DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 11-10-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Os comandantes do Exército e da Aeronáutica se fingem de mortos e 2 anos após a condenação por corrupção dos mensaleiros José Genoino e José Dirceu, até hoje não cumpriram a legislação que os obriga a cassar as condecorações concedidas à dupla de presidiários. Ambos têm medo de contrariar a cúpula do PT e sobretudo a presidenta Dilma. A condenação da dupla completou dois anos no dia 3 passado.
O Decreto 3446/2000, ignorado pelos comandantes, manda cassar medalhas de condenado por crime contra o erário, como é o caso.
José Genoino foi homenageado com a Medalha do Pacificador, uma das mais importantes do Exército. E a mantém até hoje.
José Dirceu ganhou a condecoração da Ordem do Mérito Aeronáutico, também entregue a Genoino quando ele era réu do mensalão, no STF.
O Ministério da Defesa e os comandantes militares se escondem para não dar explicações sobre o medo de cumprir a lei e cassar medalhas.
Esgotados os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o BNDES, que financia recursos em valor secreto para Cuba e Angola (além, claro, de Eike Batista), passou a se abastecer com dinheiro do Tesouro: foram R$ 450 bilhões nos últimos cinco anos. Só que os recursos do Tesouro são pagos à taxa Selic, que está em 11% ao ano, enquanto o BNDES cobra só 5%. São R$ 30 bilhões de subsídio/ano.
Não se sabe o efeito, para a economia real, da dinheirama jogada fora pelo BNDES, mas o fato é que o Brasil não cresce há três anos.
Pior: não se vê solução na briga FAT x BNDES para resolver o rombo bilionário no Fundo, que banca o seguro-desemprego e abono salarial.
A situação do Fundo de Amparo ao Trabalhador é mais feia do que se tem revelado, e clama por intervenção do Ministério Público Federal.
Após denúncias contra Sérgio Machado (Transpetro), o PMDB já cogita nomes para suceder seu padrinho Renan Calheiros no comando do Senado: Garibaldi Alves, Luiz Henrique, Valdir Raupp e Romero Jucá.
Sem saber o que dizer, o PMDB decidiu não se manifestar e “aguardar as provas” das graves denúncias de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef contra Sérgio Machado e Jorge Zelada, indicados pelo partido respectivamente para a Transpetro e diretoria da Petrobras.
Sobre as acusações bombásticas de Alberto Youssef contra figurões da República, o advogado Antonio Figueiredo Basto afirmou que seu cliente “está confiante” que a Polícia Federal vai proteger sua vida.
Foram recebidas com desconfiança pesquisas do Ibope e do Datafolha, divulgadas quinta à noite (09), com números rigorosamente iguais. Ficou parecendo coisa combinada para diminuir a própria margem de erro.
Oposicionistas aguardam a confirmação do ebola, anunciado no exato dia em que foi revelada a espantosa corrupção na Petrobras, durante os governos Lula e Dilma. Desconfiam que o ebola pode estar sendo usado em lugar de “descobertas” de petróleo, para abafar o escândalo.
Pelas agendas divulgadas no site, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, terá bastante tempo livre para atuar nas campanhas do PT. Trabalho só de 09h às 12h e de 15h às 18h. Já o salário, R$ 44,5 mil.

NO BLOG DO CORONEL
Lindbergh Farias e Graça Foster, em depoimento no Senado.

No depoimento desta semana passada, Paulo Roberto contou que foi abordado no começo do ano por um candidato ao governo do Rio de Janeiro. Nesse depoimento, ele não mencionou o nome do candidato. Na delação que fez ao procurador-geral da República, contou que se tratava do senador Lindberg Farias, do PT. Dois lobistas que trabalhavam com Paulo Roberto confirmaram a ÉPOCA a proximidade dele com Lindberg.
“O objetivo é que eu preparasse para ele um programa de energia e infraestrutura de maneira geral. E participei de umas três reuniões com esse candidato lá no Rio de Janeiro, assim como outras pessoas participaram. Foi listada uma série de empresas que poderiam contribuir para o cargo político a que ele estava concorrendo. Ele me contratou para fazer o programa de energia e infraestrutura do Rio de Janeiro. Listou uma série de empresas com que eu tinha contatos. Outras não. Hope, não conheço. Mendes Júnior, conheço. UTC, conheço. Constran, não. Engevix, conheço. Iesa, conheço. Toyo Setal, conheço. E foi solicitado que houvesse a possibilidade de as empresas participarem da campanha. E me foi dito pelo candidato.” Aos procuradores, Paulo Roberto afirmou ter pedido as contribuições de campanha, mas disse não saber se houve pagamentos.
No depoimento, Youssef afirmou que as reuniões para tratar da propina repassada a políticos e a outros agentes públicos eram registradas em atas. Desses encontros, disse Youssef ao juiz Sérgio Moro, participavam ele, Paulo Roberto e Genu. Ele disse ainda, durante a audiência, que as reuniões eram feitas com as empreiteiras individualmente. Serviam para discutir valores, andamento das obras e, naturalmente, o pagamento da propina. Youssef afirmou que entregará esses documentos para ser anexados ao processo.
Youssef tem em seu poder 12 ou 13 atas manuscritas em papel no formato A4, sobre reuniões que ocorriam em escritórios, hotéis e restaurantes. Delas participavam políticos e executivos das empreiteiras envolvidas nas principais e mais caras contratações da estatal. Com minúcia de detalhes, as atas ajudam a esclarecer como eram partilhados os contratos superfaturados e o caminho da propina. Uma dessas atas traz até o carimbo de uma das empresas investigadas no escândalo. Existem também anotações sobre os partidos beneficiados pelo desvio de recursos – PT, PP e PMDB.

O conjunto de provas de Youssef vai além das atas. Ele dispõe de uma série de notas fiscais, emitidas contra as empreiteiras participantes do esquema com anotações sobre o valor líquido – a propina – a dividir entre os operadores e os chefes de esquema de corrupção. Além disso, ele garantiu aos investigadores acesso a aparelhos telefônicos ponto a ponto, usados somente entre duas pessoas, usados por integrantes do esquema. São pelo menos dez canais exclusivos de comunicação.
Nos depoimentos, Paulo Roberto e Youssef confirmaram que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, era o operador do esquema com o PMDB, conforme revelou ÉPOCA. O envolvimento do PMDB no esquema, dizem os delatores, é vasto. Segundo Paulo Roberto, o senador Renan Calheiros era beneficiado pelos desvios na Transpetro. Um dos episódios contados por ele envolve o deputado Aníbal Gomes, do PMDB do Ceará. Gomes, segundo o relato, levou um empresário amigo a Paulo Roberto, para que ele o ajudasse a resolver uma pendência judicial na Petrobras. Gomes, disse Paulo Roberto, usou o nome de Renan. 
Procurado, Gomes confirmou as visitas a Paulo Roberto. “Paulo Roberto é meu amigo. É meu conhecido há 12 anos. Sempre foi uma pessoa muito decente e educada. Era um marqueteiro da Petrobras. Um vibrador (sic) pela empresa.” Gomes diz que “pode ter acompanhado empresários” em visitas a Paulo Roberto. “Mas não consigo lembrar quem”, diz. Ele afirma que às vezes alguns pediam para agilizar uma audiência com Paulo Roberto. E Paulo Roberto, segundo ele, pedia para formalizar o pedido. “Ele era uma pessoa que todo empresário gostaria de conhecer, por causa da força que tinha.” Gomes afirma jamais ter usado o nome de Renan nas conversas com Paulo Roberto nem ter atendido a alguma solicitação de Renan relativa à Petrobras. Ele afirma, ainda, que nunca teve relação comercial com Paulo Roberto. Renan também nega relações com Paulo Roberto.
Leia mais aqui na Revista Época.

TSE condena Dilma por propaganda suja e mentirosa contra Aécio Neves.
O ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu pedido da coligação do tucano Aécio Neves para suspender em caráter liminar propaganda veiculada pela campanha da presidente e candidata do PT, Dilma Rousseff, que usa a construção do aeroporto de Cláudio (MG) para atacar o mineiro.
A decisão foi registrada no sistema do TSE há pouco. Para o ministro, o "formato jocoso e o tom nitidamente difamatório trazem risco imediato à imagem do candidato, razões para mim suficientes à necessidade de interrupção de sua continuidade". 
Gonzaga não analisou, na liminar, o pedido de direito de resposta formulado pela coligação do tucano, apenas determinou que a propaganda não seja veiculada novamente. Ele apontou que o episódio do aeroporto foi "fartamente explorado pelos meios de comunicação e recentemente apreciado pelo Ministério Público Federal". 
"Ou seja, afigura-se como fato já desvendado, que não se ajusta à mensagem propagada pela peça publicitária", disse o ministro. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou nesta semana parte de representação do PT contra Aécio sobre o caso.
A peça de propaganda, veiculada na tarde de hoje no horário eleitoral da campanha de Dilma no rádio, traz uma música que diz que "Aécio fez aeroporto só para ele". A marchinha veiculada na propaganda de Dilma chama o candidato tucano de "aviador" e diz que Aécio "gastou milhões do dinheiro do mineiro, do povo brasileiro, pra caçar e pescar". "Vai de avião, tem a chave do portão, se diverte pra chuchu com o dinheiro do povão", completa a música.
A Muda Brasil, coligação do tucano, levou o caso ao TSE alegando que há veiculação de informação inverídica, com o objetivo de incutir no eleitor a mensagem de que Aécio usaria dinheiro público em benefício próprio. O pedido de liminar era para que o tribunal suspendesse eventuais inserções com o mesmo teor, sob pena de multa. No mérito, os tucanos querem que seja concedido direito de resposta não inferior a um minuto.
O caso foi distribuído para o ministro Herman Benjamin na tarde desta sexta-feira (10), mas a liminar foi concedida pelo ministro Admar Gonzaga no início da noite. Os dois ministros fazem parte do setor do tribunal responsável por analisar propagandas eleitorais nas eleições deste ano. (Estadão)

Aécio responde a Dilma sobre a Petrobras: "assaltaram a maior empresa brasileira".
Em um pronunciamento feito à imprensa na tarde desta sexta-feira (10), no Rio, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) condenou a declaração da presidente Dilma Rouseff (PT), veiculada pela imprensa, de achar estarrecedor o vazamento dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef sobre esquemas de pagamento de propinas a políticos e partidos para financiar campanhas eleitorais.
"Mostra uma diferença de posição entre a candidata oficial e eu em relação à Petrobras. A presidente deu uma declaração em que considera este vazamento estarrecedor. Considero estarrecedor este depoimento, estas confissões. Um crime cometido sucessivamente ao longo dos últimos 12 anos. Assaltaram a maior empresa brasileira nas barbas deste governo e não há sequer uma reação de indignação da presidente", afirmou.
Ao final da entrevista, Aécio retomou o tema e acrescentou que, eleito, promoverá a investigação profunda das acusações.
"A corrupção se institucionalizou no seio da maior empresa brasileira. Agora é o tesoureiro do PT, portanto, o que sustenta a estrutura partidária, é acusado de receber esses recursos desviados, da corrupção. É preciso que essas investigações avancem. Se eleito presidente, nós vamos a fundo. Vamos estimular todos os órgãos que já cumprem seu dever constitucional para que as investigações possam ir no limite do que seja e necessário e todos os culpados possam ser exemplarmente punidos", disse.
Sobre o programa eleitoral de rádio da candidata Dilma, veiculado nesta sexta-feira (10), que dizia que Fernando Henrique Cardoso acha os pobres desinformados, o tucano disse achar uma desonestidade intelectual a estratégia de mostrar críticas ao ex-presidente, e que Dilma tenta desagregar os brasileiros.
— Eu acho isso uma desonestidade intelectual. Se não tivesse a estabilidade da moeda, se não tivesse a Lei de Responsabilidade Fiscal, se não tivesse a privatização de setores importantes da economia, não teria havido os resultados que tiveram no governo do presidente Lula. Acho triste, chega a ser melancólico o início desse segundo turno, onde a presidente da República vai na perversa tentativa de dividir o Brasil entre nós e eles, entre o Norte e Sudeste, entre Norte e Sul. Eu, ao contrário, quero unir o Brasil. (O Globo e Folha)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
“Os deuses primeiro enlouquecem aqueles a quem querem destruir.” Em Latim: “Quos volunt di perdere dementant prius”. A citação no singular é mais conhecida: “Quem vult deus perdere dementat prius”“Deus primeiro enlouquece aquele a quem quer destruir”. Prefiro a citação com “deuses”. O problema de “deus”, no singular, é que a frase parece remeter ao Deus único, este nosso (ou meu, hehe), não àqueles vários do paganismo, que viviam atazanando os homens. É o que me ocorre ao tomar conhecimento do que Dilma afirmou nesta sexta (10). Ela pode estar perdendo o juízo. Leiam o que afirmou:
Numa caminhada na periferia de Porto Alegre, discursando sobre uma caminhonete, ela se saiu com a seguinte estupidez:
“Eles [oposição] jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com esse crime terrível que é o crime da corrupção. Agora, na véspera eleitoral, sempre querem dar um golpe. E estão dando um golpe. Esse golpe nós não podemos concordar”.
Golpe? Que golpe? O golpe das urnas, presidente? Haver quem não vote no PT, então, agora é golpe? Uma eleição só é legítima quando vencida pelo PT? Se o seu partido perder, dona Dilma, será porque a maioria terá votado no seu adversário. Será, então, sinal, governanta, de que a maioria do eleitorado terá se transformado em golpista?
A fala é de uma estupefaciente irresponsabilidade. Até porque Dilma, que continua presidente da República, está afirmando, na prática, que, se ela perder a eleição, então o resultado não é legítimo. Se não é, então o PT poderá sair por aí botando fogo no circo. Golpista é a fala da petista!
Eles já recorreram a esse expediente em 2006. Essa tese tem “copyright”, tem autoria: Marilena Chaui, a militante do PT disfarçada de filósofa. Foi ela quem procurou dar alcance até acadêmico a essa vigarice naquele ano. Segundo essa senhora, denunciar o mensalão correspondia, imaginem vocês, a dar um golpe. Agora, para mostrar que somos legalistas, deveríamos todos nos calar diante do “petrolão”???
Sabem o que é isso? Sinal de desespero. Em dois dias, é o segundo golpe baixo — o primeiro é tentar fazer de FHC um inimigo dos nordestinos. Imaginem o que vem por aí. Dilma está se esquecendo de que ainda é presidente da República e que tal cargo lhe impõe uma especial responsabilidade.
Democracia como golpe, presidente? Esse pensamento ficava bem na terrorista da VAR-Palmares, não na pessoa que se elegeu por meio das urnas, as mesmas que, no momento, dão a vitória a seu adversário. Até que Dilma não comece a sentir vergonha do que disse, sentirei um pouquinho por ela, a tal vergonha alheia.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA COMO AÉCIO NEVES VIROU O JOGO ELEITORAL E MERGULHA COM O NARIZ TAPADO NO LODAÇAL DO PETROLÃO!
A revista Veja que chega às bancas neste sábado vem tinindo. Na capa, como se pode conferir na imagem acima, está o homem que sacode o Brasil, o candidato verdadeiramente oposicionista Aécio Neves que no primeiro turno desbancou Marina Silva e encostou de sopetão na Dilma. E agora, segundo todas as pesquisas e incluindo o tracking das campanhas tucana e do bunker vermelho, Aécio Neves larga na frente superando numericamente a candidata do Lula. Isto sem contar o fato da tripla derrota gigantesca em São Paulo onde Lula, o falastrão mentiroso jogou a pá de cal sobre o cadáver do PT. No mais populoso e importante Estado brasileiro, São Paulo, Aécio, Alckmin e José Serra fizeram barba e bigode. 
Mas não foi apenas em São Paulo que ocorreu a derrocada definitiva do PT. Os votos em favor de Aécio Neves apareceram em todas as urnas, em todos os Estados, em todos os rincões do Brasil. E, ainda por cima, a derrota atingiu também os “famosos” institutos de pesquisas Ibope e DataFolha, que curiosamente erraram até mesmo nas sondagens de boca de urna. Foi uma lavada!
Na verdade, é bom que se frise, de uma só tacada Aécio Neves derrubou Marina Silva, e sua rede de fanáticos black blocs, e agora largou no segundo turno obtendo o aval da maioria dos eleitores consultados por todos os institutos de pesquisas. 
Na reportagem-bomba da virada, Veja lembra que depois da morte de Eduardo Campos, com a ascensão de Marina Silva, a candidatura do tucano à Presidência esteve prestes a soçobrar. Mas ele chegou ao segundo turno, e as primeiras pesquisas de intenção de voto o mostram à frente da petista Dilma Rousseff. Veja desta semana analisa as reviravoltas desta eleição e a perspectiva de sucesso que se abre para Aécio. Em entrevista ele diz: “A minha sempre foi a candidatura da razão. O desafio é falar com a emoção também.”
E BOTA EMOÇÃO NISSO!
Entretanto, Veja não fica apenas nesta fabulosa reportagem mostrando a grande virada protagonizada por Aécio Neves. Por isso, mergulha nas trevas do “petrolão”, para revelar ao povo brasileiro as bombásticas delações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa e seu comparsa, o mega doleiro Alberto Youssef.
Aliás, Youssef já deu uma dica do que vem por aí, avisando que o petrolão envolvia gente ‘de cima’. Isto quer dizer que vem mais coisas por aí, pois segundo já noticiou Veja, um cofre secreto de Alberto Youssef guarda documentos de toda roubalheira na Petrobras, dentre eles uma ‘ata’ da corrupção, com os nomes de todos os envolvidos e, claro, gente graúda!
Tanto é que a chamada para essa reportagem-bomba do petrolão, diz o seguinte: “o ex-diretor da Petrobras fala, o doleiro confirma e o PT se enrola ainda mais.”
Enfim, a eleição de 2014 entrará com destaque para a história da República. Aécio Neves, que vem da terra de Tiradentes, o herói da independência, é o homem que tem tudo para entrar para a história como o Presidente da República que chegou na hora “H” para livrar o Brasil e os brasileiros da sanha comunista bolivariana do PT. 
Isto, por si só, já é um ganho extraordinário! Afinal, a democracia e a liberdade não têm preço!
Por tudo isso, a revista Veja desta semana é uma edição imperdível, histórica, densa e rica em informações que o restante da grande imprensa brasileira, sob a patrulha dos jornalistas “companheiros”, continua a escamotear, a esconder da opinião pública, tornando-se cúmplice da trama petista que tem por objetivo transformar o Brasil numa nova Venezuela! Esta edição de Veja já tem lugar cativo nas melhores bibliotecas. 
NINGUÉM INDECISO
Quem, por alguma razão, ainda estaria indeciso quanto ao voto neste segundo turno, lendo Veja decidirá na hora! Decidirá em favor de Aécio Neves; decidirá em favor da liberdade, da democracia e do verdadeiro desenvolvimento do Brasil.
Os brasileiros trabalhadores, honestos, que ralam no dia a dia em busca do sustento de suas famílias, têm o sagrado direito de viver num país melhor, com mais segurança e livre das ameaças bolivarianas do PT, que rabiscam no horizonte com a inflação, com a carestia e com a ameaça de escassez de alimentos como acontece em Cuba e agora mesmo na vizinha Venezuela.
Os brasileiros decentes têm o direito de viver num país sem mensalão, sem petrolão e roubalheiras variadas e vergonhosas do dinheiro público que é o dinheiro amealhado pelos impostos recolhidos pela população, sobretudo por aquele estrato mais necessitado que é a maioria.

Por Nilson Borges Filho (*)
A fisionomia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é reveladora. Em dia de fúria, olhos esbugalhados, com o rosto avermelhado (humm!) e pingando de suor, Lula voltou a falar para uma plateia de militantes amestrados: sindicalistas. E fazendo aquele tipinho de “que não sabia de nada” o estadista de araque vociferava que “estava de saco cheio” com as delações do diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, nomeado por ele, e do doleiro Alberto Youssef, encarregado da lavanderia do dinheiro sujo que saiu dos contratos de empreiteiras direto para os bolsos de políticos larápios e partidos corruptos.
Com o dinheiro roubado da Petrobras, que abasteceu campanhas políticas, poderia ser utilizado para construir creches, postos de saúde, contratação de servidores da saúde e escolas nas periferias das cidades em todo o país. O montante roubado é de dar nojo, principalmente porque os mais atingidos por essa roubalheira são os mais necessitados, os que mais dependem dos benefícios sociais do Estado.
Pouco se sabe ainda do montante afanado e dos agentes públicos envolvidos na bandalheira. Apenas 1/4 do que foi revelado no último depoimento de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef ao juiz federal Sérgio Moro chegou ao conhecimento público. E, prestando atenção no que foi dito pelo advogado de Alberto Youssef, vem coisa muito pior por aí.
A rigor, faltam ser revelados os outros 3/4 dos depoimentos, capaz de explodirem com a República e colocando sob suspeita uma boa quantidade de deputados, senadores, ministros e servidores públicos. Partidos políticos, metidos a éticos, serão desmoralizados pelas informações constantes do inquérito policial e campanhas políticas passarão por um sufoco, tentando explicar a origem do dinheiro que abasteceu seus caixas.
É tanta sujeira que o eleitor de bem e o homem comum sentirão asco de como se faz política no Brasil. O que chama mais atenção nisso tudo é o cinismo de dirigentes de partidos políticos posando de inocentes, como se não soubessem da patifaria que estava ocorrendo na estatal e como não soubessem a origem do dinheiro que entrava por baixo do pano nas campanhas eleitorais.
Cínicos e debochados. Aí que a presidente Dilma tem toda a razão: como se o povo menos favorecido e menos instruído não tem consciência da roubalheira que havia na Petrobras; como se povo não tem consciência de que a comida que falta no seu prato está sendo desviada, em dinheiro grosso, para campanhas políticas e para o bolso de políticos salafrários.
Dilma, a faxineira de meio-expediente, considerou estarrecedora a divulgação dos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Youssef e não a roubalheira. Roubar para essa gente passou a ser normal. E se existia essa roubalheira na Petrobras, quem garante que o mesmo esquema não estava em curso em outras estatais? Se Lula, o palanqueiro de plateia amestrada, que nomeou Paulo Roberto Costa para a Petrobras, está de saco cheio, imaginem, amigos leitores, como nós, brasileiros que temos que dar duro para ganhar aquele salário sofrido no final do mês, como estamos nos sentindo? O mensalão do PT é coisa de batedor de carteira perto do que se roubou na Petrobras.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.

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