DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 09-9-2014
NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Os saqueadores da Petrobras assassinaram CPIs em vão: a roubalheira foi exumada pela Polícia Federal e por um juiz sem medo
ATUALIZADO ÀS 2h09 DE 09-9-14
“A Petrobras já está privatizada”, informa o título do post publicado em 10 de junho de 2010. Aparecem no texto, inspirado no surto de chiliques provocado pela criação de uma CPI incumbida de investigar a estatal, personagens que acabam de sair da caixa preta em poder do ex-diretor Paulo Roberto Costa. Confira:
O presidente Lula ficou muito irritado com a instauração da CPI da Petrobras. Depois de ter feito o possível para interromper a gestação, agora faz o possível para matá-la no berço. Baseado no critério do prontuário, entregou a Renan Calheiros o comando do grupo de extermínio montado para o justiçamento. O senador do PMDB alagoano, diplomado com louvor na escolinha que ensina a delinquir impunemente, é especialista no assassinato de qualquer coisa que ponha em risco o direito conferido aos congressistas leais ao Planalto de roubar sem sobressaltos.
O presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, ficou muito irritado com a instauração da CPI da Petrobras. Caprichando no palavrório que identifica os nacionalistas de galinheiro, qualificou de “inimigos da pátria” os partidários da devassa na empresa ─ o que promove automaticamente a defensores da nação em perigo os que tentam manter fechada a caixa preta. Gente como Renan Calheiros. Ou Ideli Salvatti. Ou Fernando Collor. Ou Romero Jucá, em aquecimento para encarnar o papel de relator que impede a coleta de relatos relevantes.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ficou muito irritado com a instauração da CPI da Petrobras. Governista seja qual for o governo, o agregado da Famiglia Sarney conhecido na Polícia Federal pela alcunha de Magro Velho alegou que iluminar os porões de uma empresa que é a cara do Brasil Maravilha espanta clientes, fornecedores e possíveis parceiros. Se conhecessem a folha corrida de Lobão, todos os clientes, fornecedores e possíveis parceiros já teriam saído em desabalada carreira das cercanias da Petrobrás e do gabinete do ministério.
Os modernos pelegos ficaram muito irritados com a instauração da CPI da Petrobras. Jovens velhacos da UNE berraram que o petróleo é nosso para plateias insuficientes para eleger um vereador de grotão. Velhos velhacos da CUT garantiram que CPI gera desemprego para gente mais interessada no kit dupla sertaneja+pão com mortadela+tubaína. Vigaristas do PT, do PP e do PMDB lembraram aos sussurros que o petróleo é nosso, mas a eles compete a escolha dos diretores incumbidos de cuidar dos interesses dos padrinho, do partido e do país, nessa ordem.
Tudo somado, e embora a CPI nem tenha ainda saído do papel, ficou mais difícil acusar os partidos de oposição, a elite golpista, os paulistas quatrocentões, os capitalistas selvagens e os loiros de olhos azuis de tramarem nas sombras a privatização da Petrobrás. A empresa já foi privatizada ─ sem licitação. O novo dono é o PT, que arrendou parte do latifúndio à base alugada.
Em 29 de outubro de 2009, os representantes da oposição abandonaram a CPI. “Todos os requerimentos importantes são arquivados sem discussão pela maioria governista”, disse o senador Álvaro Dias, que propusera a instauração da comissão. Em 17 de dezembro, ao fim de 14 sessões reduzidas a shows de cinismo, foi aprovado o papelório de 359 páginas “destinado a contribuir com a Petrobras e com o Brasil” . O relator Jucá concluiu que todos os culpados eram inocentes, não enxergou nenhuma irregularidade na compra de plataformas e viu apenas maledicências nas denúncias de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Jucá, Lobão, Renan, chefões do PP, cardeais do PMDB, Altos Companheiros do PT ─ um a um, os saqueadores da Petrobras, abraçados aos comparsas que ampliaram a quadrilha nos últimos anos, vão sendo expelidos do baú de bandalheiras aberto por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Refino. Foi para seguir embolsando sem sobressaltos propinas bilionárias que os assassinos de CPIs escavaram em 2009 a cova rasa prestes a acolher outras duas comissões que agonizam no Congresso. O enterro de CPIs não impediu a exumação das verdades que têm assombrado desde sábado (06) o Brasil que presta.
Para resgatar os fatos, foi suficiente que uma oportuníssima conjunção dos astros juntasse agentes da Polícia Federal, procuradores de Justiça e um magistrado desprovidos do sentimento do medo. O acordo de delação premiada foi consequência do trabalho exemplar dos que investigaram, da altivez dos que acusaram e, sobretudo, da coragem do juiz federal Sergio Moro, que tornou a prender o ex-diretor da Petrobras inexplicavelmente libertado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
O acordo que induziu Paulo Roberto Costa a abrir o bico, aliás, precisa ser homologado por Zavascki. Precavido, Moro deixou claro ao depoente que, para livrar-se de envelhecer na prisão, teria de fornecer nomes e provas que permitissem a completa desmontagem do esquema criminoso e, portanto, justificassem a delação premiada. É o que o ex-diretor da Petrobras tem feito nos interrogatórios diários que duram em média quatro horas. A menos que tenha perdido o juízo, restará a Zavascki chancelar o acordo sem falatórios em juridiquês.
O país decente acaba de descobrir que a praga da corrupção impune pode ser erradicada sem que parlamentares e ministros togados ajudem. Basta que não atrapalhem. Basta que não tentem eternizar o faroeste à brasileira — único do gênero em que o vilão sempre escapa do xerife e nunca perde o controle da terra sem lei.
NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, disse a amigos que sua tendência é referendar o entendimento do Ministério Público Federal, em relação à proposta de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O que os procuradores do processo pedirem, ele concederá. Ao contrário do que foi noticiado, o caso da delação premiada ainda não chegou às mãos do ministro.
Com policiais, procuradores e servidoras digitando tudo freneticamente, será inevitável o vazamento de mais nomes delatados pelo ex-diretor.
Os líderes governistas, quase todos enrolados, marcaram reunião de urgência nesta quarta, para discutir rumos da CPMI da Petrobras.
O propinoduto na Petrobras ocorreu entre 2004 e 2012, ou seja, nos governos de Lula e Dilma, segundo revelou o ex-diretor Paulo Roberto Costa. Isso significa que enquanto Lula jurava que “não sabia” e os petistas insistiam que o mensalão era invenção da “imprensa golpista”, outro mensalão era alimentado por 3% do valor dos contratos da Petrobras, e o dinheiro roubado repassado aos políticos aliados do PT.
Os depoimentos do delator Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal inspiram título de livro: “As 40 horas que abalaram o Brasil”.
Dilma aproveitou o escândalo na Petrobras para expulsar de sua campanha o presidente do PT, Rui Falcão, que ela detesta.
Como sempre, Lula mergulha em ruidoso silêncio. Não abre a boca nem para defender a “cumpanherada”. Foi assim no caso do tráfico de influência da amiga íntima Rosemary Noronha, a insinuante Rose. Ele se recusa a falar sobre os escândalos que seu governo agasalhou.
O ministro Gilberto Carvalho estava tão preocupado com os efeitos do escândalo na campanha de Dilma que, em vez de criticar quem roubou a Petrobras, preferiu atacar os vazamentos das informações.
Dilma presidiu o conselho da Petrobras por oito anos, nomeou seus diretores e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), sua campanha é paga com dinheiro arrecadado pelo tesoureiro do PT, João Vaccari, e o os aliados recebiam propina. Mas ela diz que “não atinge o governo”.
Entre os delatados pelo ex-diretor da Petrobras, há poucas surpresas. Uma delas foi o senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP. Jovem, rico e com ficha limpa, ele não precisava se meter nisso.
No Conselho de Ética, não há a menor esperança de decidir o destino do deputado Luiz Argôlo – que, aliás, disputa reeleição – antes da eleição. A dificuldade maior é reunir quórum mínimo para a votação.
Quando Obama espionou a Petrobras, para escândalo de Dilma, ele não estava de olho nas nossas riquezas, mas nas safadezas.
NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
O conteúdo da fala da presidente Dilma Rousseff na entrevista — chamada “sabatina” sei lá por quê — concedida ao Estadão nesta segunda (08) não faz sentido. Entre muitas outras razões porque afronta a lógica. Eu sei que a presidente não chega a ser, assim, um Cícero da retórica, mas o fato é que as palavras fazem sentido mesmo para ela. Leiam o que disse sobre a roubalheira na Petrobras: “Se houve alguma coisa, e tudo indica que houve, eu posso te garantir que todas, vamos dizer assim, as sangrias que eventualmente pudessem existir estão estancadas”.
Como é que a presidente pode dar por resolvido um problema cuja existência ela assegurou ignorar e, ainda hoje, diz não ter a certeza se existiu? Vou empregar a mesmíssima estrutura a que ela recorreu para demonstrar o absurdo da fala: “Leitores, se houve alguns marcianos tentando ocupar a Terra, e tudo indica que houve, eu posso lhes assegurar que todas, vamos dizer assim, as ameaças que eventualmente pudessem existir estão eliminadas”. Pergunto: vocês confiariam em mim?
E, assim, vocês podem ir mudando o conteúdo da fala a seu bel-prazer. Sempre fará sentido e nunca fará sentido. Sabe o que isso quer dizer? Nada! Mas podemos avançar um pouco mais. Até agora, quem começou a investigar só um pouquinho da caixa-preta da Petrobras foi a Polícia Federal. Dilma disse ter estancado a sangria. Cadê os demitidos? Onde estão os punidos? Uma sangria, para ser estancada, tem de ter existido. Cadê o resultado da apuração? A Petrobras é uma empresa mista, com ações na Bolsa. O que ela está escondendo dos acionistas? Não por acaso, ontem, as ações ON da estatal caíram 4,79%, e as PN, 4,91%. Chega a ser espantoso que uma presidente da República faça raciocínio tão especioso.
Segundo Paulo Roberto Costa, a compra da refinaria de Pasadena rendeu ganhos à máfia e fez parte do esquema que acabou privilegiando os partidos políticos. Muito bem! Dilma afirmou que o conselho tomou decisões sobre a refinaria ancorado em informações falhas, deficientes, imprecisas. Certo. Revelado o desastre, já na Presidência da República, ela fez o quê? Nomeou Nestor Cerveró, considerado o principal responsável pela aquisição da empresa americana, para a direção financeira da BR Distribuidora.
Não, senhores! Ninguém está querendo “culpar’ Dilma Rousseff só porque ela é presidente da República. Ou porque, antes, ocupava a presidência do Conselho da empresa. Ou porque, desde 2003, era tida como a grande chefe do setor energético. Não se trata de um processo de responsabilização objetiva. Estamos a falar de outra coisa: chama-se responsabilidade política, presidente! A sua inação ao longo desse tempo dá testemunho, quando menos, da inapetência para o cargo que ocupa.
De resto, não dá para ignorar a pesada máquina oficial mobilizada para impedir qualquer forma de investigação — máquina esta que não poupou o Congresso ou o TCU. Diante das evidências escancaradas de malfeitos na empresa, a presidente preferiu ficar lançando suspeitas sobre fatos passados — e voltou a fazê-lo na entrevista ao Estadão. Falou de novo sobre o afundamento da plataforma P-36, da Petrobras: “Você acha que é tranquilo uma plataforma que custa US$ 1,5 bi afundar? E ninguém investigar? A plataforma de US$ 1,5 bi, quero lembrar, é duas vezes Pasadena.”
Bem, se a conta fosse essa, lembro que só o custo adicional da refinaria de Abreu e Lima — foi orçada em US$ 2,5 bilhões e já está em US$ 18 bilhões — corresponde a dez plataformas. Mas a questão, obviamente, não é essa. Dilma vive sugerindo que um grande crime aconteceu em março de 2001. É mesmo? Então o PT está no poder há 12 anos; Dilma foi ministra das Minas e Energia, gerontona da infraestrutura e presidente do conselho da Petrobras e não fez nada? Das duas uma: a) ou crime houve, e ela prevaricou; b) ou crime não houve, e ela fala só com o ânimo de atacar gratuitamente o governo FHC. Adivinhem qual é a resposta.
A presidente, não a candidata, está agora obrigada a vir a público para esclarecer onde estavam “as sangrias” (sic) da Petrobras, quais foram as medidas que ela tomou e que tipo de punição aplicou aos responsáveis. Ou ela nos explica, ou seremos obrigados a concluir que falou o que lhe deu na telha, sem nenhum compromisso com os fatos. E isso é muito ruim para quem comanda o país.
A Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para apurar as circunstâncias do vazamento do conteúdo do depoimento que Paulo Roberto Costa concedeu à própria PF e ao Ministério Público, dentro de um acordo de delação premiada que pode vir a beneficiá-lo se as informações que forneceu forem úteis à investigação.
Reportagem de capa da revista VEJA desta semana informa que o engenheiro da Petrobras, que está preso, já gravou 42 horas de depoimento e, até agora, implicou no esquema criminoso que vigorava na empresa dois ex-governadores — Eduardo Campos (PSB-PE) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) —, a governadora Roseana Sarney (PMDB-MA); um ministro de Estado, Edson Lobão, das Minas e Energia; seis senadores, 25 deputados e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Nada contra! Que se apure! Uma das tarefas da imprensa é fazer o que fez a VEJA: publicar o que apurou e o que sabe. Se a PF acha que pode chegar à origem do vazamento, que vá adiante. Mas é claro que, em nome da precisão, obrigo-me a fazer aqui uma observação: quanta agilidade para tentar apurar esse vazamento, né?
Durante meses, fragmentos de informações que estavam no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) foram cotidianamente publicados na imprensa sobre o tal cartel de trens em São Paulo. O órgão, como todo mundo sabe, é comandado por um militante petista e está sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça. O governo de São Paulo não tinha acesso à apuração decorrente do acordo de leniência, mas nomes iam sendo vazados para a imprensa a conta-gotas.
Como o principal atingido era o PSDB, ninguém no governo federal se mobilizou para apurar a origem dos vazamentos. Ao contrário! Se a minha memória não falha — e não falha —, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, veio a público para sugerir que as críticas ao vazamento eram só uma espécie de cortina de fumaça para cobrir as denúncias. Na sabatina promovida pelo Estadão, nesta segunda, a presidente Dilma disse ser “inadmissível” a imprensa ter informações sobre o depoimento de Paulo Roberto se o próprio governo federal não tem ideia do que está sendo acusado.
Pois é… É uma pena que a presidente diga coisas assim apenas quando o seu governo está na berlinda, mas se cale quando um órgão federal se transforma numa fonte de produção de notícias e factoides contra um partido de oposição. E isso aconteceu. De resto, como é sabido, a operação Lava Jato não nasceu de uma manobra de um órgão ligado a um partido de oposição só para prejudicar o PT.
O Palácio do Planalto, o PT, o PSB e a CPI Mista da Petrobras cobram que o Ministério Público forneça as informações de que dispõe até aqui. Receio que não seja possível porque a investigação ainda está em curso. De resto, as duas CPIs da Petrobras que estão instaladas nada investigam não porque não possam, mas porque não querem.
NO BLOG DO CORONEL
Mensalão II da Petrobras: Dilma diz que tem um "telhado cobertinho", mas constrói "telhado de acobertamento" das denúncias.
Ontem, diante de 40 milhões de telespectadores do Jornal Nacional, a candidata Dilma Rousseff falou como Presidente da República sobre o Mensalão II, que pode ter desviado para os cofres do PT e dos seus aliados mais de R$ 3 bilhões nos últimos anos. Falou não. Gaguejou. Pelo menos não faltou com a verdade? Faltou. E muito. Vejam a declaração.
“O meu telhado tem a firme determinação na investigação. Então, ele é um telhado cobertinho pela Polícia Federal investigando, Ministério Público com autonomia, lei anti-corrupção, e quero dizer também da lei de acesso à informação, que eu acho importantíssimo".
Dilma quis repetir o velho mantra de que o seu governo investiga mais. Não, presidenta. O seu governo comete mais crimes, especialmente dentro da Petrobras comandada pela senhora desde 2003 e que coleciona centenas de denúncias não investigadas neste período, conforme publicamos ontem, aqui neste Blog.
O telhado cobertinho citado por Dilma Rousseff é de vidro. Ela jamais determinou que este escândalo da Petrobras fosse investigado. Aliás, o seu governo está fazendo de tudo para bloquear o trabalho da CPMI do Congresso, já que a CPI da Petrobras do Senado foi totalmente aparelhada pelos parlamentares que, hoje, são acusados pela delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa.
A Polícia Federal não foi acionada por Dilma. Agiu dentro das suas atribuições. Aliás, ontem, Dilma determinou que o Ministro da Justiça investigue como o depoimento vazou para a Imprensa, em nítida tentativa de enquadrar o trabalho da polícia. Em vez de explicar a denúncia gravíssima, Dilma quer intimidar a polícia.
Ao que parece, Dilma Rousseff, com a sua dificuldade no uso da língua, usou o termo errado. O telhado cobertinho é, na verdade, um telhado de acobertamento, onde o governo petista aparelha o STF, suborna ministros do TCU com nomeações de parentes e pressiona a Polícia Federal a punir quem está investigando o mais grave escândalo de corrupção da história da República: o Mensalão II da Petrobras.
O acordão da corrupção.
Elas têm diferenças políticas? Elas têm diferenças ideológicas? Não, não têm. Mas o mais grave é que elas também não têm diferenças no que se refere a abafar a corrupção do Mensalão da Petrobras. Hoje (08), Marina Silva, para blindar o seu ex-companheiro morto Eduardo Campos, envolvido até o pescoço na lama de Abreu e Lima, saiu em defesa de Dilma Rousseff. "A presidente [Dilma] tem responsabilidades políticas. Eu não seria leviana em dizer que ela tem responsabilidade direta pessoalmente", afirmou. Está, na verdade, fazendo um acordão com a sua "adversária". Tipo assim: você manda a PF proteger Campos e eu, se eleita, livro a sua cara. É o Acordão da Corrupção no Mensalão da Petrobras.
DO BLOG DO JOSIAS
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