DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
10 DE JANEIRO DE 2015
Enrolados até o pescoço com Petrolão, o PT e PMDB se movimentam para assumir o comando do Conselho de Ética da Câmara a fim de pôr água nas investigações. No PT, ganha força o nome do deputado Sibá Machado (AC), testa de ferro do governo na CPMI da Petrobras. Já o PMDB cogita lançar Mauro Lopes (MG), autor do requerimento que arquivou o processo de cassação contra Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ).
Wladimir Costa (SD-PA) também é cotado ao cargo no Conselho. Ele trabalhou para salvar Luiz Argôlo (SD-BA) e Jaqueline Roriz (PMN-DF).
O deputado Mauro Lopes ganhou pontos no PT após ter faltado sessão em que o ex-vice-presidente da Câmara André Vargas foi cassado.
Além de assumir presidência do Conselho de Ética, os partidos querem mudar a composição dos membros atuais, considerada “linha dura”.
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, subordinado à Presidência, reservou R$ 100 mil para torrar com a América Global Transportadora. Serviço: carregar mudança de domicílio de servidores.
A imprensa mundial ‘matou’ nesta sexta (9) o fóssil Fidel Castro. Não foi desta vez; o morto é Fidel Odinga, filho do ex-primeiro ministro do Quênia Raila Odinga, que acabou conhecido como Fidel Castro Odinga.
O tempo passa, o tempo voa… e o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina permanece esperando decisão do Brasil sobre o pedido de asilo político. “Sigo na minha incerteza, não sei até quando”, lamenta.
As receitas do governo federal fecharam 2014 com recorde histórico de R$ 2.238.439.581.691,62. O valor representa um aumento de 18% em relação às receitas de 2013, mas é menos do que o governo esperava.
As receitas do governo federal fecharam 2014 com recorde histórico de R$ 2.238.439.581.691,62. O valor representa um aumento de 18% em relação às receitas de 2013, mas é menos do que o governo esperava.

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
CAIXA 2 DO PMDB
PRE-TO PEDE CASSAÇÃO DO GOVERNADOR MARCELO MIRANDA
APREENDERAM R$504 MIL EM AVIÃO, NA CAMPANHA DO GOVERNADOR DO TOCANTINS
Publicado: 9 de janeiro de 2015 às 19:06 - Atualizado às 21:03
Por: Redação
A Procuradoria Regional Eleitoral no Tocantins (PRE-TO) pediu nesta sexta-feira, 9, a cassação do governador Marcelo Miranda (PMDB), em ação de investigação judicial que tem como base a apreensão de aeronave com R$ 504 mil, em Piracanjuba (GO), durante a campanha eleitoral. O dinheiro havia sido sacado da conta de Lucas Marinho Araújo, da qual mais de R$ 1 milhão foram transferidos para outras contas no Tocantins.
Durante a apreensão, além de Araújo, foram presos Roberto Carlos Barbosa, Marco Antonio Jaime Roriz e Douglas Marcelo Schimidt.
A PRE-TO considerou que existem fortes indícios de que o dinheiro seria usado na campanha eleitoral do PMDB, na forma de Caixa 2, a começar pelo fato de mais de R$ 1,5 milhão terem sido emprestados por uma factory de Brasília, sem nenhuma garantia. Além disso, a caminhonete que transportou os quatro até o aeroporto estava à disposição da campanha do PMDB.
É citado também na ação o fato de a conta de Schimidt, em hotel de Goiânia, ter sido paga pelo irmão de Miranda, José Edmar Brito Miranda Júnior, um dia antes da apreensão da aeronave.
A PRE-TO também propôs ação de investigação judicial eleitoral, pedindo a inelegibilidade do ex-governador Sandoval Cardoso (SD). No caso de Cardoso, a ação aponta “abuso de poder político e econômico durante o período eleitoral de 2014 utilizando-se do Programa Pró-Município”. O programa tinha como objetivo a recuperação da malha asfáltica urbana de todos os municípios do Estado.
Procurados, o ex-governador não respondeu as mensagens deixadas em seu celular e a Secretaria de Comunicação do estado não se manifestou sobre a ação contra Marcelo Miranda. (Célia Bretas/AE)

NO BLOG DO CORONEL
SÁBADO, 10 DE JANEIRO DE 2015
DIRETO DA PRISÃO - O empresário Ricardo Pessoa chega à Polícia Federal: ele escreveu a carta um dia depois do Natal (Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo/VEJA) 
Um bom resumo do que vai pela cabeça dos empreiteiros presos pela Operação Lava-Jato está em um manuscrito de seis folhas de caderno obtido por VEJA. Ele foi escrito pelo engenheiro baiano Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia. VEJA confirmou a autoria do documento por meio de um exame grafotécnico feito pelo perito Ricardo Molina, da Unicamp. É a primeira manifestação de um integrante do 'clube do bilhão' desde a prisão. O documento contém queixas contra os antigos parceiros de negócios e ameaças veladas a políticos. Em um dos trechos, o empreiteiro liga os contratos sob suspeita assinados entre as empreiteiras e a Petrobras ao caixa de campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.
Nas entrelinhas do manuscrito fica evidente o desconforto dos empreiteiros de estarem sendo, pelo menos até agora, os bodes expiatórios da complexa rede de corrupção armada na Petrobras. Eles têm razão. Nas denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal e aceitas pelo juiz Sergio Moro, o esquema de corrupção na Petrobras parece ser apenas o conluio de empreiteiros gananciosos com meia dúzia de diretores venais da Petrobras. Nada mais longe da verdade. Como Paulo Roberto Costa revelou com toda a clareza, tratava-se de um esquema de desvio de dinheiro para partidos e campanhas políticas organizado pelo partido no poder, o PT. 
Entende-se, portanto, a insistência de Ricardo Pessoa em lembrar que em sua concepção e funcionamento o esquema na Petrobras era político. As empreiteiras entraram como a solução para o problema de como entregar o dinheiro aos parlamentares e candidatos da base aliada do governo do PT.
Pessoa cita nominalmente o tesoureiro do comitê de Dilma Rousseff, o deputado petista Edinho Silva (SP): “Edinho Silva está preocupadíssimo. Todas as empreiteiras acusadas de esquema criminoso da Operação Lava-Jato doaram para a campanha de Dilma”. Arremata com outra pergunta desafiadora, referindo-se ainda ao caixa do comitê eleitoral da presidente: “Será se (sic) falarão sobre vinculação campanha x obras da Petrobras?”. O empreiteiro faz chiste com o que já foi descoberto até agora e afirma que o volume de dinheiro desviado na diretoria de Paulo Roberto Costa é “fichinha” perto de outros negócios da Petrobras que também teriam servido à coleta de propina.

(O Globo) Os preços de alimentos dobraram entre 2005 e 2014, com alta de 99,73%, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 69,34%. O maior aumento nesse período ocorreu na alimentação fora de casa, com aumento de 136,14%, enquanto os alimentos consumidos em casa subiram 86,59%. Se considerada apenas a refeição fora de casa, o aumento acumulado em dez anos foi de 141,05%.
Segundo Eulina Nunes, coordenadora de Índices de Preços do IBGE, esse aumento contínuo dos alimentos tem sido atribuído às condições climáticas em todo o mundo, ao dólar e também ao aumento da demanda.
— No Brasil, temos mais emprego, mais renda e mais procura por alimentos. Ao mesmo tempo, a alimentação fora mostra o aumento da renda, do emprego, das mulheres trabalhando mais fora de casa e da maior dificuldade de ter empregada doméstica.
Outras altas de preços significativas de preço no período, acima da inflação geral, foram em aluguéis, de 100,49%, e em empregados domésticos, de 181,89%.
A inflação de alimentos pressionou o IPCA de 2014, que fechou em 6,41%, abaixo do teto da meta do governo, mas superior ao índice de 2013 (5,91%). Os preços do grupo subiram 8,03% no ano passado. Quase um quarto (24,86%) do orçamento das famílias é destinado às despesas com alimentação. O maior impacto individual no IPCA do ano foi o item carnes, com alta de 22,21% e peso de 0,55 ponto percentual.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 10/01/2015 04:36
Ao assumir a pasta do Esporte, o pastor George Hilton (PRB-MG) reconheceu que entende pouco do ramo esportivo. Talvez não entenda muito também da gestão de verbas públicas. Como deputado federal, utilizou parte da chamada verba indenizatória do seu gabinete para alugar um par de computadores do tipo iMac —21,5 e 27 polegadas, respectivamente. Entre junho de 2013 e dezembro de 2014, pagou pelo aluguel R$ 84.996. Numa boa casa de equipamentos eletrônicos, as duas máquinas podem ser compradas por menos de R$ 15 mil.
O repórter Gabriel Castro conta que o equipamento alugado pelo gabinete do agora ministro pertence à empresa Ideas Movies and Solutions, especializada na produção de vídeos. Por uma dessas coincidências que intrigam, trata-se da mesma logomarca que prestou serviços à malograda campanha de Hilton à prefeitura da cidade mineira de Contagem, em 2012. Chama-se Alan Kardec Teixeira o dono da Ideas. Ele é ligado à Igreja Universal. A mesma organização religiosa à qual o novo ministro serve como pastor - mais uma santa coincidência!
Ouvido, o gabinete de George Hilton confirmou o aluguel dos dois computadores. Sustentou que o deputado preferiu alugá-los porque a verba de gabinete não poderia ser usada para comprar equipamentos do gênero. Quem quiser acreditar terá de responder: mas precisava pagar tão caro pelo aluguel?

Josias de Souza - 10/01/2015 03:21
Pepe Vargas é o 'filtro' do segundo escalão
Em meio aos desdobramentos da Operação Lava Jato, Dilma Rousseff decidiu preencher os cargos do segundo escalão da máquina federal guiando-se pelo mesmo espírito de privatização que levou a Petrobras ao balcão. Autorizado pela presidente, o ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais da Presidência) pede aos partidos que participam do empreendimento governista que lhe encaminhem sugestões de nomes para as poltronas que são mais cobiçadas. Exatamente como fizeram, por exemplo, PP, PT e PMDB no rateio de diretorias da maior estatal brasileira.
As legendas aquinhoadas com ministérios desejavam ocupar os postos das respectivas pastas de cabo a rabo. Dilma mandou avisar que não dará ministério de “porteira fechada” a nenhum partido. Há dois dias, numa conversa com jornalistas, o negociador Pepe enumerou os critérios que, segundo diz, serão observados nas nomeações: competência, capacidade de gestão e probidade. Dizia-se o mesmo na época em que, sob Lula, politizaram-se as nomeações na Petrobras.
O engenheiro Paulo Roberto Costa, hoje um delator incômodo, preenchia todos esses requisitos quando Lula permitiu que o PP se apoderasse da alma dele para fazer negócios na Petrobras. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, o próprio Paulo Roberto resumiu, em 8 de outubro, a metamorfose que o transformou de funcionário exemplar em corrupto confesso:
“Eu trabalhei na Petrobras por 35 anos. Vinte e sete anos do meu trabalho foram trabalhos técnicos, gerenciais. E eu não tive nenhuma mácula nesses 27 anos. Se houve erro — e houve, não é?— foi a partir da minha entrada na diretoria por envolvimento com grupos políticos, que usam a oração de São Francisco, que é dando que se recebe. Eles dizem muito isso. Então, esse envolvimento político, […] que tinha em todas as diretorias da Petrobras, é uma mácula dentro da companhia.”
O que Paulo Roberto disse, com outras palavras, foi que os apadrinhados dos partidos políticos devem obediência aos seus padrinhos, não aos contribuintes que lhes pagam o salário. O mesmo fenômeno produziu escândalos em série no conturbado início do primeiro mandato de Dilma, forçando-a a se livrar de sete ministros em 2011. A despeito de tudo, ela repete a fórmula surrada. Planta agora os escândalos que irá colher até 2018 nas repartições, nas autarquias e nas estatais vinculadas a cada pasta. Depois de estourarem novos escândalos, Dilma repetirá o mantra do “eu não sabia'', defenderá a realização de uma reforma política e proporá um pacto nacional contra a corrupção.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, janeiro 09, 2015
Se eu fosse o editor da revista Veja, daria como maior destaque na capa o petrolão. Entretanto, o atentado cometido pelo terror islâmico acabou sendo o destaque na capa da revista que vai às bancas neste sábado (10). Mas a reportagem-bomba é o depoimento à polícia do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. Segundo apurou a reportagem de Veja, Pessoa não se fez de rogado e desembuchou em seis folhas de caderno manuscritas com uma revelação bombástica que liga o caixa da última campanha eleitoral do PT, que garantiu mais quatro anos para os cupinchas do Foro de São Paulo, ao dinheiro sujo do petrolão, neologismo que identifica aquilo que já é considerado como uma das maiores roubalheiras do mundo! Os gafanhotos vermelhos liderados por Lula rasparam o fundo do tacho, deixando a Petrobras em frangalhos.
Na véspera da eleição presidencial de 5 de outubro do ano passado, a capa de Veja fulminou: "eles sabiam de tudo", de acordo com o que revelara o doleiro Youssef. Desta feita é o empreiteiro grandalhão que reforça a acusação, a mostrar que quando Dilma afirmou que "na eleição se faz o diabo", não estava enchendo linguiça. A 'presidenta' na verdade mandou ver e satanás comandou o embuste! 
Mas tanto o doleiro quanto o empreiteiro grandalhão, ao que parece, ainda continuam falando por meio de um código secreto, utililizam uma espécie de "metalinguagem", conceito caro aos acadêmicos que costumam viajar na maionese esquerdista. Tanto é que a própria Veja, em sua chamada de capa também dá um voo rasante, arremetendo imediatamente para se perder nos confins de um misterioso infinito. O título "Recados do Cárcere", induz o leitor de cara a imaginar que o que foi contado até agora não é tudo, e de fato não é!
Seja como for, a reportagem-bomba de Veja é importante porque faz retornar ao noticiário político-policial, um assunto que Lula, Dilma e seus sequazes querem ver sepultados e os cidadãos brasileiros decentes, honestos e trabalhadores estão ávidos pela verdade dos fatos. 
Finalmente, a revelação obriga os alegres e descolados rapazes da redação da Folha de S. Paulo, a fazerem jus aos seus salários, repercutindo as verdades que escamotearam durante a semana que passou. 
E falando em Folha de S. Paulo, o site da revista Veja desta sexta-feira (09) trouxe uma informação que desmente de forma cabal uma dessas matérias sob encomenda do Foro de São Paulo e publicada pelo jornal dos Frias, tentando desta feita envolver o ex-governador e senador eleito, o mineiro Antonio Anastasia, nas teias do petrolão.
Segundo nota no site de Veja, o doleiro Youssef afirmou que não citou o ex-governador em sua delação premiada. Resta saber se o insinuante e pegajoso jornal dos Frias voltará ao assunto. 
E para concluir:
Embora defenda sempre o Grupo Abril e a revista Veja, pela qualidade e confiabilidade editorial de seus produtos, confesso que não gosto de certas abordagens editoriais da publicação, como no caso desta capa em destaque acima. Afinal, os cidadãos ocidentais estão sob constante ameaça do terror islâmico, portanto tem de pegar pesado contra esses psicopatas. Essa gente não leva, de maneira nenhuma, em consideração os valores da civilização ocidental. Portanto não será com elogios à liberdade de imprensa, ao humor e aos direitos humanos que o Ocidente se livrará desses assassinos. Ao mesmo tempo Veja tem de denunciar que os maiores coiteiros do terrorismo islâmico são as pestes comunistas do Foro de São Paulo que já dominam boa parte do território sul-americano.
Está na hora de meter a mão nessa lama vermelha. Tem de dizer o que está acontecendo de forma muito clara. Saibam que a grande maioria dos brasileiros e seus vizinhos não têm a mínima noção do que está rolando de fato no que concerne à política. Por isso matérias edulcoradas por apelos patéticos equivalem à mentira. Evocar as "armas da civilização", como o humor, e instrumentos como lápis, lapiseira, borracha e apontador, ainda mais na era dos smartphones e mega computadores, contra as metralhadoras e fuzis do terror, é piada de mau gosto. Quem leva vantagem com isso? Ora, os terroristas e seus áulicos e protetores, ou seja, o movimento comunista internacional e os arautos da ideologia do pensamento politicamente correto.
Veja precisa urgentemente virar o disco. A menos que a família Civita já tenha desistido do empreendimento gráfico e editorial. Lembrem-se do que aconteceu há pouco na Argentina com o grupo Clarín, detonado pelo Foro de São Paulo. O Foro de SP, para quem não sabe é a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro, cuja meta é transformar todos os países sul-americanos numa grande Cuba.
A roubalheira na Petrobras que enriquece os ávidos pela grana fácil serve para corroer o que resta de democracia no Brasil. Lembrem-se que quem dirige o Foro de São Paulo é o PT e Lula é o presidente de honra dessa organização criminosa.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sábado, 10 de janeiro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Se Dilma Rousseff for obrigada a engolir que seu desafeto Henrique Meirelles assuma o lugar de Graça Foster na Petrobras - conforme boato que deixou o mercado excitado ontem -, ficará claro que os problemas de rolagem de dívida da companhia são maiores que o ocultado dos investidores. Além de Meirelles, também se especulou que Murilo Ferreira, presidente da Vale, poderia assumir o Conselho de Administração da estatal, no lugar de Guido Mantega, que deixou a Fazenda e, como não precisa passar por quarentena, servirá como consultor para grandes empresas europeias.
A pergunta irônica que grandes investidores da Petrobras faziam ontem era: "Nildemar Secches, Beto Sicupira, Henrique Meirelles... Quem está disposto a fazer o trabalho sujo do PT?". A resposta é: "Ninguém que seja sério, investidor de verdade, embarca nesta furada". O problema é que sempre existe alguém que topa qualquer parada lucrativa. O fato concreto é que muitos espertalhões dos esquemas de negócio nazicomunopetralhas devem ganhar muito dinheiro com a situação ruim de imagem da Petrobras. As ações em baixa da petrolífera são divinas para uma aplicação de lavagem de dinheiro.
Um meganegócio foi antecipado ontem pelo Broadcast do Estadão: a Petrobras analisa vender participações em áreas no pré-sal como solução de curto prazo para enfrentar dificuldades financeiras. Além dos investidores árabes - ou os laranjas usados por eles para não dar na pinta -, têm interesse nesta operação várias sócias da petroleira brasileira nas explorações: Barra Energia, BG, BP Energy, IBV Brasil Petróleo, Queiroz Galvão, Petrogal Brasil, Repsol Sinopec e Statoil Brasil.
Quem deveria ser indicado para presidir a Petrobras é ninguém menos que Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é o responsável maior pela nomeação dos diretores que causaram prejuízos bilionários à companhia. Além disso, em uma País de gestão centralizadora como a brasileira fica impossível acreditar que o Presidente da República, representante máximo da União (acionista majoritária da Petrobras), não saiba ou interfira em todas as grandes decisões estratégicas e financeiras da estatal de economia mista.
Até agora, Lula é espantosamente aliviado de tudo. Nem o delator premiado Paulo Roberto Costa cita o nome dele, explicitamente, nos processos da Lava Jato. Apenas o doleiro Alberto Youssef teria citado o mítico nome dele - mas nada que tenha capacidade de comprometer. Blindado como sempre, o petrolão não ainda não atinge Lula - como deseja a oposição. Por isso, nesta hora de aperto, o nome dele seria o mais indicado para comandar a Petrobras. Foi ele quem usou a lábia de sindicalista de resultados para vender aos investidores transnacionais que o Brasil se transformaria em uma "arábia" com o pré-sal.
Os vendedores só não deram sorte porque mais de 40 ladrões fizeram a festa na empresa, enquanto o nome de Ali Babá nem aparece indiciado nos autos dos processos. Agora, o comando do roubo no Petrolão se prepara para continuar ganhando ainda mais dinheiro no Brasil da impunidade, armando novos negócios com a Petrobras...
É duro suportar um desgoverno que confunde, cinicamente, probidade com pobridade... É muita Pobreza de Espírito Público...
Tirando da reta
A Petrobras informou que os ex-diretores de Abastecimento Paulo Roberto Costa e de Serviços Renato Duque foram responsabilizados por irregularidades identificadas pela estatal nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Os dois ex-executivos da Petrobras teriam pressionado técnicos da estatal e levado a empresa a comprar equipamentos pesados para o Comperj a partir de abril de 2010, antes da conclusão do desenho final do empreendimento, que está em construção em Itaboraí (RJ).
A bronca contra Costa e Duque foi comunicada à Comissão de Valores Mobiliários pelo super blindado diretor financeiro e de relações com o mercado, Almir Guilherme Barbassa.
(...)

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