DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
21 DE JANEIRO DE 2015
A Operação Lava Jato desmantelou o esquema de corrupção que roubava a Petrobras, mas não desarticulou o cartel de empreiteiras que o protagonizou. Mesmo presos, os executivos continuam agindo de forma articulada, sob a coordenação de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, acusado de haver liderado a divisão dos contratos entre as fornecedoras da Petrobras, por meio de fraude em licitações.
Na carceragem da Polícia Federal, os executivos combinaram que o primeiro a sair levaria recados dos demais a políticos que subornaram.
Preso na primeira leva, um executivo liberado foi a cada gabinete levar recados pessoais, ameaçadores, a políticos do PT, PMDB, PP etc.
Assim como quando se combinava fraudar licitações, na carceragem, Ricardo Pessoa lidera os empresários enrolados no Petrolão.
Pessoa também fez chegar recados seus a autoridades do governo e ao PT, inclusive por meio de “anotações” vazadas para a imprensa.
Ao investigar negócios articulados pelo ex-diretor Nestor Cerveró, que causaram prejuízos à Petrobras na África, a força-tarefa da Operação Lava Jato deve esmiuçar a venda ao BTG Pactual, de André Esteves, banqueiro ligado ao ex-presidente Lula, dos direitos de produção da estatal em 7 poços de petróleo africanos. Avaliados em US$ 7 bilhões pelo ex-diretor Jorge Zelada, foram entregues ao BTG por US$ 1,5 bi.
Após Graça Foster, o valor dos poços africanos foi reestimado para US$ 4,5 bilhões, para US$ 3,6 bilhões, até o BTG levar por US$ 1,5 bi.
Para força-tarefa, Nestor Cerveró impôs à Petrobras prejuízo proposital para ganhar dinheiro em Angola. Aí a África virou linha de investigação.
André Esteves é ligado a Lula e ao ex-ministro Antônio Palocci, que é, digamos, o “interlocutor” do ex-presidente junto ao empresariado.
Aloizio Mercadante (Casa Civil) almoçou ontem, em Brasília, com Paulo Caffarelli, ex-secretário-executivo e quase genro do ex-ministro Guido Mantega. Ele está na batalha para virar presidente do Banco do Brasil.
Derrotado para o governo do Rio, Lindbergh Farias (PT) admite o erro de priorizar a TV para alcançar os mais jovens. Percebeu tardiamente que eleitores como seu filho de 19 anos não veem guia eleitoral na TV.
Dilma arrumou mau momento para brigar por um traficante: a Indonésia está bombando mundo afora. A incontinência verbal de Dilma também elimina as escassas chances do outro brasileiro no corredor da morte.
Quem anda de boca aberta ou entra mosca ou sai asneira: o ministro Eduardo Braga (Minas Energia), analfa no assunto, deu palpites sobre o apagão e foi desmentido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
O saco de maldades de Joaquim Levy (Fazenda) só exclui a União, já que dos R$ 20,6 bilhões a serem arrecadados com o aumento de impostos, só R$ 1,1 bilhão vai acabar nos cofres dos municípios.
…aumentar impostos é como ser assaltado: dá nas vítimas a mesma sensação de impotência e depois de indignação.

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
CORRUPÇÃO
VICE DO PSDB DIZ QUE ‘PAÍS NÃO AGUENTA’ E DEFENDE IMPEACHMENT DE DILMA
VICE DO PSDB, ALBERTO GOLDMAN DEFENDE AFASTAMENTO DA PRESIDENTE
Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 0:33
Por: Redação
Alberto Goldman
O vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, publicou um texto em seu blog nesta terça-feira, 20, sugerindo que seja aberto um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Apesar de não mencionar o termo, o tucano afirma que a “tarefa” da oposição, diante da crise econômica e dos desdobramentos das investigações de corrupção na Petrobras, será pensar numa maneira de fazer uma “transição democrática”, pois a petista não teria condições políticas de terminar o mandato.
“Como (Dilma) vai resistir quatro anos em um quadro de superação difícil, se não impossível? Como e quando será possível uma transição democrática, supondo que a situação não possa ser mantida pelos quatro anos desse mandato?”, escreve Goldman. Segundo ele, pensar no que fazer diante desse quadro é “questão posta para a oposição”. “É a nossa tarefa”, completa.
Questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se estava sugerindo que a oposição deveria entrar com um pedido de impeachment contra a presidente, Goldman disse que esse seria “um caminho legal”, mas afirmou que era preciso debater o assunto, porque ele ainda não tinha “uma resposta”. “O País aguenta que essa gente continue dirigindo o País por mais quatro anos? Eu acho que não. Mas nós não temos a resposta para o passo seguinte”, afirmou.
No texto, o tucano diz que o início desta semana pareceu um prenúncio do “fim do mundo”, já que na segunda-feira, 19, o País passou um por um apagão de energia que atingiu 10 Estados e o Distrito Federal. Ele também criticou os recentes anúncios de aumento de impostos feitos pela equipe econômica do governo e disse que Dilma está tomando todas as medidas que prometeu que não tomaria durante a campanha eleitoral. Por fim, cita o escândalo da Petrobras que, segundo ele, mostra “uma total deterioração do governo e dos partidos que o sustentam”.
Desde que o candidato o tucano Aécio Neves perdeu as eleições do ano passado, os petistas acusam o PSDB de querer “vencer no tapetão” e tentarem forçar um “terceiro turno” eleitoral. O partido têm incentivado, por exemplo, que os seus militantes participem de manifestações que pedem o impeachment da presidente e adotou medidas que questionam a legitimidade do pleito, como uma auditoria do resultado das eleições que teve início nesta semana em Brasília.

PETROLOÃO
PETROBRAS TENTOU IMPEDIR TCU DE ENVIAR DADOS À FORÇA-TAREFA DA LAVA JATO
Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 21:53 - Atualizado às 0:54
Por: Redação
A Petrobras tentou impedir o Tribunal de Contas da União (TCU) de enviar informações de um de seus projetos, suspeito de irregularidades, à força-tarefa responsável pela Operação Lava Jato. A estatal recorreu contra despacho do ministro André Luís de Carvalho, que determinou a remessa, à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, de processo que apura superfaturamento na construção da rede de gasodutos Gasene. O julgamento do pedido está previsto para esta quarta-feira, 21, em sessão sigilosa.
A decisão de enviar os dados foi tomada no início de dezembro, como medida urgente. Na ocasião, o ministro, que é relator do caso no tribunal, pediu autorização do plenário para o encaminhamento de todas as peças que integram a auditoria, em curso desde 2008 no tribunal, aos dois órgãos de investigação. O argumento é que cabe à força-tarefa apurar se os recursos empenhados nas obras alimentaram o esquema de corrupção na estatal. O TCU não tem competência para investigar crimes.
Além da remessa das informações à PF e ao MPF, o despacho determina que a Petrobras envie ao tribunal documentação completa sobre o projeto. Também institui um processo para acompanhar as medidas que estão sendo tomadas pela força-tarefa, a Justiça Federal e a própria estatal para identificar eventuais desvios de recursos nas obras e adotar medidas corretivas.
A estatal apresentou recurso no último dia 2 de janeiro, pedindo que o TCU anule o despacho ou, alternativamente, suste todas as determinações dele que ainda não foram cumpridas. O ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli também recorreu, com os mesmos pedidos. As informações já foram enviadas à força-tarefa.
Embora previstos nas normas do TCU, os recursos foram vistos com estranheza na corte. “O que me causou espanto é que o envio das informações só vai contribuir para apurar ilícitos na Petrobrás. Tudo o que pode ocorrer a partir desse e dos demais pedidos é positivo para ela”, comenta uma fonte do tribunal.
A Petrobras tem reiterado, em comunicados públicos, que é vítima das irregularidades investigadas na Operação Lava Jato. Recentemente, criou uma Diretoria de Governança, Risco e Conformidade, como parte de um esforço para evitar fraudes e casos de corrupção.
No recurso, entre outros argumentos, os advogados da estatal sustentam que as informações só poderiam ser enviadas após o TCU decidir se tem competência para investigar o projeto Gasene. Além disso, sustenta a estatal, o ministro André Luís teria extrapolado suas funções de relator ao despachar a respeito, pois o julgamento do processo foi suspenso em 9 de dezembro por um pedido de vista. A estatal argumenta também que não haveria urgência nas medidas, pois as obras do Gasene já acabaram.
Procurada, a Petrobras não se pronunciou. A construção da rede de gasodutos é investigada pelo TCU desde 2008. O tribunal constatou que, em um dos trechos, houve sobrepreço de 1.800% nas obras. Os auditores também apuram se empresas privadas criadas para executá-las seriam de “fachada” e teriam atuado como meras prepostas da Petrobras.

A CONTA É NOSSA
PETROBRAS VAI MANTER GASOLINA CARA PARA ‘RECOMPOR O CAIXA’
PETROBRAS MANTERÁ PREÇOS ELEVADOS PARA RECUPERAR O CAIXA PERDIDO
Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 19:53 - Atualizado às 20:37
Por: Redação
Apesar do aumento do custo de importação de diesel e da gasolina, com a alta das alíquotas de PIS/Cofins, a Petrobras deve manter a estratégia de recomposição de caixa diante da defasagem positiva de preços no mercado doméstico frente ao exterior.
Atualmente, a gasolina no País está cerca de 70% mais cara que em outros países. Essa margem, avaliam analistas, garante a geração de receitas para o financiamento das operações da companhia, revertendo perdas de receitas acumuladas há quatro anos.
“O governo empurrou para o consumidor pagar a conta dos impostos e pela recomposição de caixa da Petrobras. Estamos caminhando para ter a gasolina mais cara do mundo”, avaliou o consultor Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie). “A gasolina cara serve para reverter os erros do governo na política de controle de preços da estatal”, completou.
A alíquota do PIS/Cofins para produtos importados passará dos atuais 9,25% para 11,75%, conforme decisão do Ministério da Fazenda. Também haverá a volta da cobrança da Cide, dentro de 90 dias, que incide diretamente sobre o preço cobrado nas bombas.
A decisão da Petrobras de repassar esses custos diretamente aos consumidores, evitará que a estatal reduza suas margens de ganhos com a alta defasagem.
A estimativa de analistas de mercado é que a companhia tenha perdido R$ 60 bilhões em receitas no período. “(Mesmo que pague mais pelo combustível que importa) a Petrobras está confortável, ela continua recompondo as margens de lucro com o combustível sendo vendido mais caro aqui do que lá fora”, afirmou José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
O impacto sobre o custo de importação também não tira a atratividade das operações de compra no exterior do petróleo para abastecimento interno por parte de distribuidoras estrangeiras, interessadas em competir com a Petrobras no mercado brasileiro. Algumas empresas já avaliam as condições logísticas e realizam novos pedidos de importação.
“O encarecimento do custo de importação recai tanto para a estatal quanto para outras distribuidoras. Economicamente, é vantajoso importar pelo tamanho da defasagem no Brasil, mas há limitações, principalmente quanto à capacidade logística dos terminais”, explicou o diretor do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alízio Vaz.
Além da baixa capacidade para receber o petróleo importado, a maior parte dos terminais são operados pela Petrobras. Na avaliação do consultor Adriano Pires, a estatal atua de maneira monopolista no setor e não mudará essa posição. “A maior importadora continuará sendo a Petrobras”, comentou Pires.
Para Alízio Vaz, a decisão da Petrobras de repassar integralmente os preços poderá provocar uma corrida de encomendas dos postos de combustíveis às distribuidoras. “Os postos vão querer chegar no dia 1º com o tanque cheio para ampliar suas receitas”, avaliou.
O executivo do Sindicom afirmou ainda que o maior beneficiário das novas medidas é o etanol hidratado, que ganhará competitividade frente à gasolina. Há expectativa de aumento da mistura de etanol, que pode chegar a 27% nos próximos meses, gerando uma demanda adicional de 1,2 bilhões de litros. “Essa é uma medida que antecipa uma resposta sobre a política do governo para o etanol. O setor será o maior beneficiário, pois o produto ganhará competitividade”, concluiu. (Antonio Pita e Daniela Amorim/AE)

NO BLOG DO CORONEL
QUARTA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2015
De costas para o Brasil.
As últimas imagens de Dilma Rousseff são de 2 de janeiro. As últimas palavras também. Depois disso, Dilma apagou. Sumiu. Escafedeu. Sabe-se das suas maldades apenas por terceiros. Loteamento de ministérios. Destruição de direitos trabalhistas. Tarifaço. Inflação. Juros. PIB. Nível de confiança. O que não deve crescer, explode. O que não deve cair, desaba. Chegamos ao apagão elétrico. Nem ele sensibilizou o apagão presidencial. Como estará Dilma? O país nunca viu um presidente pior, nem mais magro, nem mais gordo. Passa, 2015, passa. A matéria abaixo é de O Globo.
"Em meio a uma série de medidas impopulares, a presidente Dilma Rousseff completa hoje 30 dias sem dar entrevistas. É o maior período que ela ficou sem responder a perguntas de jornalistas desde maio de 2013, quando passou 31 dias sem falar à imprensa. A última entrevista de Dilma foi no dia 22 de dezembro do ano passado. Naquele dia, a presidente ofereceu o café da manhã anual aos jornalistas que acompanham o dia a dia do Planalto. Na ocasião, falou por cerca de uma hora e meia.
Desde então, a presidente não se manifestou publicamente sobre temas que têm mexido com a vida dos brasileiros, como as medidas anunciadas no fim de 2014 endurecendo as regras para pagamento da pensão por morte, do auxílio doença, do seguro desemprego e do seguro defeso. Muito menos sobre a escolha de ministros polêmicos, como o do Esporte, o pastor George Hilton, do PRB. Dilma também não falou sobre o aumento de impostos, da gasolina, nem sobre o reajuste nas tarifas de energia em até 40% — tampouco sobre o apagão desta semana.
Na última entrevista, o interesse maior ainda era sobre a montagem do Ministério do segundo mandato, pois até então haviam sido anunciados somente quatro nomes: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central) e Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento). A situação da presidente da Petrobras, Graça Foster, também estava na ordem do dia.
Desde dezembro, a presidente tem preferido se manifestar por notas oficiais. Foi assim para anunciar os 39 ministros do segundo governo. Também foi por nota que Dilma condenou a execução do brasileiro Marco Archer, na Indonésia, no último sábado. Desde 1º de dezembro de 2014, a Secretaria de Imprensa da Presidência (SIP) divulgou 13 notas com decisões ou declarações de Dilma.
Segundo a secretaria, “a falta de entrevistas desde o Natal se explica pelo recesso da presidente no fim do ano e os despachos internos com os novos ministros”. A assessoria disse ainda que, ao longo de 2014, Dilma concedeu 44 entrevistas, sem contar coletivas como candidata à reeleição.
Neste começo de governo, Dilma nem sequer retomou o programa semanal de rádio “Café com a Presidente”, que apresentava políticas de governo e era distribuído às emissoras interessadas. O programa existe desde o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a secretaria, o programa será reformulado."
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:31:00

(Valor Econômico) À vontade no hall do Hotel Hilton, em Davos, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, aceitou conversar com o Valor, em sua primeira entrevista desde que recusou o convite da presidente Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Fazenda. E ele se mostrou animado com a economia brasileira. Disse que já se percebem reflexos do "choque de credibilidade" da nova equipe econômica no mercado, com um aumento da confiança. 
Até agora, Dilma e sua equipe econômica, liderada por Joaquim Levy, que é Moço Bradesco, tomou qualquer medida contra os astronômicos lucros dos bancos brasileiros. Só o Bradesco ganhou R$ 15 bilhões limpinhos em 2014. Deve ser por isso que o Trabuco, que era chefe do Levy, está tão satisfeito. Só ele, porque o mundo pensa completamente diferente. Veja abaixo matéria da Folha de São Paulo. 
"Para compartilhar esse conteúdo, por favor, utilize o link http://www.valor.com.br/financas/3870330/trabuco-ja-ve-reflexos-do-choque-de-credibilidade ou as ferramentas oferecidas na página. 
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O número de executivos brasileiros otimistas com a perspectiva de ver suas receitas crescerem no futuro imediato caiu ano a ano, no primeiro mandato de Dilma Rousseff, e chega agora a seu patamar mais baixo: só 30% se dizem otimistas contra 42% no ano passado. 
É a história que conta a 18ª Pesquisa Global da PricewaterhouseCoopers, que entrevistou 1.322 executivos de 77 países, divulgada sempre na véspera da inauguração do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, o que acontecerá nesta quarta, 20. Funciona como uma espécie de termômetro do ânimo dos empresários, que são a clientela principal do Fórum. 
Para o Brasil, as más notícias não se limitam ao baixo número de brasileiros otimistas. Seus colegas do mundo inteiro tampouco andam muito animados com o estado da economia global -- e a economia mundial é sempre apontada, por Dilma, como um fator importante para o baixo crescimento do Brasil. De fato, só 39% confiam em aumentar a receita no futuro imediato e menos ainda (37%) esperam mais crescimento da economia global. 
A pesquisa foi feita no último trimestre de 2014, mas Klaus Schwab, presidente executivo e criador do Fórum Econômico Mundial, confirma que o ânimo dos executivos neste início de ano não é dos melhores: "No ano passado, parecia que a crise estava ficando para trás, mas, neste ano, as pessoas estão muito mais preocupadas". 
Se os executivos acham que as perspectivas não são boas, naturalmente puxarão o freio de mão, com o que o mundo pouco ajudará no crescimento brasileiro. Além disso, os executivos mais pessimistas estão entre os parceiros do Brasil no Mercosul: só 22% dos venezuelanos e 17% dos argentinos esperam receitas maiores no futuro imediato. Pior que eles, só os russos (16% de otimistas), também parceiros do Brasil, mas nos Brics (com Índia, China e África do Sul). 
A propósito dos Brics, que deveriam ser as potências mundiais em 2020, os executivos ouvidos pela PwC jogam esse futuro mais adiante: "Fazer negócios nos Brics continua um desafio, na medida em que tais nações enfrentam uma mescla de complexos temas políticos e estruturais". Só a longo prazo, os executivos enxergam oportunidades, o que faz com que mantenham a vista no grupo. 
O pessimismo dos executivos é certamente o motivo principal para que Dilma tenha decidido, na última hora, enviar seu novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para o encontro de Davos. Ao presidente do Fórum, Klaus Schwab, Dilma disse que preferia voltar a Davos no ano que vem, depois de sua participação em 2014. 
Levy terá três chances de convencer a clientela de Davos de que as coisas vão mudar no Brasil: participa de um almoço, sexta, sobre as perspectivas para a América Latina; fala ao "Business Council" do Fórum, em sessão fechada; e participa, no sábado, de uma sessão sobre "Panorama Econômico Global"."
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:06:00


NO BLOG DO NOBLAT
Governo engana o povo quando descarta racionamento de energia
21/01/2015 - 02h18
Ricardo Noblat
Fica fácil para qualquer autoridade da área de energia oferecer explicações técnicas capazes de confundir os jornalistas.
Primeiro porque é raro encontrar um jornalista que entenda bem do assunto. Segundo porque os que entendem costumam trabalhar dentro das redações. Não participam de entrevistas coletivas.
De resto, diante de uma ocorrência que afetou muita gente, como o recente apagão em 11 Estados e mais o Distrito Federal, o governo costuma despachar ao encontro dos jornalistas porta-vozes que se contradizem de propósito ou não.
Na maioria das vezes de propósito. A desinformação acaba funcionando a favor do governo. Qual o leigo com paciência para se informar diariamente sobre um tema que se espicha sem chegar a uma conclusão?
Na noite da segunda-feira (19), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) informou que o apagão se deveu a problema provocado por “restrições na transferência de energia do Norte para o Sudeste.
Mas não só. Ao problema aliou-se “a elevação da demanda na hora de pico”.
Por sua vez, Eduardo Braga, ministro das Minas e Energia, informou que o apagão foi provocado por uma falha na linha de transmissão da estatal Furnas.
Ora, uma coisa não é igual à outra. As duas coisas podem ter acontecido – ou não. Ou nenhuma delas.
Um dia depois, Eduardo recuou do que havia dito. E disse em Basília:
- A esta altura, não tenho como lhe dizer, com o senso de justiça e responsabilidade que devemos ter, se foi falha técnica ou se foi falha humana.
No Rio, diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, desautorizou o ministro. Falha? Técnica ou humana? Negativo.
O apagão teve a ver com uma “atuação incorreta da proteção, em função do desvio de frequência”. Entendeu?
Nem apagão houve, mas um “desligamento preventivo de carga, programado com as distribuidoras”.
Em linguagem de gente: para evitar que o sistema elétrico de todo o país entrasse em colapso, o ONS provocou um blecaute preventivo e planejado.
Tudo porque atravessamos um período de demanda crescente por energia. E os reservatórios de água estão quase secos.
A culpa é de São Pedro? Ou do consumidor de energia?
A culpa é do governo. Que baixou o preço da energia e estimulou o consumo. E que não se preparou para a eventualidade de chover pouco em 2014.
Deveria ter racionado a energia. Ou pelo menos estimulado a população a economizar. Foi irresponsável. Não quis amargar desgaste em ano eleitoral.
Na verdade, continua sendo irresponsável. Porque sabe que se não chover bastante até maio, o racionamento de energia no segundo semestre do ano será inevitável.
Arrisque-se, no entanto, a falar em racionamento diante da presidente Dilma Ou ao alcance dos seus ouvidos. Você não viverá para contar o resto.

‘Brasil enfrenta a pior crise energética da história’
Para o especialista Adriano Pires, crise derruba mito de que Dilma é boa gestora e que entendia de energia
21/01/2015 - 08h02
Gabriel Garcia
Em meio à seca causada pela falta de chuva e de um plano adequado de investimentos, o Brasil vive ou não uma crise energética? Há ou não racionamento?
O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura, Adriano Pires, é categórico: “O Brasil passa pela pior crise energética da história”.
Enquanto o governo nega solenemente o risco de racionamento, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pede para as distribuidoras reduzirem o fornecimento de energia e uma constante onda de apagão vem deixando o país à luz de velas.
Segundo o especialista, a crise negada pelo governo quebrou dois mitos relacionados à presidente Dilma Rousseff: da conhecedora da área energética e da gestora eficiente.
Ao comentar sobre o aumento do preço de gasolina no Brasil, Adriano diz que o país “caminha na contramão do mundo”.
Em entrevista ao blog, defendeu a demissão da diretoria e do Conselho de Administração da Petrobras, que, segundo ele, estão desmoralizados perante o mercado, e criticou o modelo de partilha adotado para exploração de petróleo no governo Dilma.
Adriano Pires (Imagem: George Gianni)
O Brasil vive ou não uma crise energética?
O Brasil passa pela pior crise energética da história. Uma crise energética que traz dois problemas graves: o financeiro, criado quando o governo renovou as concessões, obrigando as empresas a reduzirem tarifas em um momento em que o custo estava crescendo no mundo inteiro, e o incentivo exagerado ao consumo, causando problemas de abastecimento.
Quais são os motivos da crise energética?
Três fatos explicam a crise. Primeiro, o governo baixou a tarifa no momento em que o custo crescia, incentivando o uso perdulário e criando um buraco enorme nas distribuidoras, que tiveram que ser socorridas com dinheiro do Tesouro Nacional. Segundo, o governo atrasou as obras de geração e transmissão e resolveu fazer leilões de energia, privilegiando preço baixo e não dando as taxas de retorno que o mercado pedia. Terceiro, houve o imponderável, a falta de chuva. O governo optou pelo populismo tarifário, pelo calendário eleitoral.
O que governo precisa fazer?
Ele não deveria ter baixado a tarifa, deveria ter implantado o modelo de bandeira tarifária há dois anos e feito um grande programa de uso eficiente de energia. Reconhecendo que errou, deveria chamar os agentes do setor elétrico e conversar. Não dá para tomar decisões de forma unilateral, como é o caso do tarifaço. Aumentar tarifa é necessário, mas não resolve tudo. Isso vai ocasionar inadimplência no setor e vai incentivar o furto de energia.
Por que não funcionou a política de redução de custos de tarifa do primeiro governo Dilma?
Não funcionou porque não se pode, por decreto, revogar a lei da oferta e da procura. A lei da oferta e da procura na economia é igual à lei da gravidade na física. Ela baixou a tarifa em um momento em que a demanda estava crescendo mais do que a oferta. Dilma não acreditou no mercado, que agora está punindo o país e o consumidor.
Qual a diferença entre a atual crise energética e a do governo Fernando Henrique?
As duas crises têm muita semelhança, ocorreram por falta de planejamento. Não se pode olhar para o setor de energia num país como o Brasil e planejar simplesmente torcendo para que chova. Não se pode usar como um único instrumento de planejamento a chuva. Foi um erro comum nos dois casos.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico pede agora que distribuidoras reduzam fornecimento de energia. Isso agrava a situação?
Em 2001, o governo reconheceu que faltou planejamento, criando um comitê gestor da crise. Chamou todo mundo para conversar e convocou a população para economizar energia. Isso acabou refletindo na queda de demanda de energia. Não houve falta de energia, apagão ou blecaute. O país está vivendo agora uma situação idêntica, mas o governo não reconhece. Ao aumentar a tarifa, tenta reduzir o consumo de energia. Outra vez, tenta, via aumento de preço, reduzir o consumo para evitar o apagão físico. A presidente Dilma deveria ir para a televisão em rede nacional, da mesma maneira que ela foi para falar que reduziria a tarifa em 20%, e pedir à população para economizar energia.
A Petrobras perde valor de mercado e o Ministério Público diz que a corrupção na estatal não foi estancada. É possível reestabelecer a credibilidade sem trocar a diretoria?
A diretoria da Petrobras já deveria ter sido trocada por ter atingido um nível de desgaste muito grande. As ações dela vivem um efeito sanfona, aumentando e caindo bruscamente. A empresa precisa de um choque, de ser refundada. É preciso trocar a diretoria e o Conselho de Administração e contratar uma consultoria que ponha em prática uma nova governança.
Há salvação para a Petrobras?
Há salvação. A Petrobras ainda é uma grande empresa. Primeiro, tem um quadro de funcionários de alta qualidade, que não pode ser confundido com o que está acontecendo. Segundo, a empresa tem a quarta reserva de petróleo do mundo. Terceiro, detém alta tecnologia. Se o governo deixar de usá-la como instrumento para ganhar eleição, a Petrobras voltará a ser a empresa orgulho dos brasileiros.
De que forma o preço internacional do barril de petróleo afeta o pré-sal?
O preço do barril baixo afeta o pré-sal e todos os investimentos que as empresas fizeram no chamado petróleo não convencional. É o risco normal de uma petroleira. O problema da Petrobras é a confusão que estamos vivendo. A gente tem uma empresa que a auditoria não assina balanço, que está sendo julgada por órgãos de controle dos Estados Unidos, que não consegue cumprir meta de produção. O governo precisa mudar a política de petróleo no Brasil, revendo o modelo da partilha. Temos que acabar com os 30% obrigatórios à Petrobras e com o monopólio da Petrobras na exploração dos campos. É preciso ter uma regulação célere. Tem que mudar a regulação para atrair investimentos.
Por que o preço da gasolina cai no mercado internacional e não cai no Brasil?
Porque o Brasil sempre caminha na contramão do mundo na área de energia. Quando a energia estava subindo no mundo inteiro, no Brasil, por populismo, baixamos o preço da energia. Agora que o mundo todo está baixando o preço da energia em função da queda do barril de petróleo, estamos subindo o preço da energia. O governo tenta ressarcir a Petrobras das perdas dos últimos quatro anos. Quem paga a conta somos nós consumidores. No Brasil é assim. Quando o barril está caro, a Petrobras subsidia o consumidor. Quando o barril está barato, é o consumidor quem subsidia a Petrobras. A presidente Dilma quebrou dois mitos: o de que era uma boa gerente e entendia de energia. Ao mesmo tempo, ela derrubou dois ícones do setor de energia brasileiro: a Petrobras e o etanol.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
21/01/2015 às 5:29
Deus deu um recado aos brasileiros. Antes, algumas considerações.
Em entrevista à VEJA.com e ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, diz o óbvio: o país já vive um racionamento de energia, mas por outros meios. E por que ele afirma isso? Vamos ver. Já houve um tarifaço de 20% no ano passado e deve haver outro da ordem de 40% neste ano. Pra quê? Para financiar o setor e, sim, diminuir o consumo. O país também já convive com cortes de energia, como o havido na segunda-feira. Ou isso ou o colapso. Culpa da falta de chuva? Um pouco. Mas sobretudo da falta de planejamento.
A quantidade de besteiras do petismo na área assombra. E a situação só não é mais dramática porque o crescimento está na lona. O país não teria hoje energia para se expandir a modestíssimos 2%, por exemplo. E é certo que caiu numa espécie de círculo vicioso. A energia cara desestimula os outros investimentos, o que desestimula o… investimento em energia. Sic transit… O país chegou à atual crise por incompetência. Agora, o que se tem é um limite de infraestrutura mesmo.
A coisa vem de longe. Começou com os petistas tendo a ideia iluminada de tabelar a taxa de retorno das empresas que investissem no setor. O capital privado se mandou. É por isso que Belo Monte, por exemplo, é tocada basicamente por recursos públicos. Nem a China define taxa de retorno. Mas sabem como é o petismo e suas luzes trevosas. Aí Dilma Rousseff, sempre muito competente em criar a fama de competente, resolveu enfiar goela abaixo do setor a MP 579, que baixou a tarifa na porrada. O que já estava ruim foi para o desastre. E se chegou à atual situação.
Desde novembro de 2009, quando o Brasil ficou às escuras, especialistas e imprensa tentam discutir a real situação do setor elétrico no país. Inútil. Tudo termina num paredão chamado Dilma Rousseff. Qualquer outra crise em curso no país não foi fabricada principalmente pela atual presidente. Ela pode, sim, ser sócia do erro, mas não a sua protagonista. Na área energética, especialmente no setor elétrico, não há como dividir as culpas. Ela sempre pintou e bordou. Fez o que quis, com o resultado que se vê agora.
O governo segue com um discurso esquizofrênico a respeito. O Operador Nacional do Sistema admite o pico de consumo, que levou ao blecaute; Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia, insiste na versão edulcorada do problema técnico. Mesmo assim, anunciou nesta terça (20) a entrada em ação das termelétricas a óleo da Petrobras, o que vai adicionar 867 megawatts (MW) ao sistema até o dia 18 de fevereiro. Falou ainda em outras “medidas” envolvendo Itaipu. Então ficamos assim: para todos os efeitos, não há problema de energia no país, mas o governo anuncia a entrada em funcionamento das térmicas da Petrobras.
O problema desse tipo de conversa é a insegurança que gera. O primeiro item de qualquer investimento produtivo de monta se chama “energia”. Pires apontou em Os Pingos nos Is um paradoxo de que já tratei aqui no dia 5 de novembro. Quando o petróleo estava a US$ 100 o barril, o Brasil vendia combustíveis a preços subsidiados, abrindo um rombo na Petrobras. Agora que está a US$ 40, gasolina e diesel têm um preço abusivo. O mesmo acontece com a energia elétrica: quando era abundante, era cara; quando passou a ser escassa, os gênios da lâmpada (ooops!) decidiram derrubar a tarifa, e o resultado está aí.
O PT está de parabéns: o mundo tem hoje energia, não importa a fonte, abundante e barata. No Brasil, é escassa e cara. Os companheiros ainda não desistiram de assombrar a lógica, o mercado e o bom senso.
Ah, sim: em entrevista nesta terça (20), o ministro Eduardo Braga recomendou que a gente reze para chover. Então tá… “Meu divino São José/ dá-nos água com abundança…”. Fico pensando, assim, no olhar incrédulo de Deus: “Como é? Vocês elegem o PT quatro vezes e depois querem jogar a culpa nas minhas costas? Estou muito ocupado! Falem com o Lula, aquele que pensa ser o meu superior…”.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

O codidiano infernal dos venezuelanos: filas intermináveis para comprar alimentos. Escassez alcança todos os tipos de mercadorias. Além disso, o nível de insegurança pública na Venezuela coloca o país entre os mais violentos do mundo(Fotos do jornal El Nuevo Herald)
A oposição venezuelana reunida na denominada Mesa de Unidade Democrática (MUD), convocou uma grande manifestação contra o governo bolivariano para o próximo sábado (dia 24) em todo o país denominada "Marcha das Panelas Vazias" para protestar contra a escassez de alimentos e demais bens de primeira necessidade e contra as políticas da ditadura de Nicolás Maduro.
A marcha será uma manifestação da “indignação à escassez, às filas, e a insegurança e a repressão" e de "esperança das mudanças que construiremos juntos", diz o texto divulgado pela MUD.
As manifestações são "uma resposta pacífica e contundente do povo venezuelano a um governo que só oferece o aprofundamento de um modelo "que levou nosso país à ruína", acrescenta.
As atividades convocadas pela aliança oposicionista MUD, na verdade serão deflagradas já nesta sexta-feira, dia 23 de janeiro, dia em que o tiranete Nicolás Maduro promoverá mais uma de suas cínicas pantomimas que pretendem conferir à ditadura bolivariana o viés de democracia. Nessa data Maduro se pronunciará ante a Assembléia Nacional em seu discurso anual de prestação de contas ao parlamento. Trata-se de mais um embuste, já que a Assembléia Nacional, sob o controle total do chavismo, foi criada depois do fechamento do Senado pelo finado caudilho Hugo Chávez.
O que ocorreu na Venezuela, na verdade, foi a tal “reforma política”, que Lula e seus sequazes desejam impor aos brasileiros através de um plebiscito operado por meio das urnas eletrônicas sob o controle da Smartmatic.
No mesmo momento em que Maduro começar a desfiar suas mentiras, soarão as buzinas e panelas (cacerolazo) iniciando uma escalada de protestos contra o governo marcados para o final desta semana.
Essas atividades previstas para esta sexta-feira (23), espécie de aquecimento dos oposicionistas para o sábado, coincidem com a celebração do “Dia da Democracia” dos venezuelanos, a mesma data em que há um ano líder oposicionista Leopoldo López, junto a outras lideranças oposicionistas, anunciou a marcha de 12 de fevereiro que desencadeou uma onda de protestos em todo o país deixando mais de 40 mortos. Nessa mesma ocasião Leopoldo López foi detido e continua preso num calabouço do presídio militar de Ramo Verde, próximo a Caracas. (Informações com base em matéria do jornal El Nuevo Herald).
EN ESPAÑOL: Para leer las informaciones del diario El Nuevo Herald HACER CLIC AQUÍ

NO O ANTAGONISTA
O milagre de Edir Macedo
Sociedade 21.01.2015
O Antagonista aprendeu que mentir e trapacear são pecados para os cristãos em geral, não importa se para católicos, protestantes ou evangélicos made in Brazil. Mas o bispo Edir Macedo, da Universal, vem demonstrando que Deus não apenas perdoa, como aprova a mentira e a trapaça.
Para construir o seu "Templo de Salomão", em São Paulo, de quase 700 milhões de reais, a cuja inauguração compareceram políticos de todos os partidos, ele passou dados técnicos mentirosos sobre o edifício à prefeitura, a fim de obter o alvará de construção. Agora, negocia com o município para pagar multa de quase 100 milhões de reais.
A mentira saiu caro? Não, porque aí entra em cena a trapaça diária que rende uma dinheirama ao neo-Moisés, e o torna capaz de absorver sem traumas qualquer punição pecuniária.
Edir Macedo operou o milagre de convencer Deus a mudar os seus próprios valores morais. Edir Macedo, enfim, transformou Deus em brasileiro.

O sábio Inca em Davos
Mundo 21.01.2015
O portal Vermelho, que pertence ao PC do B, descreveu os ritos que serão celebrados durante a posse de Evo Morales, marcada para hoje (21): 
"Cerca de 200 amautas, os sábios indígenas, preparam a cerimônia. Evo Morales chegará às nove da manhã a Tiwanaku para o cerimonial que terá sua sede entre a pirâmide de Akapana e o templo de Kalasasaya e estará escoltado o tempo todo por mais de quinhentos Ponchos Rojos, a sua guarda. O primeiro presidente indígena da Bolívia receberá uma "limpeza" por dois sacerdotes antes de vestir trajes originários e, da parte superior da pirâmide de Akapana, fará oferendas à Pachamama ou Mãe Terra a base de doces, álcool e folhas de coca".
Em seguida, de acordo com o antigo costume Inca, serão sacrificados mediante estrangulamento duzentos meninos e meninas entre 6 e 15 anos.
Seis chefes de Estado vão comparecer à cerimônia: os de Equador, Paraguai, Venezuela, Peru, Costa Rica, Trinidad Tobago e, evidentemente, Brasil.
Para prestigiar Evo Morales, Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira de esquerda, renunciou a Davos, enviando em seu lugar o sábio amauta Joaquim Levy, que levará oferendas a base de impostos e aumento de tarifas à Moody's e à S&P
A múmia Juanita, sacrificada durante a posse de Evo Morales

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