DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
19 DE JANEIRO DE 2015
A Executiva do Solidariedade (SD), partido criado por Paulinho da Força (SP), é autêntica “lista negra” de enrolados em escândalos. A começar pelo fundador: já foi flagrado em investigação da Polícia Federal sobre fraude na liberação de recursos do BNDES e, desde agosto, responde a inquérito por corrupção e venda de cartas sindicais. O 2º secretário do SD é ninguém menos que o deputado Luiz Argôlo (BA), sócio do doleiro Alberto Youssef, fisgado na Operação Lava Jato.
Paulinho foi condenado por improbidade e desvio de recursos públicos, em setembro passado, pelo Tribunal Regional Federal (TRF-3).
O secretário jurídico do Solidariedade é Tiago Cedraz, cujo pai preside o Tribunal de Contas da União, onde ele já admitiu atuar – e muito.
Personagem da Operação Voucher, da Polícia Federal, Tiago Cedraz é também citado na Lava Jato. É jovem, mas sua reputação o precede.
Tiago Cedraz é amigo de políticos como Pezão, governador do Rio. Ávido por poder, fez de um primo, Luciano, tesoureiro do Solidariedade.
Ex-inquilino da Papuda, mas ainda em prisão domiciliar, o mensaleiro Valdemar Costa Neto ficou com inveja de Gilberto Kassab. O ministro de Cidades, animado com a facilidade para criar seu rentável PSD, recria o Partido Liberal (PL), que já foi de Valdemar. O presidiário, dono do Partido da República (PR), foi à forra: está criando dois partidos: Muda Brasil (MB) e o Partido da Mobilização Popular (PMP).
Criar partido é bom negócio porque seus controladores recebem uma fatia do milionário Fundo Partidário, abastecido por recursos públicos.
Além dos milhões do Fundo Partidário, sem o risco de virar alvo da PF, o dono de partido ainda pode ganhar cargo de ministro.
Ganha força nas redes sociais a campanha “Je suis Sérgio Moro”, que prega o combate à corrupção, fim da impunidade e cadeia aos “petralhas’”, denominação da turma do PT que se lambuza no poder.
Após a temporada na Papuda, o ex-ministro José Dirceu virou um dos principais defensores das demandas dos agentes penitenciários, que há anos lutam por concursos, porte de arma, equiparação salarial etc.
Aumenta o temor do PT, após a Justiça negar habeas corpus ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, preso pela Polícia Federal. Os investigadores acreditam que “passarinho preso na gaiola canta mais”.
No Senado, prevalece a farra, apesar das promessas de seriedade. Nos gabinetes parlamentares, segue a regra de que “somente” quatro servidores por dia recebem hora extra. A critério da chefia de gabinete.
Na Câmara, são notórias as filas de servidores nos relógios de ponto, aguardando às 20h30 para computarem “horas extras”. É corriqueiro ver gente chegar de carro, estacionar, bater o ponto e ir para casa.
Como pode a sonda Beagle2, desaparecida há 13 anos, ter sido encontrada em Marte, e ninguém ainda ter encontrado Rosemary Noronha? A amiga muito íntima de Lula é acusada de corrupção e tráfico de influência quando trabalhou na Presidência da República.
A libra esterlina, que chegou a R$ 4,30 em dezembro, vem surfando na escassez de dólar e caiu para R$ 3,96, o mesmo patamar que era negociada antes do segundo turno das eleições presidenciais.
Faria todo o sentido Paulo Roberto Costa esconder dinheiro do Petrolão debaixo da piscina: ele é especialista em águas profundas.

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
PETROLOÃO
PROCUADORES AGORA BUSCAM CÚMPLICES DE EX-DIRETORES DA PETROBRAS
MPF BUSCA CÚMPLICES DE EX-DIRETORES NO ROUBO DA OBRA DE ABREU E LIMA
Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 8:03 - Atualizado às 8:20
Por: Redação
Refinaria de Abreu e Lima: palco da roubalheira
A Polícia Federal ampliou a investigação sobre corrupção na Petrobras para apurar se atuais executivos e funcionários de segundo escalão cometeram crimes em conluio com os ex-diretores já acusados na Operação Lava Jato. A abertura da nova linha de apuração tem como base auditorias da própria Petrobras concluídas em novembro. Elas indicaram ilegalidades e descontroles em licitações das refinarias Abreu e Lima (Pernambuco) e Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). As informações são de reportagem de Flavio Ferreira para o jornal Folha de S. Paulo.
Também será investigado o depoimento de um funcionário da estatal que afirmou à Polícia Federal ter sido perseguido e perdido cargo de chefia após se opor a irregularidades na Replan (Refinaria de Paulínia). As apurações da Petrobras sobre Abreu e Lima e o Comperj responsabilizam 15 gerentes e funcionários pelas irregularidades em contratos para obras das refinarias, além dos ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Renato Duque (Serviços) e Pedro Barusco (Engenharia), que já são investigados na Operação Lava Jato.
As auditorias indicaram a necessidade de enviar as conclusões à área jurídica da estatal para eventual adoção de medidas administrativas e trabalhistas contra os atuais executivos. Mas o que a PF quer saber é se eles participaram dos crimes cometidos pelos ex-diretores já denunciados.
A ampliação da investigação por parte da PF também pode atingir escalões superiores da companhia, uma vez que vários acusados, como o ex-diretor da área Internacional Nestor Cerveró, afirmam que seus atos considerados suspeitos foram aprovados por colegiados da cúpula da estatal.
O que chamou a atenção da PF nos relatórios das sindicâncias foi que as graves irregularidades listadas poderiam ter sido facilmente detectadas por funcionários que rodeavam os ex-diretores já denunciados.
A constatação levantou a suspeita de que os ex-dirigentes não tenham agido sozinhos no esquema.
Nessa nova frente de apuração, os policiais esperam contar com depoimentos de funcionários que perceberam as irregularidades à época mas não as denunciaram por temer represálias.

PELA 1ª VEZ
PETROBRAS RECONHECE ALTERAÇÃO EM PROJETO DA ABREU E LIMA
RELACIONANDO PELA PRIMEIRA VEZ COSTA À ESCALADA DO ORÇAMENTO DA REFINARIA, QUE PASSOU DE US$ 2,4 BILHÕES, EM 2005, PARA US$ 18,8 BILHÕES, NO ÚLTIMO ANO
Publicado em 18 de janeiro de 2015 às 18:22 - Atualizado às 18:25
Por: Redação
A Petrobras reconheceu pela primeira vez que a implantação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest),teve projetos e contratações alteradas a partir de um plano proposto por Paulo Roberto Costa
A Petrobras reconheceu pela primeira vez que a implantação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, teve projetos e contratações alteradas a partir de um plano proposto pelo então diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor foi preso na Operação Lava Jato, em março do último ano, e delatou um esquema de desvios de recursos da estatal.
Em comunicado divulgado na tarde deste domingo (18), a estatal informa que o plano proposto por Costa e aprovado pela diretoria executiva “levou a grande número de aditamentos contratuais”, relacionando pela primeira vez o ex-diretor à escalada do orçamento da refinaria, que passou de US$ 2,4 bilhões, em 2005, para US$ 18,8 bilhões, no último ano.
Neste domingo (18), reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo indicou que os relatórios finais da auditoria, concluída em novembro, identificaram que em 2012 a diretoria e o conselho de administração da estatal sabiam de uma projeção de prejuízos da ordem de US$ 3,2 bilhões com a implantação da refinaria. Ainda de acordo com a reportagem, o conselho questionou a necessidade de realizar baixas contábeis diante das projeções, o que teria sido descartado pela área financeira.
No comunicado em resposta à reportagem, a Petrobras não negou o valor do prejuízo estimado à época ou que ele fosse de conhecimento dos seus executivos. Segundo a companhia, o orçamento inicial de US$ 2,4 bilhões se referia a “uma estimativa de custo preliminar” ligada a uma etapa de “avaliação de oportunidade”, realizada em 2005. Dois anos depois, a companhia aprovou o Plano de Antecipação da Refinaria (PAR) para acelerar contratações e aquisições de “equipamentos críticos”, considerando “os longos prazos de fornecimento”.
De acordo com a nota, a execução do plano causou “alterações nos projetos e na estratégia de contratação”, acarretando a aprovação de aditivos contratuais que elevaram os custos do projeto. A estatal também apontou nominalmente o ex-diretor Paulo Roberto Costa pela elaboração do projeto que elevaria o prejuízo com a construção da Refinaria Abreu e Lima.
“A Diretoria Executiva aprovou o Plano de Antecipação da Refinaria (PAR) proposto pelo então Diretor de Abastecimento, Sr. Paulo Roberto Costa. Com o PAR houve a antecipação de diversas atividades e alterações nos projetos e na estratégia de contratação, o que levou a grande número de aditamentos contratuais”, informa o comunicado.
Ainda assim, segundo a estatal, em 2009, a execução do projeto da refinaria foi aprovada com base em “relatório de viabilidade técnico-econômica”. De acordo com o comunicado, o relatório “considerou análises complementares relacionadas à vida econômica, desoneração tributária e perda de mercado evitada, as quais apontaram um VPL (valor presente líquido) positivo”.
Baixas contábeis
No comunicado, a companhia também esclareceu que a auditoria interna criada em abril para apurar denúncias de irregularidades na Refinaria não tinha o objetivo de analisar “questões associadas à atratividade econômica do projeto”. O comunicado também informou que os testes de avaliação do valor dos ativos, conhecida como impairment, realizados até o exercício de 2013, “não indicou a necessidade de reconhecimento de perdas de investimentos”.
O balanço contábil da estatal está suspenso desde novembro, à espera da conclusão das investigações da Operação Lava Jato. A companhia adiou por duas vezes a divulgação dos resultados, após sua auditoria externa se recusar a aprovar os números sem um aprofundamento e detalhamento do impacto das denúncias sobre o valor dos ativos da Petrobras. Com a confirmação de desvios e superfaturamentos nos projetos da estatal, há expectativa de que sejam feitas baixas financeiras referente ao valor dos ativos da estatal relacionados com os casos de corrupção.
No comunicado divulgado neste domingo (18) pela Petrobras, a companhia informou ter realizado testes anuais de avaliação de impairment – avaliação se as receitas futuras de determinado investimento serão compatíveis com seus custos de implantação – até o exercício de 2013, “seguindo as normas contábeis nacionais e internacionais”. Entretanto, a metodologia utilizada para os testes considera todos os ativos em operação integrada. Ou seja, não há análise exclusiva de impairment da Rnest, apenas sua avaliação associada a outras refinarias operacionais, além de terminais e oleodutos que integram a área de negócios de “Abastecimento”.
“O teste da Área de Abastecimento avalia as operações do conjunto de refinarias, oleodutos e terminais da Petrobras, que operam de forma integrada, incluindo investimentos em curso, como a RNEST. Esse conjunto é chamado de “Unidade Geradora de Caixa (UGC). Nas demonstrações contábeis, até o exercício de 2013, os resultados desses testes não indicaram a necessidade de reconhecimento de perdas de investimentos realizados na RNEST”, diz o comunicado.
A Petrobras também esclareceu que, pelo trâmite interno dos projetos na direção da estatal, não cabe ao Conselho de Administração analisar e aprovar projetos específicos, apenas uma “carteira plurianual de investimentos do Plano de Negócios e Gestão (PNG) e sua financiabilidade”. Essa avaliação não considera “individualmente os projetos”. Ainda assim, segundo a estatal, os conselheiros recebem desde 2012 um acompanhamento mensal da curva de avanço físico e financeiro dos projetos como a Rnest.
“O Projeto RNEST permaneceu no PNG 2012-2016, aprovado pelo Conselho de Administração em 13 de junho de 2012, foi precedido de uma série de importantes medidas, tais como: ampla reavaliação da carteira de projetos da Companhia, incorporação de ajustes nas projeções físicas e financeiras, e aprimoramento do acompanhamento e controle da execução dos projetos”, informou o comunicado. “No caso da RNEST, foram realizados estudos e análises com apoio de empresa especializada, que definiram a data de partida para nov/2014, o que foi cumprido”, completa a nota. (AE)

NO BLOG DO CORONEL
SEGUNDA-FEIRA, 19 DE JANEIRO DE 2015
(VEJA) No ano em que o governo federal enfrentou dificuldades orçamentárias e o desajuste fiscal ficou ainda mais evidente, o gabinete da Presidência da República elevou em 51% os gastos com cartões corporativos. A Secretaria de Administração da Presidência, que lida com as despesas diretas da presidente Dilma Rousseff, encerrou 2014 com um gasto de 8,8 milhões de reais em cartões corporativos. No ano anterior, o total havia sido de 5,8 milhões, em valores já corrigidos. 
Os gastos de Dilma e sua equipe mais próxima constituíram uma média de 24.007 reais por dia em 2014, incluindo feriados e fins de semana – justamente em um ano no qual a presidente dedicou-se à campanha eleitoral e passou muito pouco tempo governando.
Um detalhe chama ainda mais a atenção no gasto: é praticamente impossível avaliar se houve desperdício ou mau uso dos recursos porque 99% das despesas foram declaradas sigilosas. Ao todo, o governo gastou 65,2 milhões de reais com cartões corporativos em 2014, um aumento de 1,2% na comparação com 2013, em valores atualizados. A Presidência da República é o órgão que mais gasta com os cartões. Em 2014, foram 21,2 milhões de reais em uma conta que inclui órgãos como a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em seguida, aparecem os Ministérios da Justiça, do Planejamento, da Educação e da Defesa.
O site de VEJA procurou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, mas não obteve respostas sobre os gastos. Os cartões corporativos, oficialmente chamados de Cartões de Pagamento do Governo Federal', só podem ser usados para compra de material e contratação de serviços de pequeno vulto, em caráter excepcional. Despesas com passagens aéreas e diárias de hotéis, por exemplo, estão vetadas.
Escândalo (que este Blog revelou em primeira mão)
No início de 2008, vieram a público revelações de que o primeiro escalão do governo Lula usava seus cartões de crédito corporativos para fins recreativos. Descobriu-se primeiro que alguns ministros – Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, Orlando Silva, do Esporte, e Altemir Gregolin, da Pesca - haviam se habituado a usar o cartão para pagar desde tapioca até temporadas com a família em hotéis de luxo. Em seguida, soube-se que o abuso de 11.510 cartões nas mãos de 7.145 funcionários públicos era fato corriqueiro.
Os ministros se defenderam dizendo que haviam sido mal orientados, e o Planalto decidiu apoiar a criação de uma CPI – desde que englobasse os gastos dos cartões na gestão do FHC. Foi a senha para que uma equipe da Casa Civil revirasse os arquivos da pasta atrás de informações desabonadoras para constranger os tucanos, de que resultaria um escandaloso dossiê, que o governo insistiu em chamar de "banco de dados", mas pelo qual se desculpou com o ex-casal presidencial, Fernando Henrique e Ruth Cardoso. Ao fim do escândalo, foram editadas novas normas para disciplinar o uso dos cartões, e Matilde deixou o governo.

Não se iludam. Tudo o que foi feito em educação pelos governos petistas seguiram a mesma estratégia: usar recursos alheios, abrir mão de alguma receita e, assim, criar oportunidades que não se sustentam ao longo dos anos. 
O que é o Prouni? Um grande programa de isenção fiscal, onde as instituições de ensino superior não pagam impostos e cedem 20% das suas vagas com bolsas de 50% ou 10% com vagas integrais. Trocam vagas ociosas por vantagens fiscais. Com isso, houve um substancial aumento do número de matrículas.
O que é o Pronatec? Um grande programa de subsídios ao Sistema S que, por lei, é obrigado a oferecer o que o governo federal passa a pagar. Mais de 80% das vagas do Pronatec estão no Sistema S, que faturou bilhões extras com esta nova modalidade educacional, baseada em cursinhos de iniciação profissional de no máximo 160 horas.
O Prouni já chegou ao seu máximo, com mais de 500 mil alunos beneficiados, justamente aqueles vindos da escola pública e com baixa renda. No entanto, a criatividade das instituições de ensino fez surgir um perfil de aluno que já ultrapassa 40% das matrículas, chegando a quase 3 milhões de matriculados em todo o país: aquele que recebe bolsa do Prouni, com 50%, financiando os outros 50% com o FIES, Fundo de Financiamento Estudantil. Dilma, ao final de 2014, emitiu portaria acabando com esta possibilidade. Não esquecer que o FIES permite, a juros de pouco mais de 3% ao ano, que o aluno, depois de formado, pague o seu curso em três vezes mais anos do que o cursou. Ou seja: um curso com quatro anos de duração pode ser pago em até doze anos.
É bom lembrar que mais de 70% dos universitários brasileiros estudam em instituições pagas. Ali estão mais de 5 milhões de alunos. Pois o governo petista da "pátria educadora" acaba de dar um golpe mortal na expansão do ensino superior junto aos mais pobres. Simplesmente fechou novos financiamentos do FIES para alunos que não tenham média mínima de 450 no Enem e que tenham zerado em redação.Como se sabe, mais de 500 mil alunos zeraram a prova de redação e cerca de 550 mil tiraram nota abaixo de 450, apenas entre os alunos vindos da educação de jovens e adultos. Ainda não é possível calcular o impacto sobre o ingresso de cerca de 2 milhões de alunos que entram nas particulares a cada ano.
Dilma fala uma coisa e faz outra. É a presidente das mentiras e do estelionato. Não fechou nenhum ministério. Não acabou com nenhuma função gratificada. Não está deixando de lotear um único cargo em comissão. Em vez disso, está destruindo o sonho de centenas de milhares de jovens em busca de ensino superior. Também não vai investir no Pronatec. Somente para o  Sistema S ela está devendo R$ 1 bilhão. É a "pátria destruidora" da Dilma.

NO BLOG DO NOBLAT
TCU impede Caixa Econômica de usar empresa paralela
Tribunal suspende contrato sem licitação de R$ 1,2 bilhão negociado pelo banco
19/01/2015 06:38
Vinicius Sassine, O Globo
A estruturação de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) com contratos bilionários e suspeitas de irregularidades não é uma exclusividade da Petrobras. A Caixa Econômica Federal constituiu uma SPE, virou sócia da empresa criada e contratou sem licitação o empreendimento criado para a prestação de serviços de tecnologia da informação da ordem de R$ 1,2 bilhão, conforme um processo sigiloso em tramitação no Tribunal de Contas da União (TCU).
O contrato está suspenso há dois anos em razão de uma medida cautelar no âmbito do processo, que enxergou irregularidades no negócio.
Na prática, a Caixa estruturou um empreendimento privado que tem como sócia majoritária a IBM Brasil, detentora da tecnologia de processamento de crédito imobiliário, e depois contratou a empresa criada.
Pareceres técnicos do TCU apontaram “obscuridade” dos critérios que levaram à escolha da IBM como “real e final prestadora dos serviços que a Caixa pretende contratar, em aparente ofensa ao princípio da impessoalidade”.
A SPE montada não é uma controlada ou subsidiária do banco e não deveria ter sido contratada sem licitação, conforme as conclusões técnicas vigentes até agora no processo.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
19/01/2015 às 6:32
A petistite é a doença provocada pelo agente patogênico “petralha” — um vírus que engana o sistema imunológico da sociedade, tentando convencê-la de que ser assaltada por pilantras que se fingem de amigos do povo é uma coisa boa. Já escrevi um post demonstrando o estrago provocado pela refinaria de Abreu e Lima. Mas, como sabemos, não é a única consequência da grave infecção provocada pelo vírus “Petralha”, da estirpe “VS” — Vigarice Socialista.
Na VEJA desta semana, os repórteres Malu Gaspar e Robson Bonin informam que uma auditoria interna da Petrobras sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, produziu um relatório de 113 páginas. A revista teve acesso ao documento. Pois bem: entre as pessoas que concorreram para que se fizesse a operação desastrosa — que, segundo o Tribuna de Contas da União, gerou um prejuízo de US$ 792 milhões — estão, claro!, Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional; Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento; Renato Duque, ex-diretor de Serviços, e José Sérgio Gabrielli, presidente da estatal.
Atenção! O relatório, produzido sob os auspícios da atual direção, comandada por Graça Foster, aponta apenas “falhas”. É, leitores! Mais uma vez, as toxinas produzidas pelo vírus petralha impedem que as coisas sejam chamadas por seu devido nome. É espantoso. O relatório aponta, por exemplo, que Nestor Cerveró, o principal executivo que conduziu então as negociações, ofereceu por metade da refinaria americana 80% a mais do que a avaliação feita pela consultoria Muse Stancil, contratada pela própria Petrobras.
Só isso? Não! Ceveró ofereceu ainda US$ 25 milhões de bônus a serem divididos entre funcionários da Petrobras e da belga Astra, então dona da refinaria americana, à qual adiantou outros US$ 10 milhões antes mesmo do fechamento do negócio. Leiam a reportagem: há incríveis, digamos, maquinações protagonizadas também por Costa, Duque e pelo próprio Gabrielli. Não obstante, o relatório produzido sob, se me permitem, as graças de Graça Foster, não fala a palavra “irregularidade” em nenhuma de suas 113 páginas. Fica parecendo que esse time de patriotas atuou de forma escandalosamente lesiva aos cofres da Petrobras apenas por distração. Nota: Costa já admitiu que recebeu propina também nessa operação.
A petistite corrói os cofres públicos, compromete o futuro do país e, se não for combatida, tira da sociedade a sua capacidade de reagir. O organismo não morre porque, como provam o Haiti e o Sudão, países não morrem; de algum modo, sobrevivem. Mas podem se inviabilizar para sempre. Ou o Brasil acaba com a petistite, ou a petistite acaba com o Brasil.

19/01/2015 às 6:18
Tratei, em dois posts, da grave infeção que toma o país: a petistite. Você sabem como é… Às vezes, os micro-organismos acabam passando, em razão de fatores ambientais e outros, por derivações. O vírus Petralha corre o risco de sofrer uma dessas mutações… Vamos ver.
Reportagem da VEJA desta semana informa que José Dirceu está inquieto. O homem que, segundo o STF, é um corruptor, o corrupto ativo propriamente, ligou para Lula, que é, inequivocamente, o poderoso chefão. O Zé está a fim de bater papo. O Zé não se conforma com algumas coisas que estão em curso, especialmente com o destino que, tudo indica, aguarda Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e, para surpresa de ninguém — afinal, a petistite é uma síndrome — indicado para o cargo pelo próprio Dirceu.
Segundo Paulo Roberto Costa, Duque era o homem que comandava a arrecadação de propina para o PT. A ser verdade o que diz, a diretoria de Serviços, a cargo do petista, era a que cobrava o pedágio mais alto. Até uma boa parte do dinheiro arrecadado pelo próprio Costa, que operava para o PP, tinha de ser remetida a Duque — que nega tudo. Nega, é? Uma coisa é certa: Pedro Barusco, um mero gerente subordinado a Duque, aceitou devolver US$ 97 milhões. Vamos ser óbvios: quando o subordinado topa devolver quase R$ 260 milhões, a gente se vê tentado a indagar quanto não foi roubado pelo chefe. Mas cabe aos órgãos competentes tentar chegar aos dados.
Dirceu, que indicou Duque, teme pelos desdobramentos da investigação. Que o petrolão vá condenar à cadeia uma nova penca de petistas, isso parece inequívoco. Duque, até agora, tem sido de uma fidelidade de fazer inveja a Delúbio Soares. Vai continuar assim? Talvez Dirceu quisesse debater esse e outros temas correlatos com Lula. Mas Dom Lulone não atendeu o telefone nem ligou de volta. Pediu a Paulo Okamoto — o seu faz-qualquer-coisa — que telefonasse para o condenado: “Do que você está precisando, Zé?”
O Zé ficou muito bravo: “Você acha que vou ligar para pedir alguma coisa? Vocês me abandonaram há muito tempo!”. Por que o homem fala de abandono numa situação como essa? Vai saber. Barusco, o segundo de Duque, disse que seu chefe arrecadou propina em 60 contratos e que parte da roubalheira foi parar nas mãos de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. E também empreiteiros já confessaram que a dinheirama irrigou campanhas do partido.
Lula, até agora, saiu ileso de tudo isso, não é? Em encontro recente, recomendou que os petistas andem de cabeça erguida. Eles andam, claro! A pertiste, provocada pelo vírus Petralha, começa por corroer o caráter do hospedeiro. O que o Zé queria? Ninguém sabe. Talvez conversar com Dom Lulone sobre os futuros presos do petrolão.

E o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi mesmo executado na Indonésia, com um tiro o peito. Ele morria lá, e a máscara da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que foi ministra dos Direitos Humanos do primeiro governo Dilma, caía uma vez mais por aqui. Aliás, é o que mais acontece com esta senhora: ser desmascarada. Mas eu a deixo para daqui a pouco.
Começo com o governo indonésio. Muhammad Prasetyo, procurador-geral, pediu neste domingo (18) respeito às leis em resposta às críticas recebidas pela execução de seis réus, o brasileiro entre eles. “Podemos entender a reação do mundo e dos países que têm cidadãos que foram executados. No entanto, devem-se respeitar as leis que se aplicam em nosso país”. Ah, tá…
O que é “respeitar”? Se isso compreender a gente não poder fazer nada a respeito além de protestar, ok. Se é compreensão que ele busca, aí tem de falar com a petista Maria do Rosário. Eu não respeito um governo que solta 800 terroristas nativos em dez anos e que executa forasteiros, ignorando pedidos de clemência. Então essas tais leis permitem pôr nas ruas celerados que mataram 202 pessoas num único atentado em Bali, em 2002 — a maioria não era da Indonésia —, mas condenam à morte, de maneira inapelável, traficantes estrangeiros? É uma mistura de irresponsabilidade, com autoritarismo e populismo homicida.
Mas, pelo visto, essa composição não causa repúdio à senhora Maria do Rosário. Aquela que já foi ministra dos Direitos Humanos resolveu se manifestar a respeito. Disse ser contra, claro!, a pena de morte, mas considerou, com aquela inteligência muito peculiar: “Mas que interesse há para onde as cinzas serão levadas no Brasil? O sujeito não era herói, era traficante.” Imaginem se é o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), seu desafeto, a dizer uma boçalidade dessa qualidade.
Sim, ele era traficante — ou foi condenado por tráfico. Isso, então, retira de sua família até o direito de saber para onde vão as cinzas? O governo brasileiro não deveria se ocupar do assunto? Até onde vai o “humanismo” de Maria do Rosário? Os torturadores que se livraram de alguns corpos no Brasil pensavam assim: “Mas que interesse há em saber onde foram jogados os corpos? Não eram heróis. Eram terroristas”.
A delinquência intelectual de Maria do Rosário me assombra, embora eu sempre espere o pior de seu presumível cérebro. Em 2012, Dilma chegou a Cuba pouco depois de mais um prisioneiro ter morrido em decorrência de uma greve de fome. Foram perguntar o que Maria do Rosário pensava a respeito. E ela disparou: “A marca de Cuba não é a violação dos direitos humanos, e sim ter sofrido uma violação histórica”. Nem todo mundo que morre toca o, digamos, lado humano da ex-ministra.
Entenderam por que petistas e regimes autoritários estão sempre de braços dados? Eles têm uma espécie de proteína que logo os liga a tudo o que não presta. Trata-se de uma vocação moral.
PS – Sou contra a pena de morte em qualquer caso e em qualquer país. Para mim, é questão de princípio, de fundamento organizador da civilização que vislumbro. Maria do Rosário diz pensar a mesma coisa. Ela só não se imposta com as cinzas do morto. Afinal, já está morto mesmo, né? E o cara nem era herói, segundo ela. Maria do Rosário para ministra dos Direitos Humanos do Taleban!

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, janeiro 19, 2015
Fotomontagem que circula à farta pelas redes sociais
As circunstâncias conspiram, finalmente, contra o PT. Não levo em consideração o que disse Marta Suplicy. Comunistas são useiros e vezeiros em criar confusão e suposta contradição para mais adiante alcançar determinado objetivo político. 
Seja como for, os fatos são fatos que aconteceram e continuam a acontecer e claramente não oferecem bons augúrios para Lula e sua gente. 
Há os fatos internos e externos. No plano externo o regime bolivariano de Caracas já está nas cordas, cambaleando, depois que o preço do petróleo desabou. Como é sabido, a Venezuela chavista foi até aqui a financiadora principal do Foro de São Paulo, a organização transnacional fundada por Lula e Fidel Castro destinada a cubanizar todo o continente sul-americano. Os petrodólares oriundos da PDVSA irrigaram muitas eleições que levaram esquerdistas ao poder na América Latina.
Até o presente momento é a Venezuela que mantém a luz acesa em Cuba. Serve os Castro semanalmente com toneladas de petróleo. Resta saber agora como fica esta situação, depois que Obama decidiu reatar relações diplomáticas com a Ilha. De repente, os Castro dão um peteleco em Nicolás Maduro? Tudo é possível. O tempo dirá.
O que acabo de afirmar não constitui nenhuma viagem na maionese. São fatos, todos eles negativos para o plano hegemônico do Foro de São Paulo.
Acresce a tudo isso a crise que vive o PT, logo ele, a quem cabe a direção do famigerado Foro de São Paulo. Há quase dois anos Lula não se atreve a encarar uma entrevista com jornalistas brasileiros. Fechou-se em copas depois que explodiu o escândalo Rosemary Noronha, sua namorada, então chefe do escritório de representação do Planalto em São Paulo. Por isso Lula continua falando por meio de seus ventríloquos e dos jornalistas obsequiosos nas redações da grande imprensa nacional que se esmeram em não deixar a peteca cair. Basta que Lula exagere na dose, deixe escapar um traque para virar notícia. 
E a última notícia do PT, além do petrolão e demais escândalos e roubalheiras variadas, diz respeito ao aniversário de 35 anos do próprio PT. Segundo consta, o partido do Lula pretende fazer uma autocrítica com a intenção de evitar sua auto-desintegração. Digo “auto” porque a rigor não há oposição no Brasil, ou seja, não existe uma ação externa a espremer Lula e seus sequazes.
A propóstio o excelente site 'O Antagonista', editado e escrito por Diogo Mainardi e Mario Sabino, nomes que dispensam apresentação, publicou uma nota em cima do lance no que respeita à propalada notícia de que o PT fará uma autocrítica em seu Congresso Nacional. Transcrevo:
"No seu aniversário de 35 anos e no seu Congresso Nacional, o PT resolveu pensar a relação e fazer autocrítica. Caiu a ficha de que o partido quase perdeu a Presidência da República por causa das lambanças nos doze anos do poder. Quem vai liderar o processo será Luiz Inácio Lula da Silva. O partido até cogita chamar pessoas de fora, como jornalistas e gente ligada à cultura, para ouvir o que elas têm a dizer.
Os antagonistas Diogo e Mario, que certamente não serão chamados a colaborar, mesmo assim resolveram dar u'a mão à autocrítica do PT. O partido deveria reconhecer no mínimo que:
a) Roubou deslavadamente dinheiro público para comprar apoio no Congresso, no escândalo do mensalão
b) Nunca existiu caixa dois nenhum no mensalão, que essa foi uma invenção de Márcio Thomaz Bastos, para tentar aliviar a barra do governo
c) Lula sabia de tudo e deu a sua aprovação ao mensalão
d) O dinheiro do dossiê dos aloprados, 1.750.000 reais em notas de pequeno valor, era oriundo do dízimo de uma igreja evangélica que apoia o PT
e) Os governos Lula e Dilma fracassaram em transformar o Brasil numa Economia moderna e abriram caminho para um retrocesso
f) O governo Dilma vem maquiando o desastre nas contas públicas
g) O partido aparelhou a máquina estatal, para enriquecer militantes e perpetuar-se no poder
h) José Dirceu et caterva não são "heróis do povo brasileiro", mas aproveitadores
i) O partido e os seus aliados saquearam bilhões de reais da maior empresa do Brasil, a Petrobras
j) Lula e Dilma sabiam de tudo o que se passava na Petrobras
k) O partido chantageou os brasileiros pobres na última eleição, dizendo que a oposição lhes tiraria o Bolsa Família e outros benefícios
l) O PT quer controlar a imprensa
m) O PT paga, com dinheiro público, mercenários na internet para difamar e caluniar jornalistas honrados
n) Os petistas rotulam de extrema-direita pessoas apenas extremamente direitas
Uma vez feita a autocrítica de cada um desses, digamos, "erros", Lula encaminharia uma resolução ao Congresso do Partido, pedindo a dissolução da agremiação e registrando a promessa de que ele e a sua turma jamais voltariam a entrar na política.
Porque a única autocrítica verdadeira que o PT pode fazer é a sua completa autoeliminação."

NO O ANTAGONISTA
Promotor é assassinado em Buenos Aires. Disque "C" para matar?
Mundo 19.01.2015
O promotor argentino Alberto Nisman foi encontrado morto no banheiro do seu apartamento em Buenos Aires, com um tiro na cabeça. A morte estranha ocorreu horas antes da sessão no Congresso da Argentina, onde ele daria um depoimento sobre a cumplicidade da atual presidente do país, Cristina Kirchner, no atentado contra a sede Associação Mutual Israelita Argentina, em 1994. Financiado pelo Irã, o atentado deixou 85 mortos e mais de 300 feridos.
Nisman foi quem fez a denúncia contra Cristina Kirchner e ia detalhá-la aos parlamentares. A denúncia baseia-se em escutas telefônicas. Nelas, autoridades argentinas e iranianas fazem um acordo: o governo argentino encobriria a autoria da monstruosidade em troca de petróleo do Irã e o impulso de exportação de grãos da Argentina para aquele país.
Nisman estava sendo ameaçado de morte. Cumpriram a ameaça. É essa gente que está no poder nas principais nações da América do Sul.

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