DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
13 DE ABRIL DE 2015
A ganância e a soberba levaram o ex-deputado André Vargas (ex PT-PR) a ser preso na 11ª fase da Lava Jato, acusado de receber propinas da agência de propaganda Borghi/Lowe. Controlada por estrangeiros, e por não entender esse sistema, a agência declinou do “BV”, espécie de comissão paga por fornecedores (gráficas, produtoras de TV etc), para evitar problemas com a Justiça. Vargas “cresceu o olho” para o “BV”.
A suspeita da força-tarefa é que os repasses do “BV” a André Vargas, eram o pagamento pelo contrato milionário que ele garantiu na Caixa.
Certo da impunidade, Vargas usou suas empresas de fachada (com o irmão Leon), e emitiu notas fiscais à Borghi/Lowe no valor dos “BVs”.
O diplomata Eduardo Saboia não foi punido apenas pela coragem que falta a seus chefes, no Itamaraty, salvando a vida do senador boliviano Roger Molina ao favorecer sua fuga para o Brasil. A punição é atribuída no Itamaraty à retaliação do governo Dilma ao fato de Saboia ter sido convidado por um senador de oposição, Aloysio Nunes (PSDB-SP), para assessorar a Comissão de Relações Exteriores do Senado.
A punição a um diplomata da estirpe de Eduardo Saboia apenas reforça a péssima imagem da atual política externa brasileira.
O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, deve fazer o trajeto do Rio para Brasília de carro. Em 2 meses gastou R$15 mil em gasolina.
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), torrou R$ 77,7 mil entre janeiro e março, com a verba indenizatória. Flaviano Melo, um conterrâneo do PMDB, gastou menos de um terço: R$ 24,2 mil.
Para entender o novo papel de Michel Temer no governo: Dilma terceirizou para seu vice algumas das mais ambicionadas formas de exercer o poder, ou sejam, nomear, demitir e liberar emendas. A dúvida é saber por quanto tempo Madame vai aguentar isso.
O deputado Rubens Jr (PCdoB-MA) culpava o clã Sarney pelo caos no presídio de Pedrinhas. Mas agora que seu partido governa o Maranhão e a anarquia continua, ele diz sentir “cheiro de sabotagem”.
...parlamentares devem examinar melhor a Lei da Terceirização, porque o eleitor anda louco para terceirizar suas excelências.

NO O ANTAGONISTA
O governo ganha tempo
Brasil 13.04.15 06:16
A Folha de S. Paulo diz que, "na avaliação do Palácio do Planalto, o fato de as manifestações terem reunido menos gente nas ruas foi um dado positivo porque dá tempo ao governo para reagir à agenda negativa".
Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff e novo ministro da Propaganda, acrescentou:
"Existe um descontentamento geral com a política e isso acaba se voltando contra a figura central da República".
A Lava Jato e a economia não vão dar esse sossego ao governo. E o descontentamento não é geral: ele é contra Dilma Rousseff e o PT.
Mas o Palácio do Planalto tem razão num ponto: é necessário encontrar novas maneiras para pressionar essa gente.

Vamos ocupar Brasília
Brasil 13.04.15 06:50
O Movimento Brasil Livre está organizando uma marcha até Brasília, em 20 de maio.
Por enquanto, só há a contagem regressiva: faltam 37 dias, 10 horas, 22 minutos e 46 segundos... 45 segundos... 44 segundos...
A iniciativa é ótima.
O Antagonista sugere que, em sua caminhada, o Movimento Brasil Livre recolha milhões de assinaturas pedindo o impeachment de Dilma Rousseff e entregue-as no Congresso Nacional.

Vamos ocupar Brasília

Brasil 12.04.15 20:26 
Número final: houve manifestações em 24 estados e no Distrito Federal.
Sem central sindical, transporte gratuito, sanduíche de mortadela e boquinha para defender na máquina estatal.

NO BLOG DO CORONEL
Lula e seu cliente Marcelo Odebrecht.
(O Globo) O atual diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um périplo por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013. A viagem foi paga pela construtora e, oficialmente, não tinha relação com atividades da empresa nesses países.
Lula foi a um evento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre o clima, visitou o presidente da República Dominicana e falou no congresso de trabalhadores da indústria nos EUA. Na Operação Lava-Jato, Alencar é o dirigente da Odebrecht acusado por três delatores de ser operador de pagamento de propinas para a empresa no exterior.
A relação oficial de passageiros do voo, obtida pelo GLOBO, mostra que ele era o único que não fazia parte do círculo de convivência de Lula. Estavam na aeronave funcionários do Instituto Lula, o biógrafo Fernando Morais e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
O documento de solicitação do serviço, da Líder Táxi Aéreo, mostra também que o contratante exigiu discrição. No campo “passageiro principal” do formulário, o funcionário da Líder escreveu: “voo completamente sigiloso”. Procurada, a Líder não comentou o motivo do registro.
Para evitar que fosse vinculada ao fretamento, a Odebrecht usou uma de suas parceiras para pagar a despesa: a DAG Construtora, da Bahia. O dono da empresa, Dermeval Gusmão, primeiro negou ter pagado pelo voo. Anteontem à noite, ligou para informar que localizou um pagamento de R$ 435 mil à Líder e disse que um de seus diretores pode ter feito isso a pedido da Odebrecht.
VIAGEM COM LULA EM 2011
Alencar já havia sido convidado por Lula para acompanhá-lo em comitiva do governo brasileiro à África, em 2011, quando ele já não era mais presidente. Na época, o pedido causou constrangimento ao Itamaraty, porque o diretor não trabalhava no governo nem tinha relação direta com atividades do ex-presidente.
No mesmo ano, a Odebrecht pagou para que Lula viajasse à Venezuela, também na companhia de Alencar, segundo a revista “Época”. Alencar foi um dos principais interlocutores para viabilizar a construção do estádio Itaquerão, antigo sonho de Lula, segundo o livro de memórias do ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez.
O primeiro delator a citar o nome do diretor da Odebrecht na Lava-Jato foi o doleiro Alberto Youssef. Ele disse que a Braskem, do grupo Odebrecht, obteve vantagens na compra de insumos da Petrobras, graças a uma renegociação de preços conduzidas na estatal pelo então diretor Paulo Roberto Costa. Em troca, a Braskem teria aceitado pagar US$ 5 milhões em propinas, a serem divididos entre dirigentes do PP e Costa, com intermediação de Youssef.
O doleiro mencionou o local onde se reunia com o diretor da Petrobras e Alencar: nos hotéis Hyatt e Tivoli, em São Paulo, entre 2006 e 2012. Segundo os depoimentos, a construtora depositava os valores em contas fora do país; os recursos eram internalizados em operações de fachada.
Youssef disse que marcava encontros com Alencar por telefone. O número do diretor da Odebrecht consta da lista de ligações realizadas ou recebidas por um dos aparelhos de Youssef, conforme relatório sigiloso da empresa Blackberry, enviado aos investigadores da Lava-Jato e localizado pelo GLOBO.
Funcionário do doleiro e também delator, Rafael Angulo disse ao Ministério Público ter se reunido com Alencar na sede da Odebrecht, em São Paulo, para lhe fornecer o número de contas bancárias no exterior que deveriam ser usadas para depósitos. Também aparecia para recolher comprovantes de pagamentos realizados.
Ao depor, Costa confirmou o pagamento de propina pela Braskem, mas negou que tenha discutido a parte que cabia ao PP com a empresa, limitando-se “à parte da propina que cabia ao próprio depoente”.
CONSTRUTORA ALEGA TER PAGADO POR PALESTRA DO EX-PRESIDENTE
A Odebrecht informou ter pagado pela viagem do ex-presidente por três países em função de agenda complementar cumprida por ele na República Dominicana, que não foi divulgada pelo Instituto Lula. Segundo a construtora, além de se encontrar com o presidente do país, Lula realizou uma palestra “para empresários, investidores, políticos e formadores de opinião”.
Ao GLOBO, o Instituto Lula confirmou a palestra e disse que “às vezes sim, às vezes não” a organização divulga na agenda oficial do ex-presidente a sua participação em eventos privados.
Por meio da assessoria da Odebrecht, O GLOBO perguntou a Alexandrino Alencar se conhecia o doleiro Alberto Youssef e qual era seu posicionamento sobre as acusações feitas por ele, no âmbito da Operação Lava-Jato. O diretor negou o que chamou de “alegações caluniosas feitas por réu confesso” e preferiu não responder se conhecia Youssef.
Quando O GLOBO informou à assessoria da Odebrecht que o número do diretor constava de relatório da Blackberry em posse dos investigadores da Lava-Jato, Alencar mudou o posicionamento e disse ter conhecido o doleiro “por intermédio de José Janene”, na condição de assessor do deputado, que morreu em 2010.
Perguntado sobre o motivo do contato telefônico que teve com o doleiro, mesmo depois de Janene já ter falecido, Alencar respondeu lacônico: “agendamento de reunião”. Sobre a viagem de janeiro de 2013, a Odebrecht informou que Alencar teria acompanhado o ex-presidente apenas no trecho que incluiu a República Dominicana e Cuba, onde a empresa construiu o Porto de Mariel. Segundo a assessoria, o dirigente não teria acompanhado o ex-presidente na viagem ao Estados Unidos, apesar do trecho também ter sido pago pela construtora. 
Perguntada sobre o motivo de pedir à DAG Construtora que pagasse pelo fretamento, em vez de ela própria efetivar a despesa, a Odebrecht disse ter solicitado o favor à sua parceira comercial “por uma questão de logística”.
O GLOBO perguntou a Alexandrino Alencar sobre a relação dele com o ex-presidente Lula. O dirigente afirmou que “conhece o ex-presidente Lula e sempre teve com ele uma relação de cordialidade e respeito”.
Por meio de nota, a Braskem, que é controlada pela Odebrecht, negou que tivesse pagado propina ao PP e a Paulo Roberto Costa para obter vantagens em compras da estatal. “Todos os contratos e os pagamentos seguiram os preceitos legais e foram aprovados de forma transparente, de acordo com as mais rigorosas regras de governança corporativa”, disse a empresa, que completou, na nota: “Além disso, é importante ressaltar que os preços praticados pela Petrobras na venda de matérias-primas nunca favoreceram a Braskem e sempre estiveram atrelados às referências internacionais mais caras do mundo, com notórios efeitos negativos para a competitividade da Braskem e da petroquímica nacional”.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:07:00

DOMINGO, 12 DE ABRIL DE 2015
(O Globo) A manifestação contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção tomou as ruas de 24 capitais brasileiras e do Distrito Federal neste domingo. Se forem consideradas as estimativas oficiais, 699 mil pessoas compareceram aos protestos de hoje. Apesar de ter menos adesão de pessoas pelo Brasil, o número de cidades que participaram foi maior do que 15 de março. 
A marcha em São Paulo, realizada na Avenida Paulista, reuniu 275 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O número é menor que o protesto do dia 15 de março, que levou 1 milhão às ruas e foi considerado o maior do país naquela data. Apesar da perda de público na capital paulista, a organização comemorou, no fim da tarde, a adesão em 450 cidades. Mais uma vez, os manifestantes seguravam bandeiras, vuvuzelas, cartazes e faixas de repúdio à corrupção com as palavras "Fora Dilma", “Fora PT”. De acordo com a PM paulista, o ato pacifico.
Chamou a atenção uma enorme bandeira verde e amarela com a palavra “impeachment” escrita em preto, que foi estendida no chão da Paulista. Durante toda a tarde, vendedores ambulantes ofereceram aos manifestantes apitos, bandeiras, água e comida.
Assim como já havia ocorrido no protesto do dia 15 de março, policiais foram um atrativo e tiraram fotos com vários manifestantes. A conta oficial da corporação no Twitter publicou imagens de crianças brincando com os cães policiais, cavalos da corporação e até dentro de viaturas.
Manifestantes que pediam intervenção militar tiveram que deixar a avenida pouco antes das 14h, após pedido da Polícia Militar. A justificativa oficial da PM é de que eles estavam utilizando veículos que não passaram por uma “vistoria oficial” para participar do protesto. De acordo com Ronaldo Brasileiro, organizador do movimento, a medida da PM é arbitrária. O veículo ficou estacionado na esquina da Rua Pamplona com a Alameda Santos.
Um grupo de caminhoneiros que também protestavam contra o governo Dilma deixou lento o trânsito de várias vias importantes de São Paulo. Eles passaram pela Marginal do Pinheiros, Avenida Rebouças e Rua da Consolação. Assim como aconteceu com um ônibus de militares, eles também foram impedidos de entrar na Avenida Paulista porque não tinham autorização. Mais cedo, motociclistas também aderiam ao protesto.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
12/04/2015 às 23:19 \ Direto ao Ponto
O impeachment chega ao canteiro central da Paulista (foto de Luzia Lacerda)
Pela segunda vez em menos de um mês, centenas de milhares de manifestantes, espalhados por mais de 500 municípios de 22 Estados e do Distrito Federal, saíram às ruas neste 12 de abril para condenar a corrupção impune e a incompetência endêmica, ambas institucionalizadas pelos governos lulopetistas ─ e exigir o imediato despejo da presidente Dilma Rousseff. Em qualquer paragem do Planeta, tamanha onda de atos de protesto promovidos pela oposição real (e agora majoritária) seria um fato político de alta relevância.
É muito mais que isso num Brasil em que só se vê multidão ao ar livre no Carnaval, na parada gay, no réveillon ou nas grandes celebrações evangélicas. Trinta anos depois da campanha pelas Diretas-Já, o Brasil decente redescobriu a rua ─ e vai aprendendo que esse é o caminho mais curto para o futuro. Duas mobilizações de grosso calibre bastaram para chancelar a mudança de dono dos espaços urbanos aparentemente expropriados pelo PT. As ruas agora pertencem aos País que pena e presta. Passaram ao controle dos incontáveis democratas unidos em torno de palavras de ordem: Fora Dilma! Fora PT! Fora Lula! Fora corruptos!
Unificadas as inscrições nos cartazes e faixas, integrantes dos maiores grupos envolvidos na organização do movimento Impeachment eles vêm desmatando trilhas que contornam armadilhas e driblam tocaias com a determinação de quem só admite descansar depois de atingidos os alvos prioritários e lancetados os tumores que determinam a indignação coletiva. Há pouco, participei na TVEJA de um debate sobre o 12 de abril ao lado de Joice Hasselmann, Carlos Graieb, Marco Antonio Villa e Ricardo Setti. Não deixem de ver o vídeohttp://webtv.abril.sambatech.com.br/801FB7/origin1/account/1/10/2015-04-12/thumbnail/e56889a533df0351559a6407984eeda4/foto_853x480.jpg. Lá está tudo o que tenho a dizer sobre mais um dia com alguns parágrafos já assegurados nos livros que tentarão decifrar estes tempos estranhos.
“Abril é o mais cruel dos meses”, avisa o poeta T. S. Elliot num verso de The Waste Land. O primeiro trimestre inteiro foi impiedoso com Dilma e seu partido, mas o quarto mês do ano tem sido exemplarmente feroz. Nesta sexta (10), o índice da inflação anual e a taxa de desemprego passaram a rondar a fronteira dos dois dígitos. No sábado (11), a constatação menos desoladora extraída da pesquisa Datafolha informou que o raquítico índice de aprovação da governante à deriva não piorou. No domingo, hoje, os acólitos de Dilma e os devotos de Lula quase sucumbiram a um surto de euforia ao saberem que as manifestações de rua foram menos portentosas que as de 15 de março.
Talvez sejam apenas cínicos. Talvez estejam homiziados num mundo imaginário. Em qualquer hipótese, os incapazes capazes de tudo não entenderam nada, não aprenderam nada. Pior: os parceiros de bando nem desconfiam que agonizam brincando com fogo.

12/04/2015 às 21:08 \ Direto ao Ponto
CELSO ARNALDO ARAÚJO
Com um novo regime vigorando no Brasil, o vice-parlamentarismo, Dilma Rousseff pode ficar mais à vontade num papel que cai muito bem em alguém com sua cultura universal. A VII Cúpula das Américas foi sua estreia oficial como chanceler brasileira — já credenciada por notáveis desempenhos em supereventos internacionais nos quais atuara, nessa função, mais informalmente. Do meio ambiente como ameaça ao desenvolvimento sustentável (Conferência do Clima, em Copenhague, 2010) à pasta de dente que volta para dentro do dentifrício (reunião do G-20, em São Petersburgo, 2013), Dilma revolucionou consagrados conceitos geopolíticos – como a milenar dualidade entre conteúdo e continente.
No Panamá, a nova chanceler Dilma Rousseff teve uma agenda premium. Além da cúpula em si, ganhou encontros privativos com dois dos 10 homens mais influentes do mundo. O primeiro foi Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, que juntou seu primeiro bilhão de dólares com 21 anos de idade. Mas nem os gênios resistem à rede não-social de Dilma. Como se vê neste vídeo, o ex-menino prodígio de Harvard parece ir adquirindo uma expressão que vai do fascínio ao aparvalhamento, à medida que o igualmente desnorteado intérprete tenta traduzir-lhe aquela linguagem que até criptoanalistas da CIA julgariam impenetrável.
O fato é que, diante do dilmês, Zuckerberg se depara com outro fenômeno em escala real e virtual — o inventor do FB vai se dando conta da existência de seu oposto perfeito: a menor rede social do mundo, o Dilmesbook, com uma única usuária.
O hardware também é único. As palavras saem com enorme e inútil esforço, como se fossem trazidas – para que, não se sabe – da mais primitiva região neuronal de um ser vivo. Mas sempre embaladas por uma falsa expressão – na verdade, uma impressão – de quem domina um assunto que lhe é totalmente desconhecido.
“Nós estamos aqui para anunciar parceria entre o Facebook e o governo brasileiro no sentido de assegurar que as tecnologias que garantem acesso à internet, aos serviços de internet, à educação, à saúde, enfim, a todos os produtos que hoje a internet pode tornar disponível (sic) na rede, possam ser acessadas no Brasil”.
Para isso, a chanceler, se é que ainda tem poder para isso, deve chamar Ricardo Berzoini para uma conversa companheira e nomear Mark Zuckerberg como o novo ministro das Comunicações do Brasil.
Enquanto isso, Dilma quer estimular a população a brincar de médico com o Dr. Google – só pode ser isso. Insiste que serviços de saúde estarão disponíveis na internet, com a ajuda do Facebook:
“Desenhar um projeto comum, cujo objetivo principal é a inclusão digital, mas não a inclusão digital pela inclusão digital – é inclusão digital porque ela pode garantir acesso à educação, acesso à saúde, à cultura…”.
Zuckerberg, com seu extraordinário QI – não confundir com o Quem Indica do Brasil -, talvez tenha conseguido perceber que, em dilmês, uma coisa não é uma coisa pela coisa em si, mas por outra coisa, embora seja a mesma coisa. No caso, a inclusão digital que garantirá o acesso à saúde pela internet.
Tenho alguns amigos médicos no Facebook. Terei mais, depois da parceria entre Dilma e Zuckerberg?
(Link para o vídeo: https://youtu.be/KS36K49EU)
A seguir: após novo encontro com o presidente Obama, desta vez a pasta de dentes de Dilma não volta para dentro do dentifrício, mas fica solta no ar:
* “As pessoas não pensam igual, mas os governos também não e isso fica claro aqui”.
*Sobre a ruptura democrática na Venezuela: “Não vai beneficiar ninguém no continente. Se beneficiar alguém, não é alguém que mora aqui. Então, vai beneficiar pessoas que não têm… não beneficia ninguém”
*Exclusivo: “O Brasil e os Estados Unidos têm uma parceria bilateral”.
*Dilma e sua Pátria Educadora; “Eu tenho, assim, uma imensa capacidade de resistir a interrogatório, eu te asseguro, uma imensa… Se vocês um dia quiserem, eu até explico como é que faz”.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
13/04/2015 às 6:17
A Avenida Paulista tomada por milhares de brasileiros: green and yelow blocs
Há mais de uma semana o governo decidiu pautar a cobertura da imprensa, que, com raras exceções, aceitou gostosamente a orientação. Com variações, destaca-se que há menos pessoas nas ruas neste 12 de abril do que naquele 15 de março. Assim, fica estabelecido, dada essa leitura estúpida, que um protesto político só é bem-sucedido se consegue, a cada vez, superar a si mesmo. Isso é de uma tolice espantosa, na hipótese de não ser má-fé. A população ocupou as ruas em centenas de cidades Brasil afora. Mais uma vez, PT, CUT, ditos movimentos sociais e esquerdas no geral levaram uma surra também numérica. Mais uma vez, o verde-e-amarelo bateu o vermelho da semana passada. E é isso o que importa.
De resto, é impossível saber o número de manifestantes deste domingo (12). Algum veículo de imprensa mandou jornalista cobrir o protesto em Januária, em Minas; em Orobó, em Pernambuco, ou em Ourinhos, em São Paulo? Haver menos gente na Avenida Paulista ou na orla de Copacabana, no Rio, não tem nenhuma importância. Dá para afirmar, sem medo de errar, que o “Fora Dilma” foi ouvido em todas as unidades da federação. E — daqui a pouco chego lá — contem com o PT para turbinar os próximos protestos.
Consta que o governo respirou aliviado com o número menor, embora o Palácio do Planalto, ele mesmo, tenha, desta vez, resolvido se calar. Parece que não haverá Miguel Rossetto e José Eduardo Cardozo para cutucar a onça com a vara curta. A boçalidade ficou por conta da militância virtual e paga (farei um post a respeito). Respirou aliviado por quê?
Protesto em Belém: faixa do Movimento Brasil Livre pede a saída da presidente(Foto: Jairo Marques/Folhapress)
Respirou aliviado no dia em que o “Fora Dilma” se faz ouvir de norte a sul do país?
Respirou aliviado no dia em que o Datafolha aponta que 63% apoiam o impeachment da presidente?
Respirou aliviado no dia em que a pesquisa revela que 60% consideram o governo ruim ou péssimo?
Respirou aliviado no dia em que essa mesma pesquisa evidencia que 83% acreditam que Dilma sabia da roubalheira da Petrobras e nada fez?
Respirou aliviado no dia em que esse mesmo levantamento demonstra que a crise quebrou as pernas de Lula, pesadelo com o qual o petismo não contava nem nos momentos mais pessimistas?
Por que, afinal de contas, suspira aliviado o governo? Com que jornada futura de boas notícias e diminuição dos sintomas da crise ele espera contar? Sim, a indignação com a roubalheira é um dos principais fatores de mobilização dos milhares de brasileiros que foram às ruas. Mas há muito mais do que isso. Há a crise econômica propriamente dita e a sensação, que corresponde à realidade, de que o governo está paralisado.
Acontece que esse mal-estar só vai aumentar porque o pacote recessivo ainda não surtiu todos os seus efeitos. Mais: ninguém nunca sabe quando a operação Lava Jato vai chegar a um fio desencapado, como é o caso de André Vargas, por exemplo. Consta que o ex-vice-presidente da Câmara e petista todo-poderoso, ora presidiário, está bravo com o partido, do qual havia se desligado apenas formalmente.
Acabo de chegar da Avenida Paulista. Havia menos gente do que no dia 15 de Março? Sem dúvida! Mas também sei, com absoluta certeza, que, desta feita, o protesto se deu num número maior de cidades no Estado. No dia 15, encontrei verdadeiras caravanas oriundas de cidades do interior e de outras unidades da federação. Aquele foi uma espécie de ato inaugural. Havia nele a vocação de grito de desabafo, era um enorme “Chega!”. A partir deste dia 12, a tendência é que haja mesmo uma diminuição de pessoas em favor de uma definição mais clara da pauta.
Mas é evidente que se trata de um erro cretino imaginar que menos gente na rua implique que está em curso uma mudança de humor da opinião pública. Não está, não! E que se note: se o protesto do dia 15 tivesse reunido o número de pessoas deste de agora, muitos teriam, então, se surpreendido. Acontece que aquele superou expectativas as mais otimistas. Tomá-lo como régua de um suposto insucesso dos atos deste dia 12 é coisa de tolos ou de vigaristas. Mas o governo e o PT têm direito ao auto-engano.
Vejo a coisa de outro modo: os eventos deste domingo, 12 de abril, comprovam o que chamo de emergência de uma nova consciência. Até torço para que o Planalto e o petismo insistam que os atos deste domingo foram malsucedidos. É o caminho mais curto da autodestruição. Esses caras ainda não perceberam que os que agora protestam não querem apenas o impeachment de Dilma. Essa é a pauta contingente. Eles falam em nome de uma pauta necessária, que é apear as esquerdas do poder, ainda que esse esquerdismo, hoje em dia, não passe de uma mistura de populismo chulé com autoritarismo.
Tenham a certeza, petistas e afins: a luta continua!
Texto publicado originalmente às 18h03 deste domingo
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 13/04/2015 05:38
Com o hálito das ruas a fustigá-lo, o governo deflagrará a partir desta semana uma ofensiva para tentar reagrupar sua base congressual. A estratégia sustenta-se sobre dois pilares contraditórios. Num, Dilma Rousseff esgrime um discurso de combate aos maus costumes políticos. Noutro, ela autoriza o vice-presidente Michel Temer, novo coordenador político do seu governo, a reativar o balcão por onde transitam o clientelismo e fisiologismo.
Neste domingo de protestos, Dilma foi ao palco do Facebook para declarar: “A guerra contra a corrupção deve ser, simultaneamente, uma tarefa de todas as instituições, uma ação permanente do governo e também um momento de reflexão da sociedade de afirmação de valores éticos.''
No camarim do Planalto, onde a ausência de refletores torna os “valores éticos” mais opacos, a presidente admitiu dias atrás reacomodar na Transpetro, subsidiária da Petrobras, um afilhado político de Renan Calheiros (PMDB-AL), o encrencado presidente do Senado.
Repetindo: a pretexto de abrir espaço para o aproveitamento do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no Ministério do Turismo, Dilma cogitou entregar ao atual titular da pasta, Vinicius Lages, homem de Renan, a presidência da Transpetro — a mesma subsidiária da Petrobras de cujo comando foi apeado sob suspeitas o ex-senador Sérgio Machado, outro apadrinhado de Renan.
A essa altura, alvejado por inquérito no STF e com a força-tarefa da Operação Lava Jato nos seus calcanhares de vidro, nem Renan parece ambicionar a reconquista da Transpetro. Ele sinaliza a preferência por espaços menos chamativos. Mas a notícia sobre a cogitação de Dilma corre pelos subterrâneos de Brasília como evidência de que o esforço do governo para se recompor no Legislativo não está sujeito a limites.
Em aspas divulgadas por sua assessoria, Michel Temer comentou assim o novo ronco do asfalto: “O fato de ter menos gente nas ruas não diminuiu a importância do alerta que está sendo dado pela população, mostrando que é fundamental que o governo compreenda que há a necessidade de dialogar e ouvir mais. O governo tem de continuar trabalhando muito.”
Não é preciso aproximar muito os ouvidos do meio-fio para perceber que uma das reivindicações mais gritantes das ruas é o combate à corrupção. E o resultado da reativação do balcão do toma-lá-dá-cá, vistas as coisas da perspectiva histórica, é que, em vez de aprender com os próprios erros e rever práticas que potencializam os riscos de corrupção, o governo tende a tornar-se ainda mais igual a si mesmo.
O rateio de poltronas a ser coordenado por Temer parte de um cardápio variado. Inclui desde delegacias e superintendências dos ministérios nos Estados até diretorias e vice-presidências de bancos estatais. Essa estratégia de trocar pedaços do Estado por apoio congressual equivale à admissão de que uma dose de perversão política é inevitável. É como se o governo precisasse chafurdar no arcaísmo para respirar no Congresso.
O mais paradoxal é que Dilma teve de recorrer a Temer, presidente licenciado do PMDB, para tentar deter os dois presidentes peemedebistas das Casas do Legislativo: Renan Calheiros, o xerife do Senado, e Eduardo Cunha, o mandachuva da Câmara — ambos às voltas com inquéritos abertos no Supremo como desdobramentos da Operação Lava Jato.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, abril 13, 2015
O departamento de tecnologia do blog flagrou e fotografou um dos robôs do PT promovendo mais uma encenação nas redes sociais para gerar reportagens na Falha de S. Paulo e Rede Globo. Arre!
Transcrevo após este prólogo um post do Reinaldo Azevedo que foi diretamente ao ponto. O título original é “12 de Abril 5 - Desafio o PT, a CUT e Lula a pôr na rua 240.001 pessoas de verdade: Ou: Mobilizar fantasmas, picaretas e robôs nas redes sociais é fácil”.
É que a bandalha do PT que não arriscou colocar os pés na rua neste domingo (12) jacta-se de ter elevado ao ápice dos trends do Twitter uma hashtag, enquanto em 25 Estados o povo marchava nas ruas, gente de carne e osso que abandonava o sagrado lazer de domingo para protestar com veemência contra o festival de cinismo, roubalheira, escândalos e tentativas de golpe bolivariano que estão roubando o futuro do povo brasileiro.
Concordo com Reinaldo Azevedo quando afirma que “felizmente o PT está realmente perdido”. E que os anjos digam amém, porque ninguém merece ser (des)governado por um bando de psicopatas ignorantes e depravados #ForaPT. Leiam:
“Eu adoro a frase com que Talleyrand definiu os Bourbons, e eu a vivo repetindo para sintetizar a prática dos petistas: “Não aprenderam nada, não esqueceram nada”. Por que digo isso? Se o Planalto, desta feita, se comportou com prudência e não mobilizou ministros para falar besteira sobre as manifestações, os petistas, como de hábito, não se contiveram.
Enquanto milhares de pessoas estavam nas ruas para protestar contra o governo e para pedir o impeachment de Dilma, a militância paga do partido emplacava no Twitter o “#AceitaDilmaVez”. É… Não deixa de ser uma ótima provocação para excitar os próximos protestos. Na sua página na Internet, o PT nacional publicava um texto verdadeiramente estupefaciente, intitulado: “Protestos regridem e militância toma as redes sociais”. Reproduzo um trecho em vermelho.
Enquanto os protestos minguavam nas ruas, neste domingo (12), simpatizantes de Dilma Rousseff e militantes do PT mobilizaram as redes sociais e tornaram a hashtag #AceitaDilmaVez a mais comentada no País. O tema ocupou lugar de destaque nos trending topics (TT) do Twitter no Brasil a partir das 13h e chegou a ser o segundo tema mais debatido no mundo.
A mobilização dos internautas foi tão intensa que, no fim da tarde, cerca de 100 novos tweets por minuto foram lançados ao microblog em apoio à presidenta. Por outro lado, nas ruas a mobilização reuniu cerca 240 mil pessoas, segundo estimativas das polícias militares. O total representa um décimo do número de pessoas registradas pelas polícias militares em 15 de março.
O vice-presidente nacional e coordenador das redes sociais do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, parabenizou em seu perfil os usuários que apoiaram o partido pelo microblog. “Militância do PT e apoiadores do Governo Dilma deram uma grande contribuição à democracia atuando intensamente nas redes”, afirmou.”
(…)
Retomo
O texto acima demonstra que, felizmente, o PT realmente está perdido. Tudo indica, para o bem do Brasil, que o quadro é mesmo irreversível. Ou, então, vejamos:
a: ainda que o número divulgado pelo partido — 240 mil — estivesse certo, isso colocaria os atos deste domingo entre as maiores manifestações do país;
b: comparar o berreiro na Internet com a população real, gente de carne e osso, que está efetivamente nas ruas, que dedica o dia de descanso ao protesto político, é sinal de desespero;
c: o protesto deste domingo deve ter reunido, deixem-me ver, umas 15 vezes mais pessoas do que o organizado pela CUT, pelo PT e por Lula no dia 7;
d: em São Paulo, só para se ter um ideia, os vermelhos mobilizaram 400 pessoas no dia 7; a turma do verde-e-amarelo, 275 mil (segundo a PM) ou 100 mil (segundo o Datafolha);
e: o PT nunca admitiu que os protestos do dia 15 juntaram 2,4 milhões; agora, assume esse número para dizer que os atos deste domingo reuniram um décimo daquele total;
f: o PT, como se vê, pretende enfrentar a população real, de carne e osso, com a turma treinada no chamado “MAV”: Mobilização em Ambientes Virtuais, uma das maneiras empregadas pela legenda para aparelhar também a Internet.
Ao aderir a esse tipo de provocação, das mais tolas que há, o PT dá um estímulo e tanto a futuros protestos.
Pois é… Os petistas sempre se orgulharam de estar ao lado do tal “povo”, que eles decidiram privatizar. Digamos que tenham sido mesmo 240 mil os manifestantes deste domingo em todo o país. Desafio o PT, a CUT e Lula a pôr nas ruas 240.001 pessoas em defesa do governo e do partido.
Mobilizar fantasmas e robôs na Internet é fácil. Basta ter muito dinheiro e pouco caráter. Quero ver é o partido juntar muitos milhares de mulheres e homens reais, a exemplo do que se fez neste domingo. O protesto não custou quase nada. Exigiu pouco dinheiro e muito caráter.”

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 13 de abril de 2015
Documento no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por diversos movimentos
Parte 1 - A História
No final de 2014, comprovam-se os indícios do maior escândalo de corrupção da história mundial, o Petrolão. Na sequência, surgem sinais de escândalos envolvendo o BNDES, a Caixa Econômica, os Correios, o sistema Eletrobrás. O Brasil se envergonha perante o mundo. No início de 2015, o governo reeleito quebra várias das promessas de campanha, no maior estelionato eleitoral da história republicana. Vamos lembrar apenas de algumas coisas que aconteceram depois da posse da presidente Dilma Roussef:
1. Dilma prometeu não aumentar a conta de luz. Mentiu! Houve um aumento médio de 36%. Somente no primeiro trimestre de 2015!
2. Dilma prometeu não aumentar os combustíveis. Mentiu! A gasolina teve seu preço aumentado dias após as eleições. No começo de fevereiro desse ano teve um outro aumento médio de 7,5%! E o pior. O preço do petróleo está caindo no mundo inteiro.
3. Dilma prometeu não mexer nos programas de benefícios sociais. Dilma mentiu! Os programas foram modificados. O Fies foi alterado. Os repasses às universidades não foram feitos. O Programa Minha Casa Melhor foi suspenso. O Minha Casa Minha Vida está atrasado.
4. A inflação de março é a maior desde 1995!A taxa de desemprego subiu para 7,4% no último trimestre, com 7,4 milhões de pessoas desempregadas. E continua aumentando.
E tantas outras coisas.... Todo dia, no jornal, na internet, no noticiário, uma nova apunhalada, uma nova mentira é descoberta! Vergonha! E o Brasil acabou por mergulhar em uma crise econômica, social e política.
Parte 2 - O Povo acordou
15/3/15. Em um histórico ato cívico, mais de dois milhões de pessoas saíram às ruas em todo o Brasil para protestar.
O chamamento foi popular, espontâneo, pelas redes sociais. O povo brasileiro foi o grande protagonista. Eu, você, nós, o cidadão BRASILEIRO!!!
Nenhuma grande liderança política, nenhuma grande liderança empresarial ou religiosa encabeçou as manifestações. Pessoas comuns, de todas as idades, classes e credos, se descobriram líderes e catalisaram um processo de ebulição social ordeiro, cívico e patriótico.
Foram convocados pela história e não se esquivaram à missão. Despertou-se na população um grito de indignação contido por anos. A energia interior canalizada levou toda a massa, todos nós que no dia 15/3 estávamos nas ruas, a gritar, em uma só voz, “BASTA”!
Nós, os brasileiros, dissemos: basta à corrupção; basta à ineficiência na gestão pública; basta à falta de ética no poder público.
O Brasil acordou. E gritou: BASTA!!!
Parte 3 - A Ópera Bufa
O que aconteceu diante da maior manifestação nacional da Historia do Brasil?
Os poderes constituídos, legislativo, executivo e judiciário, supostamente legítimos representantes do povo, NÃO ENTENDERAM NADA! Não ouviram as vozes das ruas. Senão, vejamos...
O Executivo desdenhou. Disse que se tratavam de eleitores frustrados e golpistas. Disse que a manifestação do dia 15 foi feita por quem não votou no atual governo...
Pois duas coisas temos a dizer: 1º., um governo deve governar para TODOS, e não para quem o elegeu. 2º., na manifestação do dia 15, sim, havia eleitores frustrados e ARREPENDIDOS de terem confiado e votado na senhora.
E o Legislativo, não ouviu as ruas. No dia seguinte, desviou-se de seu dever. Negou a abertura do processo de impeachment da Presidente. E o pior, em um ato egoísta e pensando só neles, e não no povo, aumentaram em quase três vezes – 580 milhoes de reais - o fundo partidário. Uma bofetada no Brasil. E o povo, não aguenta mais pagar essa conta com impostos cada vez mais altos. Basta!!!
Já o Judiciário, sabe o que fez? Cegou-se para a verdade e justiça. De forma reprovável, digna de mafiosos, manobrou para defender os acusados. Sabe o que fizeram? Nomearam o ministro advogado do PT, Dias Tofolli, para presidir os julgamentos da operação lava-jato. Pasmem! A raposa foi incumbida de cuidar do galinheiro. Um total, completo, absurdo, descompasso e dissintonia entre governantes, parlamentares, juízes e o povo!!! Basta!
Parte 4 - A Voz Rouca
E no campo político, o que temos? Uma verdade vergonhosa. NÃO EXISTE OPOSIÇÃO CORAJOSA hoje, no Brasil. Essa é que a verdade, quando se olha para o Congresso nacional.
Onde está a oposição nesse momento? O que eles estão fazendo para mudar essa situação?
O que vemos são alguns poucos parlamentares, isoladamente, se levantado, fazendo uma luta solitária. Onde está a articulação em bloco, em massa, em coalizão da oposição?
Estão com medo? Têm o rabo preso? Temem a verdade? Não existe oposição articulada.
A voz é rouca. Basta! Queremos uma oposição de verdade.
Parte 5 - A Resposta
Diante disso, os cidadãos agora não acreditam mais na classe política. Não acreditam que as soluções venham do Congresso Nacional. Temos configurada uma crise de representação e de representatividade. São nomeados, diplomados, mas perderam a legitimidade.
O povo ficou farto de promessas. E diante disso tudo, o povo acabou convocando novas manifestações. De novo pras ruas, disse cada brasileiro indignado. A esperança do povo é de ser ouvido.
O povo brasileiro marcou para hoje, 12 de abril de 2015, um novo encontro com as ruas. Um exercício pleno de democracia. E aqui estamos nós, em defesa dos nossos direitos, em defesa da honestidade, da transparência, da ética e da eficiência!!!!
Mas temos que encarar a realidade. Não temos hoje quem nos represente. Fica a pergunta: O QUE FAZER?
Parte 6 - Um Pacto Feito
ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS.
Seremos uma coalizão de forças, de absoluto caráter apartidário. Uma ALIANÇA formada por representantes legitimados pelas ruas. Integrada exclusivamente por cidadãos comuns, sem mandatos, sem ligação com o legislativo ou com o executivo.
Pessoas com o incondicional compromisso de defender, unicamente, os interesses da população brasileira.
Brasileiros dispostos a não se dobrarem à influências políticas ou empresariais.
As ruas permanecerão unidas, nacionalmente, por um Brasil melhor e mais justo.
Finalmente, Parte 7 - A Esperança vira realidade
- Brasileiros, não podemos perder tempo. O Brasil pede urgência.
O que esta ALIANÇA vai fazer?
A ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS se reunirá nesse próximo dia 15/4, em Brasília.
Vamos levar ao Congresso, de maneira uniforme, as pautas que ouvimos com clamor nas ruas, sugerindo mudanças e deixando claro nossos pleitos.
Afinal, dessa vez queremos que Brasília nos ouça. A História está registrando o lançamento das bases de um novo Brasil.
Um Brasil mais ético, mais justo, mais democrático, mais eficiente.
Um Brasil do qual brasileiros desta e das novas gerações poderão se orgulhar.
Hoje o Brasil abre um novo capítulo em sua história.
Hoje o povo brasileiro mostra ao mundo o exercício pleno da cidadania e de uma democracia real.
E esta não será uma conquista individual. Esta será uma conquista de todo o vigoroso, forte e ordeiro povo brasileiro.
Está criada a ALIANÇA NACIONAL DOS MOVIMENTOS DEMOCRÁTICOS.
Teus filhos mostram hoje, aqui, que não fogem à luta.
Estamos aqui Por mudanças
Não agüentamos mais
Este governo
Não queremos:
Corrupção
Petrolão
Acordão
Exigimos:
Oposição
Investigação
Punição
Somos a união
De todos
Que querem
Mudar
O BRASIL
TODOS CANTAM O HINO NACIONAL!!!
PS - Roteiro seguido ontem nos eventos de rua pelo Brasil afora.
(...)


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