DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Oficialmente, ministros do governo Dilma recebem salários “comuns” de R$ 26,7 mil por ocuparem cargos na Esplanada. Mas um terço dos 39 ministros ganham “jetons”, bônus salariais, por integrarem conselho de empresas estatais e outros órgãos do governo federal. O Conselho de Administração da Petrobras, por exemplo, rende R$ 10 mil por mês. “Jetons” são pagos nos Correios, Finep, BNDES, Itaipu, Sesc, BB etc.
O ministro Mauro Borges (MDIC) ganha R$ 21,6 mil líquidos e mais R$ 40 mil com “jetons” do Conselho do BNDES e do BNDESPar: R$ 62 mil.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, tem recebido em torno de R$ 46,8 mil com salário mais jetons da Petrobras e da BR Distribuidora.
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) vem logo atrás com R$ 42 mil incluindo o “honorário” de R$ 20.904,99 que recebe do BNDES.
O jeton é uma remuneração por representar a União em Conselhos de Administração ou Fiscal de empresas controladas… pela União.
Ninguém sabe o que será das cassações de Luiz Argôlo (SD-BA) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) em 2015. Apesar de o regimento interno da Câmara prever o arquivamento de processos, o Conselho de Ética questionou a Mesa Diretora. No entanto o recesso chegou antes da resposta.
A bancada do PDT reagiu com mau humor à proposta do Planalto de trocar o “fraco” Ministério do Trabalho pelo “abacaxi” da Previdência. O deputado André Figueiredo (CE) resiste em assumir ambos os cargos.
O PMDB está com a pulga atrás da orelha diante da força de Cid Gomes (PROS-CE) e Gilberto Kassab (PSD-SP) no governo Dilma II. Indicados para cargos importantes, eles ameaçam enfrentar o PMDB.

NO BLOG DO CORONEL
DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014
Não há uma entre as empreiteiras envolvidas no propinoduto da Petrobras que não tenha contratado os serviços do "palestrante" Lula. E por uma hora de piadas velhas e mentiras novas pagavam U$ 200 mil de cachê. Hoje, as autoridades buscam reunir provas de que as palestras eram apenas um "alaranjamento" da real atividade do ex-presidente: lobby no Exterior, pontapé na porta do BNDES aqui dentro do Brasil para liberar financiamentos a juros companheiros. Como as empreiteiras roubaram escandalosamente os cofres públicos, o dinheiro que pagou Lula teve origem ilícita. Origem na corrupção. Agora só falta aparecer uma delação premiada das palestras de Lula. E uma lista com as contrapartidas. É só esperar que a hora dele vai chegar.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 28/12/2014 21:56
Ninguém entendeu a decisão de Dilma Rousseff de entregar o Ministério do Esporte e a preparação para as Olimpíadas de 2016 ao obscuro deputado federal George Hilton (PRB-MG). A oposição enxerga fisiologismo no gesto. Os amigos do novo ministro atribuem a novidade a outra entidade: Deus.
Pastor da igreja Universal, George Hilton faz questão de misturar política e religião. Baiano, o novo ministro fez carreira em Minas Gerais. Reeleito em outubro, ele foi agradecer seu êxito eleitoral num templo, ao lado de outros dois políticos da ‘linha Edir Macedo’: os deputados estaduais mineiros bispo Gilberto Amado e pastor Carlos Henrique.
Em reconhecimento aos votos providos pelos fieis, os três ajoelharam-se (repare no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=3STxn5_gO3c). “…Que o espírito do temor esteja sobre eles”, orou o responsável pelo culto, bispo Adilson Silva. Ele pediu aos céus que permita aos eleitos da Universal fazer mais pela sociedade, “porque é uma vergonha a sujeira que a gente vê na política desse País — tanta corrupção, tanta bandidagem. […] Que a gente venha a minimizar a obra do diabo.”
Em 2005, quando ainda era deputado estadual pelo então PFL, George Hilton foi flagrado pela Polícia Federal, no aeroporto de Belo Horizonte, com 11 malas e pacotes de dinheiro. Acompanhado de outro pastor, vinha da cidade mineira de Poços de Caldas. Viajava em avião fretado. O boletim de ocorrência anota que o agora ministro alegou que a verba era “doação de fiéis” da Universal, recolhida no “Sul de Minas e Triângulo Mineiro.”
O PFL, hoje rebatizado de DEM, expulsou George Hilton dos seus quadros. O que não impediu o pastor de ser abençoado com novos e sucessivos mandatos. No ano seguinte, o eleitorado mineiro enviou-o para Brasília. Prestes a iniciar o seu terceiro mandato federal, o deputado-pastor frequentava a Câmara como membro invisível do baixo clero do Parlamento. Súbito, Dilma guindou-o à Esplanada. Não fosse o passado materialista da Presidente, seria imperioso concluir: é coisa do Padre Eterno.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
domingo, dezembro 28, 2014


Sinara Polycarpo, na ação, cita a perseguição de Lula e a subserviência do Banco Santander ao PT.

Inconformada com sua demissão da Superintendência de Consultoria de Investimentos Select (clientes de alta renda) do Banco Santander - medida que atribui a uma suposta perseguição política por parte do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, Sinara Polycarpo Figueiredo entrou com ação na Justiça do Trabalho. Ela pede declaração de nulidade da rescisão contratual e sua recontratação no cargo "com todas as vantagens e benefícios", além de pagamento de indenização por danos materiais e morais estimada em 200 vezes o salário integral que recebia - cerca de R$ 50 mil mensais.
Sinara foi demitida em 30 de julho em meio à polêmica criada em torno de uma correspondência enviada aos clientes do Santander com renda superior a R$ 10 mil, informando-os sobre "os riscos da reeleição" da presidente Dilma Rousseff para a economia do País. A carta circulou no primeiro mês de campanha oficial.
Na ação distribuída para a 78.ª Vara do Trabalho de São Paulo, a ex-superintendente afirma que não tinha conhecimento da mensagem e que o texto não foi submetido à sua revisão, tendo sido encaminhado por uma analista financeira "diretamente ao Departamento de Marketing, que providenciou a remessa aos clientes". Além de Sinara, outros dois funcionários foram demitidos.
Ela sustenta que teve ciência da carta "somente 15 dias após, quando um dos clientes reclamou do teor da opinião do banco". Sinara ressalta que "o PT, através de seus máximos dirigentes, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exigiu em manifestações públicas, em entrevistas para toda imprensa do País, a demissão de empregados do Santander".
'Subserviência' 
"Houve imediata subserviência do banco às forças políticas, ao clamor político partidário", assinalam os advogados Rubens Tavares Aidar e Paulo Alves Esteves, constituídos por Sinara. Para eles, o banco "cedeu o poder de comando do empregador ao PT, de modo tão servil que o próprio presidente do partido foi o arauto para a imprensa de que os empregados do setor seriam demitidos".
"Agrava-se a discriminação quando se sabe que ela (Sinara) não praticou, não concorreu, nem tinha o menor conhecimento dos fatos, sendo execrada e covardemente despedida", destacam os advogados.
Admitida em 4 de abril de 2006 como assessora de investimentos, Sinara foi despedida "sem justa causa, abruptamente, por meio de telegrama, com aviso prévio indenizado". Seu último salário fixo foi de R$ 32.785,74 - acrescidos de bônus anual de valor variável, perfazia média de R$ 50 mil mensais.
O Santander não se pronunciou. "O Santander informa que não se manifesta em casos sob o exame da Justiça", anotou a instituição, por meio de sua vice-presidência de Comunicação e Marketing. O PT, por sua assessoria de imprensa, informou que "não vai se pronunciar sobre o assunto". (Do site do Estadão)


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