Calheiros, Michel Temer e o seu padrinho Eduardo Cunha ao recuar de pontos chave do relatório como mandato de 10 anos para senadores e o “distritão”.
O secretário de Turismo do DF, Jaime Recena, falou na Câmara sobre a subutilização dos estádios da Copa. O Mané Garrincha, que custou R$ 1,5 bilhão, virou elefante branco no governo a que ele serve.
Os petistas da Câmara dos Deputados ficaram espantados com a propaganda do governo “Ajustar para avançar”. Dizem que, de tão bonita, nem parece que a presidente Dilma vive no Brasil.
Para o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), acabou a trégua com o governador do DF, Rodrigo Rollemberg. Vai para a TV repetir o mesmo bordão contra Agnelo Queiroz (PT): “Governador, respeite o povo”.
... depois de os ex-ministros Mantega e Padilha serem hostilizados em restaurantes, Lula e Dilma precisam ter cuidado onde comem.

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
EMPREITEIRO DIZ QUE DEU DINHEIRO A FILHO DO PRESIDENTE DO TCU, DIZ REVISTA
TIAGO RECEBEU DINHEIRO PARA 'ABRIR CAMINHOS NO TCU' PRESIDIDO PELO PAI AROLDO CEDRAZ, DIZ A REVISTA 'VEJA'
Publicado: 17 de maio de 2015 às 23:21 - Atualizado às 00:19
O parente de ministro do TCU citado em depoimento de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, presidente da construtora UTC, seria o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, segundo afirma a revista Veja que circula neste fim de semana.
Em nota publicada na coluna "Radar", sob o título "Delação explosiva", a revista informa que no acordo de delação premiada de Ricardo Pessoa está citado o nome de Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz. "O dono da UTC diz que deu dinheiro ao advogado para abrir caminhos no TCU nas obras de Angra 3", informa Veja.
Apesar de muito jovem, Tiago Cedraz tem uma carreira considerada de sucesso que muitos acreditam ser vinculada ao fato de seu pai ser ministro e, agora, presidente do TCU. Ele já foi citado em operações da Polícia Federal.

NO BLOG DO CORONEL
SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MAIO DE 2015
(Estadão) A Petrobrás reconheceu que as dificuldades financeiras atuais podem atrapalhar a continuidade do trabalho de exploração e produção no pré-sal. Em relatório enviado à agência reguladora do mercado financeiro dos Estados Unidos, a SEC, a petroleira listou os obstáculos que terá de enfrentar para cumprir as obrigações com as reservas que já tem no pré-sal e ainda com as que deverá adquirir no futuro. 
A afirmação faz parte do trecho no qual a estatal elenca os riscos do seu negócio. Atualmente, a Petrobrás possui reservas de pré-sal em áreas de concessão - adquiridas em leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) -, em cessões do governo e também participações em área dentro do modelo de partilha, que prevê investimento mínimo de 30% da estatal.
O formulário 20-F é obrigatório para todas as empresas de fora dos Estados Unidos que têm ações negociadas nas bolsas de valores de lá e deve ser entregue anualmente. As ações da Petrobrás são negociadas por meio de ADRs - título que representa as ações de empresas de fora dos EUA. A SEC criou o documento para padronizar as informações sobre as companhias estrangeiras.
Uma das determinações do documento é elencar "fatores de risco" para investidores. Nesse trecho, a petroleira admite que poderá ter dificuldade de assumir o compromisso de investir no pré-sal. Para vencer os desafios, segundo a estatal, será preciso levantar um volume significativo de capital, de diversas fontes de financiamento. 
A empresa declarou também que a limitação financeira pode prejudicar sua capacidade de pagamento aos credores no prazo, já que o fluxo de caixa das operações é atualmente insuficiente para financiar o aumento de gastos de capital planejado e as obrigações da dívida. Além disso, afirma que qualquer novo rebaixamento da classificação de crédito pode ter consequências negativas sobre a capacidade de obter financiamentos ou refletir nos seus custos. "Um novo rebaixamento do rating de crédito da companhia pode resultar em um mercado menos líquido", diz um trecho.
No documento enviado à SEC, a empresa ainda enumera outras dificuldades que poderão atrapalhar o andamento da atividade exploratória. Segundo a empresa, alguns custos são incertos e fogem ao controle por uma série de fatores, como a demanda internacional por equipamentos de perfuração, que elevam os preços de afretamento das sondas.
Além disso, diz a Petrobrás, a expectativa é de aumento dos lances que deverão ser feitos por companhias petroleiras nos leilões da ANP. Para aumentar as suas reservas e manter o patamar de produção, a companhia é obrigada a obter novas áreas exploratórias nas licitações da agência.
Daqui para frente, prevê, a expectativa é de um ambiente mais competitivo, que deve repercutir em lances mais elevados nos leilões. 
A situação financeira, que já era uma preocupação de analistas e investidores antes mesmo de a Petrobrás ser envolvida em casos de corrupção pela operação da Lava Jato, deixa a companhia numa encruzilhada. Com dívida líquida de R$ 332,457 bilhões, a estatal é a mais endividada das grandes petroleiras. 
Medidas 
Sem poder tomar muito mais empréstimos para levantar recursos e diante da necessidade de arcar com pesados investimentos - sobretudo os obrigatórios do pré-sal -, a nova diretoria tem como objetivo fazer uma "limpeza financeira". 
Foram anunciados um corte nos investimentos, que cairão para US$ 29 bilhões neste ano e US$ 25 bilhões em 2016, uma meta de vender US$ 13,7 bilhões em ativos nos dois anos e empréstimos pontuais - primeiro, US$ 3,5 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China, depois R$ 18,7 bilhões com Caixa, Banco do Brasil, Bradesco e o britânico Standard Chartered.
Sobre a política de preços dos combustíveis, a Petrobrás informou no documento que deve ter dificuldade de compensar as perdas registradas de 2010 a 2014, período em que praticou preços de gasolina e óleo diesel mais baixos do que os pagos na importação desses produtos. Em parte, a estatal foi obrigada a se endividar porque deixou de gerar caixa com a venda de combustíveis.
Desde o ano passado, a situação se inverteu e os preços internos estão superiores à cotação internacional. Esse cenário deve se estender por mais tempo para que a empresa consiga reverter a perda anterior. "Baseado nas decisões do governo federal e acionistas, nós devemos continuar a ter períodos em que os preços dos nossos produtos não estarão em linha com os preços dos produtos internacionais", diz o relatório.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:59:00


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
18/05/2015 às 7:04
Oh, não! Não pensem que Lula gasta todas as horas do seu dia apenas tentando sabotar o governo Dilma e inviabilizar o futuro do país. Ele também dedica algum tempo a seu próprio destino em 2018, o que não deixa de ser uma ameaça ao futuro… do país. Na Folha desta segunda, Catia Seabra e Gustavo Uribe informa que um time se reúne semanalmente no instituto que leva o nome do ex-presidente para prospectar o amanhã. O nome da turma? Não! Não é Armata Brancaleone, mas “Grupo do Futuro”.
Integram este Íbis da política, além dos conselheiros do instituto, os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad, e de São Bernardo, Luiz Marinho; os secretários municipais da Capital Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho); o ex-ministro Antonio Palocci; o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, e Josué Gomes, presidente da Coteminas e filho de José Alencar, que foi vice de Lula.
Isso é grupo do futuro? Dou o maior apoio, né? Haddad amarga a mais baixa popularidade de um prefeito desde Celso Pitta. Alexandre Padilha não consegue nem almoçar num restaurante. Antonio Palocci é um dos investigados da Operação Lava Jato. Rafael Marques é um dos que estão na linha de frente do combate ao pacote fiscal; Luiz Marinho comandou em São Paulo a fragorosa derrota de Dilma, e Josué foi esmagado na disputa pelo Senado em Minas. Consta que, de vez em quando, o grupo é ampliado com Rui Falcão, presidente do PT, e Wagner de Freitas, presidente da CUT, mais dois notórios criadores de dificuldades para Dilma.
O elenco indica, como tenho insistido aqui e em toda parte, que Lula é hoje o mais notório zumbi da política. Está morto, mas ainda se mexe; já não está mais neste mundo, mas ainda assombra os vivos e lhes causa dificuldades. Segundo informa o jornal, um dos interlocutores do Babalorixá de Banânia diz que, pela primeira vez, ele está sem brilho no olhar.
Lá na Grécia Antiga, o nome desse brilho era “entusiasmo”, que queria dizer estar com o brilho de um Deus nos olhos, estar possuído por um bem divino, daí a excitação do entusiasmado, a alegria, a energia vital. Mas pensemos bem: por que Lulas estaria com Deus nos olhos, não é? Quando muito, suas ações recentes, indicam antes a presença do espírito de porco.
Chega a ser escandaloso que, de modo tão desassombrado, ele mobilize parte do establishment petista para pensar no seu próprio futuro quando o governo que ele ajudou a eleger amarga um momento de extrema dificuldade. Que se note: a derrota recente do Planalto na votação do fator previdenciário é função direta do zumbi buliçoso, que dispensou o bom lugar que lhe reserva a História — injusto, a meu ver — para disputar uma vaga no reino dos mortos.
Mas não podemos reclamar, não é? Convenham: temos mais é de nos dar por satisfeitos por termos Lula aconselhando Haddad e Padilha, e Padilha e Haddad aconselhando Lula. Toda essa gente se merece.
Por Reinaldo Azevedo

18/05/2015 às 4:56
É difícil, hoje em dia, saber quem ganha com a bagunça política do governo Dilma — em boa parte, impulsionada pela própria presidente e pelo PT. Mas dá para saber com absoluta certeza quem perde: nós todos, a sociedade. Em reunião neste domingo (17) com a presidente, no Palácio da Alvorada, à qual estava presente o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (alguém já descobriu o que ele faz o dia inteiro, ou seja, nas horas vagas?), Joaquim Levy, titular da Fazenda, defendeu a necessidade de aumentar impostos para garantir o ajuste fiscal, já que este foi bastante descaracterizado em relação ao que tinha sido pensado inicialmente. As novas regras aprovadas pela Câmara para a aposentadoria ainda não são lei. Precisam passar no Senado. Se Levy, no entanto, puder antecipar a entrada de dinheiro no caixa, melhor para o governo, não é?
Nelson Barbosa, do Planejamento, também estava presente. Não se falou só de aumento de impostos, mas também de corte de gastos. Até quinta-feira próxima, o governo deve apresentar um plano de contingenciamento do Orçamento, que deveria variar de R$ 60 bilhões a R$ 80 bilhões — que é o valor da facada defendido por Levy. Como se pode notar, o país não vai retomar muito facilmente o crescimento da economia. A fase do ajuste, necessário, será longa e dolorosa.
Esse ajuste fiscal é fundamental para o país voltar a ganhar credibilidade, que foi perdida com velocidade impressionante. E que se note: não é que o governo pretenda fazer um fabuloso superávit primário. A economia prevista é de apenas — e é apenas mesmo! — 1,2% do PIB. Hoje, no entanto, mesmo esse número meio mixuruca está correndo risco.
Num ambiente de um pouco mais de tranquilidade política, o governo teria conseguido aprovar seu pacote original de corte de gastos, e um aumento dos tributos não precisaria estar no horizonte. Afinal, maioria folgada para isso, como todo mundo sabe, existe. Ocorre que a base do governo Dilma está balcanizada, dividida, e o próprio PT não se entende sobre a necessidade de cortar despesas e impor algumas medidas não muito populares. Pior: o partido da presidente resolveu lhe criar problemas novos, como a aprovação do fim do fator previdenciário na Câmara. O PT ajudou a jogar a bomba no colo de Dilma.
Um corte R$ 60 bilhões a R$ 80 bilhões no Orçamento vai, fatalmente, ceifar investimentos, o que aprofunda a recessão. Se vier um aumento de impostos, como quer Levy, Dilma vai conhecer o inferno antes de recuperar a credibilidade. Mas que se note: politicamente, ela está pagando o preço de irresponsabilidades pretéritas. O diabo é que o país arca com as consequências.
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
Brasil 18.05.15 05:46 Comentários (26)
Lula está "sem brilho no olhar", segundo um de seus amigos, citado pela Folha de S. Paulo. Ao mesmo tempo, ele "arregimentou uma equipe para pavimentar uma eventual candidatura em 2018", batizada de "grupo para o futuro". O "grupo para o futuro" reúne Fernando Haddad, que recebeu 2,4 milhões de reais de Ricardo Pessoa, da UTC, e Alexandre Padilha, que se encontrou com Alberto Youssef para negociar a compra de remédios da Labogen. Reúne também Antonio Palocci, acusado de ter arrecadado dinheiro roubado da Petrobras para a campanha de Dilma Rousseff, e Rafael Marques, o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC que voou com Lula no jatinho fretado pela Odebrecht...

Economia 18.05.15 06:18 Comentários (4)
O lucro da Petrobras, no primeiro trimestre, foi muito festejado no mercado financeiro e na imprensa petista. Lauro Jardim, porém, citou dois números devastadores:
1 - "A dívida da estatal cresceu 49,6 bilhões de reais em apenas três meses. Superou a marca dos 400 bilhões de reais".
2 - "O índice de alavancagem, que mede a saúde financeira de qualquer empresa, passou de 48% para 52%...

Economia 18.05.15 06:31 Comentários (8)
A Petrobras e seus 1.146 assessores de imprensa persuadiram os brasileiros de que a empresa já está se recuperando. Um documento enviado pela própria Petrobras aos reguladores americanos da SEC mostra exatamente o contrário. O documento, obtido pelo Estadão, diz:
"A Petrobrás reconheceu que as dificuldades financeiras atuais podem atrapalhar a continuidade do trabalho de exploração e produção no pré-sal...

Brasil 18.05.15 06:56 Comentários (0)
Documentos anexados em disputas judiciais sugerem que a OAS favoreceu Marice Correa de Lima, a cunhada do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Registros oficiais mostram que Marice Correa de Lima pagou 200 mil reais por um imóvel em construção no Guarujá. Em 2013, ela fez o distrato e recebeu à vista 432 mil reais da OAS.
O tratamento, como demonstra a Folha de S. Paulo, destoa do oferecido a outros compradores no mesmo prédio...ver mais


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, maio 18, 2015
Depois que estourou o escândalo do petrolão nem colírio reaviva o olhar do Apedeuta
A Folha de S. Paulo é uma espécie de veículo de mídia alternativo do PT. Como Lula não concede entrevistas para jornalistas desde que estourou o escândalo de corrupção envolvendo sua amante, Rosemary Noronha, há cerca de dois anos, é a Folha que funciona como um ventríloquo lulístico.
Eis uma matéria sobre o futuro político do Apedeuta. Como comunistas usam e abusam da ‘desinformação’ esta matéria da Folha deve ser interpretada com cuidado, se é que me entendem.
Dada as circunstâncias atuais, Lula e seus sequazes já não podem mais aparecer em lugares públicos, como por exemplo restaurantes. Como noticiei aqui no blog o Alexandre Padilha, o homem que trouxe os médicos cubanos para o Brasil foi hostilizado num restaurante em São Paulo. Já o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega também enfrentou clima hostil em um hospital paulista e teve que tirar o time de campo.
Apesar disso, Lula montou uma espécie de “grupo de trabalho” para preparar - pasmem - a sua candidatura para 2018! Todavia, diz a Folha, segundo um dos assessores lulísticos, que “Lula está sem brilho no olhar”. Leiam:
O ex-presidente Lula tem repetido que descarta a hipótese de concorrer à Presidência num cenário como o atual. Mas, por via das dúvidas, arregimentou uma equipe para pavimentar uma eventual candidatura em 2018.
Batizado de "grupo para o futuro", o time foi montado em 2014 e tem se reunido semanalmente no Instituto Lula, seu escritório político.
Além de assessores da entidade, o conselho de Lula inclui os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho).
As reuniões contam ainda com a participação do empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
Até janeiro, quando assumiu o Ministério do Planejamento, Nelson Barbosa foi assíduo participante. Agora, sua presença foi reduzida.
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, é um conselheiro eventual.
Lula conduz o debate baseado em pilares que define como marcos de sua administração: desenvolvimento social, estabilidade, direitos humanos e política externa.
Insatisfeito com a articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff, repete que não tem condições de disputar a Presidência sem propostas. E admite não ter ainda essas respostas.
Segundo aliados, Lula teme o desvanecimento de seu capital político e está apreensivo quanto ao destino do PT.
Na opinião de um amigo, pela primeira vez Lula está "sem brilho no olhar".
Em busca de saídas, Lula recrutou seus colaboradores. Nos encontros, instiga-os a apresentar soluções. Ele também ouve muitas reclamações e pedidos de intermediação junto à presidente.
"As reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula]. Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", explica Rafael Marques.
Filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, Josué Gomes afirma que sua participação depende da disponibilidade de agenda.
"Participo quando o assunto envolve economia. Para dar um depoimento sobre como estão o mercado e a competitividade", afirma.
Além dessas reuniões, o instituto organiza a cada 15 dias um encontro ampliado, com a presença dos presidentes do PT, Rui Falcão, e da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas.
Para esses encontros, realizados num hotel, Lula convida palestrantes. Luciano Coutinho e o economista-chefe do banco Credit Suisse, Nilson Teixeira, já foram lá.
Instado a falar de sua atuação no time de Lula, Arthur Henrique desconversou: "O time de Lula é o Corinthians". Da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (18)



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