REFLEXÃO CRISTÃ


Pequeninos, mas úteis

Educa-te, e assimilarás a influência das forças espi­rituais que iluminam.
Serve, e atrairás as forças espirituais que abençoam.
Diante da grandeza do Universo e perante a extensão de nossos próprios erros no passado culposo, todos somos pequeninos, mas podemos ser úteis.
Com vistas, assim, ao trabalho do bem, recorramos a imagens simples da vida para compreendermos, sem qual­quer dúvida, a obrigação de servir.
A restauração do enfermo está dependendo de exame decisivo.
O diagnóstico está feito. Os sintomas são evidentes. Mas é necessário que esse ou aquele aparelho de aná­lise, muitas vezes aparentemente de pouca monta, esta­beleça a prova conclusiva para a assistência segura.
Para isso, no entanto, é indispensável que o recurso instrumental esteja em perfeitas condições.
O salão, à noite, está lotado por assembleia nume­rosa, reunida com o objetivo de estudar importantes pro­blemas de enorme comunidade. O temário está pronto. Os planos são precisos. Mas antes foi necessário se valesse alguém de humil­de tomada elétrica, a fim de que a luz se fizesse.
Para isso, no entanto, foi indispensável que a insta­lação satisfizesse às exigências de sintonia.
O comboio está repleto de personalidades respeitáveis para Importante excursão.
O programa é correto. O horário está previsto. Mas é necessário que a pequena alavanca de controle seja acionada para que a locomotiva se ponha em movi­mento.
Para isso, no entanto, é indispensável que a engre­nagem permaneça na harmonia ideal.
Ninguém perderá tempo perguntando se a pipeta do laboratório pertenceu a algum malfeitor, se os fios da eletricidade, alguma vez, passaram inadvertidamente pelo cano de esgoto, ou se o ferro da máquina terá servido, algum dia, em conflitos de sangue e ódio.
Vale saber que, devidamente transformados, se mos­tram em disciplina para ajudar.
Desse modo, sabendo que todos somos instrumentos chamados à execução do melhor, e cientes de que a me­diunidade, nesse ou naquele grau, é patrimônio comum a todos, ponhamo-nos a cooperar na obra do Cristo, Nosso Divino Mestre e Senhor.
Ninguém despreze a bênção das horas, cultivando tristezas inconsequentes ou sombras imaginárias, porque, muito acima dessa ou daquela deficiência que tenha per­durado conosco até ontem, importa hoje a nossa reno­vação para atender ao bem no lugar exato e no instante certo, porquanto somente nas atividades do bem para o bem dos outros é que nós garantiremos a vida e a continuidade de nosso próprio bem.

Do cap. 21 do livro Seara dos Médiuns, obra de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Do O Consolador - Elucidações de Emmanuel - de 13-6-2010.

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