DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
18 DE JANEIRO DE 2015
O Partido da República (PR), de propriedade do ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), mensaleiro que cumpriu pena na Papuda e hoje se refestela em prisão domiciliar, retoma a velha prática do fisiologismo e está mapeando os cargos a serem preenchidos no âmbito do Ministério dos Transportes. Órgãos vinculados (ANTT, EPL, Valec e DNIT) receberam ordens para enviar à cúpula do PR a relação desses cargos.
Seis meses após a posse de Dilma, em 2011, Veja revelou o esquema de corrupção no mesmo Ministério dos Transportes, chefiado pelo PR.
Em julho de 2011, em pretensa “faxina ética”, Dilma demitiu Alfredo Nascimento (então presidente do PR) do Ministério dos Transportes.
Sinais de que o grupo “barra pesada” do PR se reagrupa ficam nítidos na posse do novo ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.
Ex-piloto de Lula, Joseli Camelo chegou coronel ao Planalto e foi sendo promovido até brigadeiro sem chefiar unidade militar. Juniti Saito, o ex-comandante, aconselhou-o a tentar o Superior Tribunal Militar, mas ele queria comandar a Aeronáutica. Foi abatido por Dilma em pleno voo.
Tem alguém ganhando muito dinheiro com a “modernização” de móveis nas lideranças do PT, PSOL, PHS, PRB e Consultoria Legislativa, na Câmara. No total, a tunga vai custar ao contribuinte R$ 1,19 milhão.
A Presidência da República foi às compras, para abastecer a despensa de Dilma em 2015: R$ 86 mil em hortifruti, incluindo 5 tipos de uva. Destacam-se 6 mil abacaxis, como se não bastassem os da Petrobras.
O BNDES foi notificado pelo Tribunal de Contas da União no final de 2014 para detalhar a parceria com o frigorífico JBS/Friboi. O BNDES é dono de 23% do JBS, mas repetidamente não detalha investimentos. O BNDES descumpriu pela 3ª vez, em novembro, prazo para se explicar.
O enviado da Globo a Cancun informou que o brasileiro que se jogou ou foi jogado de um prédio teve uma crise paranoica, com mania de perseguição, pelo “uso excessivo de drogas”. Uso “moderado” pode?
Após um 2014 desastroso, a Economia do estado da Califórnia (EUA), onde fica Hollywood, é maior que a do Brasil. Mas, em, compensação, logo a Petrobras vai produzir filmes. De terror.

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
MP PEDE CASSAÇÃO E PERDA DO CARGO DE RENAN CALHEIROS
RENAN É ACUSADO DE USAR INDEVIDAMENTE UM JATINHO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB)
Publicado: 17 de janeiro de 2015 às 15:36
Foto: Erasmo Salomao Ministerio da Saude -
As irregularidades foram noticiadas pela imprensa e o senador devolveu aos cofres públicos R$ 32 mil pelo voo ao Recife e R$ 27 mil pela viagem à Bahia Foto: Erasmo Salomao Ministerio da Saude -
A Procuradoria da República em Brasília entrou, em sigilo, com uma ação de improbidade administrativa contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na ação, noticiada pela revista Época, os procuradores pedem a perda do cargo e a cassação dos direitos políticos do senador. Renan é acusado de usar indevidamente um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB).
O presidente do Senado usou o expediente em pelo menos duas ocasiões: em 18 de dezembro de 2013, quando foi a Recife para um implante capilar; e em 15 de junho de 2013, quando foi com a mulher para Porto Seguro para o casamento da filha do atual ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM). O uso de jatos da FAB só é liberado para autoridades em compromissos oficiais ou para o transporte entre Brasília e o Estado natal, no caso Alagoas.
As irregularidades foram noticiadas pela imprensa e o senador devolveu aos cofres públicos R$ 32 mil pelo voo ao Recife e R$ 27 mil pela viagem à Bahia. Mas, segundo o Ministério Público, o ressarcimento é uma confissão de “uso indevido de bem público”. “Apesar de ter ciência da ilegalidade do ato, Calheiros, supondo que não seria descoberto ou, mesmo se descoberto, que não sofreria as sanções legais devidas, não apresentou qualquer constrangimento em continuar se utilizando de bem público federal de altíssimo valor para fins pessoais”, diz o procurador Anselmo Lopes, autor da ação, citado pela revista. Além das sanções políticas, o MP também quer que a FAB faça um controle mais rigoroso do uso dos jatos e seja estabelecida uma multa de R$ 100 mil para casos de voo irregular.
A ação está parada desde junho do ano passado e cabe ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorrer ou não da decisão da 17ª Vara Federal de Brasília, que havia decidido que o caso era de competência do Supremo Tribunal Federal. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
18/01/2015 às 7:16 \ Opinião
Publicado na edição impressa de VEJA
J.R. GUZZO
A presidente Dilma Rousseff começou seu segundo governo com mais uma exibição desta sua estranha habilidade em escolher, entre todas as opções possíveis, sempre aquela que é a pior. Nem foi preciso esperar pelo discurso de posse, mais um fenômeno na arte de anunciar o bem e fazer o mal que tanto atrai a presidente. Bastava, logo de cara, ver os seus ministros. Pelo manual mais elementar do bom-senso, deveriam ser os melhores entre os melhores. Mas Dilma é Dilma. Nomeou os piores que encontrou à disposição no momento, mais uma prodigiosa manada de nulidades, com apenas duas exceções, Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura — e mesmo aí conseguiu se meter em confusão, pois ambos já estão jurados de morte pelo PT e terão de gastar boa parte do seu horário de trabalho simplesmente tentando sobreviver. É típico da presidente: em 39 possibilidades, o número dos cargos que tinha a preencher, acertou duas. Obstinação? Como Dilma jamais explicará ao público nenhuma das escolhas que fez, fica realmente parecendo que estamos diante de um caso de ideia fixa. Em resumo: o ministério do seu segundo mandato é um hino à perseverança no erro.


NO BLOG DO CORONEL
DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015
(Estadão) Em menos de dois meses, consórcios formados por empresas envolvidas na operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção em contratos da Petrobras, demitiram mais de 12 mil trabalhadores em todo o Brasil, segundo balanços das centrais sindicais. Para as próximas semanas, são esperadas novas rescisões, especialmente por causa da deterioração financeira de muitas empresas que caminham para a recuperação judicial - ou já entraram nesse processo.
A situação é grave. De um dia para o outro, centenas de trabalhadores ficaram sem emprego e sem dinheiro - muitos deles ainda não receberam a indenização da rescisão e estão em sérias dificuldades financeiras. Os piores casos são verificados na Refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), dois megaempreendimentos da Petrobrás que envolvem centenas de contratos com empreiteiras. Mas, segundo os sindicatos, as demissões também atingem projetos no Rio Grande do Sul e Bahia.
Os problemas surgiram com a sétima fase da operação Lava Jato, da Polícia Federal, desencadeada na primeira quinzena de novembro e que prendeu executivos de várias construtoras, como Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, UTC, Engevix, Iesa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão. No fim de dezembro, a situação se complicou ainda mais com a lista de 23 empresas proibidas de participar de novas licitações da Petrobrás.
Sem crédito no mercado e com o caixa debilitado pela falta de pagamento da estatal, que também não tem reconhecido aditivos bilionários das contratadas, as construtoras começaram a atrasar salários e a demitir. A campeã de desligamentos é a Alumini (ex-Alusa), que pediu recuperação judicial na quinta-feira. Na Refinaria Abreu e Lima, demitiu 5 mil funcionários, mas pagou apenas 58% do valor da rescisão, afirma o diretor do Sindicato das Indústrias de Construção de Pernambuco (Sintepav), Leodelson Bastos.
Segundo ele, a irregularidade no pagamento das rescisões tem sido geral nas obras da Abreu e Lima. "Na Engevix, 700 funcionários foram demitidos e, por enquanto, eles só receberam o FGTS. Na Galvão, apenas 60% dos mil demitidos receberam." No consórcio Coeg, formado pelas empresas Conduto e Egesa, 500 funcionários foram mandados embora e 337 ainda não receberam a indenização, completou ele. "Aqueles que continuam trabalhando para o consórcio estão com os salários atrasados." A Engevix afirmou que, como as demissões ocorreram em dezembro, nem todos os processos foram concluídos.
Férias 
Na Bahia, a crise afetou o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, formado por Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki. A empresa demitiu 970 trabalhadores entre dezembro e janeiro, afirmou o vice-presidente do Sintepav-BA, Irailson Warneaux. Segundo ele, para evitar um número maior de demissões, já que a Sete Brasil (companhia que faz a contratação das sondas de perfuração) interrompeu os repasses para o estaleiro, a forma encontrada entre o sindicato e a empresa foi dar férias para mil funcionários até 31 de janeiro.
Além disso, diz o sindicalista, ficou estabelecido que os demitidos terão prioridade na contratação quando as obras voltarem ao ritmo normal. Em nota, a companhia afirmou que, com 82% do projeto concluído, foi orientada a fazer um ajuste no quadro de funcionários para readequar o planejamento da construção. "Apesar de reconhecer o período de dificuldade enfrentando pela indústria naval brasileira, a empresa mantém sua operação industrial na Bahia para fabricação das seis sondas de perfuração para exploração do pré-sal."
No Comperj, as demissões também estão se alastrando. A maior dor de cabeça dos sindicalistas é a Alumini, que não paga nem os salários dos 2,5 mil trabalhadores ativos nem a terceira parcela da rescisão dos 469 demitidos. Como não cumpriu um acordo com o sindicato de Pernambuco, um juiz de Ipojuca (PE) bloqueou a conta da empresa.
O balanço de trabalhadores demitidos no Comperj aponta para 4,1 mil funcionários, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial da Cidade de Itaboraí (Sintramon).
Segundo o vice-presidente da central sindical, Marcos Hartung, outros consórcios como o TE-AG (da Techint e Andrade Gutierrez), CPPR (Odebrecht, Mendes Junior e UTC) e a empresa GDK também demitiram nos últimos dias. Alguns alegam que as demissões ocorreram por causa do fim das obras. Na avaliação do economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, em outra circunstância, essa mão de obra seria rapidamente absorvida. Mas ele lembra que o País vive um cenário de diminuição do nível de emprego. "A gente já vem observando uma geração negativa no setor da construção."
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:23:00

Até agora ninguém da Oposição abriu a boca para cobrar do governo Dilma a correção da tabela do Imposto de Renda.Segundo O Globo, retirados todos os feriados, o governo tem até o dia 21 de janeiro para sancionar ou vetar a MP 656 de 2014, que traz a proposta de reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de renda. A proposta inicial do governo previa uma correção de 4,5% e constava da MP 644, mas caducou, sem ser votada pelo Congresso. Os parlamentares, então, incluíram na MP 656 a proposta de reajuste de 6,5%, que segundo fontes do Planalto deverá ser vetada. Nesta semana, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não disse se o governo vai editar uma nova medida provisória para tratar da correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Mas fontes da equipe econômica afirmam que Dilma Rousseff vai vetar o reajuste.Enquanto isso, a Oposição pega um bronze na praia e segue perdendo oportunidades de ouro. Não é por falta de aviso.

(Folha, hoje) No centro da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras, a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, dará um prejuízo de ao menos US$ 3,2 bilhões à estatal, segundo relatório de auditoria interna obtido pela Folha. 
Estudos técnicos da empresa já apontavam as perdas quando membros de seu Conselho de Administração aprovaram a continuidade das obras da refinaria, em junho de 2012. Entre eles estavam a atual presidente da estatal, Graça Foster, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os empresários Jorge Gerdau e Josué Gomes da Silva. 
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regula o mercado financeiro, investiga o caso. Se for comprovado que os administradores agiram de má-fé ou se omitiram, eles podem ser multados ou impedidos de gerir empresas com ações na Bolsa. 
O prejuízo decorre do aumento dos investimentos para construir a refinaria. Os gastos subiram tanto que as receitas previstas para o projeto gerar ao longo do tempo, corrigidas para valores atuais, são insuficientes para pagar o que foi investido. O custo inicial de Abreu e Lima foi estimado em US$ 2,4 bilhões em 2005. Hoje é a obra mais cara em curso no Brasil, chegando a US$ 18,5 bilhões, ou R$ 48,5 bilhões. A refinaria do Comperj, também da Petrobras, está estimada em R$ 35,6 bilhões. A usina de Belo Monte deve custar R$ 30 bilhões. 
A continuidade da obra de Abreu e Lima foi aprovada pelo conselho de administração em junho de 2012, junto ao plano de negócios até 2016. Os investimentos chegavam a US$ 17 bilhões. Em conversas reservadas, membros do conselho da Petrobras na ocasião afirmam hoje que na discussão sobre a refinaria, a diretoria da estatal apresentou a explosão de custos, mas não deixou claro o valor estimado do prejuízo, então em US$ 3,2 bilhões. Os conselheiros chegaram a questionar se não seria melhor reduzir o valor pelo qual se registraria a refinaria no balanço. A área financeira disse que não era preciso. 
Segundo especialistas em petróleo, naquele ponto seria difícil desistir da obra, que já estava 57% concluída. Mas os conselheiros poderiam ter determinado uma revisão dos custos para reduzir o prejuízo. E punir os responsáveis. 
Na auditoria feita pela estatal, os técnicos concluem que o projeto "não passou por reavaliação econômica e aprovação de novos custos, mesmo apresentando todas as situações para isso". A Petrobras só criou uma comissão interna para investigar Abreu e Lima em abril de 2014, depois da Operação Lava Jato. Graça já reconheceu publicamente que a refinaria é uma "lição a ser aprendida e não repetida". Mas nunca admitiu que ela geraria perda à empresa. 
Um dos principais delatores da corrupção na Petrobras, Paulo Roberto Costa foi diretor de Abastecimento da estatal quando Abreu e Lima começou a ser construída. Ele foi acusado de ter superfaturado contratos da obra. O valor pago a mais retornou ao ex-diretor como propina, que ficou com uma parte e repassou o restante para políticos. 
O projeto de Abreu e Lima surgiu em 2005, quando o ex-presidente Lula firmou um acordo com Hugo Chávez, da Venezuela, para que a Petrobras e a petroleira venezuelana PDVSA construíssem uma refinaria no Nordeste. A escalada de gastos, segundo a auditoria, foi provocada por erros de gestão, variação cambial, e mudanças no escopo do projeto, após a saída da PDVSA. Com a Operação Lava Jato, também surgiram fortes indícios de superfaturamento da obra.
MAQUIAGEM
Para a auditoria interna, em 2009, já havia sinais que as contas de Abreu e Lima não fechavam. Na época, os investimentos alcançavam os US$ 13,4 bilhões e o retorno ficou negativo em US$ 2 bilhões. Segundo pessoas próximas à estatal, os dados foram "maquiados" para a diretoria executiva aprovar a execução da obra naquela etapa. 
Pareceres internos da estatal mostram que sua diretoria apostou em cenários de "difícil realização" para zerar o prejuízo, como créditos fiscais duvidosos e perda de mercado caso algum concorrente instalasse refinaria no local. A Petrobras e os membros do conselho não quiseram dar entrevista.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:56:00

Ao que tudo indica, está sendo aberta uma etapa apenas para a Odebrecht, que até agora não foi alcançada pela Operação Lava Jato. Pelo porte da empresa e pelas suas relações promíscuas com os governos petistas, é bem possível.
(Estadão) Uma delegação brasileira composta por procuradores desembarca amanhã (19) na Suíça para buscar novos documentos relacionados ao escândalo de corrupção da Petrobras. Fontes ligadas ao processo que corre no país europeu confirmam que os investigadores brasileiros da Operação Lava Jato poderão dar um passo “fundamental” a fim de traçar a forma pela qual teria ocorrido a participação da Odebrecht, maior empreiteira do País, no esquema.
O Ministério Público da Suíça deve apresentar às autoridades brasileiras novos documentos e extratos bancários que poderão revelar o caminho do dinheiro que circulou em uma série de contas suspeitas. Investigadores brasileiros já estiveram na Suíça atrás de provas. A primeira viagem, em novembro de 2014, teve como foco movimentações financeiras envolvendo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa.
Caminho 
A suspeita é de que Costa tenha recebido suborno da Odebrecht no valor de US$ 23 milhões em contas na Suíça. A investigação aponta vários intermediários nessas operações financeiras. Por isso, o principal objetivo da força-tarefa brasileira é rastrear o caminho percorrido pela verba até as contas do ex-diretor.
No início de 2014, os suíços iniciaram sua própria investigação e identificaram como as contas encontradas tinham relação direta com obras de refinarias da Petrobrás. Cinco contas em nome de Costa foram encontradas. Os recursos, bloqueados, voltarão ao Brasil para uma conta que será administrada de forma conjunta pelo Ministério Público e pelo Supremo Tribunal Federal.
Costa fechou acordo de delação premiada e está em prisão domiciliar no Rio. Além de apontar contratos superfaturados, ele já citou dezenas de políticos como beneficiários do esquema. Onze executivos e ex-executivos de empreiteiras estão presos preventivamente em Curitiba. A Odebrecht, maior empreiteira do Brasil, não teve nenhum de seus integrantes presos ou denunciados à Justiça até agora.
Fontes próximas à investigação indicam que os extratos que devem ser apresentados às autoridades brasileiras trazem indícios que ligariam o dinheiro das contas de Costa à Odebrecht. A suspeita é de que as transferências passaram por uma rede de consultores e operadores. Os suíços obtiveram a documentação após a Justiça do país europeu exigir que bancos locais quebrassem o sigilo bancário de Costa.
A Odebrecht nega ter pago propina. “Todos (os contratos com a Petrobrás foram) conquistados de acordo com a lei de licitações públicas. A empresa reitera que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento”, afirmou em nota oficial.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:36:00

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA