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TESOUREIRO DO PT É DENUNCIADO POR LAVAGEM E CORRUPÇÃO

16/03/2015 às 16:35
Na VEJA.com:
A Procuradoria da República no Paraná apresentou denúncia nesta segunda-feira (16) contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e contra o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha. A acusação corresponde às investigações da nona fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, batizada de My Way.
Indicado ao cargo na Petrobras pelo ex-ministro mensaleiro José Dirceu, Renato Duque foi preso pela segunda vez nesta segunda, na décima fase da operação, batizada de “Que país é esse?” – o título faz referência à frase que Duque teria dito a seu advogado em novembro passado, quando foi preso pela primeira vez. A prisão foi decretada depois que a força-tarefa da Lava Jato encontrou em Mônaco a fortuna que Duque limpou de contas na Suíça – documentos recebidos pelas autoridades brasileiras comprovam a movimentação do dinheiro no país europeu. Foram bloqueados 20 milhões de euros (67,8 milhões de reais) nas contas de Duque no principado. O Ministério Público verificou que, mesmo depois de deflagrada a operação, Duque seguiu desviando dinheiro de suas contas no exterior. Duque é apontado pelos investigadores como um dos principais arrecadadores de propina do PT.
Vaccari foi citado nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do ex-gerente de Serviços da companhia Pedro Barusco. Os três mencionaram o tesoureiro petista como responsável por receber propina em nome do partido. Barusco disse que o petista recebeu aproximadamente 50 milhões de dólares desviados entre 2003 e 2013, e que o valor desviado para o PT, também com a participação do tesoureiro, chegou a 200 milhões de dólares.
Também foi Barusco quem decifrou para os investigadores o significado da palavra “Moch”, que aparecia nas planilhas detalhando a divisão do dinheiro. Era uma menção ao apelido de Vaccari – “mochila”, um acessório que ele sempre carrega.
Paulo Roberto Costa disse que da propina recolhida em sua diretoria – 3% sobre os contratos -, dois terços ficavam com o PT, arrecadados justamente pelo tesoureiro do partido.

Por Reinaldo Azevedo

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