DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
24 DE ABRIL DE 2015
Inseguros quanto ao crime de responsabilidade fiscal já apontado pelo Tribunal de Contas da União, os tucanos começam a desembarcar da proposta de impeachment de Dilma. As chamadas “pedaladas fiscais”, que constituem crime, ocorreram no primeiro mandato da atual presidente, mas o cauteloso senador Álvaro Dias (PSDB-PR), por exemplo, considera que a oposição “tem que ser responsável”.
O senador Aécio Neves acha que o melhor caminho é preparar o parecer e, com o fato jurídico embasado, aguardar o clamor das ruas.
Parlamentares ligados a Renan Calheiros acusam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de fazer um “jogo duplo” para enfraquecer o senador alagoano. O PMDB de Calheiros desconfia do encontro quase secreto que reaproximou Cunha do ministro Gilberto Kassab (Cidades), dono do PSD. A turma de Renan diz que o deputado cedeu ao jogo do Planalto para desmontar a hegemonia do PMDB no Congresso.
Vários deputados federais não levaram a sério as advertências do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e se surpreenderam com o desconto das faltas a votações. Ficaram furiosos.
Katia Abreu (Agricultura) jura que nada sabe sobre o adido agrícola à embaixada do Brasil em Moscou. O camarada não aparece há um ano e meio na superintendência de Agricultura na Bahia, onde está lotado.

NO DIÁRIO DO PODER
CAIXA REPASSOU QUASE R$ 1 BILHÃO A AGÊNCIA DE PROPAGANDA INVESTIGADA
LAVA JATO INVESTIGA INFLUÊNCIA DE VARGAS NA ÁREA DE CLAUIR SANTOS
Publicado em 24 de abril de 2015 às 08:39
Redação
ANDRÉ VARGAS E SEU AMIGO E PARCEIRO CLAUIR SANTOS, DIRETOR DE MARKETING DA CAIXA: TOCAVAM DE OUVIDO.
A Caixa Econômica Federal repassou quase R$ 1 bilhão, para fazer face a contratos de publicidade, principalmente à agência de propaganda Borghi/Lowe, investigada na Operação Lava Jato. Ricardo Hoffmann, diretor-geral da agência, era quem autorizava o pagamento para empresas subcontratadas que acabavam repassando as quantias para Vargas. 
No total, foram R$ 949 milhões por dois contratos: o primeiro de agosto de 2008 a abril de 2013 e o segundo, firmado em 2013 e que ainda estava em vigor quando a operação foi deflagrada. O primeiro contrato era dividido pela Borghi/Lowe com as agências Fischer&Friends e a Nova SB e o segundo, com Artplan, Heads e Nova SB.
Assim como o ex-deputado federal André Vargas, Hoffmann está preso em Curitiba e disposto a fazer delação premiada em troca de eventual redução de pena. Se confirmado esse acordo, vários outros personagens podem aparecer de forma mais clara nas investigações, como o diretor de marketing da Caixa, Clauir Santos, considerado o maior amigo e parceiro de André Vargas na instituição. O mercado atribui à influência de Vargas junto a Clauir Santos a contratação da Borghi/Lowe e de outros fornecedores. "André e Clauir ticavam de ouvido", segundo definiu ao Diário do Poder o diretor de outra agência que presta serviços à Caixa. 
Os negócios sob suspeita entre a Caixa Econômica Federal e a IT7 Sistemas, de um irmão do ex-deputado André Vargas, somam quase R$ 90 milhões. Segundo investigações da Operação Lava Jato, a empresa de tecnologia contratada pelo banco público era usada pelo ex-parlamentar como duto de propinas.
No dia 10 deste mês, a força-tarefa que investiga o escândalo da Petrobrás deflagrou sua 11ª etapa, esta dedicada aos negócios suspeitos de Vargas, que deixou o PT e o Congresso em meio à revelação de sua ligação com o doleiro Alberto Youssef. As suspeitas levantadas na nova etapa da operação recaíram sobre contratos da Caixa e também do Ministério da Saúde.
Os investigadores da Lava Jato revelaram ter evidências de que pelo menos R$ 2,3 milhões recebidos pela IT7 entre 2013 e 2014 foram lavados por meio de subcontratações de outras empresas para realização de serviços fictícios. No fim, o dinheiro, segundo a Polícia Federal, ia parar nas mãos de Vargas, que hoje está preso em Curitiba por ordem do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. Agora, a força-tarefa tenta saber se um volume maior foi desviado.
Até agora inédito, o valor total dos negócios da Caixa Econômica Federal com a IT7 Sistemas - R$ 87,4 milhões - foi informado pelo próprio banco. Desde quando as suspeitas vieram à tona, no dia 10 passado, a Caixa suspendeu os pagamentos à companhia que tem Leon Vargas, irmão de André, como um dos sócios.
A IT7 já teve contratos com outros órgãos do governo federal como o Serviço de Processamento de Dados (Serpro). As suspeitas, por ora, recaem apenas sobre acordos da Caixa e da Saúde.

THE ECONOMIST
'ECONOMIST' DIZ QUE DILMA É 'O FANTASMA DO PLANALTO'
PARA REVISTA INGLESA, DILMA ESTÁ NO CARGO, MAS NÃO NO PODER
Publicado em 23 de abril de 2015 às 22:07 - Atualizado às 23:08
Redação
A mais recente edição da revista inglesa The Economist traz um artigo crítico sobre a gestão da presidente Dilma Rousseff, classificando a petista como "O Fantasma do Planalto". O texto fala das recentes manifestações de rua contra a presidente e o PT, frisando que os que foram para as vias públicas já ganharam mais do que imaginam, pois em menos de quatro meses após o início de seu segundo mandato consecutivo Dilma continua em seu cargo, mas para muitos efeitos práticos, não está mais no poder.
Quem comanda a economia é o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o PMDB detém as rédeas da política. Além disso, o seu partido, o PT, não toma mais as decisões em Brasília. O texto destaca as dificuldades de Dilma se manter no poder, citando que a incendiária combinação da deterioração da economia com o grande escândalo de corrupção na Petrobras contribuiu para derrubar seu índice de popularidade.
E lembra a pesquisa Datafolha, divulgada no dia 11 de abril, na qual 63% dos entrevistados se dizem favoráveis ao impeachment da presidente. Ao falar sobre o tema, a revista diz que a oposição busca pareceres jurídicos para saber se ela pode ser acusada em razão do escândalo da Petrobras ou pela violação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O texto diz que a situação atual é um grande revés para o PT, que durante anos dominou a política brasileira graças ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E que o mais dramático "nessa hemorragia do poder presidencial" é que Dilma tem ainda pela frente quase quatro anos de mandato.
"Nesse tempo a economia vai certamente piorar antes de melhorar", diz a publicação, indagando se ela sobreviverá. Em outro trecho, o artigo faz um contraponto de que como ex-guerrilheira que já sobreviveu à tortura, dificilmente pode-se esperar que Dilma renuncie.
Apesar das duras críticas, a revista diz que o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, classificado de líder intelectual da oposição, tem razão ao advertir que o impeachment neste momento seria uma temeridade. E argumenta que os movimentos sociais, por trás dos protestos de rua, poderiam gastar o seu tempo nos próximos três anos promovendo a reforma política, pressionando a Justiça para punir os responsáveis no caso do petrolão e reinventando a moribunda oposição. No final do texto, a The Economist questiona se Dilma Rousseff, "quase sem amigos" e com um longo e desanimador trabalho pela frente terá a coragem necessária para tentar recuperar o poder que perdeu.

LAVA JATO
MANSÃO DE ANDRÉ VARGAS É AVALIADA EM R$ 2 MILHÕES
EX-PT DECLAROU TER COMPRADO POR R$ 500 MIL EM 2011
Publicado em 23 de abril de 2015 às 18:49
Redação
ANDRÉ VARGAS ESTÁ SOB SUSPEITA DE LAVAGEM DE DINHEIRO NA COMPRA DE IMÓVEL EM LONDRINA, PARANÁ (FOTO: DIVULGAÇÃO)
A Justiça Federal, no Paraná, avaliou em R$ 2 milhões a casa do ex-deputado do PT André Vargas (sem partido-PR), preso preventivamente no início de abril. O sequestro do imóvel, ordenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, na prisão do ex-parlamentar, foi formalizado na segunda-feira, 20.
André Vargas está sob suspeita de lavagem de dinheiro na compra da casa em Londrina, no interior do Paraná. Ele declarou a compra do imóvel por R$ 500 mil, segundo consta da escritura. Mas o vendedor, em sua declaração de rendimentos, declarou o negócio por R$ 980 mil, “preço integralmente recebido em 2011″.
Segundo o oficial de Justiça que avaliou a casa, somente o terreno, sem benfeitorias, tem o valor de R$ 600 mil. O imóvel tem 2 andares e 282,31 m², piscina e área de lazer.
A investigação da força-tarefa da Lava Jato revelou no início do mês, quando André Vargas foi preso, que “parte significativa” do preço da casa foi depositada em dinheiro na conta do vendedor: R$ 225 mil em 13 de maio de 2011, R$ 43,2 mil em 17 de maio de 2011, e R$ 95 mil em 25 de novembro de 2011.
“A realização de transações vultosas em espécie não é ilícita, mas trata-se de expediente usualmente utilizado para evitar rastreamento de dinheiro sem origem lícita”, afirma Sérgio Moro.
A Receita concluiu que o imóvel foi vendido por R$ 980 mil e este foi o preço pago. Segundo o Fisco, não há correspondência dos valores de débito nas contas de André Vargas com os pagamentos feitos pelo imóvel, “o que é indicativo de que eles não transitaram em suas contas correntes”.
“A apresentação de declaração à Receita Federal de aquisição de patrimônio por valor muito inferior ao real configura indício veemente de crime de sonegação fiscal. Tratando-se, porém, de agente público, no caso deputado federal na época dos fatos, não se trata apenas de indício de crime de sonegação fiscal, mas sim de lavagem de dinheiro, tendo por antecedentes crimes contra a administração pública”, atesta Moro.
“Os indícios são agravados pela constatação de que os recursos utilizados para pagamento do preço não circularam nas contas de André Vargas e de sua esposa (Eidilaira Soares), e igualmente pelas provas acima citadas no envolvimento de André Vargas em crimes de corrupção.” (AE)

NO BLOG DO CORONEL
SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2015
(Folha) Temendo uma reedição do panelaço durante fala de Dilma Rousseff na TV, integrantes do governo avaliam cancelar o tradicional pronunciamento da presidente no 1º de maio, Dia do Trabalho. A Folha apurou que auxiliares da presidente sugerem que ela só se exponha quando a crise política e econômica arrefecer, o que, na avaliação deles, não acontecerá no curto prazo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o marqueteiro João Santana e o ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação) são alguns dos que defendem que a presidente não discurse. Dilma ainda avalia a questão. Em entrevista em abril, Edinho disse que a petista não se assustaria com protestos contra sua administração. 
Para que a data não passe em branco, uma ideia é que a presidente faça algum anúncio em evento oficial e deixe a fala na TV para um ministro. Se o pronunciamento não ocorrer, será a primeira vez que Dilma não irá à televisão no 1º de maio desde que assumiu o governo, em 2011. Em sua estreia, ela anunciou o programa "Brasil Sem Miséria". No ano seguinte, atacou bancos e cobrou a redução de juros. Em 2013, ela falou na televisão que estava comprometida com o combate à inflação. 
No ano passado, meses antes da eleição, a petista anunciou ajuste de 10% no Bolsa Família. O pronunciamento foi alvo da oposição, que classificou a fala da petista de propaganda antecipada. O Planalto foi surpreendido com panelaços no pronunciamento de Dilma na TV no Dia Internacional da Mulher. Para petistas, o discurso turbinou manifestações uma semana depois.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:02:00


NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
24/04/2015 às 7:06 \ Opinião
O PT julga que está em guerra. É o que está escrito, com todas as letras, nas “teses” apresentadas pelas diversas facções que compõem o partido e que serão debatidas no 5.º Congresso Nacional petista, em junho.
De que guerra falam os petistas? Contra quem eles acreditam travar batalhas de vida ou morte, em plena democracia? Qual seria o terrívelcasus belli a invocar, posto que todos os direitos políticos estão em vigor e as instituições funcionam perfeitamente?


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
24/04/2015 às 7:05
O Estado de Minas está vivo! Que bom! No dia 21 de abril, o governador Fernando Pimentel (PT), afrontando o bom senso, a lógica e a história, entregou a Grande Medalha da Inconfidência a João Pedro Stédile, o chefão do MST, um movimento que já não se preocupa nem em esconder os crimes que pratica porque sabe que encontrará interlocução nos gabinetes da República — entre eles, o da Presidência. Integrantes da Assembleia Legislativa e representantes do agronegócio, da indústria e do comércio de Minas reagiram à afronta. Parlamentares de oposição protocolaram um projeto de resolução que susta os efeitos do ato que condecorou um homem que nutre notório desprezo pela democracia.
“A rigor, até, se ele, o sr. João Pedro Stédile, possuir alguma notoriedade em seu saber, ela o é criminal”, afirma o líder do Bloco Verdade e Coerência, Gustavo Corrêa (DEM), segundo informa o Estadão.
Pimentel concedeu ainda o Grande Colar da Inconfidência ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o que também foi alvo de críticas. Segundo Corrêa, isso “demonstrou, claramente, o alinhamento do governo do Estado com os interesses do Partido dos Trabalhadores”. O que eu acho? Ora, penso que o deputado está certo nos dois casos. Critiquei aqui as condecorações num post do dia 22.
A reação à absurda homenagem feita por Pimentel a Stédile não se limitou à Assembleia. Nesta quinta (23), os principais jornais do Estado publicaram uma nota de repúdio em nome de seis federações, a saber: da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Federaminas), das Empresas de Transportes de Carga (Fetcemg), das Indústrias (Fiemg) e das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-MG). Assinam ainda o texto a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte; a Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas); o Centro Industrial e Empresarial (Ciemg) e o Sindicato e Organização das Cooperativas (Ocemg).
Diz a nota:
As entidades empresariais de Minas Gerais manifestam sua mais enfática estranheza diante da decisão do governo do estado de outorgar Comenda a quem comanda ações reprováveis de movimentos à margem da lei, particularmente o MST, cujos objetivos, acintosamente, violam os mais elementares princípios democráticos.
Ao renovar o inarredável compromisso com a lei e a ordem, as entidades abaixo assinadas reiteram a disposição de repelir iniciativas dessa natureza e reafirmam a necessidade de respeito à cultura e ao caráter dos homens e mulheres de Minas Gerais.
Reiteram, igualmente, a confiança de que o ideário dos Inconfidentes ­ de justiça, paz e desenvolvimento – prevalecerá sobre o autoritarismo, a violência e a ilegalidade, inspirando as decisões das autoridades constituídas no sentido de construir um país justo e democrático.
Retomo
É evidente que a medalha concedida a Stédile tem de ser cassada. Minas não pode condecorar um homem que, abertamente, não reconhece os fundamentos do Estado de Direito, sobre os quais se sustenta o próprio ente que o condecorou.
Não se trata de ser contra a reforma agrária ou a favor dela — as posições podem se dividir, e todas elas são legítimas. Trata-se de ser contra a prática contumaz e organizada de crimes em nome de tal causa. Ninguém tem licença especial para tanto, até onde se sabe. E muito menos deve ser condecorado por isso.
Ao homenagear Stédile, o governador Fernando Pimentel dá um tapa na cara dos brasileiros — e dos mineiros em particular — que lutam para ganhar a vida honestamente, respeitando as leis do país, democraticamente pactuadas. Pior do que isso, ele também consagra um método de resolução de divergências: a violência.
A reação dos mineiros ao insulto de Pimentel é mais um sinal de que algo de novo está em curso no país. Os petistas, felizmente, ainda não perceberam.
Texto publicado originalmente às 4h28
Por Reinaldo Azevedo

24/04/2015 às 6:14
Pois é… Até petista já está tentando tirar uma casquinha da impopularidade da presidente Dilma Rousseff. É o caso, por exemplo, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Não que ele esteja, digamos, de bem com o povo, mas sabem como é… Brigar com a governanta, hoje em dia, pode render alguns pontinhos de admiração. Por que digo isso?
Haddad — petista como Dilma, prefeito da maior cidade do país e eleito com o apoio da presidente — decidiu recorrer à Justiça contra o governo federal para obrigá-lo a cumprir lei aprovada pelo Congresso no ano passado que renegocia — e reduz drasticamente — a dívida de Estados e municípios. A ação foi protocolada nesta quinta na Justiça Federal de Brasília.
Muito bem! O imbróglio é dos bons. O PLC (Projeto de Lei Complementar) 99/2013, que muda o indexador, é, originalmente, de inciativa do Executivo. O relator da proposta na Câmara foi o então líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), hoje presidente da Casa. Depois de sólido entendimento celebrado com o governo, ficou estabelecido que a indexação da dívida seria feita pelo IPCA ou pela taxa Selic (o que for menor) mais 4% ao ano, não pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mais juros de 6%, 7,5% ou 9% ao ano (a depender do caso), como se faz desde 1997, quando as dívidas foram renegociadas pelo governo federal. Dilma sancionou a lei em novembro do ano passado.
Sancionou, mas não pôs em prática. Há exatamente um mês, a Câmara aprovou um projeto que dava 30 dias para o governo regulamentar e executar a nova lei. O texto seguiu para o Senado. Joaquim Levy entrou na parada e convenceu boa parte dos senadores de que o prudente seria pôr em prática a lei só a partir de 2016. A matéria continua parada na Casa.
Muito bem! Haddad vai disputar a reeleição no ano que vem. Precisa de dinheiro. Já percebeu que as generosidades com que Dilma acenou para a cidade de São Paulo não se cumprirão. Então fez o quê? Seguiu os passos do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e também recorreu aos tribunais.
Se for bem-sucedido, o prefeito espera economizar R$ 1,3 bilhão neste ano. O estoque da dívida da cidade também seria drasticamente reduzido: de R$ 62 bilhões para R$ 36 bilhões. A Prefeitura vinha negociando com Levy alguma forma de diminuir o impacto da dívida, mas as conversas não prosperaram.
É evidente que, em outros tempos, um petista que administra a maior cidade do país não recorreria à Justiça contra o governo federal, estando lá um “companheiro” — no caso, companheira. O petismo, no entanto, está se desconstituindo. Se, a exemplo do Rio, a cidade de São Paulo também for bem-sucedida, outros entes baterão às portas dos tribunais.
Haddad está pensando na disputa eleitoral do ano que vem. Sua popularidade não é muito melhor do que a de Dilma, e ele não tem tempo para pensar nela. Sabe, ademais, que os cofres do governo federal estão vazios. Decidiu apelar à Justiça em busca de dinheiro.
Isso que vocês estão vendo é o PT se desmanchando. Essa é a boa notícia.
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
Henrique Pizzolato na Papuda
Brasil 24.04.15 09:11
Henrique Pizzolato vai para a Papuda.
O ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, deu parecer favorável na manhã desta sexta-feira (24) à extradição do mensaleiro. A partir de hoje, nossas autoridades têm 15 dias de tempo para levá-lo de volta ao Brasil.
Se quiserem, eu, Diogo, posso fazer esse trabalho.

Homem-bomba no Vaticano
Brasil 24.04.15 08:03
Um atentado terrorista contra o Vaticano.
É o que tramavam os membros de uma célula da Al Qaeda na Itália. Já foram presos, hoje, oito paquistaneses e um afegão, mas a operação policial ainda não terminou.
Os presos são acusados de sangrentos atos de terrorismo e sabotagem no Paquistão, incluindo o massacre do mercado de Peshawar, em outubro de 2009, em que mais de cem pessoas foram mortas.
Grampos telefônicos indicaram a presença na Itália de um homem-bomba: a hipótese dos investigadores é que ele estivesse planejando um ataque no Vaticano.
Sim: eles chegaram.

Triplicar o fundo partidário? Não: quintuplicá-lo
Brasil 24.04.15 06:54
Joaquim Barbosa classificou como um "escárnio" a decisão de triplicar o fundo partidário.
Ontem, na tribuna do Senado, o relator da medida, Romero Jucá, disse que os partidos, na verdade, reclamaram do aumento. De fato, eles pretendiam quintuplicar o valor:
“Os partidos pediram 1,2 bilhão de reais a mais. Eu, como relator, entendi que deveria fazer um acréscimo de 500 milhões de reais".
Em Brasília, a realidade é sempre pior do que imaginamos.

A falência do futebol brasileiro
Brasil 24.04.15 06:26
A maré está realmente ruim.
O New York Times, depois de publicar reportagens e mais reportagens sobre os desastres políticos e econômicos do Brasil, agora resolveu se dedicar também aos desastres em nosso futebol:
"Menos de um ano após a sua derrota humilhante na Copa do Mundo, o futebol brasileiro tem uma nova crise em suas mãos.
Os times profissionais do Brasil estão afogados em dívidas, vendendo seus jogadores e jogando em estádios quase vazios. Oito dos 12 maiores clubes estão com salários atrasados; se fossem empresas, quase todas as equipes na primeira divisão estariam falidas.
Agora, com a economia brasileira em recessão, e com os patrocinadores e os torcedores cortando as despesas, as finanças dos clubes vão piorar ainda mais".

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 24 de abril de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A mulher de uma poderosa figura da cúpula petista teria sido a beneficiária de um depósito de R$ 100 mil reais feito em março deste ano, em uma agência do Bradesco, pela mulher do ex-secretário Nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto. Existe a suspeita de que, além da esposa, uma amiga íntima da poderosa petista figura também teve muita grana injetada em sua conta corrente. Caso se confirme, esta será a grande bomba a estourar na Lava Jato.
Os advogados de Marice Correa de Lima protocolaram uma carta em que Giselda Rousie de Lima, mulher do ex-tesoureiro Vaccari, informa que era ela quem estava fazendo os depósitos, nos filmes utilizados como prova pelo Ministério Público Federal. Como o depósito, feito em março deste ano, é um dos que está sob suspeita do MPF, a situação fica ainda mais complicada para a mulher de Vaccari. e mais horrível ainda para o trio suspeito de receber as vantagens...
O Juiz Sérgio Fernando Moro entende que existem provas decorrentes de interceptações telemáticas e indícios de enriquecimento ilícito de Marice, mas que isso será objeto de formulação da acusação, durante o julgamento. Por isso, o juiz da Lava Jato decidiu manter preso João Vaccari Neto e deixar a cunhada Marice em liberdade, por entender que o ex-tesoureiro do PT “tem maior responsabilidade” no esquema de corrupção na Petrobras.
Caso o escândalo se confirme, com prisões bombásticas de outros membros da cúpula do PT, a Presidenta Dilma Rousseff acabará reduzida a menos que 13% do que sobrar do fantasma que assombra o Palácio do Planalto há 13 anos...
Notícia maravilhosa, quando se tem notícia de que o Estado Brasileiro vai torrar R$ 18 milhões dos cofres públicos na construção do "Memorial das Greves", em São Bernardo do Campo, para exaltar a lendária figura do mito em decadência Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia, abaixo, o artigo de Antônio Ribas Paiva: O Fundo do Poço
A delação premiada de Lula?

No site oficial do Palácio do Planalto, um trecho do discurso do presidente Lula durante cerimônia de assinatura de contratos para implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) em Itaboraí (RJ): confissão de incompetência no planejamento e gestão da coisa pública, causando prejuízos à Petrobras e à sociedade brasileira, com corrupção, superfaturamentos e aditamentos criminosos de contratos.
(...)

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