DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
10 DE MARÇO DE 2015
Empreiteiras enroladas no Petrolão descarregaram R$ 11,5 milhões nas últimas campanhas eleitorais de 17 políticos da ‘Lista Janot’. Aparecem como doadoras as empresas UTC, OAS, Queiroz Galvão, Engevix, Andrade Gutierrez e Odebrecht. Os investigados do PT foram quem mais receberam grana, R$ 6,7 milhões. O PP, maior parte da lista, levou R$ 3,7 milhões, seguido pelo PSDB, com R$ 930 mil.
Exatos R$ 3,8 milhões da UTC, Queiroz Galvão e OAS foram parar na campanha do senador Lindbergh Farias (PT) pelo governo do Rio.
Mais de R$ 2,3 milhões da Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e UTC foram para a senadora Gleisi Hoffmann (PT) disputar o governo do PR.
O senador Antônio Anastasia (MG), único tucano na lista, levou R$ 930 mil da OAS, Odebrecht, UTC e Andrade Gutierrez.
No ranking das doadoras: Queiroz Galvão (R$ 4,7 milhões), UTC (R$ 3,1 milhões), OAS (R$ 1,5 milhão), Andrade Gutierrez (R$ 1,3 milhão).
O Brasil vive a mais grave crise econômica e institucional da História recente, e a sociedade reage como é adequado em democracia, manifestando-se contra o roubo de dinheiro público, estelionato eleitoral e incompetência gerencial. Mas Dilma apenas conseguiu imaginar bobagens como “golpismo” ou pretendido “terceiro turno” das eleições ou atribuir o panelaço de domingo a “terceiro turno” eleitoral.
O panelaço protestou contra a roubalheira e um governo ruim, mas Dilma recorre à velha lorota de “ameaça de ruptura democrática”.
Dilma subiu nas tamancas ao perceber que o panelaço de domingo garante o êxito dos protestos do domingo que vem (15).
Após mais de um mês sem ser recebido por Dilma, o porta-voz Thomas Traumann agora precisa virar papagaio de pirata para ser visto por ela.
Quem tem Aloizio Mercadante como chefe da Casa Civil não precisa de oposição. E o ministro reagiu ontem com a arrogância de sempre, sem contribuir para amenizar o clima ou se aproximar dos parlamentares.
Dilma e Mercadante, aquele que nas palavras de Lula “seqüestrou o governo”, ficaram “feito baratas tontas”, segundo um assessor palaciano, com o impactante panelaço no domingo.
Esta coluna noticiou em 23 de fevereiro que a Procuradoria-Geral da República já enviou ao Superior Tribunal de Justiça denúncia contra dois governadores enrolados do Petrolão. Dois deles foram citados durantes as investigações: Tião Viana (PT-AC) e Pezão (PMDB-RJ).
Outro denunciado ao STJ foi “um conselheiro” de contas baiano. Mario Negromonte, ex-ministro de Cidades de Dilma, se enquadra nisso: ele é conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia.
O clima na CPI da Petrobras é de total constrangimento com a presença de Lázaro Botelho (TO) e Sandes Júnior (GO), indicados pelo PP para integrar a comissão. Ambos estão no listão da Lava Jato.
...se o impressionante panelaço foi financiado pela oposição, com diz o PT, vendedores de panelas velhas devem ter ficado milionários.

NO DIÁRIO DO PODER
CÂMARA
CID TERÁ DE DIZER NO PLENÁRIO QUEM SÃO OS DEPUTADOS ACHACADORES
Publicado em 09 de março de 2015 às 22:57 - Atualizado às 23:16
O ministro Cid Gomes (Educação) terá uma ótima oportunidade de sustentar, cara a cara, no plenário da Câmara, onde comparecerá nesta quarta-feira (11), às 15h, a declaração em que se referiu a deputados como "achacadores" do governo. A convocação do ministro foi aprovada na semana passada pelo plenário da Câmara, que se transformará em comissão geral para receber Cid Gomes. Se ele não comparecer, pode sofrer processo por crime de responsabilidade.
Durante visita à Universidade Federal do Pará, Cid Gomes fez a seguinte declaração: “Tem lá [no Congresso] uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.
O pedido de convocação foi apresentado pelo DEM. Para o líder do partido, deputado Mendonça Filho (PE), o ministro tem de vir ao Congresso para apontar quem seriam os "achacadores" a que se referiu. Caso contrário, ofende todos os parlamentares. "Ele tem de dizer ao Brasil quem achacou, de que forma isso aconteceu e em que circunstâncias", disse.
O líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), concordou com as opiniões de que as afirmações feitas pelo ministro foram fortes, mas ressaltou que Cid Gomes sempre colaborou com os trabalhos do Congresso.
As convocações de ministros são mais frequentes nas comissões temáticas da Câmara. No ano passado, por exemplo, foram convocados os ministros da Agricultura e de Minas e Energia para dar explicações nas comissões que tratam desses temas.
O último ministro convocado para falar no Plenário da Câmara foi Antônio Cabrera, titular da pasta da Agricultura em 1991. Ele falou sobre os efeitos do Plano Collor 2 no setor rural.

NO BLOG DO CORONEL
TERÇA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2015
O retrato da incompetência: 39 ministros que não cabem na foto e nenhuma ação digna de nota para tirar o Brasil da crise.
A Dilma foi empossada para o novo mandato há 70 dias, já com uma equipe completa de ministros. De 39 ministros. Até agora nenhum deles apresentou um só projeto que pudesse ser tido como estratégico para o país sair da crise. Alguns exemplos? O ministro da Justiça está mais preocupado em defender a Presidente da República das suspeitas que esteja envolvida nos escândalos da Petrobras e em tentar interferir no STF e na PGR para blindar seus companheiros petistas. O ministério da Fazenda nada faz diante de um dólar que explode e vai a R$ 3,13, de uma imflação que ruma para os 10% e de uma taxa de juros que sobe a cada mês. Só pensa em aumentar impostos, pois não tem caneta para cortar custos. Os ministérios que atuam junto à produção, como Agricultura, Indústria e Comércio, Relações Exteriores, não mexeram um dedo para abrir novos mercados, essenciais para que o Brasil saia do buraco. São bolivarianos. Não querem mexer com Argentina, Venezuela, Bolívia e o Mercosul continua travando o crescimento do país. Pasmem! O projeto de maior impacto veio do ministérios das Micro Empresas e anunciou-se com alarido que agora se pode fechar uma empresa falida em um dia. Na área social, o que se vê são cortes de programas e obras atrasadas, além do fim de direitos trabalhistas. Na Educação, corte de bolsas, corte de financiamento, corte de programas e nada que possa melhorar a péssima qualidade de ensino em nosso país. O ministério de Dilma é um retrato da incompetência generalizada dos governos petistas. O único projeto é o projeto de poder. E o país que se exploda, já que a culpa é da crise internacional, da seca e não do deserto de ideias da Esplanada dos 39 ministérios.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:19:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
09/03/2015 às 18:46\Direto ao Ponto
Exortado por Lula a ocupar com seu exército as ruas do Brasil, João Pedro Stédile foi combater na frente venezuelana. Entrincheirado num palanque, o general da banda podre passou cinco minutos mandando chumbo na verdade, no bom senso, nos fatos e, com especial ferocidade, no idioma espanhol. Chefe da delegação brasileira presente a uma cerimônia que recordou a data em que Hugo Chávez virou passarinho, o chefão do MST ensinou que as soluções para os problemas presentes devem ser buscadas no século 19.
Já no começo do vídeo, Stédile descobriu que Deus e o bolívar-de-hospício são compatriotas. “Chávez era brasileño”, garantiu. Em seguida, atacou a burguesia, excitou-se com a luta de classes, renovou a declaração de guerra ao “Império” e criticou o monopólio dos meios de comunicação diante de Maduro, que detém o monopólio dos meios de comunicação, antes de instá-lo a continuar assassinando e prendendo militantes da oposição.
“No tenga miedo desses mierdas que solo tienem dinero e manipulam la ideologia”, caprichou na bravata em dilmês castelhano. “Nosotros tenemos la calle”, gabou-se. Não é difícil controlar espaços urbanos mobilizando, como tem feito o governo bolivariano, tropas do Exército e milícias paramilitares com licença para matar. No Brasil, Stédile não manda nem na quadra onde mora.
Neste domingo (08), as dimensões do panelaço reafirmaram que as ruas traduzem a exaustão dos milhões de brasileiros que já não suportam tanta roubalheira, tanta incompetência, tanto cinismo, tanta arrogância. O prazo de validade do lulopetismo está no fim.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
10/03/2015 às 4:10
Anotem aí: nesta segunda-feira, dia 9 de março de 2015, a presidente Dilma Rousseff foi obrigada a falar sobre a possibilidade de impeachment de seu próprio mandato. As palavras lhe saíram, como de hábito, um tanto confusas. Havia até uma coisa ou outra que faziam sentido. Já chego lá. Antes, quero aqui lembrar uma coisa importante. SABEM QUANDO DILMA ADMITIU PELA PRIMEIRA VEZ A POSSIBILIDADE DE HAVER ROUBO NA PETROBRAS? SÓ NO DIA 18 DE OUTUBRO DO ANO PASSADO, A UMA SEMANA DO SEGUNDO TURNO. A Operação Lava-Jato havia sido deflagrada em… março. E ela o fez deste modo: “Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve, não: houve, viu?” Em cinco meses, Dilma teve de ir da quase negação da roubalheira à possibilidade do impeachment, ainda que para negá-la.
Nesta segunda, logo depois de sancionar a tal lei do “feminicídio”, ela concedeu ali uma rápida entrevista, Indagada sobre o panelaço que se fez ouvir país afora enquanto ela discursava, afirmou:
“O Brasil tem uma característica que eu julgo muito importante e que todos nós temos de valorizar, que é o fato de que aqui as pessoas podem se manifestar, e têm espaço para isso, e têm direito a isso. Eu sou de uma época que, se a gente se manifestasse, fizesse alguma coisa, acabava na cadeia, podia ser torturado ou morto. O fato de o Brasil evoluir, passar pela Constituinte de 1988, passar por processos democráticos e garantir o direito de manifestação é algo absolutamente valorizado por todos nós, que chegamos à democracia e temos de conviver com a diferença. O que nós não podemos aceitar é a violência, qualquer forma de violência não podemos aceitar, mas manifestação pacífica, elas são da regra democrática”.
Ok. À parte as questões de estilo, nada a opor. Os petistas é que saíram demonizando os que se manifestaram, acusando-os de reacionários, conservadores, coxinhas, ricos, direitistas, elite… Bem, vocês conhecem os impropérios.
Indagada sobre a manifestação em favor do impeachment, aí Dilma começou a se enrolar:
“Convocar, quem convocar, convoque do jeito que quiser, ninguém controla quem convoca. A manifestação vai ter as características que tiver seus convocadores. Ela, em si, não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem a democracia.”
Dilma está errada. A manifestação é legal — porque assentada em códigos reconhecidos pela ordem jurídica — e é legítima porque reflete uma aflição real de parcelas crescentes da população. O impedimento de um presidente da República está previsto na Constituição e é regulamentado por lei: a 1.079 — que define crimes de responsabilidade. Portanto, não há “rompimento nenhum da democracia”.
Ao fazer uma digressão sobre o mérito do impeachment, afirmou:
“Eu acho que há de caracterizar razões para o impeachment, e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente também não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve o primeiro e o segundo turnos”.
Isso é tolice das grossas, obra de maus conselheiros — o que não falta por lá. Já expliquei o caminho aqui algumas vezes — um dos posts está aqui — e resumo: qualquer cidadão, é da lei, pode apresentar à Câmara uma denúncia por crime de responsabilidade contra a presidente. Essa denúncia deverá estar acompanhada de provas. Se recebida, será analisada por uma comissão. A tramitação é longa. Se chegar à última etapa, o plenário da Câmara decide: se a denúncia for aceita por, no mínimo, 342 deputados (dois terços), o chefe do Executivo tem de se afastar: se a acusação for de crime comum, vai para o Supremo; se for de crime de responsabilidade, vai para o Senado.
Parte, não a totalidade, é verdade, das pessoas que vão às ruas no domingo acha que Dilma infringiu a Lei 1.079. Eu, por exemplo, acho! Essas pessoas não estão pedindo que ela seja deposta por um golpe militar, mas pela lei. É mentirosa a acusação de que se trata de tentativa de terceiro turno. Não custa lembrar que Collor foi afastado pela Câmara, foi condenado pelo Senado por crime de responsabilidade, mas foi absolvido no Supremo da acusação de crime comum.
É impressionante que a presidente reúna a cúpula política do seu governo e se saia com essa conversa bisonha de “terceiro turno”. Um processo de impeachment, por definição, não é golpe. Um golpe se faz fora da lei. Um processo de impeachment, como o nome diz, é um instrumento do aparato legal.
Essa gente perdeu definitivamente o eixo. Está assustada com o som das caçarolas e sai falando qualquer coisa. Vocês não precisam acreditar em mim. Submetam este texto ao jurista de sua preferência, não importa o viés ideológico, desde que seja intelectualmente honesto.
Por Reinaldo Azevedo

10/03/2015 às 3:37
Você tem todo o direito, leitor amigo, de achar que Rodrigo Janot, procurador-geral da República, fez bem em não pedir que se abrisse um inquérito para apurar a atuação de Dilma Rousseff. Aliás, tem o direito também de se conformar com um argumento ruim ou falso. Mas eu não lhe cassarei o direito de saber disso.
Vamos ver. A imprensa foi praticamente varrida, tomada, impregnada, pela informação, diligentemente saída da Procuradoria-Geral da República, segundo a qual Janot não poderia ter pedido abertura de inquérito sobre a atuação de Dilma por uma limitação constitucional. Afinal, tonitruou Janot, o Parágrafo 4º do Artigo 86 da Carta é explícito: “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”
Pois é… O relato do depoimento do doleiro Alberto Youssef, do dia 3 de outubro do ano passado, informa: “Eram comuns as disputas de poder entre partidos relacionadas à distribuição de cargos no âmbito da Petrobras e que essas discussões eram finalmente levadas ao Palácio do Planalto para solução; [Youssef] reafirma que o alto escalão do governo tinha conhecimento”.
O doleiro, meus caros leitores, deu os nomes: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a atual presidente, Dilma Rousseff, e os ex-ministros José Dirceu, Edison Lobão, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann, Gilberto Carvalho e Antonio Palocci. EU ESTOU ENGANADO, OU GLEISI HOFFMANN SÓ PASSOU A SER PRIMEIRO ESCALÃO NO GOVERNO DILMA, QUANDO FOI PARA A CASA CIVIL?
Vamos a uma questão nível “Massinha I” de Lógica Elementar: digamos — e isto não está evidenciado — que Youssef se referisse apenas à Dilma ministra, não à Dilma presidente: quer dizer que ela sabia de tudo quando estava no Ministério e passou a esquecer tudo quando virou presidente?
Ainda se poderia objetar: “Ah, mas Youssef não apresentou provas contra Dilma…” Certo! E “provas” irrefutáveis contra todos os outros? Existem? Querem um exemplo? Paulo Roberto Costa diz que Antonio Palocci pediu, por intermédio de Youssef, R$ 2 milhões para a campanha de Dilma em 2010. O doleiro nega. E aí?
Na entrevista que concedeu em defesa de Janot, Alexandre Camanho de Assis, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República — entidade sindical que elege o procurador-geral!!! —, afirmou o seguinte:
“Queremos apenas saber se houve crime, que provas são essas, levar as investigações adiante e, só então, haver o pedido de condenação, respeitado o devido direito de defesa e contraditório. O MP tem o dever de levar tudo ao Judiciário e, caso os indícios não sejam confirmados, até mesmo pedir a absolvição dos envolvidos. Mas está havendo muito açodamento, como se o pedido de investigação fosse a própria sentença.”
Ok. Concordo com doutor Camanho. Só quero saber por que essa regra vale para Palocci, os demais petistas, para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ou para o também senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), mas não vale para Dilma Rousseff.
A menos, claro!, que alguém me prove que Youssef se referiu a Dilma só até 31 de dezembro de 2010. Eu lido com fatos, com lógica e com leis. Se alguém tiver instrumentos mais precisos, que os empregue. Esses são os meus.
PS – Estou pouco me lixando se Cunha, Renan e até o petista Humberto Costa também reclamam de Janot. Eu não aplaudirei, por isso, uma decisão do procurador-geral que considero errada. Sabem por quê? Renan, Cunha e Costa não tomam decisões no meu lugar; não fazem escolhas por mim. Eu não me obrigo a aprovar quem eles reprovam. Segue sem explicação o fato de Janot não ter pedido abertura de inquérito para Dilma Rousseff. A justificativa apresentada, lamento, não para de pé. 
Por Reinaldo Azevedo

NO O ANTAGONISTA
O terrorista Steinbruch
Economia 10.03.2015
Benjamin Steinbruch disse o seguinte na Folha de S. Paulo:
"Nunca fui pessimista com o Brasil. Confesso, porém, que, a esta altura, temo que 2015 venha a ser um ano de recessão aguda. Nem quero arriscar um número para o PIB porque poderia ser tachado de terrorista, mas, no ritmo atual da carruagem, caminhamos para um desastre econômico que dificilmente será esquecido".
Que Benjamin Steinbruch, protetor de Aloizio Mercadante, desaprove com tanta ênfase as medidas econômicas anunciadas por Joaquim Levy mostra como o governo está completamente perdido nessa área.
Não é Dilma Rousseff que está sangrando - é o país.

Só não contem para FHC
Brasil 10.03.2015
Segundo o Estadão, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade "vão dar suporte formal e informal aos atos programados" no dia 15.
No PSDB, "a ordem é incentivar a participação de filiados em todas as manifestações".
E Roberto Freire, presidente do PPS, declarou:
"Vamos ao ato com bandeiras do Brasil. Queremos quebrar esse preconceito de que a manifestação não pode ser política. A discussão sobre o impeachment presta um serviço à sociedade".
É essencial que os partidos se mexam. Fernando Henrique Cardoso pode permanecer em seu apartamento, montando o "novo bloco" de apoio a Dilma Rousseff, mas o resto da turma tem de sair às ruas.
Se os oposicionistas ainda não sabem para onde ir, esta é a Paulista (14h00):
E este é o posto 5, de Copacabana (9h30):

Gabrielli é um pouco estranho
Brasil 10.03.2015
Um ano depois da compra de Pasadena, a Petrobras gastou 4,5 bilhões de reais para comprar a Suzano Petroquímica. O valor de mercado da empresa era três vezes menor.
Isso já se sabia.
O que ficamos sabendo agora, através do depoimento de Paulo Roberto Costa, é que o negócio foi fechado diretamente por José Sérgio Gabrielli, de maneira "um pouco estranha".
Considerando-se o padrão de comportamento de Paulo Roberto Costa, "um pouco estranho" só pode ser aquilo que extrapola os 3% de propina.
O Ministério Público mostrou que três quadrilhas repartiam o butim da Petrobras: uma ligada ao PP, outra ao PMDB e a terceira ao PT. Mas o PT tinha também o presidente da estatal e o presidente do conselho. Na época da compra da Suzano Petroquímica, eles eram, respectivamente, José Sérgio Gabrielli e Dilma Rousseff.
Está mais do que na hora de trazer José Sérgio Gabrielli para o centro da Lava Jato. Deixá-lo de fora, a esta altura, pode parecer "um pouco estranho".
As mãos sujas de José Sérgio Gabrielli

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 10/03/2015 04:07
Em depoimento prestado no último dia 11 de fevereiro, o delator premiado Alberto Yousseff revelou que, durante o julgamento do processo do mensalão, a defesa de dois dos réus, os ex-deputados José Janene (PP-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE), foi custeada com verbas sujas obtidas em negócios ilícitos de empreiteiras com a Petrobras. O próprio Youssef intermediou os repasses, que somavam até R$ 70 mil mensais.
Suprema desfaçatez: os réus pagaram os honorários do seu defensor num escândalo de corrupção embrenhando-se noutro escândalo ainda maior. Chama-se Eduardo Ferrão o advogado titular da banca que recebeu as verbas de má origem. Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato queriam saber se o doleiro Youssef tinha conhecimento dos vínculos entre o doutor Ferrão, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE).
O repórter Jailton de Carvalho conta que Youssef declarou desconhecer o relacionamento entre os três. Mas informou que conhecia o escritório de Ferrão, porque era ele quem cuidava da defesa de Janene e Corrêa. Advogava também para o diretório nacional do PP, partido que controlava a diretoria de Abastecimento da Petrobras, por meio do ex-diretor Paulo Roberto Costa.
De acordo com a transcrição do depoimento, o doleiro Youssef disse que fez “vários pagamentos em dinheiro vivo” para cobrir os honorários que Ferrão cobrava do PP e dos deputados da legenda. O dinheiro era entregue no escritório do advogado, em Brasília —“…entre 40 mil e 70 mil reais por mês'', disse o doleiro.
Ouvido, Ferrão confirmou os pagamentos. Mas disse desconhecer Youssef. “Quem me pagava era o PP, de quem eu era advogado desde 2003. Se o dinheiro vinha dele [Youssef] eu não posso saber. Eu emitia notas para o PP”. O doutor declarou que não era ele o responsável pelos recebimentos no escritório. “Não sei se eram transferências bancárias, cheque ou dinheiro vivo. Mas não teve nenhum pagamento que não teve nota emitida para o PP.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, março 10, 2015
Está aí anti-manchete da Folha de S. Paulo. Esse jornal vira as costas para os fatos e viaja na maionese do delírio esquerdista. Reproduz o que dita o marqueteiro João Santana, o oráculo do marketing petista. 
É repugnante. Notem as afirmações do jornal entre aspas, como se as aspas garantissem a devida isenção. 
É esse jornalismo mentiroso e venal que tem garantido 12 anos de poder ao PT. A desinformação toma o lugar da informação, ou seja, os fatos são diligentemente escamoteados. E a desinformação é fatal, porque resulta numa leitura enviesada e mentirosa dos fatos. É uma forma de lavagem cerebral das massas, incluindo aí até mesmo aquelas mais letradas, mais instruídas.
O texto completo da matéria da manchete da Folha dá a impressão de que está tudo normal e às mil maravilhas e que apenas meia dúzia de barderneiros da "elite" estão reclamando de barriga cheia. É como se a vergonhosa, atrevida, criminosa e repugnante roubalheira da Petrobras (ainda não se apurou os desvios do BNDES e demais empresas e órgãos da administração pública federal) fosse coisa de ladrões de galinhas.
Alentam a desinformação veiculada pela Folha de S. Paulo as obsequiosas entrevistas e palpites formulados por FHC e seus sequazes que reforçam a interpretação mentirosa que Dilma (ou melhor, de seu marqueteiro metido a esperto) formula para se materializar na manchete da Folha de S. Paulo.
Está é a verdade dos fatos que, evidentemente, os cidadãos brasileiros mais atilados já sabem. Entretanto, isso precisa ser lembrado e apontado para a grande maioria dos brasileiros que tardiamente passaram a refletir sobre tudo isso. Antes tarde do que nunca.
E para concluir: A Folha de S. Paulo tornou-se tragicamente um jornal ridículo, um espantalho do PT, um pasquim desengonçado. 
Quando um grande jornal e seus jornalistas começam a brigar com o fatos e distorcê-los é porque a coisa toda está pra lá de feia. Está dramática.
O PT é o maior azar de toda a história do Brasil. A verdadeira redemocratização do Brasil passa, antes de tudo, pela proscrição do PT e seus satélites nanicos vermelhos. Chega de projetos para o passado; chega de inércia por conta da idiotia criminosa de um bando de vadios psicopatas e histéricos.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 10 de março de 2015
    
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Afetada psicologicamente pelo panelaço-buzinaço de domingo à noite, Dilma Roussef foi obrigada a justificar por que terá de almoçar hoje com o 'Presidentro' Luiz Inácio Lula da Silva, certamente para discutir o indigesto tema da reação antecipada que o PT e aliados radicalóides programam, na sexta-feira 13, contra a megamanifestação popular prevista para domingo, dia 15. Novamente, Dilma faz o Brasil morrer de rir com seu argumento para beijar a mão de Lula - sempre acusado de mandar no desgoverno dela: "O presidente Lula é uma liderança que sempre contribui, porque ele tem noção de estabilidade e tem compromisso com o país. Ele não é uma pessoa que gosta de botar fogo em circo".
Só Dilma finge desconhecer que Lula já botou fogo no circo, seguindo aquela máxima de que "a alegria do Palhaço é ver o circo pegar fogo", quando rompeu criminosamente com a ordem democrática, no ato da ABI em defesa da Petrobras, ao convocar o emprego do "exército do Stédile" contra seus opositores e inimigos. Dilma também finge ignorar um movimento tático ousado que já começa a ser considerado por alguns cardeais petistas: a renúncia programada da Presidente da República, para evitar que o esquema saia do controle deles. Juristas abertamente ligados ao PT já tratam do assunto publicamente. A cúpula partidária aborda a questão "secretamente" - como se isto fosse possível no Brasil da arapongagem ampla, geral, irrestrita e ilegal.
O PT tem um plano B para enfrentar o desgaste político que chega ao extremo, na beira do impasse institucional que se aprofunda a cada dia, a cada delação da Lava Jato, a cada aumento da inflação, da carestia e do desemprego, e a cada bobagem dita e feita pelos dirigentes partidários e do próprio desgoverno. A "saída" petista seria investir, abertamente, naquela "revisão constitucional" que nunca se teve coragem de apresentar publicamente. O plano só esbarra no extremo desgaste do Congresso - sem legitimidade para propor mudança de qualquer coisa, enquanto os presidentes da Câmara e do Senado figuram como "investigáveis" no Petrolão. O "golpe" constitucional é visto como a única saída viável para o PT continuar sua hegemonia no Estado que vem aparelhando, de forma intensa, há mais de uma década.
A máquina nazicomunopetralhabolivariana ainda tem outras cartas na manga. A principal delas é aproveitar a crise econômica para arrasar, de vez, com os principais veículos de comunicação da chamada "imprensa golpista" que incomodam mais o regime da República Sindicalista. O plano consiste em cortes de publicidade oficial, cobranças de impostos (sempre em atraso) e pressões sindicais para ações trabalhistas de alto valor, junto com uma rigorosa fiscalização seletiva do Ministério do Trabalho nestas empresas. Os ataques também vão atingir as famílias que controlam os "feudos" midiáticos, ainda mais agora, porque estão aderindo e incentivando a onda de protestos e pedidos de impeachment. Na mesma linha, os petistas investem na criação de novos grupos de mídia, principalmente na área de internet, para que se tornem, em breve, candidatos a suceder as empresas que vierem a quebrar. Neste cenário de guerra, Globo e Abril devem se cuidar...
Enquanto o partido que a atura arma um golpe constitucional e midiático, Dilma demonstra fragilidade e absoluta falta de condição moral para continuar presidindo o País. Tanto que até acabou forçada a incluir o indesejável termo "impeachment" (que se popularizou) em seus discursos, como o de ontem: "Eu acho que há que caracterizar razões para o impeachment e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e segundo turnos. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática. Se quiser uma ruptura democrática, eu acredito que a sociedade brasileira não aceitará rupturas democráticas e acho que amadurecemos suficiente para isso. Eu acredito que a manifestação quem convocar convoque do jeito que quiser. Ninguém controla quem convoca. A manifestação terá as características que tiverem seus convocadores. Ela em si não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem com a democracia".
Dilma prosseguiu com sua indefensável defesa pessoal, na base da velha demagogia de sempre, fazendo a indevida comparação histórica entre o descalabro vivido agora e a tal "ditadura militar" a qual sempre recorre quando precisa se passar de "vítima": "Eu acredito que o Brasil tem uma característica que julgo muito importante e que todos nós temos de valorizar que é o fato de que aqui as pessoas podem se manifestar, têm espaço para isso e têm direito a isso. Eu sou de uma época em que, se a gente se manifestasse ou fizesse alguma coisa, acabava na cadeia, podia ser torturado ou morto. O fato de o Brasil evoluir, passar pela Constituinte de 88, passar pelo processo democrático e garantir o direito de manifestação é algo absolutamente valorizado por todos nós, que chegamos a democracia e temos de conviver com as diferenças, com as manifestações, o que não podemos aceitar é a violência. Qualquer forma de violência não podemos aceitar, mas manifestações pacíficas são da regra democrática".
O único probleminha, cara Presidenta Dilma, é que o Brasil, definitivamente, não é e nem nunca foi democrático. Por isso, nosso impasse institucional pode redundar em coisa muito pior que uma ditadura, com alto risco de guerra civil, já que os segmentos marginais e criminosos da sociedade nunca estiveram tão armados até os dentes quanto agora. O cenário de desgaste político e econômico nunca foi tão perigoso e imprevisível.
Leia, abaixo, o artigo de Carlos Azambuja: O Grande Terror - Devemos recordar
Leia, também, de Sérgio Alves de Oliveira: Ruptura democrática, "doutora" Dilma?
(...)









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