DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
31 DE MARÇO DE 2015
Para confirmar a nomeação do ex-deputado Henrique Alves (PMDB) ao cargo de ministro do Turismo, Dilma Rousseff impôs a condição de obter apoio dos deputados federais do PMDB ao pacote fiscal do governo e à política de reajuste de aposentadorias. Alves chegou a ser confirmado na sexta-feira (27), mas depois o Planalto o colocou em “banho maria”. Agora, pode até ficar para depois da Semana Santa.
O vice-presidente Michel Temer poderia ter mantido fora da sua biografia a defesa que fez, no programa “Roda Viva”, do indecoroso “acordo de leniência” com as empreiteiras que roubaram a Petrobras.
É falsa a alegação de que “acordos de leniência” protegem empregos. Obras geram empregos e não empreiteiras, como lembrou o procurador do ministério público junto ao TCU, Júlio Marcelo Oliveira.
A Justiça americana realiza audiência em 3 de abril com os bancos e a Petrobras. Quer entender se a Petrobras é tão amadora a ponto de não perceber a roubalheira que se passava a um palmo do nariz.
O PT insiste em Benedita da Silva para o cargo de secretária de Cultura do governo Pezão. O problema é que a relação mais próxima de Benedita com o setor foi seu casamento com o ator Antônio Pitanga.
O sucesso dos protestos de 15 de março subiu à cabeça de Rogério Chequer, do “Vem Pra Rua”. Para o dia 12, ele planeja ampliar as bandeiras, atacando, por exemplo, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Dilma e o PT vão adorar a manobra diversionista.
Na discussão sobre a redução da maioridade penal, Orlando Silva (PCdoB-SP) lembrou que a maioria mandou crucificar Jesus Cristo. O deputado é aquele que pagou uma tapioca com cartão corporativo.

NO O ANTAGONISTA
Lula levanta a cabeça e vai à luta
Brasil 31.03.15 06:34
Antônio Palocci, conhecido como o homem dos 100 milhões de reais (http://www.oantagonista.com/posts/antonio-palocci-o-homem-dos-r-100-milhoes), foi a três encontros no Instituto Lula nos últimos quinze dias.
De acordo com a Folha de S. Paulo, ele foi convidado por Lula para debater questões políticas e econômicas. De acordo com O Antagonista, ele deve ter debatido com Lula sobre questões policiais e penais.
Lula, ontem, conclamou o PT a "levantar a cabeça e ir à luta". É o que ele, Lula, já está fazendo, como demonstram os encontros com Antônio Palocci, arrecadador de sua campanha presidencial, em 2002, e de Dilma, em 2010.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Lula chegou até a defender o afastamento imediato do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o homem dos 300 milhões de dólares. De acordo com O Antagonista, se Lula realmente defendesse o afastamento do tesoureiro do partido, ele já teria sido afastado.

Um pequeno segredo
Economia 31.03.15 05:53
Joaquim Levy, na mesma palestra em que disse que Dilma Rousseff era confusa e ineficiente, disse também que as empresas brasileiras não gostam de pagar impostos:
"Vou contar um pequeno segredo para vocês. No Brasil, a maioria das empresas não gosta de pagar impostos".
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, soltou uma nota respondendo ao ministro da Fazenda:
“No Brasil as empresas não gostam de pagar impostos? Ano passado, os governos arrecadaram R$ 1 trilhão e 800 bilhões. Imagina se gostassem”.
Se Joaquim Levy fosse menos boquirroto, ele se recordaria que a empresa que pagava seus salários até recentemente está sendo investigada pelo pagamento de propina à Receita Federal para escamotear o desembolso de 2,7 bilhões de reais em impostos.
Sim, o Bradesco.

NO BLOG DO CORONEL
TERÇA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2015
Lula não é um homem. É um rato. Hoje (30) entregou a cabeça de João Vaccari Neto, o Mocha, o tesoureiro que sustentou todas as campanhas do PT desde os descalabros da Bancoop, que roubou a casa própria de milhares de companheiros. Lula repete com Vaccari o que fez com José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino e tantos outros. É o que fará com Dilma Rousseff, quando o bicho pegar. Aguardem.
Da Folha:
Segundo a Folha apurou, Lula defende o afastamento imediato de Vaccari e tem dito a aliados que, se permanecer no cargo, o tesoureiro não consegue nem se defender nem ajudar o partido. Após uma reunião com Lula pela manhã, o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) defendeu que o partido afaste Vaccari do cargo preventivamente caso ele não o faça de maneira voluntária. O presidente do PT, no entanto, ponderou que só pode deliberar sobre o que chega oficialmente ao partido e que, até agora, Tarso Genro não fez qualquer encaminhamento formal sobre o caso de Vaccari.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 00:36:00

SEGUNDA-FEIRA, 30 DE MARÇO DE 2015
(Agência Estado) Em mensagem do presidente aos acionistas e investidores para as assembleias geral ordinária (AGO) e extraordinária (AGE) a serem realizadas em 29 de abril, a Petrobrás afirma que, em função das investigações da Operação Lava Jato, ainda não é possível concluir e apresentar as demonstrações financeiras revisadas do terceiro trimestre de 2014 e as anuais auditadas, "apesar dos melhores esforços empregados". Como consequência, a assembleia se restringirá a deliberar sobre a eleição dos administradores e membros do conselho fiscal.
Rating 
A Petrobrás poderá perder o grau de investimento pela agência Standard & Poor's se deixar de divulgar seu balanço auditado até o dia 30 de abril. Após esse período, a agência deverá colocar a classificação de risco da estatal em revisão.
De acordo com as regras do mercado, a companhia tem até o final de abril para divulgar os números de 2014 devidamente auditados. Após essa data, disse a Petrobrás anteriormente, a empresa ainda terá de 30 dias a 60 dias, dependendo do contrato de dívida, para cumprir essa obrigação. Ou seja, o balanço anual auditado deve ser emitido até o final de maio de 2015, segundo a empresa. Caso contrário, credores poderão pedir a antecipação do vencimento da dívida.
A Petrobrás já perdeu o grau de investimento pela Moody's e o corte por uma segunda agência obrigará alguns fundos, que apenas podem manter em carteira papéis que sejam grau de investimento por duas agências, a desovarem suas posições. 
Envolvida em um escândalo de corrupção, a petroleira não publicou até agora seus resultados auditados do terceiro trimestre, depois que a auditora PricewaterhouseCoopers (PWC) se recusou a assinar o documento. Agora corre contra o tempo para divulgar também o balanço do quarto trimestre auditado, incluindo as perdas estimadas com corrução, reveladas pelas investigações da Operação Lava Jato.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 19:14:00

Miss Rousseff, the number one da Petrobras, desde 2003.
(O Globo) A queixa consolidada da ação coletiva contra a Petrobras nos EUA cita 15 pessoas como réus, entre elas os ex-presidentes da companhia Maria das Gracas Foster e José Sérgio Gabrielli. Também é acusada a PwC, responsável pela auditoria dos balanços financeiros da petrolífera. O documento foi submetido nesta segunda-feira (30) na Corte do Distrito Sul de Nova York pela firma de advocacia Pomerantz. O escritório representa o Universities Superannuation Scheme (USS), o maior fundo de pensão da Grã-Bretanha que foi apontado como líder do processo pelo juiz do caso no início de março.
A ação coletiva acusa a Petrobras, duas de suas subsidiárias internacionais e vários dos seus executivos de promoverem um “esquema multibilionário de corrupção e lavagem de dinheiro, que durou vários anos e foi escondido dos seus investidores”. Podem ser beneficiados pelo processo qualquer investidor que tenha adquirido papéis da Petrobras, incluindo títulos de renda fixa emitidos no exterior, entre 22 de janeiro de 2010 e 18 de março de 2015.
Além da Petrobras, são acusadas a Petrobras International Finance Company (PifCo) e a Petrobras Global Finance (PGF), subsidiárias da petrolífera estabelecidas respectivamente na Holanda e em Luxemburgo. Além de Graça Foster e Gabrielli, Almir Barbassa — que foi diretor financeiro das empresa entre 2005 e este ano — também é citado como réu.
Outros 12 executivos também estão sendo processados, a maioria deles ocupando cargos nas subsidiárias internacionais. A ação também acusa 15 instituições financeiras, que subscreveram emissões da Petrobras, de serem corresponsáveis no esquema. A ação cita ainda a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como pessoas de interesse para o processo, mas não os indica como réus.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 16:59:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
30/03/2015 às 15:55 \ Direto ao Ponto
Como um punguista de antigamente depois de afanada a carteira da vítima, Lula tenta afastar-se de Dilma Rousseff com cara de paisagem, assoviando um sambinha enquanto caminha nem tão depressa que pareça medo nem tão devagar que pareça provocação. A malandragem deu certo no escândalo do mensalão. O chefão caiu fora da cena do crime e a patente de comandante do bando acabou enfeitando os ombros do subchefe José Dirceu.
Mas não se terceiriza o pessoal e intransferível. A segunda-dama Rose Noronha, o prefeito Fernando Haddad e a instalação de uma usina de maracutaias nas catacumbas da Petrobras, por exemplo, são coisa de Lula. Dilma Rousseff também. Lula logo aprenderá que um poste é inseparável de quem o inventou — e um produto de péssima qualidade pode levar seu fabricante à falência política. Dilma Rousseff será para Lula o que Celso Pitta foi para Paulo Maluf.
Ambos deslumbrados com os altos índices de aprovação reiterados pelas usinas de pesquisas, o prefeito Maluf em 1995 e o presidente Lula em 2007 resolveram mostrar que conseguiriam transformar qualquer nulidade em ocupante provisório do trono. Para que os escolhidos cumprissem sem resmungos a missão de guardar o lugar até que o chefe voltasse, constatou um post de 2010, o marajá de São Paulo e o reizinho do Brasil decidiram-se, sem consultar ninguém, por figuras sem autonomia de voo nem luz própria.
O primeiro pinçou na Secretaria de Finanças do município um negro economista. O segundo pinçou na Casa Civil uma mulher economista. Ao apresentar o sucessor, o prefeito repetiu que foi Maluf quem fez São Paulo. Mas quem arranjou o dinheiro, revelou, foi aquele gênio da raça chamado Celso Pitta. Ao apresentar a sucessora, o presidente reterou que foi Lula o parteiro do Brasil Maravilha. Mas quem amamentou o colosso, ressalvou, foi aquela sumidade político-administrativa por ele promovida a Mãe do PAC.
Obediente a Maluf e monitorado pelo marqueteiro Duda Mendonça, Pitta atravessou a campanha driblando debates e entrevistas, declamando obviedades e louvando o criador de meia em meia hora. Como herdaria uma cidade sem problemas, sua missão seria torná-la mais que perfeita com espantos de matar de inveja a rainha da Inglaterra. Grávido de orgulho, o padrinho ordenou aos eleitores que nunca mais votassem em Paulo Maluf se o afilhado fracassasse.
Obediente a Lula e tutelada pelo marqueteiro João Santana, Dilma percorreu o atallho para o Planalto desconversando em debates e entrevistas, gaguejando platitudes e bajulando o criador a cada 15 minutos. Como lhe cairia no colo um país pronto, caberia à herdeira tocar em frente o pouco que faltava para torná-lo uma espécie de Noruega com praia, mulher bonita e carnaval. Grávido de confiança, o padrinho comunicou ao eleitorado que ele e ela eram a mesma coisa. Votar em Dilma seria a mesma coisa que votar no maior dos governantes desde o Descobrimento.
São Paulo demorou três anos para entender que estava nas mãos do pior prefeito de todos os tempos. Descoberta a tapeação, milhões de iludidos escorraçaram Pitta do emprego e atenderam à vontade do seu inventor: nunca mais Paulo Maluf foi eleito para qualquer cargo executivo. O Brasil demorou quatro anos para compreender que, ao conferir um segundo mandato a Dilma Rousseff, ratificara a mais desastrosa opção presidencial de todos os tempos.
Pena que as multidões não tenham acordado algumas semanas mais cedo. Mas enfim despertaram — e despertaram de vez, berram as manifestações de rua e o sumiço do único “líder de massas” do mundo que só discursa para plateias amestradas. Antes do fiasco de Alexandre Padilha nas urnas de outubro, Lula caprichou na ironia presunçosa: “De poste em poste estou iluminando o Brasil”, repetia.
O terceiro poste afundou a muitas léguas do Palácio dos Bandeirantes. O segundo, Fernando Haddad, pedala no mundaréu de ciclovias para fugir do naufrágio inevitável. O poste inaugural vai sendo tragada pelo mar de corrupção e incompetência. Dilma Rousseff debate-se furiosamente milímetros acima da superfície. Lula quer que afunde sozinha. Mas não escapará do abraço de afogado.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
31/03/2015 às 5:09
Caramba! Chega a dar medo! O maior fator de risco hoje no país é o grau de alienação dos petistas. Os companheiros estão vivendo numa realidade paralela. Perderam o bonde! Nesta segunda (30), dirigentes dos 27 diretórios estaduais do PT se reuniram e lançaram um manifesto, com o aval de Lula e de Rui Falcão, presidente do partido, que discursaram. A íntegra do texto está aqui, no site do partido. Seria cômico se aquilo não fosse uma tentativa de falar a sério.
Esses caras ainda acabarão fazendo uma grande bobagem. Eles estão doidinhos para ver cumpridas as suas piores — ou seriam as melhores para eles? — expectativas. Há momentos notavelmente aloprados no texto, mas, a meu juízo, o ápice está aqui, prestem atenção, quando tentam identificar por que os adversários não gostam do partido:
“Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas universidades.”
Entenderam?
Os brasileiros não estão enojados com a corrupção na Petrobras.
Os brasileiros não estão descontentes com a inflação acima de 8%.
Os brasileiros não estão insatisfeitos com juros de 12,75% ao ano.
Os brasileiros não estão inconformados com uma recessão que pode chegar perto de 2%.
Os brasileiros não estão furiosos com a penca de estelionatos eleitorais.
Os brasileiros não estão cansados de uma Saúde capenga.
Os brasileiros não estão furiosos com uma Educação medíocre.
Os brasileiros não estão fartos da incompetência arrogante.
Os brasileiros não estão estupefatos ao ver a Petrobras na lona.
Nada disso! Por que, afinal, a população iria se zangar com essas bobagens? Por que, afinal, esse povo bom e generoso iria reagir mal ao fato de um simples gerente da Petrobras aceitar devolver US$ 97 milhões que ele confessa oriundos da propina? Por que, afinal, a nossa brava gente se espantaria que José Dirceu tenha faturado quase R$ 2 milhões em consultorias só no período em que estava em cana? Nada disso é motivo!
Segundo o partido, seus adversários não suportam mesmo é ver supostos 36 milhões de pessoas saindo da miséria. A afirmação é de uma estupidez ímpar. Houve um tempo em que essa ladainha colava. Eis aí, leitor, revelado o verdadeiro espírito “petralha”. Quando criei a palavra, referia-me exatamente a isto: à justificação da roubalheira, do assalto aos cofres públicos, da ladroagem mais descarada, em nome da igualdade social.
O manifesto aloprado segue adiante:
“O PT precisa identificar melhor e enfrentar a maré conservadora em marcha. Combater, com argumentos e mobilização, a direita e a extrema-direita minoritárias que buscam converter-se em maioria todas as vezes que as mudanças aparecem no horizonte. Para isso, para sair da defensiva e retomar a iniciativa política, devemos assumir responsabilidades e corrigir rumos. Com transparência e coragem. Com a retomada de valores de nossas origens, entre as quais a ideia fundadora da construção de uma nova sociedade.”
Uau! Então os milhões que saíram às ruas são “de direita e extrema direita” e estão se opondo “às mudanças”, não à “sem-vergonhice”? Querem saber! Estou aqui vibrando com essa análise. Ela conduz o partido à extinção. Ninguém precisará, como diz o texto, “acabar com essa raça”. Essa raça está cometendo suicídio. A propósito: o texto diz que é preciso enfrentar os adversários com “argumento e mobilização”. Tá. Sei o que é “argumento”. Mas o que vem a ser “mobilização” nesse contexto?
O texto, na sua burrice teórica, abriga este notável momento:
“Ao nosso 5º Congresso, já em andamento, caberá promover um reencontro com o PT dos anos 80, quando nos constituímos num partido com vocação democrática e transformação da sociedade – e não num partido do ‘melhorismo’. Quando lutávamos por formas de democracia participativa no Brasil, cuja ausência, entre nós também, é causa direta de alguns desvios que abalaram a confiança no PT.”
O partido gigante, que se apoderou de todas as estruturas do Estado, que aparelha estatais, fundos de pensão, autarquias e universidades; que se imiscui até em fundações de direito privado para impor a linha justa, essa máquina gigante deveria, na visão dos valentes, se comportar como um partido pequeno, em formação, capaz de falar em nome da pureza, mesmo tendo nas costas o mensalão e o petrolão, entre outras barbaridades.
O documento lista ainda dez medidas a serem defendidas pelo partido. Entre elas, estão: campanha de agitação e defesa do PT; controle da mídia e imposto sobre grandes fortunas. E, claro!, a formação da tal frente ampla, formada por “partidos e setores partidários progressistas, centrais sindicais, movimentos sociais da cidade e do campo”. Entendi! O PT está com o saco cheio da sociedade brasileira. Acha que é hora de substituí-la.
Na minha coluna de sexta, na Folha, afirmei, apelando ironicamente a Karl Marx — que as esquerdas citam sem ler — que o PT hoje é “vítima de sua própria concepção de mundo”. Eis aí. Ah, sim: Lula também discursou e disse que seus sequazes têm de levantar a cabeça. De que adianta se eles se negam a abrir os olhos?
Numa entrevista depois do evento, Falcão teve a coragem de dizer: “É impensável que a gente possa ser acusado de corrupção”. Dizer o quê? Vai ver corrupção praticada por petista deva ser chamada de obra humanitária. A única chance de Dilma, se é que lhe resta alguma, é se afastar desse hospício.
Texto publicado originalmente às 3h36
Por Reinaldo Azevedo

31/03/2015 às 4:47
Ao menos uma família de escravos cubanos conseguiu se libertar do jugo da ditadura exercida pelo regime dos irmãos Castro, mesmo no Brasil. Sim, caros leitores! Contrariando a Constituição e as noções mais comezinhas dos direitos humanos, os médicos oriundos de Cuba que atuam no programa “Mais Médicos” ficam submetidos às leis da ditadura daquele país, não às garantias da democracia ainda vigente no Brasil.
O caso é o seguinte. A médica Dianelys San Roman Parrado atuava na cidade de Jandira, no interior de São Paulo. Seu marido e seu filho haviam conseguido viajar para o Brasil. O governo cubano os pressionava a voltar para a ilha, sob pena de retirar Dianelys do programa — e, para escândalo dos escândalos, o governo brasileiro não interfere nessa relação. Gravações que vieram a público demonstram que manter os médicos sob o jugo da ditadura é uma ação deliberada. Cuba não aceita que os doutores tragam seus familiares porque teme justamente a deserção.
Segundo informa a Folha, Dianelys confirmou a fuga neste domingo (29) em mensagem enviada a seu supervisor, o médico Gustavo Gusso, professor da USP. Disse não ter aguentado a pressão para o regresso do marido e do filho. Contou que havia chegado a Miami em segurança e que estava com amigos.
Em dezembro, informa o jornal, havia 14.462 médicos de outros países atuando no Brasil, 11.429 dos quais eram cubanos. Ao todo, 40 desertaram. Segundo os profissionais, quando o programa foi lançado, eles foram informados de que poderiam trazer seus familiares. Já os emissários da ditadura cubana dizem que há autorização para visita, mas não para moradia.
As tais gravações revelaram ainda que o programa “Mais Médicos”, desde o princípio, foi concebido como uma forma de repassar dinheiro para Cuba. O governo brasileiro paga R$ 10 mil por profissional à ditadura Cubana. Como os médicos são, na verdade, contratados pela tal Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), essa entidade repassa a cada um algo em torno de R$ 2,5 mil. Vale dizer: cada escravo cubano rende aos irmãos Castro, os senhores da senzala, R$ 7,5 mil. É asqueroso.
A boa notícia do dia é que mais uma família conseguiu se livrar dos tiranos cubanos e dos seus feitores do petismo.
Por Reinaldo Azevedo

31/03/2015 às 4:15
Por Samantha Lima, na Folha:
Em meio à maior crise de sua história, a Petrobras pede aos acionistas que aprovem, na assembleia do próximo dia 29, um teto de remuneração 13% acima do que foi pago em 2014 para executivos que dirigem a empresa, considerando a média por executivo. Além disso, num momento de resultados financeiros em risco, quer aumentar a proporção de salário fixo e reduzir a de remuneração variável, atrelada a resultados. O teto médio fixo proposto, considerando os oito atuais diretores, é R$ 1,6 milhão para cada um por ano, 22,7% acima do R$ 1,3 milhão pago em 2014 e 9% acima do teto pedido no ano passado. Dividido por 12 meses mais o 13º salário, o valor de 2015 equivale a um salário médio mensal de R$ 123 mil.
Em bônus por desempenho, a proposta é zero. Em participação nos resultados, é pagar, em média, R$ 92 mil a cada um dos oito diretores, 64% abaixo de 2014. As informações constam do manual para participação de acionistas na assembleia.
A Petrobras afirma que a proposta de 2015 contempla inflação de 8,09% prevista pelo BC para este ano. Em 2014, a inflação oficial, medida pelo IPCA, foi de 6,41%. Também seriam incluídos itens não previstos, como passagens aéreas e auxílio-moradia. A estatal diz, ainda, que reduziu as remunerações variáveis “preventivamente”, diante das incertezas do resultado de 2014. A proposta de reajuste acontece em um dos piores momentos da história da estatal: desde a Operação Lava Jato, que investiga corrupção na companhia, até resultados financeiros em declínio.
Entre janeiro e setembro de 2014, a Petrobras lucrou R$ 13,4 bilhões, 22% menos que em igual período de 2013. A produção cresceu 3%, e a geração de caixa, afetada pela defasagem do preço dos combustíveis que vigorou até outubro, caiu 11%. A dívida da empresa era de R$ 332 bilhões em setembro de 2014, ante R$ 268 bilhões no fim de 2013, alta de 24%. As ações das empresas, por sua vez, vêm caindo há cinco anos e afundaram 41% em 2014, a maior queda desde 2008, no auge da crise global.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

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