DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
21 DE ABRIL DE 2015
O comando do PT já não sabe o que fazer com o tesoureiro, agora afastado e preso, João Vaccari Neto: ele tem mandado avisos que não vai aceitar o mesmo destino do ex-deputado cassado e também preso André Vargas (ex-PT-PR). Com parte da família enrolada no Petrolão, os petistas temem que, cedo ou tarde, Vaccari tente acertar uma delação premiada com o Ministério Público e a Polícia Federal.
Vaccari conhece a fundo as finanças do PT, foi alçado ao posto de tesoureiro em 2010. E mais: é amigo próximo do ex-presidente Lula.
A cúpula petista não sabe até onde ceder aos ‘recados’ de Vaccari, já que ele não se afastou voluntariamente do cargo de tesoureiro do PT.
Petistas entraram em pânico com o sumiço de Marice, a cunhada de Vaccari que se entregou à PF. Um deputado definiu: “parece confissão”.
A presidente Dilma nomeou adido agrícola junto à embaixada do Brasil em Moscou, capital russa, um desconhecido até mesmo no órgão onde ele está lotado. Antonio Alberto Rocha Oliveira é lotado na Superintendência Federal da Agricultura na Bahia desde julho de 2014, mas nem mesmo em seu local de trabalho ele é conhecido: o setor de recursos humanos afirmou a esta coluna que ignora sua existência.
A ministra Kátia Abreu (Agricultura) foi cobrada por Dilma sobre o fantasma, nesta segunda (20), no único compromisso oficial da presidente.
A nomeação do adido na Rússia foi publicada em 24 de março de 2015 no Diário Oficial da União. A previsão é que ele assuma em até 60 dias.
A manobra conhecida como “pedaladas fiscais”, investigada pelo Tribunal de Contas da União, envolve Caixa Econômica, Banco do Brasil e Ministério da Fazenda, e os seus dirigentes, entre 2013 e 2014.
Em manifesto da facção "Articulação de Esquerda", do PT, batizado de “Um Partido para Tempos de Guerra”, petistas reconhecem “práticas eleitorais como a compra de votos” nas eleições internas do partido.
O “manifesto” da facção do PT "Articulação de Esquerda" demonstra grande preocupação dos dirigentes do partido com o afastamento do PT da classe trabalhadora, cujo apoio foi “perdido nos últimos anos”.
Depois que triplicaram o valor do fundo partidário, arrancado à força do bolso do contribuinte, até o presidente do PDT, Carlos Lupi, ficou valente contra o governo Dilma, ameaçando rompimento.
Ninguém entendeu a presença da senadora Fátima Bezerra (PT) na posse do ministro Henrique Alves (Turismo). Fátima fez chapa com Robinson Faria (PSD) que derrotou Alves no governo potiguar.
Há 30 anos morria Tancredo Neves, o primeiro civil eleito presidente após a ditadura militar. Exatos treze anos depois, o deputado federal e ex-presidente da Câmara Luiz Eduardo Magalhães também faleceu.
...se o PT considera desespero o impeachment de Dilma, o partido, que mais pediu cassação de presidentes, anda, no mínimo, desequilibrado.

NO DIÁRIO DO PODER
FRAUDE NA RECEITA
MP ANALISARÁ 2.300 HORAS DE GRAVAÇÃO PARA APURAR CRIMES
OPERAÇÃO ZELOTES ANALISA ESCUTAS E MAIS DE 230 MIL E-MAILS
Publicado em 20 de abril de 2015 às 17:01 - Atualizado às 18:09
A força-tarefa que atua na Operação Zelotes deverá analisar 230 mil e-mails e 2.300 horas de gravação para desvendar o suposto esquema de corrupção no Conselho de Recursos Administrativos Fiscais (Carf), órgão que funciona como uma espécie de "Tribunal da Receita Federal".
Os números foram mencionados pelo procurador da República que coordena as investigações, Frederico Paiva, ao Conselho Superior do Ministério Público. Ao apresentar os dados, Paiva submeteu ao Conselho um pedido de afastamento por 60 dias de um cargo que ocupa no 6º ofício de Combate à Corrupção sob a justificativa do grande volume de trabalho acumulado com a Operação. O pedido do procurador foi aprovado pelos membros do Conselho, presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. De acordo com Paiva, a análise do material é referente a 43 investigados.
No início do mês, o Conselho Superior do MP aprovou a criação de uma força-tarefa para cuidar exclusivamente da Operação Zelotes. Paiva é o coordenador do grupo, que conta com mais três procuradores da República. Além do coordenador, compõem a força-tarefa os procuradores José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho, os dois da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, e Rodrigo Leite Prado, da Procuradoria da República em Minas Gerais.
A Operação Zelotes investiga 74 processos que somariam R$ 19 bilhões em fraudes contra o fisco. Segundo a PF, foram constatados prejuízos de, pelo menos, R$ 6 bilhões aos cofres públicos - valor três vezes maior do que o desviado da Petrobras por meio do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato (R$ 2,1 bilhões). (AE)

MORTE SEM OXIGÊNIO
PT TEME PUNIÇÕES DA LAVA JATO; PARTIDO PODE SER CASSADO
PETISTAS APOSTAM EM MULTA 'ASTRONÔMICA' PARA RESSARCIR OS COFRES
Publicado em 20 de abril de 2015 às 10:52 - Atualizado às 12:15
Natállie Valleijo
FONTE DO PARTIDO TERIA SECADO E PODE NÃO HAVER DINHEIRO PARA PAGAR 'MULTA ASTRONÔMICA'
As investigações da Operação Lava Jato podem levar o PT a ser cassado ou ter o registro ‘inviabilizado’. E esse é o maior temor da cúpula petista.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, dirigentes afirmaram terem sido informados por pessoas que acompanham os desdobramentos da operação de que o partido deve sofrer sanções financeiras para ressarcir os cofres públicos pelo Petrolão. As multa podem chegar a “valores astronômicos”.
O Ministério Público Federal já sinalizou que pedirá punições aos partidos.
O maior problema para o PT, caso as multas se concretizem em R$ 200 milhões, segundo petistas, é que a fonte do partido “secou”, o que vai “destruir” o PT.

NO BLOG DO CORONEL
TERÇA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2015
Hoje Dilma Rousseff envia, após a sanção, o Orçamento Geral da União para o Congresso, depois de ter definido com sua equipe econômica o tamanho do bloqueio de verbas para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 2015. E os cortes em saúde, educação, transporte, segurança, tudo aquilo que afeita o cidadão. Menos o dinheiro do fundo partidário, que ela aumentou em quase R$ 600 milhões.
A equipe do ministro Joaquim Levy (Fazenda) defende um corte na casa de R$ 80 bilhões para atingir a economia de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) para pagamento de juros da dívida pública neste ano. Outra ala do governo defende um valor menor, na casa de R$ 70 bilhões. Ministros políticos querem um bloqueio ainda menor, de R$ 60 bilhões, sob o argumento de que um contingenciamento de R$ 80 bilhões levaria a uma paralisia do governo. 
Corta do povo e injeta na Petrobras roubada pelo PT, PMDB, PP e uma quadrilha lá instalada há 12 anos, que quebrou a maior empresa do Brasil. A empresa já deve R$ 79 bilhões aos bancos públicos! Para cobrir rombos.
O buraco não para de aumentar na Petrobras roubada pelo PT, PMDB e PP. Com a nova rodada de empréstimos anunciados na última sexta-feira, os recursos de bancos públicos comprometidos com a Petrobrás poderá chegar a R$ 79 bilhões.Tudo feito nas escuras, como sempre, para tentar salvar um balanço que nunca sai.
Para João Augusto Salles, analista especializado no setor bancário da consultoria Lopes Filho, “causa estranheza” no mercado os empréstimos serem aprovados antes da divulgação do balanço da Petrobrás – a companhia prometeu apresentar nesta quarta-feira, 22, os dados de 2014 com aval de auditoria independente. 
“Foi uma decisão política”, comentou Salles, para quem os bancos poderiam ter esperado para aprovar os financiamentos após a divulgação do balanço, principal fonte de dados para os bancos analisarem riscos e decidirem emprestar. “A coisa deveria ser feita de forma mais técnica”, completou.
Não esqueça: as creches, os postos de saúde, o transporte público, o corte de direitos trabalhistas, a redução de pensões, tudo isso que a Dilma está cortando é porque preferiu mentir ao país. A Petrobras onde ela comandou por 12 anos é a maior prova disso. O que mais não virá por aí.
(Com infomações Estadão, Folha e O Globo)
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:53:00

SEGUNDA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2015
(O Globo) O desembargador João Pedro Gebran Neto do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região rejeitou, na noite desta sexta-feira (17), o pedido de habeas corpus do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. A defesa argumentava que Vaccari estaria “sofrendo constrangimento ilegal”. Para o desembargador, a prisão é legal.
Ainda nesta sexta-feira, o Ministério Público Federal pediu a conversão da prisão temporária da cunhada do ex-tesoureiro, Marice Corrêa de Lima em preventiva. Ela negou envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava-Jato, ainda não se manifestou.
Para Moro, Vaccari deveria permanecer preso preventivamente por causa de seu poder de “influência” e pela possibilidade de atrapalhar as investigações. O ex-tesoureiro do PT foi preso na quarta-feira passada pela PF, em São Paulo, e levado para Curitiba. A prisão ocorreu durante a décima segunda etapa da Operação Lava Jato. Vaccari foi detido em casa. Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 20:59:00


NO O ANTAGONISTA
O caixa automático do tesoureiro do PT
Brasil 21.04.15 07:17
A Lava Jato pediu nesta segunda-feira (20) a conversão da prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, cunhada de João Vaccari Neto, em prisão preventiva.
A Veja disse:
"Os procuradores da República encontraram uma série de depósitos fracionados, realizados até o mês passado, feitos por Marice na conta da irmã Giselda Rousie de Lima, mulher de Vaccari. O Ministério Público Federal diz que se trata de uma mesada com recursos ilícitos".
A quebra do sigilo bancário da mulher do tesoureiro do PT revelou que ela recebeu 322.900 reais, de maneira parcelada (cada depósito abaixo de 2.000 reais), sem origem identificada, entre 2008 e 2014.
A pedido do MPF, o Banco Itaú enviou imagens de Marice Corrêa de Lima em agências bancárias da capital paulista realizando esses depósitos na conta da irmã.
No pedido de prisão preventiva, os investigadores descreveram os depósitos de Marice flagrados pelo videomonitoramento. O primeiro depósito foi efetuado em 2 de março de 2015:

O segundo depósito foi realizado em 6 de março de 2015.
O aspecto mais grotesco do caso foi que Marice Corrêa de Lima, em seu interrogatório, negou ter feito os depósitos para a mulher do tesoureiro do PT, apesar das imagens fornecidas pelo Itaú.

A Petrobras continua igual
Brasil 21.04.15 07:44
O Jornal Nacional, ontem à noite (20), mostrou que obras da Petrobras investigadas na Lava Jato tiveram aditivos bilionários que chegaram a quintuplicar os valores dos contratos.
Foi o caso da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Um aditivo aumentou o valor do contrato em 150 milhões de reais, 568% a mais do valor inicial.
Outro caso é do gasoduto Coari-Manaus, que teve aditivos de R$ 563 milhões: 84% acima do contratado.
Em nota, a Petrobras respondeu ao Jornal Nacional que "os aditivos contratuais respeitam as exigências da lei e só são aprovados após uma avaliação técnica".
A Lava Jato realmente não adiantou nada: a Petrobras continua a negar o pagamento de propina.

Impeachment no Itaquerão
Brasil 21.04.15 06:50
O TCU pode rejeitar as contas de Dilma Rousseff por causa das pedaladas fiscais e, ainda mais grave, pelo rombo na Previdência.
A tal propósito, a Folha de S. Paulo informa que o relator do caso no TCU, o ministro Augusto Nardes, contou a colegas que, em meados de 2014, avisou a presidente das falhas nos cálculos da Previdência. A conversa teria ocorrido na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão. Na ocasião, Dilma Rousseff teria prometido analisar o caso.

A agência do bilhão
Brasil 21.04.15 06:26
A agência Borghi Lowe, segundo a Folha de S. Paulo, recebeu 1,07 bilhão de reais da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde entre 2008 e 2015.
A Caixa Econômica Federal informou ter repassado 713 milhões de reais para a Borghi Lowe em virtude do primeiro contrato de publicidade fechado com a agência, que durou de agosto de 2008 a abril de 2013, e outros 236 milhões de reais referentes ao segundo contrato, fechado em 2013 e ainda em vigência.
Quanto ao Ministério da Saúde, o contrato com a Borghi Lowe, de 120 milhões de reais, foi assinado no último dia do segundo mandato de Lula, em 31 de dezembro de 2010.
O operador da agência, Ricardo Hoffmann, preso pela Lava Jato, pagou ao petista André Vargas apenas um pequeno percentual desse total. É preciso descobrir quem mais recebeu.

Os cálculos errados do PSDB
Brasil 21.04.15 06:06
Em vez de derrubar Dilma Rousseff, os tucanos querem apenas derrubar outros tucanos. O primeiro a se manisfestar contra o impeachment da presidente foi José Serra:
"Impeachment não é programa de governo de ninguém. Impeachment é quando se constata uma irregularidade que, do ponto de vista legal, pode dar razão a interromper um mandato. Acho que essa questão ainda não está posta".
Em seguida, veio Fernando Henrique Cardoso:
"Como um partido pode pedir impeachment antes de ter um fato concreto? Não pode".
O plano dos tucanos, de fato, é poupar Dilma Rousseff e derrubar Aécio Neves, o maior beneficiário de um eventual impeachment. Aliados de Geraldo Alckmin disseram à Folha de S. Paulo:
“A estratégia do governador é ganhar tempo para conquistar o controle do partido. A cada dia que passa, dizem, o poder de Aécio definha em Minas Gerais e Alckmin ganha força em São Paulo”.
O PSDB não faz oposição – faz cálculos. Sempre errados. Sempre.

Economia 20.04.15 16:51 
Em Nova York, o ministro do Bradesco, Joaquim Levy disse sobre a Petrobras que "há expectativa de que, em alguns dias, eles irão superar a questão do balanço auditado. A expectativa é de que eles conseguirão publicar o balanço auditado e que será muito bom."
Lembremos: Graça Foster caiu porque afirmou que a Petrobras teve um prejuízo de 88,6 bilhões de reais com a corrupção. Agora, Joaquim Levy acredita que o balanço vai ser "muito bom".
O nome disso é falsificação, e com a cumplicidade da auditoria. Deve ser isso que Joaquim Levy tanto negocia, na verdade.
O governo vai dar uma pedalada na Petrobras. E na cara dura.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 21/04/2015 05:39
A Capital da República completa 55 anos nesta terça-feira (21). E a melhor homenagem que se pode render à cidade é a proclamação da existência de duas brasílias. Existe Brasília, o lugar, e existe “Brasília”, a entidade supra-geográfica. Conheço ambas por dentro. E posso assegurar: Brasília não se confunde com “Brasília”. Sem aspas, é coletivo majestático. Com aspas, é coletivo pejorativo. “Brasília” dá a Brasília uma péssima e imerecida fama.
Lembro da ocasião em que Brasília entrou na minha vida. Criança, perdi momentaneamente o pai para a alucinação de JK. Serralheiro, ele deixou mulher e filhos na periferia de São Paulo e foi ajudar a tirar do papel as obras de arte de Niemeyer. Só buscou a família depois da inauguração. Cheguei à nova capital com seis anos.
Para os servidores públicos arrancados da orla marítima do Rio, Brasília era o inferno banhado por um oceano de poeira. Para o peão que içou a família dos fundões medonhos de São Paulo, a cidade era um mar de oportunidades. Impressionavam-me mais as boas escolas públicas do que o pó vermelho.
Foi graças a essas escolas que pude perceber Brasília como parte de um Brasil fervilhante, em que o stalinismo de Niemeyer se misturava ao reacionarismo de Nelson Rodrigues, ao gênio de Guimarães Rosa, à Bossa Nova, ao Cinema Novo, à poesia concreta… Hoje, imagino que fantástica unidade estilística teria o Brasil se a ditadura militar não tivesse atrapalhado esse surto redentor.
Só na adolescência tive consciência plena da existência da outra “Brasília”, espécie de marco das desilusões nacionais, gênese do país da inflação crônica e da nação refém das empreiteiras. Jovem jornalista, comecei a percorrer as entranhas obscuras do poder exercido nessa cidade com aspas.
Já estava tudo lá: o “quanto eu levo nisso?'' como estilo de vida, o lobby como regime de governo, o patrimonialismo como programa de ação, a licitação mutretada como método de enriquecimento… A diferença é que, hoje, todas essas mazelas são praticadas em escala industrial.
Diz-se que uma cidade nascida de um imenso canteiro de obras plantado no meio do nada, com máquinas pesadas movimentando-se sobre a lama, não poderia dar em outra coisa. Tolice. A Lava Jato está aí para demonstrar que grandes obras públicas terminam em falta de escrúpulos em qualquer outro lugar do Brasil.
Aliás, a “Brasília” aética é uma eterna forasteira em Brasília. Ela vem de todos os lugares do Brasil, rouba (ops!) a cena de terça a quinta-feira, e volta às origens. Deixa para trás uma Brasília habitada por duas gerações de pessoas que sonham com a chegada do dia em que poderão festejar o aniversário de sua cidade sem o incômodo das aspas.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
É por estas e outras que os veículos da grande imprensa brasileira escorrem pelo ralo em direção ao esgoto quando se valem de sua suposta credibilidade (digo suposta, porque há muito tempo a credibilidade desses veículos de mídia está comprometida até a medula). Foi o que aconteceu dia desses com a Folha de S. Paulo que resolveu levantar a bola para gerar assunto para a famigerada "esgotosfera", ou seja, dezenas de blogs financiados com dinheiro público, via estatais como Petrobras, Correios, BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e até mesmo o Bradesco que já vi anunciando no site 247, ou seja: 2 + 4 + 7 = 13!, o numero do PT. O Bradesco é um banco privado, eu sei, mas vamos dizer assim, chegado a um contubérnio com o patrimonialismo petista. Que o diga o Joaquim Levy.
O site Observatório Conservador acaba de postar um artigo da lavra de Rafael Merlo, que vai diretamente ao ponto e por isso transcrevo após este prólogo para que os leitores possam entender o conceito de 'desinformação', que está bem colocado pelo articulista. O título original é "A "cartacapitalização" da Folha de S. Paulo e por que devemos festejar".
A desinformação aparece todos os dias nos grandes veículos de comunicação. Os leitores mais atilados percebem quando uma matéria soa meio estranha, que parece meio deslocada ou que pisoteia as regras mais elementares do jornalismo. Quando isso ocorre pode-se estar perante um esquema de "desinformação", travestido de "informação". 
Graças às redes sociais e aos blogs e sites informativos independentes pela primeira vez no âmbito da comunicação esse jogo sórdido e criminoso da "desinformação" começa a ser desvendado, combatido e denunciado. Os alegres rapazes e raparigas, bem como velhotes descolados na Folha e demais jornalões não podem mais "desinformar" livremente o distinto público em proveito da escumalha esquerdista. Leiam:
"Neste fim de semana os sites Implicante.org e Reaçonaria.org entraram na mira dos trituradores petistas de reputação. Eles sempre estiveram na mira. Mas a novidade é que, desta vez, os seres rastejantes da esgotosfera petista foram municiados por um jornal de circulação nacional. A Folha de São Paulo se prestou ao serviço de colocar como destaque na primeira página da edição de sábado (18) um artigo intitulado “Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin”. A militância adestrada deixou de lado as críticas ao que chamam de PIG e “pagou um pau”, “babou um ovo”, “lambeu as bolas” da matéria da Folha.
O artigo, assinado por Ricardo Mendonça e Lucas Ferraz, faz uma insinuação pueril de que os dois sites e seus colaboradores – três deles citados nominalmente – são financiados pelo governo do PSDB paulista para difundir críticas ao PT e à Dilma nas redes sociais. As respostas a essa insinuação já foram dadas pelas pessoas citadas, aqui, aquiaqui, de modo que o assunto já se esgotou. O que eu quero apresentar é uma consequência importante dos eventos que estamos testemunhando na Folha de SP e em outros veículos da mídia.
O general Ion Mihai Pacepa foi chefe da polícia política secreta da Romênia, e o oficial de mais alta patente a desertar do bloco comunista. Ele coordenou durante mais de duas décadas diversas operações de desinformação no Ocidente. Pacepa, em seu livro “Desinformation”, explica o que significa “desinformação”:
“Desinformação é uma ferramenta secreta de inteligência, com o objetivo de instaurar um selo ocidental, não governamental em mentiras governamentais. Suponhamos que a FSB (a nova KGB) fabricasse documentos que supostamente provassem que as forças militares americanas tivessem ordens específicas para atacar casas de culto islâmico nos seus bombardeios da Líbia em 2011. Se uma reportagem sobre esses documentos fossem publicadas num jornal oficial russo, isso seria má-informação [misinformation], e as pessoas no ocidente certamente o receberiam com desconfiança e a tratariam, com razão, como propaganda de Moscou. Se, ao invés disso, o mesmo material fosse publicado na mídia ocidental e atribuído a alguma organização ocidental, isso seria desinformação, e a credibilidade da estória seria substancialmente maior.” (Disinformation, p.35)
Pacepa se refere à desinformação comunista no ocidente, e podemos fazer um paralelo com a nossa realidade local. Tomemos como exemplo a revista Carta Capital.
Mino Carta, o dono da revista, é um esquerdista declarado. Os jornalistas que escrevem nesta revista são todos esquerdistas e puxa-sacos descarados do PT. Os blogueiros e palpiteiros que reproduzem os artigos dessa revista nas redes sociais são todos esquerdistas. Portanto, quando a Carta Capital denuncia a direita ou os antipetistas, ela não está fazendo desinformação, pois a revista não tem credibilidade para se passar por um veículo isento. A Carta Capital, neste aspecto – e em muitos outros – é um veículo de má-informação, como explicou Pacepa.
É essa a transformação que estamos presenciando na Folha de SP e em diversos outros veículos da mídia. A pressão política e econômica do governo PT sobre os veículos de comunicação está fazendo com que as redações abram espaço para os jornalistas militantes. E estes estão nos prestando um enorme serviço com seus péssimos artigos: as máscaras estão caindo, e os grandes veículos da mídia se transformando em Cartas Capitais, em veículos de má-informação. Mais do que perder leitores, Folha de SP e outros veículos estão perdendo credibilidade. E, sem credibilidade, não há como passar desinformação. Na ânsia de destruir inimigos do governo federal, esses veículos estão destruindo a si mesmos.
A cobertura dos protestos de nov/2014; a capa de segunda-feira, dia seguinte ao protesto do dia 12/03, com a foto da Av. Paulista lotada; e agora essa insinuação contra os sites Implicante.org e Reaçonaria.org, entre outros, são episódios vergonhosos para a história da Folha de SP e do jornalismo. Mas não cabe a nós lamentar quando o inimigo atira no próprio pé. Deixemos que a histeria generalizada da militância jornalística destrua a credibilidade dos grandes jornais e traga mais leitores para os nossos sites.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 21 de abril de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Sem querer (ou querendo), em almoço com investidores na sede do Federal Reserve em Nova York, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, facilitou ontem a tese de advogados, na Justiça norte-americana, para ferrar os dirigentes da Petrobras cujos atos causaram prejuízos aos acionistas. Quando Levy ressaltou que "os administradores brasileiros são pessoalmente responsáveis por irregularidades nas empresas, não se passando todo custo somente aos acionistas", falou aquilo que os norte-americanos queriam ouvir.
Investidores internacionais e nacionais vão processar dirigentes da Petrobras por descumprimento do Decreto 2.745, assinado pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 24 de agosto de 1998, que fixou o regulamento do Procedimento Licitatório Simplificado da Petrobras. A regra determina que aditivos aos contratos só podem custar 25% a mais do valor contratado inicialmente. O Tribunal de Contas da União atesta que tal procedimento foi violado em praticamente todos os grandes empreendimentos da Petrobras, alimentando esquemas de corrupção, conforme as investigações da Operação Lava Jato têm demonstrado.
A regra sobre os limites nos "aditivos" está mais que clara no item 7.2 (letras a e b) do Regulamento: ""Os contratos regidos por este Regulamento poderão ser alterados, mediante acordo entre as partes, principalmente nos seguintes casos: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a alteração do valor contratual, em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, observado, quanto aos acréscimos, o limite de vinte e cinco por cento do valor atualizado do contrato".
O Regulamento tem várias regras muito bonitinhas no papel, porém claramente desobedecidas na prática: "Nenhuma obra ou serviço será licitado sem a aprovação do projeto básico respectivo, com a definição das características, referências e demais elementos necessários ao perfeito entendimento, pelos interessados, dos trabalhos a realizar, nem contratado, sem a provisão dos recursos financeiros suficientes para sua execução e conclusão integral".
Outra: "Nenhuma compra será feita sem a adequada especificação do seu objeto e indicação dos recursos financeiros necessários ao pagamento". Mais uma, que pode até mexer com dirigentes que tinham parentes fornecendo para a empresa: "Estarão impedidos de participar de licitações na PETROBRÁS firma ou consórcio de firmas entre cujos dirigentes, sócios detentores de mais de dez por cento do Capital Social, responsáveis técnicos, bem assim das respectivas subcontratadas, haja alguém que seja Diretor ou empregado da PETROBRÁS".
Exagero levyano?
Os gringos só devem ter morrido de rir da outra declaração de Levy nos EUA: "O Brasil é um dos países mais transparentes do mundo. É um país onde tudo é discutido, onde o governo é responsável por tudo que faz, e temos eleições regularmente. Pessoas que infringem a lei vão para a cadeia. Quando você tem chefes de empresas indo para a cadeia porque violaram a lei, isto é bom". Quem deve ter achado nada engraçado foi a Presidenta Dilma Rousseff. Pela "tese" de Levy, como ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma corre risco de ter seu nome envolvido no processo que cobra indenizações milionárias da Petrobras.
Levy pode ter vendido a alma de Dilma aos vorazes investidores, querendo ou não, até quando tentou defendê-la. Indagado se Dilma poderia saber do esquema de corrupção na Petrobras, Levy saiu pela tangente, mas acertou na Dilma: "Alguns dos gestores, aqueles que sabiam, estão na cadeia. Muitas vezes não há como saber tudo. Estou confiante na Petrobras porque houve uma mudança na sua governança. Todos sabemos sobre como a comunicação acontece dentro da empresa faz muita diferença. A governança continuará a ser melhorada lá, assim como a expectativa de ter um novo Conselho que será formado por pessoas do setor privado e que podem dedicar muito mais tempo para supervisionar a companhia do que quando você tem figuras públicas no Conselho".
Dilma estaria ferrada, se aqui não fosse o Brasil da Impunidade. Relatórios do Tribunal de Contas da União já admitem que Dilma pode ser responsabilizada em pelo menos um dos 40 processos que tratam dos descalabros na Petrobras, sobretudo com contratos (com indícios de serem superfaturados) que sofrem inexplicáveis aditamentos (novos contratos na forma de "termos aditivos) que encarecem vários projetos, sem uma plausível explicação técnica e de planejamento.
Levy chegou a ressaltar ontem aos investidores norte-americanos que a publicação do balanço da Petrobras, agora prevista oficialmente para esta quarta-feira (22), marcará "um novo passo reconstrução da empresa". 
Testemunha assinada do Petrolão
Pela primeira vez, um documento com a assinatura da presidente Dilma Rousseff será apresentado aos procuradores que investigam o Petrolão.
Trata-se do contrato que deu início a implementação do Estaleiro Rio Grande, em 2006.
Dilma, na época ministra da Casa Civil, assina como testemunha, e Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e hoje na cadeia, assina como interveniente, uma espécie de avalista do negócio.
Delação
A Operação Lava Jato já concluiu que, a partir de 2010, pelo Estaleiro Rio Grande, escoaram propinas de cerca de R$ 100 milhões para os cofres do PT e aliados.
Uma nova testemunha vai revelar aos procuradores que desde a sua implementação o Estaleiro vem sendo usado para desviar recursos púbicos e favorecer empresas privadas a pedido do PT.
O delator revelará que o contrato para a implementação do Estaleiro é fruto de uma “licitação fraudulenta, direcionada a pedido da cúpula do PT para favorecer a WTorre Engenharia”.
US$ 500 milhões de rombo
O "colaborador" garante que, depois de assinado o contrato, servidores da Petrobras “foram pressionados a aprovar uma sucessão de aditivos irregulares e a endossarem prestações de contas sem nenhuma comprovação ou visivelmente superfaturadas”.
O denunciante calcula que tais falcatruas teriam lesado a estatal em mais de R$ 500 milhões.
A diferença é que, desta vez, aparece a assinatura da Dilma em um contrato que virou falcatruagem.
Todo o caso vazou para a revista Isto É. 
Praga de Urubu

Corrupção aditivada?
Citando relatórios do Tribunal de Contas da União, o Jornal Nacional de ontem (20), na Rede Globo, fulminou com a tese de Joaquim Levy sobre gestão responsável na Petrobras:
Amazonas: gasoduto Coari-Manaus. Orçamento inicial em 2006: R$ 2,4 bilhões. Valor final da obra, três anos depois: quase R$ 4,5 bilhões, praticamente o dobro. Um dos contratos do gasoduto Coari-Manaus teve aditivos de R$ 563 milhões: 84% acima do contratado.
Pernambuco: refinaria Abreu e Lima. Previsão em 2005: R$ 7,4 bilhões. Dinheiro gasto até o ano passado: R$ 35,7 bilhões, quase cinco vezes mais. Na refinaria Abreu e Lima, um aditivo aumentou o valor do contrato em R$ 150 milhões, 568% a mais.
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro: duas refinarias. Orçamento em 2008: US$ 8,4 bilhões. Na época, cerca de R$ 16,8 bilhões. Hoje, sete anos depois, o custo, mesmo em dólares, aumentou quase quatro vezes: 30,5 bilhões. E em reais, 95 bilhões.
Escândalo do Comperj
No ano passado, o Tribunal de Contas da União identificou aditivos de altíssimo valor em obras do Comperj.
Quatro unidades industriais receberam R$ 5,5 bilhões em contratos e mais R$ 2,2 bilhões só em aditivos.
O Tribunal de Contas diz que a Petrobras fechou contratos de R$ 7,6 bilhões sem concorrência. 
Salvação partidária
O lema do "é dando que se recebe" continua funcionando direitinho na politicagem tupiniquim.
Dilma Rousseff sancionou ontem o orçamento federal triplicando a verba pública destinada aos partidos políticos.
Os R$ 867 milhões destinados ao Fundo Partidário, que não sofreram cortes da tesourinha nervosa do Joaquim Levy, devem dar uma ajudinha na operação de salvação para Dilma nem ser cogitada de ser submetida a um processo de impeachment...
Por que não te calas?
Recadinho do médico Humberto de Luna Freire Filho ao ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso - intelectual orgânico que está merecendo um título de "Doutor Honoris Causa do Petismo":
"Senhor Fernando Henrique Cardoso, por que não te calas? Não faça o jogo sujo dessa quadrilha que tomou conta do país. Não dê opinião contrária ao que pensa e quer a grande maioria dos brasileiros. Curta sua aposentadoria, dê mais assistência à sua casa afinal o senhor tem uma esposa jovem e bonita".
Por falar nisso, o Fernando Gabeira também deu um recado duro ao FHC em artigo publicado no jornal o Globo:
“Fernando Henrique está equivocado sobre a necessidade de seu partido manter distância do movimento das ruas. E está equivocado quando diz que impeachment é uma bomba atômica. O impeachment pedido pelas multidões não é uma bomba atômica. É uma batata quente nas mãos de um grupo que não gosta de combater, que sonha em cruzar as estradas enlameadas sem sujar o guarda-pó.”
Cunhada legal
Nem o PT sabia que Marice Corrêa de Lima, recebeu, em 2011, R$ 200 mil do partido a titulo de “danos morais” pelo envolvimento do seu nome no mensalão - conforme ela declarou ontem em depoimento na Lava Jato.
O dinheiro, segundo Marice, foi usado para comprar um apartamento em construção da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) em 2011.
Acontece que esse apartamento foi vendido, posteriormente, para a OAS, que lhe pagou numa única parcela o valor de R$ 432 mil.
Negando tudo
O Ministério Público Federal suspeita que o dinheiro seja fruto de propina.
A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto negou ter recebido R$ 400 mil de propina do doleiro Alberto Youssef e afirmou ter ido ao Panamá em um congresso sindical.
Acusada de lavar dinheiro desviado da Petrobras, Marice pode ter sua prisão temporária convertida em preventiva pelo juiz Sérgio Moro.
Piada eleitoral cubana
O historiador Carlos I. S. Azambuja faz uma observaçãozinha sarcástica sobre a aparição eleitoreira de Fidel Castro, aos 88 anos, agora não mais vestindo seu tradicional casaco Adiadas, mas sim um da marca Puma:
"O kamarada Fidel votando nas "eleições" cubanas. Eleições? Como, se só tem um partido? Uma piada!".
Piada de mau gosto é a imprensa amestrada tupiniquim dar tratamento privilegiado de grande líder e democrata ao kamarada Fidel, fundador do Foro de São Paulo, junto com Lula da Silva, que nunca foi "camarada", mas apenas um grande companheiro da esquerda, radical ou não...
Panelaço programado

Pergunta idiota
Se Tiradentes estivesse vivo hoje, pediria o Impeachment da Dilma Rousseff, ou seria novamente enforcado por reclamar da criminosa carga tributária?
Gatos e lebres

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