DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Há grande nervosismo no Palácio do Planalto com a recusa sistemática de cotados para o cargo de ministro da Fazenda, em substituição a Guido Mantega. Dilma não queria banqueiro no cargo, mas acabou convencida pelo ex-presidente Lula. Quando finalmente ela autorizou as sondagens, todos eles declinaram, inclusive executivos do mercado financeiro. Restaram apenas opções de atuais integrantes do governo.
A recusa não decorre do temor da crise de 2015, mas o temor do jeito búlgaro de ser de Dilma, e suas intromissões em decisões técnicas.
Executivos do mercado financeiro estão habituados a decidir e fazer cumprir suas decisões. Não aceitam submeter-se a injunções políticas.
Como revelou o portal Diário do Poder, o presidente do BC, Alexandre Tombini, é opção técnica. E está habituado aos esculachos de Dilma.
Henrique Meirelles, ex-BC, topa ser ministro da Fazenda, mas que não topa com ele no cargo é Dilma. Lula insiste nessa alternativa.
Apesar de não terem apresentado sequer um projeto nos últimos 14 meses, os deputados André Vargas (ex-PT-PR) e Luiz Argôlo (SD-BA), “pré-cassados” pelo envolvimento suspeito com o megadoleiro Alberto Youssef, continuam a gastar dinheiro público sem trabalhar. Ambos já nos custaram mais de R$ 1 milhão em salários e verba indenizatória, incluindo consultorias com advogados e rodízios em churrascarias.
Mesmo passando o ano em branco, Vargas e Argôlo gastaram R$ 96 mil em pesquisas e com a “divulgação de atividades” parlamentares.
A cassação de André Vargas deve ir ao plenário ainda este mês, mas a de Argôlo se arrasta. Ele espera escapar e garantir até seu 14º salário.
O PSDB não se constrange por haver recebido R$ 26,3 milhões do Grupo JBS/Friboi, intrigante financiador da campanha de 90% dos governistas eleitos. A doação aos tucanos foi de pouco mais de 10% dos R$ 253 milhões jogados pela empresa no ralo da política.
Os petistas se assanharam com a revelação das críticas ao governo de policiais da Operação Lava Jato. O governo queria elogios dos poucos brasileiros que conhecem a fundo toda a roubalheira do Petrolão?
Eike Batista, bilionário falido com o dinheiro dos outros, vai investir em farmacêutica sul-coreana de remédios contra impotência, que também clonava cães, diz o Financial Times. Acabará domando pulga em circo.
Chamado de “engavetador-geral do Petrolão”, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), 51, tem sido aconselhado a não trocar a carreira política por uma vaga vitalícia no TCU. Mas ele não pensa em outra coisa.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Na primeira das duas fotos publicadas pela coluna em 13 de setembro de 2010, Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy contempla Dilma Rousseff com o olhar enviesado de granfina quatrocentona que virou copeira de candidata à Presidência.
Na segunda, Dilma Vana Rousseff devolve o copo d’água que Marta lhe entregara com o olhar superior de quem virou patroa de granfina quatrocentona.
Os colunistas políticos têm procurado na cabeça da política Marta Suplicy as justificativas para o tom insolente e o conteúdo agressivo da carta em que se demitiu do Ministério da Cultura. As duas imagens avisam que o texto talvez tenha sido sugerido pela alma e ditado pelo coração da aristocrata Marta Teresa Smith de Vasconcelos Suplicy.
Quem foi criada para ser servida por plebeus jamais esquecerá o dia em que serviu de criada para uma plebeia.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Guilherme Boulos, o chefão do MTST, o dito Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, e a CUT organizaram nesta quinta, em São Paulo, uma marcha “contra a direita e por mais direitos”. Boulos, MTST e CUT são meros esbirros do PT. Ah, sim: eles também protestavam contra um suposto “golpe”. O coxinha radical mandou brasa: “Estamos aqui para mostrar que, enquanto eles reúnem mil pessoas para defender causas caras ao povo brasileiro, como a volta da ditadura e o ódio a nordestinos, nós reunimos cinco vezes mais por causas como reformas política e tributária”. Será mesmo? Então vamos ver.
Os petistas querem colar em gente decente, com o auxílio de setores da imprensa, a pecha de “golpista”. Há manifestações de protesto contra o governo Dilma marcadas para este sábado (15), dia da Proclamação da República, em várias cidades do País. A retórica truculenta de Boulos, um quadro que está sendo preparado por setores radicais do petismo, busca intimidar os que têm saído às ruas para protestar contra a roubalheira. Que coisa! Até parece que ele e sua clientela — e já explico por que recorro a essa palavra — representam a maioria no Estado ou na cidade. Não! As ideias que este senhor representa foram fragorosamente derrotadas. Se é de números que ele quer falar, então já perdeu.
Mas eu prefiro falar de vergonha na cara. Boulos, o autointitulado líder dos sem-teto, tornou-se o chefão da indústria de invasões de São Paulo, que está sob investigação do Ministério Público. Boa parte dos que compareceram ao evento são invasores de propriedades públicas e privadas que estão sob o controle do MTST. As pessoas são obrigadas a comparecer a atos assim porque ganham “pontos”. É… Existe até chamada! É preciso ser promovido na hierarquia da militância para se candidatar ao imóvel invadido.
Boulos opera hoje em parceria com a Prefeitura de São Paulo e com o governo federal. É um dos interlocutores do ministro Gilberto Carvalho. É com esses “movimentos” que o PT pretende intimidar os adversários e o Congresso para impor a sua reforma política. É a essa turma, que se comporta como tropa de choque, que o petismo pretende apelar se o seu governo for atropelado, como parece que será, pela leis.
Golpe
Os vigaristas ideológicos acusam os que protestam contra o governo Dilma de “golpistas”. É mesmo? E quem daria o tal golpe? Onde está a força armada? Quem vai tomar de assalto o poder? É ridículo!
Digamos que houvesse mesmo — e não há! — uma direita organizada no país. Por que seria legítimo “marchar” contra ela? Imaginem se alguém propõe uma marcha “contra a esquerda”. Logo, na imprensa, o ato seria chamado de “fascista”.
Distorção
A pantomima do senhor Boulos nasce, infelizmente, de uma distorção lamentável. Um único cartaz pedindo intervenção militar num ato de protesto bastou para que se tachasse o evento de “pregação golpista”. Repórteres da Folha e do Estadão conseguiram a proeza de entrevistar a mesma pessoa.
Ah, sim: li tudo o que a imprensa publicou sobre a manifestação de Boulos e da CUT. Vocês acreditam que, em meio a 7.500 pessoas — segundo a PM —, não havia um só cartaz inconveniente ou manifestante que dissesse uma bobagem? Nada disso! É só em protesto contra Dilma que se encontram pessoas dizendo coisas estranhas…
O tratamento dispensado a manifestantes que, volta e meia, saem literalmente botando fogo por aí é reverente e respeitoso. É essa a “mídia” que as esquerdas dizem ser “conservadora e de direita”.
Mera sugestão
Não tenho vocação para Boulos. Não sou pregador nem candidato a chefão de partido. Só opino. Protestem os que queiram protestar. É um direito assegurado pela Constituição. Façam-no sem hostilizar os que divergem do seu pensamento, respeitando a propriedade privada e pública, preservando o direito de ir e vir e dentro dos limites da legalidade. Coloquem na conta de sabotadores os que eventualmente procurarem encrenca ou defenderem intervenção militar.
Golpistas são aqueles que se apoderaram do Estado brasileiro ou para se locupletar ou em nome de seus delírios totalitários. Golpistas são aqueles que estão destruindo a Petrobras, que já foi, sim, patrimônio do povo brasileiro e hoje serve à causa privada de um partido.
Só para encerrar: nesta quinta (13), os esquerdistas já estavam na rua antes do fim da tarde. Um dos promotores era o MTST, que se diz “dos trabalhadores sem-teto”. O outro era a CUT, uma central de… trabalhadores. Pergunta de resposta óbvia: ninguém trabalha?
Vocês querem ver trabalhadores de verdade na rua? Talvez aconteça neste sábado.

É sempre com vergonha e com constrangimento que escrevo sobre José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, a tempo definido pela presidente Dilma Rousseff como um de seus “Três Porquinhos”. Alguém que aceita de bom grado tal deferência escolhe um destino, como naquele poema de Drummond: “Vai, Cardozo, ser um Porquinho na vida”. Eu nunca acho que ele já foi longe o bastante! E, logo, por mais absurdas que sejam suas atitudes, não me surpreendo. A mais recente decisão deste senhor foi dar início a uma caça às bruxas na Polícia Federal. E eu pretendo demonstrar aqui que ele não tem autoridade nem legal nem moral para fazer o que faz. Ouso dizer que se trata de um caso de constrangimento ilegal, que fere a Constituição.
Vamos lá. Há tempos o governo federal está empenhado em desmoralizar a Operação Lava Jato. O juiz Sérgio Moro, por exemplo, está na mira da companheirada. Mas, até agora, não conseguiram encontrar nada que o desabone. A artilharia resolveu então se voltar contra delegados da Polícia Federal. Durante a campanha eleitoral, alguns deles, lotados na Superintendência da PF do Paraná, que centraliza as investigações da Lava Jato, usaram — ATENÇÃO! — perfis fechados do Facebook para fazer críticas a Dilma Rousseff, elogiar Aécio Neves e compartilhar reportagens sobre a operação. Márcio Anselmo, que coordenou a Lava Jato no início, chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “anta”. Cardozo, acreditem!, mandou a PF abrir uma sindicância para investigar os delegados.
Cadê o crime ou a transgressão? O Artigo 5º da Constituição garante a qualquer indivíduo o direito à livre expressão, e lá não consta que os delegados federais sejam exceção. Nenhum deles estava usando o bem público em defesa de uma candidatura ou de um ponto de vista. Mais: a manifestação estava em um perfil fechado. Vale dizer: não era pública. Tampouco eles expressaram sua opinião no ambiente de trabalho ou usaram, para tanto, o aparelho estatal. E daí que o delegado Márcio Anselmo ache que Lula é uma “anta”? É um direito dele! Assim como Dilma tem o direito de achar que Cardozo é um “Porquinho”. A zoologia como metáfora não existe apenas para manifestação de estima e consideração.
Eis o homem que é apontado como candidato a ministro do Supremo! Imaginem com que apreço pela liberdade de expressão ele chegaria à corte suprema do país. Ao tentar justificar a sua ação, evidencia o abuso. Disse ele:
“Todos os cidadãos têm direito à liberdade de manifestação. Pouco importa se são favoráveis ou contrárias ao governo. Mas, da mesma forma, quem preside uma investigação deve agir com imparcialidade, tem o dever de não endossar vazamentos indevidos nem de orientar investigações a partir dos seus pontos de vista pessoais”.
Epa! Então resta ao ministro demonstrar — e o ônus da prova cabe ao acusador! — que os delegados conduziram a investigação com viés ideológico. De resto, reproduzir uma reportagem pública pela imprensa não torna um delegado coautor ou endossador de um “vazamento indevido”. É com critérios assim que este senhor pretende ser juiz da corte constitucional brasileira?
O sr. ministro da Justiça não tem autoridade sobre as escolhas privadas dos delegados — que se manifestaram, insista-se nisto, num perfil fechado. E lhe falta, ademais, autoridade moral. No dia 20 de outubro, o PT organizou um evento com supostos intelectuais e artistas do partido no Tuca, o teatro da PUC-SP. Sabem quem estava lá? José Eduardo Cardozo. Dirigiu-se à plateia e explicou: “Estamos com um sorriso no rosto porque estamos na frente nas pesquisas”. Referindo-se aos adversários, recorreu à linguagem do boxe: “Mas ainda faltam seis dias, e eles não vão jogar a toalha fácil”. E depois emendou: “Nunca passarão!”, como se estivesse numa guerra civil.
Estava num evento público. Embora militante partidário, continuava a ser ministro da Justiça. Na prática, é o chefe dos delegados da Polícia Federal. O ministro, envergando as vestes do Porquinho fiel, quer agora punir delegados que ousaram expressar uma opinião em ambiente fechado.
Um partido e um governo que recorrem à caça às bruxas vivem, inexoravelmente, o princípio do fim. Essa é a única boa notícia dessa pantomima.

Em entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, nesta quinta (13), que ancoro na rádio Jovem Pan, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou que o “petrolão” já não depende mais da boa ou da má vontade deste ou daquele para conduzir a investigação. Segundo disse, e é verdade, a coisa ganhou vida própria. Querem a melhor prova? A Petrobras informou nesta quinta que não vai divulgar seu balanço do terceiro trimestre até sexta à noite, prazo determinado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). E vai fazê-lo quando? Não há data. Em comunicado enviado à CVM, a estatal disse que “não está pronta para divulgar as demonstrações contábeis referentes ao terceiro trimestre de 2014 nesta data”.
E por que não? A razão é, a um só tempo, muito simples e muito complicada: a auditoria PricewaterhousecCoopers não vai assinar nenhuma demonstração contábil da Petrobras até que a estatal ponha um ponto final nas investigações internas que apuram denúncias de corrupção. Pois é… A espiral de desastres em que mergulha a empresa parece não ter fim. Convenham: “eles” conseguiram gerar uma crise inédita na estatal.
E que se note: que motivos tem a Price para acreditar nas “investigações internas” da Petrobras? Não custa lembrar que, em fevereiro, a VEJA denunciou que a empresa holandesa SMB havia pagado propina a funcionários e intermediários da estatal brasileira para firmar alguns contratos. Em março, a direção da Petrobras anunciou que a sua investigação interna não havia constatado nenhuma irregularidade. Nesta quarta (12), o Ministério Público da Holanda anunciou que a SMB foi multada em US$ 240 milhões em razão de propinas pagas mundo afora, inclusive no… Brasil! Eis a qualidade da “investigação interna” da gigante brasileira.
E quando a Petrobras vai divulgar os dados? “O mais breve possível”, mas sem o aval dos auditores externos. Dados divulgados desse modo não têm credibilidade nenhuma. Como informa a VEJA.com, “o receio da Price, que faz parte do grupo conhecido por ‘Big 4’, composto pelas maiores auditorias do mundo, ao lado da Deloitte, da KPMG e da Ernst Young, é repetir no Brasil o escândalo da Arthur Andersen. A auditoria americana quebrou depois que foi envolvida no escândalo de fraude da petroleira Enron, em 2002.”
A irresponsabilidade, a roubalheira e a manipulação política estão quebrando a Petrobras. Eles conseguiram! Como disse Aécio, o escândalo ganhou vida própria. Tivesse Dilma sido derrotada nas urnas, haveria uma esperança. Mas ela venceu. Resta patente que Graça Foster também perdeu o pé da crise e já não é a solução. Eis a maior empresa brasileira! Como esquecer que o PT venceu pelo menos três eleições — 2002, 2006 e 2010 — brandindo o fantasma da “privatização da Petrobras”, intenção que os tucanos nunca tiveram? E já se preparava para fazer o mesmo em 2014, mas aí veio à luz a operação Lava Jato. Não! O PSDB nunca quis privatizar a Petrobras. Mas assistimos agora às consequências nefastas da “privatização” empreendida pelo PT. A maior estatal do país foi apropriada por um partido. E está na lama.

NO BLOG DO NOBLAT
Às vésperas da eleição, governo triplicou verba de programa social
Beneficiária de fomento rural no Ceará recebeu R$ 1 mil a dois dias do 2º turno.
14/11/2014 - 08h04
Júnia Gama, O Globo
Nos meses que antecederam as eleições deste ano, o governo federal triplicou o pagamento às famílias de baixa renda no âmbito do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais. De junho a outubro de 2014, foram pagos R$ 121,37 milhões aos beneficiários do programa, uma das iniciativas do Plano Brasil Sem Miséria, voltado para a população em situação de pobreza ou extrema pobreza. No segundo semestre do ano passado, entre julho e dezembro, o valor pago foi de R$ 43,2 milhões.
O valor dos benefícios e o número de famílias alcançadas pelo programa foram crescendo à medida que se aproximavam as eleições. O número de famílias beneficiadas em outubro, mês da eleição, dobrou em relação aos meses anteriores. Ao todo, 36.569 famílias que receberam parcelas do benefício, contra 18.777 em setembro, 18.520 em agosto e 16.867 em julho, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Informações do MDS incluídas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) mostram, ainda, que outubro de 2014 foi o período que registrou maior aporte de distribuição de recursos do programa. Foram R$ 34,3 milhões. No mês anterior, setembro, o valor foi de R$ 22,6 milhões, e, para novembro, a previsão é que serão liberados R$ 22,5 milhões.
Além dos dados oficiais apresentados pelo MDS, o levantamento sobre o valor liberado também foi feito pelo economista Mansueto de Almeida, que integrou o grupo de economistas da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG). Para Mansueto, o governo acabou se beneficiando eleitoralmente dessa concentração do benefício antes da eleição.
— Não sei se foi algo programado, mas de fato o governo se beneficiou. Pode até não ter sido feito com esse intuito, mas há uma discrepância muito grande, um aumento grande de liberação antes da eleição. Os dados sugerem que houve um esforço muito maior por parte do governo quanto mais se aproximavam as eleições. Isso não quer dizer que seja um programa ruim, mas é fato que atingiu esse eleitorado mais sensível ao discurso do medo de perder esses recursos. Para saber se teve caráter eleitoreiro ou não, vamos acompanhar a execução desse programa, como de vários outros — disse o economista.
Sobre a maior liberação em outubro, Mansueto exemplificou o caso de uma beneficiária do programa no Ceará, que teve uma parcela de R$ 1 mil liberada apenas dois dias antes do 2º turno:
— A dona Maria recebia por mês R$ 221 do Bolsa Família, sendo R$ 137 o valor básico e mais R$ 42 para cada um dos filhos de 16 e 17 anos (Benefício Variável Jovem). Mas teve uma surpresa quando, em 24 de outubro, recebeu um extra de R$ 1.000 da 1ª parcela do Programa de Fomento Rural. No total, ela recebeu R$ 1.221. Claro que a dona Maria teve um grande incentivo para votar com o governo.

NO BLOG DO JOSIAS
Sob Dilma Rousseff, o governo marchou sobre os cofres do Tesouro mais ou menos como a Cavalaria Americana avançou sobre os índios na conquista do Velho Oeste. Você imagina os EUA dando explicações sobre o massacre dos seus índios? Pois é. O Palácio do Planalto também estava muito ocupado cumprindo sua missão de conquistar a prosperidade para sentir remorso pelo extermínio do equilíbrio das contas públicas.
A caminho da reunião da cúpula do G20, na Austrália, Dilma refutou as críticas ao projeto que seu governo enviou ao Congresso para legalizar a irresponsabilidade fiscal que levará ao fechamento das contas públicas de 2014 no vermelho. “Dos 20 países do G20, que são as 20 maiores economias do mundo, 17 estão numa situação de ter déficit fiscal. Nós estamos ali, no zero”, festejou a presidente. Otimista, ela parece descrer da hipótese de o resultado ficar abaixo de zero.
Em entrevista à repórter Míriam Leitão, veiculada na noite desta quinta-feira (13), o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) reiterou comentários que ajudam a definir a estética do western do governo petista. Graças ao heroísmo desbravador de Dilma, o governo sacrificou a meta de superávit primário para “proteger a produção, o emprego e o chão da fábrica”.
Tomado pelo entusiasmo, Mercadante nem notou que alguma coisa lhe subiu à cabeça ao comentar a hesitação do Congresso em aprovar a proposta que desobriga o governo de produzir sobras de caixa para pagar os juros da dívida pública. “Se o Congresso não aprovar, não tem problema, podemos fazer o superávit primário”, disse o ministro. “É só suspender as desonerações [tributárias] e brecar os investimentos no país. Mas vamos colocar o resultado disso na conta do Congresso.”
Há no Congresso um sentimento antipetista que ultrapassa as fronteiras da oposição. Tomado pelas palavras, Mercadante deseja que essa aversão seja convertida num pró-petismo inocente, que aceite todas as presunções do governo a seu próprio respeito. Em matéria de política econômica, isso inclui concordar com a tese segundo a qual a gestão Dilma tem uma missão de inspiração divina. Portanto, indiscutível.
O estouro das contas não impedirá que o crescimento econômico fique próximo de zero em 2014. A gastança tampouco evitará que a inflação permaneça ao redor dos 6,5%, no topo da meta. A Petrobras, cujo conselho de administração foi presidido por Dilma, não consegue fechar um balanço trimestral, tamanha a roubalheira que se instalou na companhia desde o governo Lula.
Munido de autocritérios, porém, Mercadante acredita que Dilma — gestora impecável, potência moral — só deve explicações à sua própria noção de superioridade. O governo criou um novo tipo de déficit. O déficit sem remorso. Autocongratula-se e prepara o fechamento do ciclo. O Novo Mundo está conquistado. Falta só ajustá-lo. Se o Congresso cumprir o seu papel de aprovar tudo sem fazer muitas perguntas, quem haverá de se lembrar dos índios e das metas que a Cavalaria teve de sacrificar pelo bem do país?

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Facsímile da cabeça da reportagem sobre a ameaça comunista do PT no Brasil publicada no site canadense Canada Free Press

Enquanto a grande mídia brasileira continua escamoteando os fatos é a imprensa internacional que começa a destacar a crise política e institucional brasileira desencadeada pelo governo do PT, principalmente após a eleição de 5 de outubro passado, cujo resultado ainda não foi digerido por pelo menos 51 milhões de brasileiros que votaram no candidato oposicionista Aécio Neves derrotado por mínima margem de votos num segundo turno que teve como pano de fundo um turbilhão de denúncias de fraudes.
Ao contrário da grande imprensa brasileira, veículos de mídia em nível internacional começam a dirigir seus olhares para o que está acontecendo no Brasil, como é o caso do site canadense de notícias 'Canada Free Press'. Além disso, jornalistas correspondentes de agências internacionais de notícias e grandes jornais de escala e influência internacionais darão destaque às manifestações previstas para o próximo sábado, dia 15 de novembro, que ocorrerão em diversos Estados brasileiros, principalmente em grandes cidades e capitais. Previamente, deverão participar de entrevista coletiva a órgãos de mídias internacionais nesta sexta-feira (14), ouvindo as principais lideranças das manifestações deste 15 de novembro, data consagrada à Proclamação da República.
Nesta matéria postada no site 'Canada Free Press', que transcrevo abaixo a primeira parte no original em inglês com link para leitura completa, assuntos que foram transformados em tabus pela grande mídia brasileira, com destaque para Folha de S. Paulo, Estadão e Rede Globo, são abordados pelo texto desse site canadense. Dentre eles a ação do Foro de São Paulo, a organização comunista transnacional fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que objetiva transformar todos os países latino-americanos em Repúblicas Comunistas Bolivarianas, a exemplo da Venezuela. O plano do Foro de São Paulo é transformar todo o continente sul-americano num apêndice de Cuba.
Esse mesmo site também aborda as denúncias de fraude eleitoral na recente eleição presidencial no Brasil, citando a famigerada empresa venezuelana Smartmatic, sobre a qual pesam acusações de fraudes em eleições na Venezuela, Filipinas e outros países. Destaca que a Smartmatic também é objeto de investigação por parte dos Estados Unidos. Apesar de todas essas denúncias contra a Smartmatic, o Tribunal Superior Eleitoral contratou essa empresa para operar todo o sistema de voto eletrônico no Brasil. Para saber mais sobre a Smartmatic, leiam esta postagem especial que destaquei aqui no blog.
Transcrevo na íntegra em inglês o texto postado no site 'Canada Free Press' cujo título por si só já é uma advertência para todos os brasileiros. Em tradução livre, diz o título da matéria: "O Brasil no caminho do comunismo bolivariano". No preâmbulo da matéria, o site canadense afirma: "O que separa o destino do Brasil de terrível realidade da Venezuela é o fato de que o Foro de São Paulo, através do Partido dos Trabalhadores, ainda não dominou completamente a mídia, nem os militares, e nem as forças policiais do país". 
Segue a parte inicial da reportagem em inglês com link para leitura completa:

BRAZIL’S PATH TO BOLIVARIAN COMMUNISMIN ENGLISH: On October 26th the presidential election took place in Brazil.By a narrow margin of votes (3%) Dilma Rousseff, the current president and socialist candidate from the Workers Party, was reelected. With this victory, the Workers Party will complete 16 years of being in charge of the country. The election was turbulent, marred by allegations of corruption and embezzlement of public funds by the Rousseff campaign. One witness under a plea deal has linked Rousseff and former president Luiz Inácio Lula da Silva, (Lula) to a billionaire fraud in Petrobras, Brazil’s biggest oil company. The company is now under criminal investigation by the U.S. Department of Justice.
Bolivarianism and the Sao Paulo Forum
The socialists displayed sordid attitudes during the election. A campaign of psychological terror was unleashed against poor people through phone calls and texting with threats that their food allowance would end if they didn’t vote for Rousseff. The same kind of campaign incited the prejudice and confrontation between southern Brazilians—whose majority voted against Rousseff in the first round of the election - and northern. Also, a few days before the election, members of the Socialist Youth Union - a pro-Rousseff communist group - vandalized the building of the media group that had denounced the government corruption during the election. All this happened without any kind of punishment by police or election officials.
Although the international media reported the election as democratic, this is not the perception of a significant portion of the Brazilian population. There is evidences of fraud in the election voting machines. Voters complained, for example, that the machines were electronically switching votes from the defeated candidate to Rousseff - in much the same way that happened in the midterm election in Maryland and Illinois, US. The company responsible for the reliability of the voting machines is Smartmatic, a Venezuelan company involved in allegations of voting frauds in Venezuela and the Philippines, that was under investigation by US authorities.
The Superior Electoral Court, the highest court of the election in Brazil, is chaired by a Workers Party former lawyer. The defeated candidate, Aecio Neves, who belongs to the Social Democratic Party, accepted the result swiftly and without question. People are outraged and there is no leadership to give them voice. This growing wave of outrage is taking to the streets, with protests in major cities across the country calling for an audit in the election and in the voting machines, an investigation of complaints and, if proven, the impeachment of President Rousseff. All this is being distorted by the Brazilian mainstream media, which describes the protesters - peaceful young and grandparents with their families, children and pets - as right-wing extremists asking for a military dictatorship.
Rousseff and the Workers Party implanted a Bolivarian communism in Brazil. And that should concern the Americans as well, because the growth of Bolivarian regimes in Latin American is the result of a major plan put into action by an international enemy called Sao Paulo Forum. The Sao Paulo Forum is the most powerful political organization in Latin America. It was created in the 90s by Fidel Castro and Lula to “recover in Latin America what was lost in Eastern Europe”, in Lula’s words.
As in any communist organization, the ties between the Sao Paulo Forum and the mafias are the spine of this Leviathan. The drug smuggling in the continent is done by radical guerrilla members, such as the Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC), and is coordinated in accordance to the interests of the revolutionary command. Or, as Fidel Castro stated to Romanian dictator Nicolae Ceausescu, “Drugs will erode capitalism from the inside”. The criminal activities reach the Brazilian heartland by means of local criminal organizations, such as the First Capital Command (PCC) in the state of Sao Paulo and the Red Command (CV) in Rio de Janeiro - a fact that is even recognized by the Council on Foreign Relations.
The roots of such dark activities is evidenced by the direct involvement of the Workers Party elected members and the PCC. Now, evidence is being revealed about the links between the PCC and radical islamic groups, such as the Hezbollah (http://glo.bo/1w3PDYV, in Portuguese only), which is, by no means, a surprise, given the pledge for ‘dialogue’ with ISIS terrorists delivered by Rousseff at the U.N. (CLICK HERE TO READ MORE)

NO BLOG ALERTA TOTAL
Investidores desconfiam que tem uma dedada oculta do Departamento de Justiça dos EUA na insistência da PricewaterhouseCoopers de pedir mais tempo para analisar os relatórios das três comissões internas da Petrobras que apuram os indícios de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e nas obras do Comperj, no Rio, e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, antes de liberar o tão aguardado balanço do terceiro trimestre da empresa. O Tio Sam não quer maquiagens e nem "contabilidades criativas" em demonstrativos assinados por diretores sob suspeita
A postura da PWC indica que vem mesmo chumbo grosso da Justiça e das autoridades regulatórias do mercado de capitais nos EUA. A Petrobras já tinha sido forçada pela PwC para contratar duas empresas independentes — a brasileira Trench, Rossi e Watanabe Advogados e a americana Gibson, Dunn & Crutcher LLP - para apurar as denúncias da colaboração premiada de Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e cia limitada da Lava Jato.
Um grande investidor da Petrobras tem uma interpretação para o "cuidado" da PWC - que já tinha aprovado balanços anteriores, sem o mesmo rigor de agora: "Eu já suspeitava que a PWC estava querendo era mesmo sair da Petrobras quanto pediu o afastamento de Sergio Machado. Na verdade, não querem pagar multa para a SEC onde se tem certeza que tem fraude. Onde já se viu trocar Diretor porque o auditor pediu? Nunca vi. Acontece que a Petrobras acabou afastando mesmo esse Diretor. Agora a PWC teve que admitir que na realidade estava querendo ser trocada para não assinar o balanço!"
A Presidenta Dilma Rousseff está pt da vida e concretamente apavorada com o risco de ser pessoalmente processada nos EUA. Sua amiga Graça Foster, presidente da Petrobras, certamente está completamente sem graça alguma porque a estatal de economia mista foi forçada a comunicar oficialmente que "não arquivará junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 (ITR 3T14) com o relatório de revisão dos seus Auditores Externos, PricewaterhouseCoopers (PwC), no prazo previsto na Instrução CVM 480/09".
A empresa pagará apenas a merreca de R$ 500 como multa diária no atraso da publicação do balanço. O prazo máximo para divulgar o dado trimestral é de 45 dias após o encerramento do trimestre. No entanto, o prejuízo político do problema tem um custo impagável para o governo atolado no Petrolão. O Conselho de Administração da Petrobras promove hoje uma reunião tensa para nada resolver. Pelo menos os conselheiros recebem seus jetons para comprar uns calmantes... 

O Petrolão pode até não derrubar Dilma. Mas já leva a governabilidade dela, no segundo mandato, para bem abaixo da camada pré-sal, mais exatamente nas proximidades do inferno. A rainha Dilma está pelada! 
Petrolão brazucaholandês
A corregedoria da Controladoria Geral da União já abriu processo para responsabilizar os agentes que participarem dos atos ilícitos entre a Petrobras e a holandesa SBM Offshore.
A empresa, que pode fazer uma acordo de leniência no Brasil, para não ser impedida de fazer novos negócios, sofreu uma devassa na Holanda - sendo forçada a pagar US$ 240 milhões como punição pelos pagamentos de propina em vários países do mundo, incluindo o Império nazicomunopetralha de Bruzundanga.
O engraçado é que a comissão interna criada pela Petrobras não encontrou qualquer problema na relação da estatal de economia mista com os holandeses corruptos...
Vai te catar


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