DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
06 DE MARÇO DE 2015
Amigos do ministro Joaquim Levy (Fazenda) não apostam que ele fique no cargo por muito tempo. Isolado no governo, sem apoio do PT e aliados e hostilizado pelos sindicatos, não gostou de ter sido criticado publicamente por Dilma, após chamar de “brincadeira” e “grosseiras” as ações de política fiscal dos antecessores. Levy também ficou sentido com a bronca por não atender prontamente as convocações de Dilma.
Controladora, Dilma quer saber de cada passo do ministro, mas às vezes Levy não pode atender a convocação imediatamente, e isso a irrita.
Levy também enfrenta dificuldade, dizem os amigos, de tomar broncas seguidas de esculachos, em meio a palavrões impublicáveis.
Quando era convocado para despacho com Dilma, o subserviente Guido Mantega chegava a tomar quatro horas de chá-de-cadeira.
Desapontou integrantes da força-tarefa da Lava Jato a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir apenas “abertura de inquérito”, em lugar de aproveitar as investigações já realizadas para fazer a denúncia do caso ao Supremo Tribunal Federal. Esses membros da força-tarefa defendem o “vazamento generalizado” do caso, para mostrar que há razões sólidas para denunciar os citados.
A força-tarefa está absolutamente convencida de que há razões sólidas para denunciar os 54 nomes, incluindo 45 parlamentares.
O caso do mensalão é precedente: o então procurador-geral Antonio Fernando Souza transformou o inquérito em denúncia ao Supremo.
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, nem sequer telefonou ao presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para demonstrar interesse em colaborar com os trabalhos da comissão.
Há relatos de diplomatas brasileiros de cobrança de colegas, mundo afora, sobre a hostilidade de Dilma à Indonésia, recusando-se a receber as credenciais do seu embaixador. O choque aumenta quando eles contam que é tudo por causa de um traficante de drogas.
O ministro Cid Gomes (Educação) piorou muito a relação entre Câmara e governo ao chamar deputados de “achacadores”, e sem a coragem de listá-los. O oposicionista Bruno Araújo (PE) exige sua demissão.
O PSDB anda tranquilo com a “lista Janot”, que pede investigação de políticos enrolados no Petrolão. Nas contas de um cacique, somente um tucano aparece: o falecido Sérgio Guerra, ex-presidente do partido.
Eduardo Cunha demitiu o chefe do grupo de segurança da presidência da Câmara, Jasson Rocha. O ex-funcionário seria ligado ao PT e abriu o bico sobre reuniões secretas dele com outros deputados.
Inovador, o PT em doze anos não só destruiu os fundamentos da Economia como tornou supérfluos ar condicionado, usar carro e comer.

NO DIÁRIO DO PODER
ESTÃO TENTANDO LIVRAR A CARA DOS PODEROSOS
A cada dia somam-se razões para a cidadania brasileira se indispor contra a lambança político-administrativa-econômica que se adonou do Brasil, estimulando-a a ir para as ruas no dia 15 de março para protestar contra tão corrompido estado de coisas.
Não bastasse a inépcia administrativa que desarranjou as contas nacionais e levou o Brasil à estagnação, o quadro institucional se vê agravado em consequência da desenfreada roubalheira promovida pelos gangsters que a dirigência do PT colocou em postos corruptivelmente estratégicos da Petrobras.
Agora que o ventilador do Lava Jato funciona à máxima velocidade, jogando respingos de... lama para todo lado, está sendo um deus-nos-acuda, está tomando os nervos dos políticos governistas.
Gente graúda da base aliada – possivelmente incluídos na lista dos 45 políticos (envolvidos em maracutaias no âmbito do “petrolão”) que o procurador-geral da República enviou ao Supremo – decidiu chantagear o governo: a exclusão de seus nomes da lista (o que configuraria crime de responsabilidade) ou a ingovernabilidade do País.
A que ponto chegamos...
O governo, apesar do discurso em contrário, não parece imune às pressões dos petistas e dos políticos da base aliada, para que dê um jeito de livrar-lhes a cara. Isso explica o fato de que algumas coisas estranhas vêm acontecendo recentemente, num tabuleiro em que muitas pedras estão claramente fora de lugar.
Foi em relação a isso que o Senador Aloysio Nunes Ferreira manifestou ontem (05), da tribuna do Senado, pasmo de indignação.
Deu como exemplo o fato de o Ministro Luís Inácio Adams, em seu relacionamento com o TCU, estar se comportando mais como um quadragésimo ministro do Governo ou um representante do PT, do que como Advogado-Geral da União.
Lembrou o parlamentar que até agora o AGU não propôs, como seria do seu dever, ações cíveis de ressarcimento da União dos prejuízos causados por aqueles que cometeram os atos criminosos já apontados pela Operação Lava Jato: “todos sabemos que os aspectos cível e criminal de determinado procedimento são separados. Eles não se comunicam. Era dever do Advogado-Geral da União ter ingressado, já há muito tempo, com as ações cíveis de reparação.”
Para o senador do PSDB de São Paulo, outra peça fora do lugar é o Ministro da Justiça, que se reuniu com os advogados de dirigentes encarcerados de empresas, atualmente, às vésperas de uma anunciada delação premiada.
Finamente, temos o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, Ministro da Defesa – integrante do quarteto de conselheiros políticos da Presidente que outro dia disse que “qualquer fato novo com esse tipo de característica de denúncia, de inquérito, tira a tranquilidade momentânea de qualquer instituição”.
Como assim? Quem não deve não teme, "Ministro! - , reagiu o senador - é o inquérito que tira a tranquilidade das instituições? Ou o inquérito, as delações premiadas, as investigações tiram a tranquilidade daqueles do governo que participaram dessa trama criminosa investigada, agora, pela Operação Lava Jato?”
- Quem é que está intranquilo? Aqueles que temem que as delações possam fazer com que esse lamaçal se aproxime cada vez mais dos altos dirigentes do País?
Ele preconiza não a omissão, mas separar o inquérito do funcionamento normal do País. Ora, o inquérito faz parte do funcionamento normal do País.

CHEFE DO CLUBE
STJ NEGA PEDIDO DE LIBERTADE PARA RICARDO PESSOA
STJ NEGOU NOVO PEDIDO DE HABEAS CORPUS PARA PRESIDENTE DA UTC
Publicado em 05 de março de 2015 às 18:59 - Atualizado às 00:46
Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quinta-feira (05) um pedido de habeas corpus da defesa do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, dentro do processo da operação Lava Jato. A defesa pediu que Pessoa fosse posto em liberdade, mas por unanimidade, os cinco ministros da Turma que analisou a solicitação seguiram o relator, ministro Newton Trisotto, e negaram o pedido.
O argumento do STJ é a dimensão do delito e o fato de Pessoa ser acusado pelo Ministério Público Federal de coordenar o cartel de empreiteiras que conquistariam obras na Petrobras mediante pagamento de propina. Pessoa estaria negociando com o MPF realizar uma delação premiada. Pessoa está preso desde novembro na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Esta não foi a primeira vez que os advogados de Pessoa tentaram libertar o empreiteiro da prisão, sem sucesso. (Andreza Matais/AE)

EM DEFESA DA HONRA
DEPUTADOS VÃO CONVOCAR CID GOMES EM RELAÇÃO AS CRÍTICAS
PROCURADORIA PARLAMENTAR PRETENDE ACIONAR JUDICIALMENTE O MINISTRO
Publicado em 05 de março de 2015 às 16:40 - Atualizado às 17:25
Em discurso efusivo no Plenário, ontem, o Procurador Parlamentar Deputado Claudio Cajado (DEM / BA) afirmou que a Procuradoria Parlamentar pretende acionar judicialmente o Ministro da Educação, Cid Gomes. “Não podemos permitir que, quem quer que seja, atinja a nossa honra com acusação generalizada”, comentou Cajado.
Na última sexta-feira (27), em visita a Universidade Federal do Pará, o ministro afirmou que a nova direção da Câmara dos Deputados será um problema grave para o Brasil. Disse, também, que a maioria dos parlamentares deseja um governo frágil e que o jogo político é uma guerra. “Tem uns 300, 400 deputados que, quanto pior (o governo) melhor para eles. Querem que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais”.
O Procurador Parlamentar é o responsável pela defesa da imagem e honra da Câmara e de seus parlamentares, quando atingidas em razão do exercício do mandato. Para tanto, pode atuar judicial e extrajudicialmente, com apoio inclusive da Advocacia Geral da União e do Ministério Público Federal.
Ainda ontem, a Câmara aprovou a convocação do ministro para esclarecer as críticas aos deputados e à Casa. Foram 280 votos a favor, 102 contra e 4 abstenções.
Essa medida foi tomada com a aprovação do requerimento do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE). Com a validação do requerimento, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que a Secretaria-Geral da Mesa tomasse as providências para que o ministro compareça para prestar esclarecimentos.


NO BLOG DO CORONEL
SEXTA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2015
Cardozo, uma vez "porquinho", "porquinho" até morrer...
(Folha) Em novo round no embate com o governo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou na noite desta quinta-feira (5), por meio de nota, que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tem se comportado como "militante partidário e como advogado de defesa do PT". 
O ataque é uma tréplica ao ministro, que convocou uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta para rebater as acusações feitas pelo tucano de que o governo atuou para incluir nomes da oposição na lista de investigados por participação no esquema de corrupção na Petrobras. 
Sem citar Aécio nominalmente, Cardozo afirmou que as acusações da oposição eram inaceitáveis. "Posso afirmar em alto e bom som: se, no passado, governos agiam dessa maneira, (...) não nos meçam por réguas antigas, pelo que já foi", disse. 
Horas após a fala do ministro, Aécio divulgou uma nota por meio de sua assessoria, em que afirma que "a imprensa tem noticiado as controversas e questionáveis movimentações do ministro da Justiça nos últimos meses". "Elas mostram que o senhor Cardozo tem se comportado cada vez mais como militante partidário e como advogado de defesa do PT do que como ministro da Justiça", completou.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Viva Dilma! Abaixo Janot!
06/03/2015 02h00
Na segunda parte deste artigo, darei vivas a Dilma Rousseff, demonstrando como ela está salvando o que resta do Brasil. Podem esperar. Nas linhas abaixo, vou malhar Rodrigo Janot.
Há exatamente um mês, no dia 6 de fevereiro, abri esta coluna assim: "Uma espécie de jacobinismo sem utopia (...) estava tomando conta do noticiário sobre a Operação Lava Jato. (...) A distorção era fruto da hegemonia cultural das esquerdas no geral e do petismo em particular (...)". E o texto concluía: "Não se trata de saber se empreiteiros corrompem porque o PT se deixa corromper ou se o PT se deixa corromper porque empreiteiros corrompem. É besteira indagar quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. A resposta não está entre a ontologia e a zoologia. A questão que importa é saber quem mandava no galinheiro".
Já estava claro para mim que se desenharia, como se desenhou, a farsa da "investigação rigorosa, doa a quem doer", que terminaria por preservar... os donos do galinheiro. Lula nem sequer foi ouvido pelos "Heróis de Curitiba". Heróis? O único que reconheço é o Superpateta, amigo do Mickey.
Rodrigo Janot não vê motivos para investigar nem Dilma Rousseff nem Aécio Neves, como se ambos exercessem, prestem atenção!, o mesmo "não papel" nessa história. A questão é de tal sorte absurda que nem errada consegue ser. Não existem denunciados no elenco escalado por Janot, só alvos de inquérito. Os políticos no geral, e os petistas em particular, seriam apenas atores coadjuvantes desse filme ruim, que disputa o Oscar de "Melhor Roteiro Adaptado". A farsa original foi escrita no mensalão.
"Por que lembrar o que você escreveu?" Porque a Folha não obriga a que se faça "recall" de análise com defeito. É preciso matar a cobra e mostrar a cobra. O pau, qualquer um mostra. Vamos à segunda parte?
O país entrou em transe; a economia só não está parada porque encolhe; mesmo as iniciativas corretas –como a de tentar acordos de leniência– se perdem na bisonhice política de um Luís Inácio Adams. Uma linha de articuladores que reúne Aloizio Mercadante, Pepe Vargas, Miguel Rossetto e Jaques Wagner entrou numa competição desleal com o Íbis Sport Clube, agora apenas o segundo pior time do mundo.
Sim, a Petrobras foi à breca, o país está na lona, Joaquim Levy espicha seu olhar fiscalista até para as bolsas das velhinhas... Mas tanto desastre, vejam que bacana!, sepultou a reforma política do PT, que tinha ares de golpe branco na democracia; permitiu o avanço do que chamam por aí, de modo burro, de "PEC da Bengala", o que deve preservar o STF de tentações momesco-bolivarianas; enterrou os delírios dos companheiros de "controle social da mídia"; transformou, desta feita, o estelionato eleitoral em "carnadura concreta" (by João Cabral).
Atenção! Em 2003, Lula jogou no lixo o programa com o qual se elegeu, e isso foi bom. Estelionatário, sim, mas, a seu modo, virtuoso. Desta feita, Dilma sepultou as promessas da campanha – porque não tinha saída –, e a vida das pessoas piorou.
Saúdo, assim, a incompetência do governo. E não porque eu seja adepto do quanto pior, melhor! Mas porque a crise trouxe de volta a política. Janot, com as suas alegorias de mão, lustra o Brasil da impunidade. Dilma, com a sua ruindade, preserva o país, eis a ironia, da sanha petista, como veremos no próximo dia 15, nas ruas. Engraçado, né?

06/03/2015 às 4:46
Hugo Motta (PMDB-PB) concedeu na noite desta quinta (05) uma entrevista a Joyce Hasselmann, da VEJA.com. O vídeo está aqui. Segundo o jovem deputado, de apenas 25 anos, a CPI não vai se deixar intimidar e vai investigar quem tiver de ser investigado, incluindo Dilma e Lula.
Aqui cabe um esclarecimento. Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República, pode ser convocado pela comissão. Não há lei que impeça. Mas a jurisprudência entende que uma CPI não pode convocar o chefe do Executivo, como já expliquei aqui no blog no dia 21 de fevereiro. O mesmo vale para os ministros do Supremo.
Faz sentido? Faz! A consciência jurídica considera que isso feriria o Artigo 2º da Constituição, que estabelece: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Se uma CPI pudesse convocar o chefe do Executivo e os integrantes da mais alta corte do Judiciário, essa independência seria arranhada.
Isso não impede, no entanto, que a atuação da própria presidente seja investigada, como foi a de Collor da CPI do PC Farias.
Em sua entrevista à VEJA.com, Motta afirmou ainda que há na fila requerimentos convocando empreiteiros e que eles serão submetidos à votação. Segundo o deputado, a CPI vai, sim, ouvir os empresários.
Melhor assim! Sem o depoimento dos empreiteiros, a CPI seria uma farsa. Até porque, né?, quem sabe Ricardo Pessoa, dono da UTC, diga o quer dizer na delação premiada que ainda não aconteceu.
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
Uma vaca vai para o brejo. E a outra vai atrás
Brasil 06.03.2015
Marta Suplicy, na Folha de S. Paulo, diz que Dilma Rousseff é uma "vaca que vai para o brejo".
Imitando a propaganda do PSDB, ela denuncia as "mentiras" contadas durante a campanha eleitoral:
"Afunda-se o país e a reeleição navega num mar de inverdades, propaganda enganosa cobrindo uma realidade econômica tenebrosa, desconhecida pela maioria da população".
Ao mesmo tempo em que mente, Dilma Rousseff dedica-se a "manobras diversionistas" sobre a "roubalheira" na Petrobras, de acordo com Marta Suplicy:
"Recupera-se o discurso de que as elites se organizam propagando mentiras porque querem privatizar a Petrobras. Valha-me! O povo, e aí refiro-me a todas as classes sociais, está ficando muito irritado com o desrespeito à sua inteligência".
Como Marta Suplicy respeita a nossa inteligência, ela poderia contar, por exemplo, de que maneira a "roubalheira" na Petrobras financiou sua campanha eleitoral.

Aécio, você errou
Brasil 05.03.2015
Não dá para entender a atitude de Aécio Neves: ele contratou o advogado Kakay -- aquele Kakay, amigão do peito de José Dirceu --, para saber se o seu nome estava na lista de Rodrigo Janot. Não estava, como já sabemos.
Pois bem, o que faz o Kakay agora como legítimo Kakay que é? Fornece manchetes aparentemente a favor de Aécio, dizendo que o doleiro Alberto Youssef, por quem Kakay foi demitido, viu-se "pressionado" pelos procuradores a falar do tucano nos seus depoimentos e coisa e tal. Traduzindo: Kakay fortalece a associação (e indexação) do nome de Aécio à Operação Lava Jato, o que é ruim para a imagem do tucano, e aproveita para tentar desmoralizar o pessoal bacana lá de Curitiba. o que é ótimo para José Dirceu e o PT.
Aécio, você errou.

Janot não poderia incluir Dilma na lista. É a Constituição
Brasil 05.03.2015
Laryssa Borges é uma excelente jornalista dos quadros da Veja.com. Ela fez uma reportagem esclarecedora sobre se, de acordo com a Constituição, seria possível investigar Dilma Rousseff durante o exercício do mandato presidencial. Os juristas ouvidos por Laryssa Borges disseram que não, e decisões do Supremo Tribunal Federal confirmam a impossibilidade.
Eis um resumo da reportagem:
{A decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de não listar a presidente Dilma Rousseff entre as autoridades que poderiam ser investigadas no escândalo do petrolão está fundamentada na Constituição Federal e não significa que a petista não possa ser responsabilizada no futuro.
Na investigação da Operação Lava Jato, as citações que envolvem Dilma remetem à época em que ela era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, entre 2003 e março de 2010, e ministra do governo Lula. O parágrafo 4º do artigo 86 da Constituição proíbe que um presidente da República seja responsabilizado, no exercício do mandato, por atos que não dizem respeito ao exercício de suas funções. Nessa linha, dizem especialistas, como suspeitas de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, por exemplo, ocorreram antes do primeiro mandato de Dilma à frente do Palácio do Planalto, Janot não poderia agora apresentar um pedido de investigação contra ela.
"Os fatos são anteriores ao exercício do mandato. E aí não pode se fazer nada, mesmo se houver indícios (de irregularidades). Tem que se aguardar o fim do mandato", explica o advogado Nabor Bulhões, que defendeu o ex-presidente Fernando Collor de Mello no processo que culminou em seu impeachment.
Irregularidades praticadas por Dilma no cargo de presidente da República, mas alheias ao ofício em si, também não poderiam ser investigadas enquanto ela permanecer no maior posto da administração pública federal.
"Tem que esperar terminar o mandato para denunciar, mas pode denunciar, sim, porque senão poderia se criar uma figura de completa isenção da aplicação da lei brasileira a um agente público", diz o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavancanti.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) reforça o impedimento de Rodrigo Janot, ainda que quisesse, de pedir investigação contra a presidente. "O artigo 86, ao outorgar privilégio de ordem político-funcional ao presidente da República, excluiu-o, durante a vigência de seu mandato e por atos estranhos ao seu exercício da possibilidade de ser ele submetido, no plano judicial, a qualquer ação persecutória do Estado", disse o ministro Celso de Mello, em 1992}.
Portanto, com os testemunhos de que dispõe, mesmo que eles fossem fortes o suficiente para incriminar a presidente, e ainda não o são, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não poderia incluir Dilma Rousseff na lista de políticos enviada ao STF -- seja para denunciar, seja para pedir abertura de inquérito sobre a sua conduta. 
O Antagonista quer muito que o PT seja tirado do poder, mas não se cansa de repetir: o impeachment de Dilma Rousseff é um processo POLÍTICO a ser levado a cabo no Congresso Nacional. Cabe à oposição tomar a iniciativa. E, pelo visto até o momento, ela não quer saber de ouvir falar em impeachment. É histeria usar a Justiça como bode expiatório. Pressione-se o PSDB, principalmente.

A falta e a presença do Brasil
Economia 05.03.2015
O Antagonista informa: não há nenhuma reportagem sobre o Brasil na edição da Economist desta semana. Mas há. A China espera crescer apenas 7% em 2015, e o governo quer aumentar o consumo interno e incrementar o setor de serviços, para fortalecer esses pilares da economia.
Ou seja, a China importará ainda menos commodities brasileiras - agrícolas e minerais -, e deverá abrir mais o seu mercado para manufaturados americanos, europeus, japoneses e coreanos, com os quais a indústria brasileira sucateada não tem como competir.
A gente não quer só comida, Gafanhoto

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 06/03/2015 03:50
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou aos líderes partidários que incluirá na pauta de votações da próxima semana um projeto de lei sobre salário mínimo. Promove ajustes na atual política de valorização do mínimo, eternizando-a. Por ordem de Dilma Rousseff, o Planalto pediu o adiamento do debate. Cunha deu de ombros para a solicitação.
Cunha alegou que o governo terá a oportunidade de expor seu ponto de vista em plenário. Para derrotar o projeto, pode acionar sua maioria —“se a tiver”, ironizou. Há três dias, o ministro petista Pepe Vargas, suposto articulador político de Dilma, reuniu os líderes do bloco governista em sua sala, no Planalto. Pediu-lhes que retirassem o salário mínimo da pauta. Aí mesmo foi que Cunha decidiu manter.
Chama-se Jorge Boeira (PP-SC) o autor do projeto. que vai a voto. No geral, o texto mantém a sistemática atual de reajuste do mínimo: inflação mais a variação do PIB. Mas estica seu prazo de validade para os próximos dez anos. Depois disso, a fórmula de cálculo seria perene e passaria a incorporar o PIB per capita, mais vantajoso para o trabalhador. O governo receia que os deputados estendam a regra para os aposentados.
José Guimarães (PT-CE), líder do governo, rogou a Cunha que reconsiderasse a decisão de votar a proposta de Boeira. Argumentou que as regras atuais, incluídas numa lei de 2011, vigoram até janeiro. Não haveria, portanto, pressa em votar o projeto. O presidente da Câmara fez ouvidos moucos. Seu plano é enviar a proposta rapidamente ao Senado, em tempo para que o correligionário Renan Calheiros, também às turras com o governo, providencie a aprovação até 1º de Maio, o Dia do Trabalhador. Se quiser, Dilma poderá vetar, arrostando os prejuízos políticos.
Suprema ironia: ao tomar posse, em janeiro, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, dissera em entrevista que o governo enviaria uma proposta ao Congresso, fixando a fórmula de reajuste do salário mínimo que passaria a vigorar a partir de 2016. Ele antecipara que seriam feitos ajustes. Foi desautorizado por Dilma e teve de se desdizer por escrito.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, março 06, 2015
Clima de velório
Como todos os leitores bem sabem, pelo menos os mais atilados e bem informados, a Folha de São Paulo é órgão oficial do PT. E quando o calo petralha começa a doer entra em campo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, que é mui amiga da Dilma, para providenciar um linimento sobre a calosidade vermelha entumescida.
A novidade, afirma Bérgamo, é que a Dilma estaria em busca de um ‘consenso nacional’ para não ter de sair pela porta dos fundos do Planalto. Esse consenso, segundo a colunista petista, incluiria o PSDB e os interlocutores seriam FHC e José Serra.
Espera-se que essa notícia seja apenas um balão de ensaio. Se não procede, FHC e Serra devem, por certo, manifestar-se nesta sexta-feira (06). 
Se ficarem calados aquecem o caldeirão de insatisfação popular que deve transbordar para as ruas na grande manifestação marcada para este 15 de março e serão alvos, evidentemente, da ira popular.
Ah! A mesma colunista do PT formula uma daquelas notinhas marotas dando uma cacetada no Aécio Neves. 
Seja como for, os fatos indicam 100% que Lula, Dilma et caterva do PT serão derrubados do poder. Sim, a situação é grave. E a cada minuto que passa torna-se pior. É algo nunca visto antes na história do Brasil. É terra arrasada. Chegou-se a uma situação que só a derrubada total do PT do poder salvar o Brasil e os brasileiros. Por isso mesmo em 15 de Março os brasileiros estarão nas ruas não só de São Paulo e Rio de Janeiro, mas em todos os cantos e recantos do Brasil.
Leiam o que diz a colunista:
NAQUELA MESA
A rápida deterioração do quadro político e o agravamento da crise econômica podem obrigar Dilma Rousseff a buscar um pacto político no país, esforçando-se para incluir nele o PSDB. A ideia já é discutida entre dirigentes e ex-ministros do PT.
EMPURRÃO
O empurrão viria de setores empresariais e financeiros com pânico da recessão (só o setor de máquinas e equipamentos prevê demitir 30 mil neste ano). E também de lideranças políticas atingidas pelo aprofundamento da crise. Nesta semana, milhares de professores em greve saíram às ruas no Paraná para protestar contra o governador tucano Beto Richa, por exemplo.
EMPURRÃO 2
A possibilidade de rodízio de água em SP também coloca o governo do tucano Geraldo Alckmin em alerta, pelo potencial de turbulência social que a medida pode gerar.
EMPURRÃO 3
Além de governadores do PSDB, também José Serra (PSDB-SP) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso são vistos como possíveis interlocutores de um diálogo emergencial para que o caldo não entorne de uma vez.
ÁGUA FRIA
A exclusão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) da lista de envolvidos no escândalo da Operação Lava Jato frustrou boa parte do governo e do PT. O procurador-geral, Rodrigo Janot, que fechou o documento, não guardou segredo quanto ao fato de o tucano estar citado em delações premiadas. Isso foi entendido como um sinal de que ele não pouparia o tucano.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 6 de março de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Por que motivo tão especial, sempre que possível e a coisa fica institucionalmente insustentável, a Procuradoria Geral da República faz questão de blindar o Presidente da República na hora que estouram escândalos de alto potencial destrutivo, como o Mensalão e o Petrolão? Não foi surpresa alguma que Dilma Rousseff fosse poupada na Lista de Janot, apesar de bastante citada pelos delatores premiados da Lava Jato, simplesmente porque fora presidente do Conselho de Administração da Petrobras na época em que ocorreram as grandes falcatruas na petrolífera.
Se aqui dentro é sempre poupada, lá fora pode não ocorrer o mesmo com a Presidenta que nunca foi Presidente. Na próxima sexta-feira, às 14h, a Corte de Justiça de Nova York vai promover uma teleconferência do magistrado Jed Rakoff, que julga o "Petrolão USA", com os reclamantes-líderes do processo movido contra a Petrobras. Já se comenta abertamente entre investidores que o nome de Dilma Rousseff será citado, claramente, como um dos membros gestores da Petrobras cujas decisões ou omissões causaram prejuízos bilionários a quem detinha ações e títulos de dívida da companhia. Nos States, a previsão é que a blindagem de Dilma não funcionará. O fato de ela agora ser uma chefe de Estado nada tem a ver com o que tenha feito no passado como membro de gestão da Petrobras.
Aqui no Brasil, os políticos perderam qualquer moral. É uma mancha vergonhosa para o Senado que os nomes dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Collor (PTB-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI) apareçam na lista negra de pedidos de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no rastilho de pólvora dos processos e delações premiadas da Lava Jato. A listona de 54 políticos, com 28 pedidos de investigação, é a constatação da falência múltipla da classe política no Brasil. Dez por cento do Congresso suspeitos de falcatrua é um percentual nojento.
O escândalo do Petrolão mexe com o humor dos EUA, conforme informou em primeira mão, ontem, este Alerta Total. Não foi à toa que o governo dos Estados Unidos da América intimou brasileiros que têm empresas abertas na Flórida. A determinação é que só vai permitir a continuidade dos negócios se as empresas comprovarem que não fazem negócios, envolvendo corrupção, com o governo federal ou com "estatais" brasileiras. A ordem ameaça até retirar o Green Card (visto permanente) do empreendedor brazuca que não conseguir comprovar, através de documentos, contratos e extratos bancários, que está limpo e puro.
Eis o desastre gerado pela corrupção institucionalizada sobre a imagem dos próprios brasileiros que moram, trabalham e geram renda lá fora... E tudo ficará ainda mais grave, pois o Tio Sam está seguindo o procedimento indicado pelo juiz Sérgio Moro (que aprendeu por lá, aliás): "Sigam a grana"! Os ladrões e o chefe do bando serão logo localizados...
(...)

NO BLOG UCHO.INFO
05/03/2015 | Escrito por admin
CPI da Petrobras corre o risco de virar “vale a pena ver de novo”, alerta deputada da oposição
Cópia autenticada – O PPS posicionou-se contra o plano de trabalho inicial apresentado pelo relator da CPI da Petrobras, deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ), que propôs uma lista de convocações priorizando a oitiva de pessoas ligadas ao Petrolão que foram ouvidas na comissão parlamentar mista de inquérito que encerrou os trabalhos no final de 2014, na esteira de uma enorme e mal cheirosa pizza, repetindo o que sempre acontece no Brasil quando o propósito é investigar políticos e suas lambanças.
Deputada federal pelo PPS do Maranhão, Eliziane Gama discordou do roteiro de trabalho, pois o mesmo fixa uma ordem de convocação que derrubaria a ordem cronológica de entrega dos requerimentos na secretaria da Comissão.
Homem de confiança do mensaleiro condenado José Dirceu, que também está na mira da Operação Lava-Jato, o relator Luiz Sérgio propôs que os primeiros a serem ouvidos deveriam ser os ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Maria das Graças Foster; a diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard; e o doleiro Alberto Youssef. Por pressão dos integrantes da CPI, o petista acabou invertendo a ordem e sugeriu que a oitiva do ex-gerente de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, fosse a primeira da lista.
“As pessoas que estão nesta ordem apresentada pelo relator já vieram aqui, já falaram, já mentiram. Parece que não se quer investigar. Não custa nada pegarmos as oitivas da CPI passada e respaldar para esta nova comissão. Temos interesse em fazer investigação séria, mas temos de começar, a partir de onde terminou a outra CPI. Senão vamos caminhar para trás. Daqui a pouco estamos sendo rotulados de que esta CPI é uma ‘vale pena ver de novo’”, criticou.
O PPS, que entende ser a oitiva de Barusco uma das prioridades da CPI, também defendeu a ida do ex-diretor da Área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, que por uma decisão inexplicável da Justiça continua em liberdade, apesar de todas as acusações de que é alvo
A CPI também aprovou requerimento de Eliziane Gama que solicita ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros, o compartilhamento dos pedidos de investigações relacionados à Operação Lava-Jato, enviadas na última terça-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Vaccari, o Mandrake petista
A parlamentar maranhense propôs durante a sessão da CPI a quebra de sigilo bancário de Giselda Rousie de Lima, mulher do atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, autoridades que conduzem a Operação Lava-Jato investigam se duas operações de recebimento e envio de R$ 400 mil, em 2008 e 2009, com o uso de uma conta da mulher de Vaccari, tiveram ligação com o suposto pagamento de propina pela Toshiba em negócios com a Petrobras.
“O acesso a este dado é fundamental para que investiguemos a suposta impressão digital de dirigentes partidários com o esquema da Lava Jato”, justificou a deputada.

05/03/2015 | Escrito por admin
Atolada no Petrolão, Gleisi vê seu ex-assessor, o pedófilo Gaievski, ser condenado por mais um estupro
Sol quadrado – A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT) foi a primeira política a ter confirmado seu envolvimento no Petrolão, o maior escândalo de corrupção de todos os tempos. O marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, também está envolvido no escândalo. Os nomes de ambos foram arrolados em depoimentos dos dois principais delatores da Operação Lava-Jato, o doleiro Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
Paulo Bernardo, por sinal, após passar quase duas semanas fugindo do oficial de Justiça, não compareceu às 11 horas desta quinta-feira (5) para depor como testemunha de Ricardo Pessôa, presidente da empreiteira UTC e apontado como chefe do cartel do Petrolão.
Contudo, os infortúnios do outrora “casal 20 do PT” estão longe de acabar. Ex-assessor de Gleisi na Casa Civil e encarregado de comandar as políticas do governo federal para crianças e adolescentes, o pedófilo Eduardo Gaievski acaba de ser condenado a mais 12 anos, 10 meses e sete dias, por estupro de menor. Somando esta sentença às anteriores, Gaievski já foi condenado a 66 anos e 05 meses de reclusão. Quando for julgado por todos os estupros de menores e vulneráveis (menores de 14 anos) de que é acusado, o ex-assessor da “petroleira” Gleisi pode pegar até 350 anos de cadeia.
A sentença contra Gaievski foi proferida pelo juiz Luiz Fernando Montini, da comarca de Realeza. Desta vez, o caso é de uma vítima que teria sido abusada quatro vezes pelo ex-prefeito, que oferecia vantagens e cargos públicos para familiares de menores de 14 anos com quem ele mantinha relações sexuais.
Montini é o quarto magistrado a condenar Eduardo Gaievski pela prática recorrente de crimes de pedofilia. O “Monstro da Casa Civil” está preso na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), em Barracão, no sudoeste do Paraná. A APAC é uma espécie de presídio sem carcereiros, no qual os presos frequentam cursos e praticam atividades variadas. OS detentos têm ainda assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica. A transferência de Gaievski, preso de altíssima periculosidade e que já tentou escapar, comprar e intimidar testemunhas, para esse presídio de baixíssima segurança é alvo de muitos questionamentos no Paraná. Tal privilégio é visto como fruto da influência do PT no estado.
Natalício Farias, advogado das vítimas, disse que a nova sentença, publicada na edição desta quinta-feira (5) do Diário de Justiça, derruba de vez a retórica usada por Gaievski de que as denúncias eram motivadas por questões políticas. “A justiça está sendo feita, apesar de que é difícil reparar o que as vítimas sofreram. Restou claro que os crimes ocorreram”, afirma o advogado.
Gaievski está preso desde 2013 e chegou a ficar foragido durante uma semana, após ter sua prisão decretada. O protegido de Gleisi Hoffmann acabou preso em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, quando se preparava para empreender fuga para o Paraguai.
O estuprador que foi transformado, da noite para o dia, em assessor especial da Casa Civil, tinha orgulho de seus crimes e costumava jactar-se de suas façanhas criminosas em conversas com amigos. Em arquivo de áudio postado no YouTube, Gaievski relata a amigos, em meio a risadas, como fez sexo vaginal e anal com uma menina virgem de 13 anos.
Apesar da essência hedionda do amigo e ex-assessor, a senadora Gleisi Hoffmann evita falar do assunto que marcou negativamente sua passagem pela Casa Civil. Por ter decidido abrir espaço no UCHO.INFO para noticiar os crimes de Gaievski, o editor entrou na lista de desafetos de Gleisi, que usou sua decadente influência política no Paraná para processar o jornalista. Uma atitude desesperada de quem é adepto da intimidação, como se o Brasil não fosse uma democracia que contempla com galhardia o direito à livre manifestação de pensamento.
No contraponto, continua causando estranheza o fato de a presidente Dilma Vana Rousseff jamais ter feito qualquer comentário sobre o escândalo do pedófilo da Casa Civil, mesmo sabendo que ao longo de oito meses o criminoso esteve a poucos passos do seu gabinete. Há nessa epopeia criminosa, marcada por silêncio obsequioso, muitos fatos estranhos e possivelmente explosivos.

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