DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 16-10-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Ex-ministro da Integração de Dilma e senador eleito, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) foi citado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, sob delação premiada. Ele relatou que em 2010 o doleiro Alberto Youssef recebeu de Bezerra, então secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, pedido de doação para a reeleição do governador Eduardo Campos. E R$ 20 milhões teriam sido doados pelo Consórcio Ipojuca Interligações (CII), contratado da Petrobras na refinaria Abreu e Lima.
Costa afirmou que, consultado por Youssef, aprovou a doação. Até o fechamento da edição, Bezerra não respondeu às ligações da coluna.
O TCU estima que o consórcio CII, das empreiteiras Iesa e Queiroz Galvão, pode ter superfaturado R$ 316,9 milhões em Abreu e Lima.
Informe reservado “Mensagem Direta de Inteligência” (MDI) ao ministro Celso Amorim (Defesa) atestou que a ditadura cubana infiltrou militares no programa Mais Médicos. A descoberta foi da Base de Administração e Apoio do Ibirapuera, do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, que recebe gente do Mais Médicos. Ouvido, um suspeito confessou ser capitão do Exército cubano, e que não está sozinho. Amorim nada fez.
Militares brasileiros desconfiaram do “médico” por seus hábitos de caserna (cama sempre arrumada, por exemplo). Era o capitão cubano.
A infiltração de militares no Mais Médicos repercutiu na Câmara. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer convocar Amorim a se explicar.
Bolsonaro avisa que não adianta Celso Amorim negar a existência do informe reservado que lhe foi enviado: ele obteve cópia do documento.
O PT ambiciona cargos DAS no Itamaraty desde o início da era Lula, em 2003, quando uma comissão do partido descobriu, desolada, que a Lei do Serviço Exterior os tornou privativos de servidores concursados. Mas a revogação da regra já está pronta na Casa Civil da Presidência.
O barulho de pratos quebrados, no Palácio Alvorada, nada tem com a eventual predileção de inquilina por comida grega. Foram ataques de fúria mesmo. Sobrou até para o pessoal da cozinha.
O PT tem dificuldades para distribuir o material de campanha nas ruas de Brasília. Poucos aceitam adesivos de Dilma, oferecidos a granel. No DF, pelo Ibope, Aécio venceria hoje por 69 x 31% dos votos válidos.
Presidente do Solidariedade no Ceará, Genecias Noronha acredita que a votação de Aécio Neves vai crescer muito no segundo turno no Estado: “Muitos ficaram quietos no primeiro turno com medo de perder votos”.
…um “mentirômetro” instalado no debate da Band, terça-feira (14), acabaria danificado por excesso de trabalho.

NO BLOG DO CORONEL
PF pode prender tesoureiro petista a qualquer momento. PF acha provas cabais da participação do PT da Dilma no propinoduto da Petrobras.
No computador de Youssef, há uma pasta com 12 arquivos referentes aos negócios do doleiro com a Petros. O negócio foi intermediado pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e tratado diretamente com dois diretores da Petros - indicações petistas, entre eles o ex-presidente do fundo Luiz Carlos Fernandes Afonso (2011-2014).
Com isso, a Polícia Federal acredita ter conseguido fechar o ciclo de uma transação que teria envolvido o pagamento de propina de R$ 500 mil a dois diretores do fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás, feito com empresas do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, e do doleiro Alberto Youssef - um dos alvos centrais da Operação Lava Jato - e que causou prejuízo de R$ 13 milhões ao órgão.
No computador de Youssef, há uma pasta com 12 arquivos referentes aos negócios do doleiro com a Petros. O negócio teria sido intermediado, segundo suspeita a PF, pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e tratado diretamente com dois diretores da Petros - indicações petistas, entre eles o ex-presidente do fundo Luiz Carlos Fernandes Afonso (2011-2014).
A PF registra a possível interferência de um político não identificado "de grande influência na casa" na liberação de um seguro, em órgão do Ministério da Fazenda, que era condicionante para a transação. "Esse recurso foi desviado para pagamento de propina para funcionários da Petros", afirmou Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado que, segundo a PF, atuava como testa de ferro de Alberto Youssef.
Costa tinha em seu nome pelo menos duas empresas usadas pelo doleiro, uma delas envolvidas nessa transação com a Petros, a CSA Project Finance. Ele afirmou ao juiz Sérgio Moro que na operação foi retirada uma propina de R$ 500 mil que serviu para pagar os dois diretores da Petros.
Citados
Os diretores são petistas e já citados em outros dois escândalos, segundo registra a PF. "As negociações eram realizadas pelo lado da Petros pelo senhor Humberto Pires Grault Vianna de Lima, gerente de novos projetos da Petros, e pelo senhor Luis Carlos Fernandes Afonso, diretor financeiro e de investimentos."
Afonso foi nomeado diretor em 2003 e depois nomeado presidente da Petros, em 2011, cargo que ocupou até fevereiro de 2014. Lima era diretor de Novos Projetos e foi nomeado diretor de investimento da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). 
O ex-presidente da Petros foi condenado em primeiro grau por improbidade sob a acusação de ter cobrado 'pedágio' de uma fundação para que ela ganhasse um contrato na Prefeitura de São Paulo, em 2003. Na época, ele era secretário de Finanças do governo Marta Suplicy (PT). A condenação é de 2012 e está em fase de recurso.
Ferro velho
A transação na Petros envolveu a compra de título de crédito emitido por uma empresa falida que havia sido adquirida por Janene e por Youssef. A Indústria de Metais Vale (IMV) foi criada para reciclar ferro velho e vender o material para siderúrgicas, mas estava parada. Ela foi registrada em nome do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, réu da Lava Jato.
Com a empresa falida, o grupo aportou nela R$ 4 milhões em 2007 e firmou contrato com a CSA Project Finance, que é do doleiro e está em nome de Costa também - para que essa fizesse um projeto de recuperação e captasse recursos antecipados. Para isso, fechou um contrato de venda com recebimento antecipado de uma grande siderúrgica nacional. "Com o objeto de antecipar recebíveis oriundos de um contrato de compra e venda de ferro gusa (sucata), celebra entre a IMV e a Barra Mansa, assim adquirindo investimento necessário para a instalação de uma planta industrial, a IMV emitiu Cédula de Crédito Bancário, no montante total de R$ 13.952.055,11", diz a PF. 
Os termos da cédula de crédito estão no HD do computador de Youssef. Com o título de crédito emitido pelo Banco Banif Primus, o grupo, via CSA e coligados, passou a tratar com os diretores da Petros a compra pelo fundo de pensão. Documento apreendido pela Lava Jato com o grupo mostra que eles teriam sido recebidos na Petros pelo então diretor, que depois virou presidente.
Vaccari é suspeito de ser o intermediador dos negócios do grupo com a Petros. No capítulo sobre a compra do título de crédito da empresa IMV há um histórico sobre suas relações com o partido. Seu nome foi citado na confissão dos réus como elo de pagamentos de propinas em outras áreas e especificamente na Petros em um e-mail interceptado entre os alvos da Lava Jato. (Estadão)

Ao contrário da mentira aplicada por Dilma Rousseff no debate da Band, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais aprovou, por unanimidade, as contas de Aécio Neves, como governador, de 2003 a 2010. Mais uma mentira da Dilma desesperada por estar atrás nas pesquisas que cai por terra. Leia abaixo a nota publicada pelo TCE-MG
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante dos problemas de acesso ao sistema “FISCALIZANDO COM O TCE”, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais esclarece pontos que estão sendo reiteradamente questionados pela imprensa nacional, com relação ao Balanço Geral do Estado, nos exercícios de 2003 a 2010:
CONTAS DE GOVERNO APRESENTADAS PELO ENTÃO GOVERNADOR AÉCIO NEVES AO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
1 – As contas de governo referentes aos exercícios de 2003 a 2010, relativas à gestão do então Governador Aécio Neves, tiveram pareceres pela aprovação por unanimidade pelo Tribunal Pleno desta Corte de Contas, em atendimento ao art. 3°, inciso I, da Lei Complementar 102/2008 - Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais;
2 – As Contas de Governo dos exercícios de 2003 a 2010, do então Governador Aécio Neves, tiveram pareceres pela aprovação por unanimidade pelo Tribunal Pleno, sendo cumpridos os índices constitucionais de saúde (inciso II do § 2° do art. 198 da CR/88) e de educação (art. 212, CR/88).

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Eu e todos os jornalistas que lidam com política e que são obrigados a transitar nos bastidores desta arte recebemos a informação, vinda na forma de boato, de que, na sexta-feira (17), uma acusação muito grave será levada ao ar contra o candidato tucano Aécio Neves. Qual acusação? Ninguém diz. Trata-se de terrorismo da pior espécie.
“Ah, mas será verdade ou mentira?” Que diferença faz? Desde quando terroristas ligam para isso? Não estão preocupados com essa bobagem. É que eles têm uma causa, não é? E, em nome dela, tudo é justificável. Vocês acham que aqueles celerados do Estado Islâmico, por exemplo, se ocupam de saber da justeza dos seus atos. Ou as pessoas estão com eles ou estão contra eles. É simples assim.
Essa máquina que está ativa no Brasil lava e suja reputações com a mesma sem-cerimônia. Se antigos inimigos se ajoelharem e reconhecerem o poder supremo do PT, prestando-lhe vassalagem, então passam a ser considerados homens de primeira linha. Não só recebem o certificado de pessoas honradas como podem ser sócios do poder, gozando de suas benesses. Perguntem a José Sarney, por exemplo, se ele, alguma vez, foi incomodado pelos “companheiros”. Nunca! Ao contrário: ele se tornou um sócio privilegiado no poder e, na sua capitania, continuou a ser rei.
Mas ai daquele, de dentro ou de fora do partido que ouse desafiar o Supremo Mandatário. Aí, meus caros, vale literalmente tudo. Não! Eles não estão preparados para deixar o poder. Pior do que isso: se o eleitorado demonstra disposição de apeá-los do trono — o que é normal na democracia, que se caracteriza, entre outros atributos, pela alternância de poder —, então eles gritam: “Sabotagem! Golpe! Crime!” E se organizam para o vale-tudo.
Sabem por que um terrorista nunca se arrepende dos atos mais detestáveis? Porque ele se considera uma vítima e acha que está apenas reagindo. Não é assim com todos os celerados do já citado Estado Islâmico? Eles não dizem abertamente que estão apenas respondendo a supostas agressões dos países ocidentais? Quando cortam uma cabeça, eles pretendem fazê-lo na condição de ofendidos.
Assim estão agindo alguns terroristas eleitorais no Brasil. Eles consideram ilegítimo que seu adversário vença a eleição e acham que isso só será possível com um… golpe. Infelizmente, até a presidente Dilma — também candidata Dilma — empregou essa palavra. Se vem ou não a tal “bomba”, não sei. O simples fato de o boato circular nos bastidores já é um troço asqueroso. Em si, já se trata de ação terrorista.
Independentemente de afinidades eletivas e de escolhas, espero que as pessoas responsáveis saibam repelir esse tipo de comportamento. E, claro!, é importante que a campanha de Aécio esteja preparada para golpes muito abaixo da linha da cintura. Que os eleitores sejam advertidos, se for o caso, para o risco de atentados terroristas, como fazem os governos diante da iminência de um ataque. Nunca vi nada parecido. Nunca vi tanto ódio sendo destilado. Nunca vi tanta gente desesperada com a possibilidade de perder uma boquinha. Sim, meus caros, algo bem mais sonante do que valores ideológicos move os terroristas.
Confrontos políticos os mais duros fazem parte do jogo; o terrorismo não!
O desespero, reitero, é inédito. Talvez haja um quê de ideologia… Mas o que apavora mesmo é o medo de perder a boquinha, não é mesmo? Vai que essa gente seja obrigada a trabalhar… Se forem obrigados a fazê-lo, ainda acabam criando um partido de trabalhadores!

PT e seus braços na imprensa tentam fazer com o juiz Sérgio Moro o mesmo que fizeram com Joaquim Barbosa
Espero que Deus me fulmine antes com um raio, daqueles que eram muito comuns no Velho Testamento — sem chance para apelo a instância inferior (já que se tratava de uma decisão do Supremo) —, se, algum dia, eu me sentir tentado a censurar um juiz por ter cumprido a sua função só para proteger um partido da minha predileção.
A que me refiro? Leio colunistas isentos como militantes do Talibã a condenar o juiz Sérgio Moro por ter autorizado a divulgação do depoimento de Paulo Roberto Costa, que não estava protegido pelo sigilo de justiça. Um desses colunistas chega a afirmar que o Moro poderia ter esperado mais três semanas. A afirmação é explícita, é arreganhada: o sujeito acha que a ignorância do que lá foi dito faria bem ao brasileiro. Desligadas as urnas, então o eleitor ficaria sabendo: “Ah, então, dos 3% da propina, 2% iam para o PT? Que bom que ninguém me avisou antes!”
O mesmos senhor vetusto que afirma essa barbaridade babava de satisfação com os vazamentos sobre o suposto cartel de trens em São Paulo, que vinham do Cade — cuja investigação, esta sim, estava e está protegida por sigilo. Que tipo de gente é essa que cobra que se omita dos brasileiros o conteúdo de uma investigação aberta, pública, e que se regozija com a divulgação ilegal de informações? Eu respondo: é uma gente que pretende que petistas e, no geral, esquerdistas estejam acima da moralidade comum e mereçam um tipo especial de proteção.
Sempre que leio um troço asqueroso assim, como aconteceu há pouco, fico com vergonha em lugar da pessoa. Sobretudo porque o sujeito serviria para ser meu pai. Coloco-me no lugar do suposto filho e fico com vergonha. Graças a Deus, o Rubão nunca me fez passar por isso. Quem era o Rubão? Ora, o meu pai, que jamais justificaria a ação de ladravazes e vagabundos só porque fossem seus amigos ideológicos. Até porque não era amigo nem de ladravazes nem de vagabundos. Ganhava a vida trocando molas de caminhão, como operário. Em vez de culpar os outros por isso e por aquilo, ele preferiu me passar uma orientação: “Estude!”.
Daqui a pouco, tentarão mandar o juiz Sérgio Moro para a guilhotina moral, como fizeram com Joaquim Barbosa. Não que ambos sejam iguais ou operem com os mesmos critérios. Nada disso! A única coisa que os une é tomar decisões que estão em desacordo com o partido oficial e com seus porta-vozes oficiosos na imprensa. Para essa gente, uma verdadeira indústria criminosa que estava em ação tem de ser omitida para que ela não contamine a decisão do eleitor. Que caráter tem uma pessoa que defende que a ignorância faz bem à democracia?
É uma gente literalmente nojenta.

NO BLOG DO JOSIAS
Silêncio da Câmara grita: ‘Somos todos Vargas!’

É estridente o silêncio da Câmara diante dos expedientes adotados para protelar a chegada ao plenário do pedido de cassação de André Vargas, amigo $eleto do doleiro Alberto Youssef. Prevalece o esprit de porc, versão nacional do francêsesprit de corps.
A Comissão de Ética aprovou a cassação de Cargas em 20 de agosto. O pedido iria ao plenário. Mas o companheiro recorreu. Decorridos quase dois meses, a encrenca encontra-se estacionada na Comissão de Constituição e Justiça.
Há sobre a mesa um relatório que pede o indeferimento do recurso de Vargas. Redigiu-o Sérgio Zveiter (PSD-RJ). Ele tenta levar a peça a voto desde o princípio de setembro. Dizia-se que tudo se resolveria depois das urnas do primeiro turno. Marcaram-se duas sessões. Mas a falange pró-Vargas fez minguar o quórum. A última pseudo-tentativa micou nesta quarta-feira.
O paranaense André Vargas tenta chegar ao final da legislatura com o mandato intacto. O baiano Luiz Argôlo, outro ami$íssimo de Youssef, ambiciona a mesma sorte. As chances aumentaram depois que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef decidiram ganhar a vida com o suor do dedo indicador.
Numa soma modesta, são contados na casa da centena os congressistas que serão pendurados de ponta-cabeça nas manchetes no dia em que os depoimentos prestados sob o sigilo da delação puderem soar em público. Daí a tática da protelação, baseada no princípio segundo o qual uma mão suja a outra.
Quer dizer: o mutismo da Câmara não é casual. Há método no silêncio dos deputados. É como se eles gritassem sem abrir a boca: “Somos todos Vargas.” Convém à opinião pública escutar esse silêncio.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Por Nilson Borges Filho (*)
O sentimento das ruas nas principais cidades de Minas Gerais é de revolta com os ataques da candidata Dilma Rousseff no debate da Band, na ultima terça-feira. Tentando atingir a candidatura de Aécio Neves e desconstruir o candidato, Dilma apelou para a calúnia e o total desrespeito com os mineiros. Foi um tiro no pé da candidata petista.
Ao mentir sobre os números na área de segurança pública em Minas Gerais, Dilma transformou os mineiros em homicidas, pois os dados que levou a público no debate fogem até da realidade do mais notório mentiroso.
Nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia nunca se investiu tanto na área de segurança pública, aumentando o efetivo das polícias e na aquisição de viaturas. O próprio Ministério da Justiça do governo Dilma reconheceu os avanços de Minas no combate ao crime.
Quando Dilma mente sobre essas questões, na verdade ela atinge o estado de Minas no geral e os mineiros em particular. Quando Dilma mente sobre a área educacional de Minas Gerais, a candidata calunia os mineiros. Minas é referência no Brasil no ensino em seus diversos níveis, inclusive no campo superior com Universidades estaduais de altíssimo nível.
Os ataques de Dilma, com novas mentiras e velhas ideias do que seja educação nas sociedades contemporâneas, mexe com a dignidade do mineiro como se os mineiros fossem atrasados e sem estudo. Minas ocupa hoje um dos principais polos de ensino, inclusive na área da tecnologia, com fomento estadual.
O rumor das ruas, das cafeterias, dos restaurantes, das esquinas, dos espaços públicos em geral, nas diversas camadas da população mineira o sentimento é de total revolta pelo ódio com que Dilma se referiu à Minas Gerais e aos mineiros.
Dilma tratava os mineiros no debate como “eles”; Dilma se referia ao Estado de Minas Gerais como “o seu Estado”. Dilma atacou a família do candidato tucano, acusando-o de nepotismo. Mentira. Desafio a qualquer um que percorra as repartições mineiras e procure saber daqueles que ocupam cargos relevantes no Estado se estão ali por parentesco ou se por mérito?
Dilma novamente ofende os mineiros, forjando informações. Seria impossível se o candidato Aécio Neves com origem de duas grandes e tradicionais famílias não tivesse algum parente servidor do Estado. Dilma chegou a um cargo público em Porto Alegre por indicação de seu então marido, deputado federal pelo PDT. Dilma entrou no serviço público na cota do PDT, indicada pelo marido. Quando o PDT deixou a aliança com o PT em Porto Alegre e seus integrantes deixaram os cargos, Dilma, para manter o seu cargo, traiu Brizola e o PDT. Pulou para o PT.
Dilma chegou ao serviço público no Rio Grande do Sul por nepotismo, como mulher de deputado. A rigor, o que Dilma diz do candidato Aécio Neves prova-se contra ela. Na questão do ataque a Aécio acusando-o de nepotismo Dilma, sem qualquer pudor e de maneira grosseira, citou suas duas irmãs como beneficiárias do Estado. Usou para seus ataques com recheios de raiva, desconsideração e ódio, uma das irmãs do senador Aécio que passou por sérios problemas de saúde e que se encontra, ainda, restabelecendo-se das sequelas da doença.
Dilma não tem limites para se manter no poder, pouco se importando se os seus ataques destemperados e covardes estão atingindo pessoas que não têm a menor possibilidade de se defender.
Talvez Dilma, que morou em Belo Horizonte e que só vem ao Estado para pedir votos, tenha se esquecido de que o mineiro no seu jeito simples e amigável não saiba o que está se passando, que o mineiro não perceba exatamente onde a mentira pode chegar: ao seu nível mais baixo, exatamente ao nível do esgoto. Os mineiros não são bobos, Dilma. Pelo contrário, em Minas forjaram-se lideres políticos que governaram o Brasil, escritores renomados, compositores reverenciados pelo público, cientistas como Carlos Chagas, e inventores como Santos Dumont. Não mexa com Minas, tampouco com a dignidade dos mineiros. Dia 26 de outubro virá o troco.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.



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