PIZZA DE PETRÓLEO

Pizza de Petrolão: Lula e Odebrecht são blindados contra qualquer risco de indiciamento pela Lava Jato

Lula falando dos primos tucanos

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
     
Cabeças coroadas dos podres poderes de Brasília advertem que uma mega operação de blindagem estaria em curso para proteger Luiz Inácio Lula da Silva (sempre ele) e a transnacional brasileira Odebrecht de qualquer risco de indiciamento ou envolvimento com os crimes relacionados à Operação Lava Jato. Gigantescos interesses econômicos globalitários estariam por trás deste escudo de defesa. O informe de inteligência que circula no eixo EUA-Brasil-África indica: "A Águia não teria interesse em atingir Lula e seu principal parceiro, Marcelo Odebrecht, pelo menos neste momento".
Os fatos confirmam a grande evidência de tal blindagem. Lula escapou milagrosamente ileso no Mensalão, graças ao silêncio arrependido de Roberto Jefferson e à arrependida omissão de Marcos Valério. O Presidentro nem foi perturbado - a não ser por fofocas via internet - no escândalo que mexeu com sua amiga e superassessora Rosemary Nóvoa Noronha na Operação Porto Seguro (seria o nome uma referência ao Porto de Mariel, que a Odebrecht construiu em Cuba, com financiamento do BNDES?). O mesmo acontece agora na Lava Jato, onde só uma citação do doleiro Alberto Youssef faz menção ao santo nome dele - que não aparece em nenhuma das famosas e contestadas listas vazadas das "delações" premiadas.
Até semana passada, conforme o Alerta Total antecipou, analistas de inteligência avaliavam que, pela quantidade de provas materiais legalmente geradas pela transação penal, nas colaborações premiadas de indiciados e nos acordos de leniência firmados por empresas, seria praticamente impossível que não se chegasse à verdadeira cúpula de chefões da Lava Jato, envolvendo nomes dos mais altos escalões da republiqueta de Bruzundanga. Também na avaliação de políticos, magistrados, procuradores e lobistas seria apenas uma questão de tempo para se atingir o núcleo duro da organização criminosa.
No entanto, tal quadro mudou bruscamente. A pizza de hidrocarboneto fedorento começa a torrar no tradicional forninho da impunidade tupiniquim. Um dos ingredientes da massa de dissimulação foi a libertação prematura de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras. Um providencial habeas corpus, pedido pelo advogado Roberto Brzezinski Neto, foi concedido pelo ministro Teori Zavascki. Duque foi tirado da pressão da cadeia, para que não acabasse psicologicamente forçado a aderir a uma "colaboração premiada" que poderia ser fatal para a cúpula da organização criminosa. Tudo é estranho porque Duque chegou a ser apontado como "o principal operador do PT no esquema de desvios da Petrobras".
A omissão de um outro nome de peso, que não figura nas famosas listagens vazadas do Petrolão, também é um preocupante indicativo da "Operação Lava a seco" montada para aliviar ou neutralizar efeitos politicamente mais danosos da Lava Jato. O quase ex-deputado federal André Vargas foi duramente abandonado pelo PT que ajudou a fundar. Foi expulso do partido, ficou sem legenda para disputar a reeleição e acabou cassado pela Câmara. Na prática, o maçom Vargas figura como um legítimo bode expiatório. Foi punido por suas estreitas relações com Alberto Youssef. Mas, até agora, nada aconteceu a ele, nem contra os famosos integrantes da chamada "República de Londrina", formada por ilustríssimos e ilustríssimas petistas.
A Odebrecht, que tem Sociedades de Propósito Específicos firmadas com a Petrobras, além de ter os maiores contratos de obras e serviços com a estatal de economia mista, também não aparece citada, milagrosamente, em nenhuma bronca veiculada até agora. A transnacional baiana só é citada de forma especulativa, e não de maneira oficial, concreta. Curiosamente, a Odebrecht fica de fora enquanto outras das maiores empreiteiras do País e seus dirigentes são triturados pelo noticiário da Lava Jato: OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, UTC e Galvão Engenharia.
Tem gente poderosa achando muito estranha que na recente denúncia do procurador Deltan Dellagnol ficou de fora justamente a Odebrecht. Teria sido dela que o delator premiado Paulo Roberto Costa revelou ter recebido US$ 23 milhões que depositou na Suíça... Além disso, tem sido considerada "atípica" a ação de comunicação da empresa, através de anúncios, em veículos da grande mídia, da sua subsidiária Braskem (uma Sociedade de Propósito Específico, na área de petroquímica, firmada com a Petrobras). Paulo Costa chegou a fazer parte do conselhão da empresa - o que torna tudo ainda mais comprometedor. Existe uma crença de que, nas próximas fases, a empresa acabe envolvida nos rolos. No entanto, nada é garantido...

Fora do núcleo político, que será tratado pelo Supremo Tribunal Federal a partir de fevereiro, a Lava Jato parece seguir de vento em popa. Cinco nomes de "colabores premiados" mantidos sob sigilo pela Força Tarefa do Ministério Público Federal, são considerados fundamentais para identificar todas as ramificações da organização criminosa formadas por políticos, lobistas, doleiros e empreiteiras que usaram a Petrobras e outras estatais para desviar e lavar bilhões de reais. Até agora, as "delações" de Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Júlio Camargo, Augusto Mendonça, Pedro Barusco, Carlos Alberto Pereira da Costa e Luccas Pace Júnior foram fundamentais para mapear o sistema corruptos. Mesmo efeito obtido pelos acordos de leniência fechados com seis empresas do grupo Toyo Setal.

Até agora, informações mais confiáveis vazaram que apenas Paulo Roberto Costa (que Lula sempre chamou de "Paulinho") delatou 28 nomes de políticos que teriam se beneficiado do esquemão montado na diretoria de Abastecimento da Petrobras. No MPF, calcula-se que a listinha possa embasar dezenas de inquéritos que seriam abertos depois de fevereiro, após as férias do judiciário e logo no começo da nova legislatura, e um mês depois de a Dilma Rousseff assumir o mandato. De repente, tudo só acaba acontecendo mesmo depois que passar o carnaval?!...

Todos os notáveis que aparecem na relação vazada pelo Estadão negam qualquer envolvimento: Antonio Palocci (PT-SP), Gleisi Hoffmann (PT-SC) e Mário Negromonte (PP-BA); o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN); o atual ministro Edison Lobão, da pasta de Minas e Energia. Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. Até mortos são citados: como o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) e o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra. Alguns senadores e muitos outros deputados também estariam na listagem do Petrolão.

Ligadíssima à Paulo Roberto Costa, a geóloga Venina Velosa da Fonseca voltou a cena ontem no Fantástico da Rede Globo. A ex-gerente de Abastecimento da Petrobras repetiu que avisou Graça Foster, pessoalmente e por e-mail, sobre vários problemas. Na sexta, Venina prestou depoimento ao MPF, quando exibiu documentos comprovando que Graça e demais diretores da Petrobras sabiam das irregularidades. Por causa de Venina, Graça acabará convocada pela Força-Tarefa da Lava Jato para prestar depoimentos. É mais pressão sobre o governo.
Doador confiável também tem nome...

A JBS, maior processadora de carne bovina do mundo e conhecida pela marca Friboi, creditou R$ 800 mil em duas contas correntes de uma empresa fantasma investigada pela operação Lava-Jato.
A Polícia Federal vazou que a conta está em nome de um laranja usado por doleiros.
Um deles é Carlos Habib Chater, condenado pela Justiça Federal a cinco anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
Quando a sujeira entra no campo das drogas, quem entra no circuito são os norte-americanos da Drug Enforcement Administration (DEA) - que teriam dado valiosas colaborações, nos bastidores, aos investigadores da Lava Jato...
Águia baianou?

A recente e surpreendente atitude do presidente dos EUA, Barack Obama, de defender o fim do embargo econômico à ilha perdida pelo comunismo dos Irmãos Castro foi mais uma prova de que nada acontece por acaso na História da humanidade.

Agora fica mais palatável entender porque a subsidiária da Odebrecht nos Estados Unidos foi a tocadora da obra do Porto de Mariel, em Cuba, com financiamento do BNDES.

O governo brasileiro e a baiana Odebrecht tiveram sinal verde dos EUA para o empreendimento que se torna uma mão na roda quando for derrubada a burra restrição comercial norte-americana aos cubanos.

Se a Águia realmente baianou em favor da Odebrecht, a transnacional tem tudo para escapar ilesa da Lava Jato...

Petróleo cubano?

A Odebrecht e seu grande parceiro BGT Pactual podem entrar de cabeça em outro grande negócio em Cuba: a exploração de petróleo.

A Petrobras também pode entrar por tabela na mesma operação que pode gerar dividendos, rapidamente, para a falida ilha capimunista do moribundo Fidel.

No atual andar da carruagem globalitária, o negócio interessa aos EUA, que agem junto com os árabes da OPEP para baixar a cotação do barril de petróleo, a fim de ferrar com os velhos inimigos russos.
(...)

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