DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 19-10-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Dos 49 políticos envolvidos no escândalo do Petrolão, citados na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, 34 deputados federais foram reeleitos para a Câmara ou eleitos para outros cargos, inclusive de governador. Entre os envolvidos no esquema de recebimento de dinheiro sujo estão políticos de partidos governistas como PT, PP e PMDB, e os oposicionistas PSB e PSDB.
Quase todos os políticos enrolados no Petrolão irão responder pelo recebimento de dinheiro sujo para financiar suas campanhas.
Investigadores avaliam que Paulo Roberto e Youssef não mentem em seus depoimentos, pela coincidência de nomes, valores e datas.
O ex-diretor da Petrobras e o megoleiro Alberto Youssef não mantêm contato, por isso não poderiam combinar seus depoimentos.
Em julho, preso, o ex-diretor Paulo Costa pediu à Justiça para arrolar Eduardo Campos e Fernando Bezerra Coelho como testemunhas.
Fontes ligadas às investigações da Operação Lava Jato afirmaram, sem citar nomes, que “alguns governadores” eleitos no último dia 5, em primeiro turno, podem não tomar posse em 1º de janeiro, em razão da gravidade do envolvimento deles no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro chefiado pelo megadoleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, presos há sete meses.
Há políticos disputando o 2º turno, segundo fontes da investigação, que também podem ser alcançados pela Justiça, no escândalo da Lava Jato.
Tira o sono de muita gente a suspeita de que o ministro Teori Zavascki vai liberar, antes do 2º turno, a lista dos políticos enrolados na delação.
Ocorrências policiais mostram que carros com adesivos “Fora Dillma” têm sido atacados em Brasília. Quebram faróis, lanternas, retrovisores.
Dica de veterano político pernambucano ligado a Eduardo Campos: em vez de apenas afirmar indignação contra mentiras da adversária, Aécio Neves (PSDB) precisa demonstrar indignação, nos próximos debates.
Em conversas com lulistas próximos, aos palavrões, quinta-feira (16), Lula começou a culpar Dilma pelos problemas na campanha e nas pesquisas, queixando-se de que ela não o aciona como deveria.
Lula também desconfia de que Dilma quer experimentar “o gostinho” de se reeleger sem sua ajuda. Para ele, é o primeiro passo para formar um governo em que a influência do antecessor será bem menor.
As denúncias de doações milionárias providenciadas por Paulo Roberto Costa para campanhas de Pernambuco não surpreende políticos. O ex-diretor da Petrobras visitava o Estado ao menos uma vez por mês.
O PSDB prepara denúncia à Justiça Eleitoral: emissora educativa e católica, a rádio Padre Cícero FM, de Juazeiro do Norte(CE), fez de sua programação um comício. Pede votos abertamente para o PT.
As autoridades americanas que investigam corrupção na compra da refinaria de Pasadena, da Petrobras, batizaram o escândalo de “big Petrol”?

NO BLOG DO CORONEL
Na foto, temos a Presidente da República, Dilma Rousseff, acompanhada de duas de suas ministras: Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Dilma, ontem, admitiu pela primeira vez que houve "desvios" de dinheiro público na Petrobras, durante quase 12 anos em que mandou e desmandou na estatal. Maria do Rosário foi flagrada operando uma central de telemarketing que liga para beneficiários da Bolsa Família para dizer que, se os pobres não votarem na Dilma e no Tarso Genro, perderão o auxílio. Gleisi Hoffmann foi denunciada em delação premiada por receber R$ 1 milhão de propina da Petrobras, deixando claro porque lutou bravamente para que a CPI da Petrobras não fosse instalada no Senado. Estas senhoras não gostam de serem chamadas de levianas. Ficam ofendidas. São verdadeiras ladies. Escolham outros adjetivos para defini-las. Há tantos!
(...)
Dilma confessa publicamente que houve "desvios" na Petrobras. Ela sempre teve a primeira e última palavra na Petrobras. De 2003 até hoje. Ela sabia de tudo. Se não sabia foi porque abafou ou não quis saber.
Dilma Rousseff é a número 1 da Petrobras desde 2003. A primeira e a última palavra. Os "desvios" também são de sua responsabilidade. Está escrito!

Dilma Rousseff presidiu o Conselho de Administração da Petrobras por sete anos. Durante a sua gestão, talvez a maior já exercida por alguém na estatal, ela teve a primeira e última palavra sobre todos os negócios. Sabia de tudo. Se não sabia foi porque não quis saber. Ou fechou os olhos para que o PT roubasse dinheiro público para comprar parlamentares corruptos, conforme confissão de ex-diretor em delação premiada. E não adianta querer tirar de Dilma a sua responsabilidade nos crimes praticados. Seja por omissão, seja por participação direta. Mas isso somente futuras investigações irão comprovar. A verdade é que olhando as atribuições do Conselho de Administração da Petrobras, onde ela explica o seu modelo de governança para os investidores, não há como Dilma não ser chamada a responder pelos seus atos. Pinçamos de lá alguns itens (clique nas imagens para ler), apenas alguns:
Dilma decidia o que comprar. Dilma decidia quanto pagar. Dilma decidia qual a forma de participação da estatal em novos negócios. Dilma aprovava ou vetava tudo. Está escrito no Estatuto Social da empresa. Mas tem mais.

"Privativamente" significa "exclusivamente". Era Dilma quem tinha o poder total para aprovar a constituição de qualquer associação da Petrobras com qualquer outro parceiro. Portanto, não pode fugir da responsabilidade por Pasadena, por exemplo. Novamente. Omissa, cúmplice ou agente ativa desta perniciosa transação. Mas não para por aí.
Como se vê, Dilma poderia ( e deveria!) chamar especialistas para assessorar sobre qualquer matéria que estivesse em deliberação. Poderia (e deveria!) chamar os técnicos de altíssima qualidade que a Petrobras possui em seus quadros. Poderia (e deveria!) chamar quem bem entendesse para dar opinião abalizada sobre assuntos tão importantes quanto investimentos de bilhões no exterior ou a construção de obras de bilhões de dólares no país. O que o TCU constatou, por exemplo, na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, é que a obra nem mesmo projeto tinha. Começou custando U$ 6 bilhões e irá ultrapassar os U$ 45 bilhões, sem atingir o retorno que justifique tal investimento. E este é apenas um exemplo. Ainda tem Abreu e Lima. Ainda tem a refinaria do Sarney no Maranhão. Ainda tem as compra superfaturadas de plataformas e sondas. Ainda tem a constituição da Braskem. São dezenas e dezenas de escândalos com a assinatura de Dilma Rousseff.
Ontem (18), Dilma Rousseff admitiu que" houve, sim!", desvios na Petrobras. Desvio é uma palavra suave demais. Houve roubo. Má gestão. Corrupção. E tudo isso aconteceu quando Dilma tinha o comando de tudo na estatal. Ela tem responsabilidade solidária. Ela não escapará das barras dos tribunais. É por isso o desespero em querer ganhar a eleição do próximo domingo de qualquer jeito. O Brasil não pode permitir. E não vai!
Pronatec vira Roubatec. Descontrole, desvio de bilhões e corrupção desmontam vitrina eleitoreira de Dilma.
Auditoria inédita da CGU (Controladoria-Geral da União) no Pronatec, uma das vitrines eleitorais de Dilma Rousseff (PT), afirma que não é possível precisar quantos alunos assistem de fato às aulas e como foram gastos os recursos repassados pelo governo federal às escolas. O documento, ao qual a Folha teve acesso, é resultado da primeira fiscalização focada no programa -- criado há três anos para formar técnicos e exaltado pela petista.
O relatório, produzido a partir de entrevistas e análise de documentos, foi finalizado em 27 de agosto (p.p.), depois de manifestação do MEC (Ministério da Educação). Ele aponta descontrole dos gastos públicos porque, diz a CGU, alunos desistentes continuam sendo contabilizados -- e as instituições podem ser remuneradas por esse grupo que não frequenta mais as aulas, já que "não existe processo de prestação de contas nem análise e aprovação do cumprimento das vagas pactuadas com os ofertantes".
Os auditores analisaram a execução do principal braço do programa, chamado de Bolsa-Formação, por meio do qual a União banca aulas gratuitas de ensino técnico e de qualificação profissional. Ele representa cerca de 40% das mais de 8 milhões de matrículas no Pronatec -- a maior parte das vagas é oferecida e custeada diretamente pelo Sistema S (Senai, Senac, Senat e Senar).
"O aluno desistente continua sendo contabilizado como se estivesse matriculado e a instituição recebe indevidamente o valor da Bolsa-Formação não utilizada", afirma o relatório da CGU. "Mesmo sem a cobrança, entrega e análise das prestações de contas, o FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] continuou transferindo recursos para as redes de ensino em 2013 e 2014, que juntos somam mais de R$ 4,5 bilhões", diz a auditoria da CGU. Em 2011 e 2012, foram distribuídos R$ 1,7 bilhão em bolsas. O governo federal nega descontrole.
DADOS FIDEDIGNOS
A auditoria diz que os problemas do programa começam pelo Sistec, sistema que gerencia as matrículas. "A rede de ensino não é obrigada a corrigir os dados do Sistec, que vem apresentando falhas desde a sua implementação, nem é obrigada a apresentar dados fidedignos", diz o documento. A meta de 8 milhões de matrículas do Pronatec foi alcançada em agosto e vem sendo usada como trunfo por Dilma. Neste ano, a presidente já participou de pelo menos 11 formaturas do Pronatec -- todas em Estados diferentes.
Segundo a propaganda eleitoral da petista, trata-se do "maior programa profissionalizante do mundo". Os auditores, porém, dizem que o sistema não permite o registro dos alunos que desistiram do curso. Tal falha impossibilita precisar quantos recebem a formação. "O Sistec não permite cancelar o registro de alunos desistentes, considerados aqueles que se matricularam e não compareceram nos cinco primeiros dias letivos de curso", diz o relatório da CGU.
As instituições deveriam "reconfirmar a matrícula" após cumprimento de até 25% da carga horária dos cursos de qualificação profissional ou dos quatro primeiros meses dos cursos técnicos. Mas a função não foi criada no sistema até hoje, admite o MEC. A falta de controle criou um ambiente favorável a fraudes, que já vêm sendo identificadas pelo Ministério Público Federal e pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
No Pará, o então reitor do Instituto Federal em 2012 e outras 12 pessoas são acusadas de desvio de recursos -- a denúncia foi aceita pela Justiça. No Paraná, dez servidores do Instituto Federal são investigados sob a acusação de inflar o número de aulas e receber por isso. O TCU apura se houve irregularidade em bolsas a servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
É João Santana quem decide quando Dilma fica indignada. Ou: A uma semana da eleição, candidata admite, de modo não muito convicto, roubalheira na Petrobras. Tomara que seja tarde!
O leitor tem de saber se não sabe: as campanhas eleitorais trabalham com pesquisas qualitativas, apelidadas de “quális” por políticos, jornalistas e especialistas. Elas indicam o que “pegou bem” e o que “pegou mal” na propaganda própria e alheia, qual assunto cola e qual não cola e por aí adiante. O PT apostava, até outro dia, que a roubalheira na Petrobras não iria “pegar”. Parecia um assunto lá na estratosfera. Aliás, certos grupos políticos estão de tal sorte acostumados a assaltar as estatais que, diante de mais uma denúncia, dão de ombros: “Ah, ninguém liga; as pessoas não entendem”. Sim, é isto mesmo: no Brasil, escândalo grave é só aquele que as pessoas “entendem”. Mas veio a público o depoimento de Paulo Roberto Costa… Nota: o juiz Sérgio Moro seguiu rigorosamente a lei. E o PT entrou em parafuso.
Qual foi a primeira postura de Dilma, do PT e do marketing dilmista? Atribuir as evidências de corrupção na Petrobras — identificadas pela Polícia Federal — a uma grande conspiração das oposições, da “mídia” e das pessoas supostamente interessadas em privatizá-la. Infelizmente, ninguém — nem Aécio Neves — quer privatizar essa estrovenga. A mentira funcionou em 2002, em 2006 e em 2010. E, sim!, tinha potencial para funcionar de novo em 2014. Até que veio a público a voz de Paulo Roberto, com cadência burocrática, contando como são as coisas.
Só agora, a uma semana da eleição, Dilma admite a roubalheira na Petrobras. E o faz ainda com aquele jeito falso-descontraído que tenta afetar às vezes. Trata falcatruas bilionárias como quem diz “me passa o açúcar” ou “hoje é sábado”. E, mais uma vez, promete fazer isso e aquilo se for reeleita, como se já não fosse presidente da República. Na entrevista coletiva deste sábado, ao se referir ao escândalo, afirmou:
“Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve, não: houve, viu?”
Ah, bom! Até anteontem, mesmo Paulo Roberto se dispondo a devolver R$ 70 milhões aos cofres públicos — e ele era apenas um dos operadores do esquema, a serviço de políticos —, a presidente da República insistia na tese conspiratória. Por que Dilma “mudou”? Por causa das “quális”. João Santana identificou que o assunto “pegou”.
Mulheres
O marketing também testa ataques e agressões para avaliar o seu potencial. Os petistas tentam caracterizar Aécio Neves como um adversário das mulheres porque ele afirmou em debates — no que fez muito bem — que tanto Luciana Genro como a própria Dilma estavam sendo “levianas” nas acusações que lhe faziam. Ora, não é preciso ser muito sagaz para constatar que machista é a formulação que impõe ao agredido a tarefa de preservar a agressora da resposta porque, afinal, se trata de uma mulher. É ridículo! Então a ex-guerrilheira, a “Dilma Coração Valente”, desmaia se ouvir uma palavra mais dura de seu oponente?
Não custa lembrar que Dilma não reagiu à resposta na hora — até porque ela sabia muito bem que havia provocado e ultrapassado a linha da cintura. A suposta indignação apareceu só depois, quando João Santana decidiu transformar o episódio num ativo eleitoral — mais importante, pelo visto, do que o assalto à Petrobras…
Chega dessa pantomima! Estamos a uma semana da eleição. Se Dilma vencer, o que espero que não aconteça, terá sido a vitória da máquina petista de desqualificar pessoas. Esta senhora está se esquecendo de que, se o pior acontecer, terá de governar o país depois. Não sei se conseguiria.

NO BLOG DO JOSIAS
Delator: Gleisi leva petroinjeção de R$ 1 milhão
Logo que deixou a Casa Civil da Presidência para retomar o mandato de senadora, Gleisi Hoffmann guerreou com disposição inumana contra a instalação das CPIs requeridas pela oposição para esquadrinhar os negócios da Petrobras.
Em sua delação premiada, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa revelou, por assim dizer, que a senadora petista também está sujeita à condição humana. Carrega na escrituração de sua campanha para o Senado em 2010 uma petroinjeçao de R$ 1 milhão.
Suposto portador do mimo, o marido de Gleisi, o ministro petista Paulo Bernardo (Comunicações), tomou distância: “Chance zero de Alberto Youssef pedir para fazer uma doação para Gleisi. Ele não a conhece e não me conhece. A troco de quê vai fazer isso?'' É justamente o que a Procuradoria e a Polícia Federal estão tentando responder: a troco de quê?

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
O ATOLEIRO MORAL DE LULA
Por Nilson Borges Filho (*)
Belo Horizonte acompanhou uma das cenas mais repugnantes de toda a campanha presidencial. O protagonista? Luiz Inácio Lula da Silva. Fora de si, avermelhado, camisa ensopada de suor, andando de um lado para outro feito um destemperado, sob a corte de desqualificados que o aplaudiram no final da verborragia, Lula agrediu, da pior forma possível, o senador Aécio Neves. O pecado de Aécio? Estar na frente de Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto e com larga possibilidade de ser o próximo presidente da República.
O motivo? A perda do poder e de suas benesses e o medo de ver que seus oito anos de governo e os quatro de Dilma não passaram de uma fraude. Lula em campanha em Manaus já havia insinuado que Aécio dirige bêbado e que isso não faz bem a um presidente. Logo Lula, conhecido no Brasil inteiro pelo seu gosto excessivo pela cachaça nos tempos de sindicalista e pelo uísque nos tempos em que habitava o palácio Alvorada.
No auge...

















Como melhorou de vida, deixou a 'marvada' e se encantou com o bom e velho escocês. Lula bebe e quase sempre perde a compostura quando se excede. Em Belo Horizonte um Lula ensandecido, cuja única explicação é que a mudança está se consolidando além do que dizem os institutos Datafolha e o Ibope, desceu ao nível do submundo da política rasteira. Lula é amoral e baixo.
Os ataques em Belo Horizonte foram de uma sordidez inimaginável, chegando a insinuar que o candidato Aécio tem o costume de agredir mulheres. Vejam: esse é o mesmo Lula daquele que preso em São Paulo tentou sodomizar um rapaz do MEP, que dividia a cela com ele. A justificativa de Lula para esse ato abjeto era a de que não podia viver sem mulher. Perguntado sobre o ocorrido, o rapaz do MEP, hoje um senhor de meia idade, disse que não ia responder porque sendo evangélico não poderia mentir. Pois então que falasse a verdade.
A rigor, o ex-presidente é um "exemplo" de homem respeitoso com as mulheres, mormente com a sua. Quando presidente e em viagens ao exterior em missão oficial, Lula deixava a esposa, Dona Marisa Letícia, em casa, e se esbaldava com a madame Rosemary Noronha pelos bons hotéis mundo afora. No avião presidencial madame Rose – como era chamada pelos íntimos – era sempre contemplada com os melhores assentos. Rosemary Noronha é amiga íntima de Lula desde os tempos de sindicato. À medida que Lula subia os degraus do poder, madame Rose ascendia na carreira de servidora pública.
Com a chegada de Lula à presidência, madame Rosemary Noronha foi nomeada Chefe do Escritório da Presidência da República, onde mandava e desmandava. Tinha por costume humilhar funcionários e emparedar políticos com a alegação de que era muito próxima do PR.


...e agora na decadência.

Exato, era assim “PR” que madame se referia a Lula com terceiros. Transformou as instalações da presidência da República em São Paulo em um lupanar e o gabinete em um espaço de saliência. É esse senhor, Luiz Inácio Lula da Silva, que em público elogiava dona Marisa Letícia – a galega, como gostava de chama-la para se exibir - e no privado dividia os lençóis com a madame Rose. É esse senhor, cheio de amor para dar, que hoje ataca o senador Aécio Neves com calúnias abjetas.
Ao lado de Lula, todo faceiro, o governador eleito Fernando Pimentel aplaudia as barbaridades ditas pelo ex-presidente, sem expressar uma ponta de incômodo. Lula e Dilma – por sugestão do Goebbels em compota – foram treinados para descontruir o candidato Aécio Neves, mesmo que para obter seus resultados valesse até ofender a honra do adversário.
Afinal, a Veja desta semana escancara a bandalheira na Petrobras com matéria sobre a delação do doleiro Alberto Youssef. O roubo na Petrobras azeitou o caixa de campanha de Dilma Rousseff em 2010, revelou o doleiro. O que leva a concluir que o atual mandato de Dilma Rousseff está sob suspeita por vício de forma e conteúdo.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.

MINISTÉRIO PÚBLICO APURA MISTERIOSO REPASSE DE MEIO BILHÃO DE DÓLARES FEITO PELA PETROBRAS PARA O COCALEIRO BOLIVARIANO EVO MORALES DURANTE SUA CAMPANHA À REELEIÇÃO

O índio cocaleiro Evo Morales com a Dilma: muy amigos...

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu à Corte a abertura de uma auditoria para apurar eventual dano ao erário no pagamento à Bolívia, pela Petrobras, de US$ 434 milhões extras pelo fornecimento de gás ao Brasil.
O repasse à estatal boliviana YPFP foi feito em setembro, a título de "indenizar" o país vizinho, de maneira retroativa, por componentes nobres que vêm misturados ao produto. O pagamento, correspondente ao período 2008-2013, é uma reivindicação antiga do presidente Evo Morales.
Em 2007, durante a crise do gás, Morales pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a Petrobras passasse a contemplar a Bolívia com um adicional pelo "gás rico", o que não está previsto no contrato original, de 1996. O acordo foi aprovado em agosto pela Petrobras, pressionada pela necessidade de mais suprimentos de gás boliviano para as termelétricas, com a baixa dos reservatórios das hidrelétricas País afora.
Trata-se de um acerto polêmico, principalmente porque, segundo alguns especialistas, o potencial dos componentes nobres não é aproveitado. Eles poderiam ser usados na indústria petroquímica, mas, para isso, o País teria de instalar no curso do gasoduto Brasil-Bolívia uma planta que os separasse do gás fornecido. Na prática, todo o produto é queimado em termelétricas, residências e carros.
Conforme a representação ao TCU, assinada pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira, as notícias sobre o repasse à Bolívia "relatam fatos graves". "Pagamentos sem previsão contratual absolutamente não podem ocorrer. Uma renegociação de preços poderia fazer sentido para o futuro, jamais para o passado, uma vez que não havia nada de errado com os termos contratuais vigentes", argumenta.
Segundo ele, há que se apurar se, de fato, os componentes ricos do gás boliviano não têm aproveitamento para o Brasil, por não haver ao longo do gasoduto uma planta separadora. "A Petrobras estaria, pois, remunerando a Bolívia por algo que não teria nenhuma utilidade econômica para suas atividades", sustenta.
O pedido de investigação diz ainda que, "diante de tantos e graves problemas notoriamente enfrentados pela Petrobras em razão da captura de parte de seus negócios por uma organização criminosa, há que se debruçar detidamente em todos as negociações realizadas".
A representação foi enviada nesta quinta-feira, 16, ao ministro José Jorge, que avaliará se abre ou não a auditoria. A Petrobras alega que o acordo visou solucionar, "de maneira mutuamente satisfatória e definitiva, divergências na execução do contrato de importação de gás natural".
Segundo a estatal, toda a negociação teve como objetivo obter vantagens econômicas, principalmente no curto prazo. A companhia diz que, graças ao acerto, houve ganho de US$ 343,52 milhões com a operação de uma termelétrica em Cuiabá e a recuperação do gás pago e não retirado em anos anteriores. "A projeção é que já em outubro recuperaremos todo o valor pago à YPFB", acrescenta, em nota.
Para o MP, entre outros aspectos, é necessário investigar como foi conduzida a negociação, quem a autorizou e quais foram seus fundamentos. A peça também requer apuração sobre quais estudos viabilizaram a decisão e as vantagens dela para o Brasil.
"Caso comprovados os fatos e demonstrada sua ilicitude, há que se apontar as responsabilidades pela renegociação e pelo prejuízo dela advindo, apurando-se a ocorrência de gestão temerária e apenando-se os gestores envolvidos", propõe o MP junto ao TCU. Do jornal O Estado de Minas

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE TAMBÉM EMPREGOU EX-MARIDO DA DILMA, O EX- TERRORISTA CLÁUDIO GALENO LINHARES.

Cláudio, o ex da Dilma.

Além do irmão Igor Rousseff, o ex-marido da presidente Dilma Rousseff (PT), Cláudio Galeno de Magalhães Linhares integrou o quadro da Prefeitura de Belo Horizonte como funcionário comissionado. Ele exerceu cargo de confiança por cinco anos durante a administração do petista Fernando Pimentel (PT), recém-eleito governador de Minas, e de seu sucessor e então aliado Marcio Lacerda (PSB). Galeno atuou como consultor técnico especializado, nomeado para atuar diretamente no gabinete do prefeito, com salário que chega hoje a R$ 13.569,68.
A nomeação do ex-marido de Dilma ocorreu em maio de 2005. Quatro anos depois, em janeiro de 2009, quando o mandato de Pimentel se encerrou, ele foi exonerado do cargo. Galeno voltou à prefeitura em abril de 2009, já na administração do recém-eleito Lacerda, dessa vez como gerente de 1º nível da Gerência de Acompanhamento de Colegiados. O salário para esse cargo atualmente é de R$ 8.544,04.
Na gestão de Lacerda, que em seu primeiro mandato era apoiado pelo PT e pelo PSDB, Galeno integrou o Comitê Governamental de Gestão Participativa e também o Conselho Fiscal da Belotur, empresa municipal de turismo. Ele saiu da prefeitura em 5 de julho de 2010, data da publicação de sua exoneração no Diário Oficial do Município (DOM).
Dilma Rousseff, Cláudio Galeno e Fernando Pimentel, que foi também ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da presidente, eram amigos da época de juventude em Belo Horizonte. Na década de 1960, eles militavam no Comando de Libertação Nacional (Colina), organização de esquerda que combateu a ditadura militar.
Galeno e Dilma se casaram em 1967, em um cartório civil com a presença de familiares e poucos amigos. O casamento não durou mais de dois anos. Em 1969, os dois militantes, já na clandestinidade, fugiram da capital mineira para o Rio. Pouco depois, Galeno foi para o Rio Grande do Sul, a pedido do Colina, e Dilma continuou no Rio. O militante participou no ano seguinte de sequestro de avião em Montevidéu, Uruguai, e ficou refugiado em Cuba. Assim como Dilma, Galeno se casou novamente.
IRMÃO 
Mais velho dos irmãos, Igor Rousseff também esteve na Prefeitura de Belo Horizonte com cargo de confiança durante a gestão de Pimentel, fato questionado em debate presidencial do SBT/Alterosa, anteontem, pelo candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB). Igor, que é advogado, foi nomeado assessor especial de Pimentel em setembro de 2003, pouco depois de o petista assumir a prefeitura, com a aposentadoria do então prefeito Célio de Castro. Em 1º de janeiro de 2005, ele foi exonerado da função.
Três meses depois, o irmão de Dilma, que na época era ministra da Casa Civil do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, voltou à prefeitura como assessor especial da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação. Ele exerceu o cargo por três anos e 10 meses, até 1º janeiro de 2009, quando se encerrou o mandato de Pimentel. Assim como Igor Rousseff, todos os servidores que não tinham cargos efetivos na estrutura da administração municipal foram exonerados. Do site do jornal Estado de Minas

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA