DA MÍDIA SEM MORDAÇA - PRIMEIRAS DO DIA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
10 DE MAIO DE 2015
O PDT trabalha na base governista sob “aviso prévio” e deve deixar o time dos aliados nas próximas semanas. O recado foi dado na traição de 13 dos 17 deputados que votaram contra a MP 665, do ajuste fiscal que corta direitos trabalhistas, de autoria do Executivo. Os pedetistas não escondem a insatisfação com o governo. Devem bater o martelo no próximo dia 12 em reunião do diretório nacional, no Rio de Janeiro.
Após a traição, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, foi avisado que Dilma procura um substituto para ministro Manoel Dias (Trabalho).
Dias já balançou no cargo no fim de abril, quando Lupi disse que “o PT roubou demais”. Lula mandou Dilma engolir o sapo e desculpar Lupi.
A rebelião começou no Senado, encabeçada por Cristovam Buarque (DF), que cobra de Lupi o rompimento com o governo Dilma.
Carlos Lupi resistiu à saída por causa das boquinhas no Ministério do Trabalho, feudo pedetista. Voto vencido, teve de voltar atrás.
Esse Eduardo Cunha tem coragem de beijar cobra na boca. Insiste no novo anexo da Câmara, com um shopping, que tem tudo para virar operação policial. Como as maiores empreiteiras não apareceram, até porque a Operação Lava Jato as forçou a perder a ousadia, Cunha chegou até a prorrogar o prazo para empresas concorrerem à licitação da obra. Além do novo anexo, Cunha anunciou liberação de verba de R$ 85 milhões para a compra de 70 apartamentos para os deputados
Eduardo Cunha disse a líderes da Câmara que quer concluir a compra dos novos apartamento antes do fim do mandato na Presidência.
A compra dos apartamentos faz parte das promessa de campanha de Cunha. As excelências adoram mordomias de apartamentos funcionais.
No afã em agradar seus pares, Cunha já prometeu a construção de um novo anexo, que custará R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Deputados desembarcam na sexta (16) em Londres para ouvir o ex-diretor da SBM Offshore Jonathan David Taylor. Ele prometeu entregar documentos que comprovam corrupção em contratos na Petrobras.
Na fusão do PSB com o PPS, a bancada socialista de Pernambuco estuda mudar o nome da Fundação João Mangabeira por Fundação Eduardo Campos. Proposta tem apoio da maioria da executiva do PSB.
O líder do PT, Sibá Machado (AC), é um coitado. Ele anunciava apoio do PT ao ajuste, quando o deputado José Guimarães (PT-CE) se irritou e mandou-lhe um bilhete: “Para de embromação”. Ele obedeceu.
Michel Temer tem um novo argumento para acalmar sua turma: disse a correligionários que a queda de braço de Renan Calheiros x Eduardo Cunha atrapalha eventual candidatura própria presidencial em 2018.
Residente há quinze anos no mesmo endereço em Brasília, um leitor não recebeu uma encomenda por Sedex sob uma curiosa alegação do carteiro: “desconhecido no endereço”. A encomenda, enviada do exterior, voltou ao remetente. Às custas dos combalidos Correios, claro.
A Força Sindical botou a CUT para correr, no Dia do Trabalho, afixando cartazes de petistas favoráveis ao arrocho de Levy. “Eles saíram correndo para arrancar”, diverte-se o deputado Paulinho da Força.
É tão ruim a avaliação da gestão do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), com 60,9% de desaprovação, que mais de vinte nomes são citados pelos eleitores para substituí-lo, segundo pesquisa do Instituto Paraná. Pior é a rejeição à Câmara Municipal: 73,3%.
O senador Valdir Raupp (RO) tem feito juras de fidelidade a Renan Calheiros (AL). Mesmo no exercício da presidência do PMDB, Raupp não é chamado para nada. Só pelo Renan, e para tomar cafezinho.
...após cair mais de 400 posições no ranking de maiores empresas do mundo, a Petrobras precisará de sonda de ultra-profundidade para sair da lama.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 09.05.15 22:39 
Começaram a aparecer áudios de reuniões recentes do Conselho de Administração da Petrobras. Numa delas, em 14 de novembro de 2014, Graça Foster disse que não havia razão para acelerar as obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, “a não ser terminar a refinaria no ano de 2010”.
Ou seja, no ano da primeira campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República. As obras foram aceleradas de 2,5 bilhões de dólares para 18 bilhões de dólares.

Brasil 09.05.15 22:33 
Dilma Rousseff enfrentou um panelaço, hoje, em São Paulo, no portão do bufê onde foi celebrado o casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho.
Eles não nos deixam em paz; nós não os deixamos em paz.

Brasil 09.05.15 14:38 
O PSDB vai dar o troco no PT pela propaganda eleitoral que dizia que os tucanos, se eleitos, exterminariam com os direitos dos trabalhadores...

Brasil 09.05.15 13:46 
A perícia realizada pela Procuradoria-Geral da República nos registros recolhidos no gabinete de Eduardo Cunha mostra que ele foi o verdadeiro autor dos requerimentos protocolados na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, que tinham como alvo empresas enroladas no petrolão. O motivo da iniciativa: pressioná-las porque elas não estavam pagando direito as propinas do esquema.
Investigado na Operação Lava Jato, Eduardo Cunha atribuiu a autoria dos requerimentos à sua ex-suplente Solange Almeida.

Júlio Marcelo de Oliveira (1)
Brasil 09.05.15 11:09 
O procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que trabalha junto ao TCU, deu uma entrevista esclarecedora à revista Época. Eis o primeiro extrato.


Brasil 09.05.15 11:48 
O segundo extrato da entrevista à Época do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que trabalha junto ao TCU:
BNDES
"No BNDES, há uma opacidade total.


Brasil 09.05.15 13:13 
O terceiro e último extrato da entrevista à Época do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, que trabalha junto ao TCU:
Acordos de leniência
"O governo adotou, por meio de declarações da presidente Dilma e dos ministros Luís Inácio Adams e José Eduardo Cardozo, que as empresas não deveriam ser punidas. Que só os executivos das empresas cometeram erros. Isso é totalmente incoerente com o combate à corrupção.


NO BLOG DO CORONEL
10-5-2015
(Estadão) Várias obras espalhadas pelo Brasil inteiro estão sentindo os reflexos da falta de dinheiro do governo federal. No programa habitacional Minha Casa Minha Vida, há milhares de unidades paradas por causa de atraso no pagamento às construtoras, apesar de o Ministério de Cidades negar problemas.
Segundo dados da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), a dívida do governo com as empresas somava algo em torno de R$ 1,2 bilhão até semana passada (uma parte desse valor foi paga). “As empresas não estão conseguindo absorver esses atrasos”, disse o presidente da associação, Luciano Amadio.
Em Suzano, região metropolitana de São Paulo, quatro residenciais foram paralisados por falta de pagamento. Em Americana, no interior paulista, há quase 900 unidades aguardando regularização. As construtoras não quiseram se pronunciar.
No Rio Grande do Norte, seis empresas responsáveis pela construção de 4,2 mil unidades do programa também paralisaram as obras e deram aviso prévio a parte dos 5 mil funcionários. “Esta semana o governo pagou R$ 6 milhões e a dívida caiu para R$ 24 milhões. Mas novas faturas foram emitidas e a dívida voltou a ficar como antes”, disse o vice-presidente de obras públicas do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN), Marcus Aguiar.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:30:00

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