DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 03-9-2014

NO ESTADÃO
Na Suíça, Maluf vira garoto-propaganda de campanha mundial contra corrupção
JAMIL CHADE - O ESTADO DE S. PAULO
02 Setembro 2014 | 14h 28
Político, considerado ficha-suja pelo TRE, foi escolhido pela Transparência Internacional como uma das 'estrelas' de sua luta
GENEBRA - Principal nome a aparecer nas propagandas eleitorais do PP paulista, o deputado e ex-prefeito paulistano Paulo Maluf está prestes a se tornar garoto-propaganda em nível internacional. O político, que na segunda-feira foi considerado ficha-suja pelo Tribunal Regional Eleitoral, foi escolhido pela Transparência Internacional como uma das "estrelas" de uma campanha mundial contra a corrupção, lançada nesta terça-feira, em Berna, na Suíça. O caso do deputado é usado como exemplo de como as leis de combate a desvios de recursos públicos precisam ser modificadas para combater o problema. 
A campanha "Desmascarar a Corrupção" foi lançada como uma forma de pressionar o governo da Suíça a modificar suas leis em relação à proteção do sigilo bancário. Instituições financeiras em Genebra ou Zurique são usadas por políticos de todo o mundo para esconder dinheiro de origem ilícita.
Campanha da Transparência Internacional contra corrupção tem Paulo Maluf

Maluf é chamado na campanha de "Mr. Kickback", ou "Sr. Propinas". "Longe dos contribuintes que o elegeram, Maluf comprou relógios de luxo e jóias em casas de apostas em Nova York", diz a campanha. 
"Não existem muitas pessoas que podem dizer que existe um verbo criado a partir de seu nome. Mas Paulo Maluf pode", indica. Segundo a Transparência, "Malufar" significa "roubar dinheiro público". 
Propina 
Segundo a entidade, o deputado teria recebido US$ 344 milhões em propinas em quatro anos como prefeito de São Paulo. A ONG aponta que Maluf conseguiu desviar o dinheiro graças a paraísos fiscais que permitiram que ele mantivesse contas sem revelar seu nome. O ex-prefeito nega as acusações e, durante anos, disse que não tinha contas no exterior.
Jersey, ilha britânica onde empresas ligadas a Maluf mantinham recursos, acabou condenando o deputado brasileiro. A Interpol tem um mandado de prisão internacional contra Maluf. "Apesar de sua notoriedade, Maluf não está na prisão. Na realidade, ele é membro do Congresso. Se ele corre o risco de ser preso se sair de seu país, no Brasil ele está livre", aponta a campanha. "E apesar de se transformar em gíria em Português, Maluf continua a negar qualquer crime". 
A campanha coincide com o inicio dos debates sobre a modificação das leis no Parlamento suíço. 
"Hoje, a Suíça não exige a identidade da pessoa real que controla ou possui uma empresa", alertou a entidade. 
"A Suíça precisa ampliar o escopo de sua lei anti-lavagem de dinheiro para prevenir que os corruptos escondam seu dinheiro do crime e da corrupção em seu território", disse Eric Martin, chefe da Transparência Internacional na Suíça. 
Esforços 
A entidade pede que o governo local faça esforços para "desmascarar os corruptos" e permitir a adoção de leis para identificar os donos de empresas e de contas nos bancos do país.
A ONG se prepara para desembarcar no Brasil e, nos últimos anos, tem se transformado em uma referência mundial no combate à corrupção. 
Além de Maluf, a campanha traz como exemplos o ex-ditador da Tunísia Zine al-Abidine Ben Ali e um homem de negócios da Nigéria. 
Resposta 
Após a veiculação na tarde desta terça (02) da notícia no portal do Estado, a assessoria de imprensa de Maluf a classificou como “inoportuna e mentirosa”. Segundo a nota, “quando Maluf foi nomeado prefeito de São Paulo, em 1969, o jornal O Estado de São Paulo publicou a declaração de bens do ex-prefeito, que é exatamente a mesma dos dias de hoje”. E prossegue: “Maluf sempre morou na mesma casa e não enriqueceu na vida pública. Sua declaração de renda, que é publica (sic), mostra que ele tem menos bens nos dias de hoje do que naquele tempo”.
A assessoria ainda apregoa que o deputado “fez uma administração transparente nos cargos que ocupou e suas obras aí estão, beneficiando a cidade e o Estado de São Paulo. Além disso, suas contas sempre foram aprovadas pelos tribunais de conta do Estado e do Município.”

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Aécio Neves (PSDB) caiu em armadilha semelhante àquela aplicada há 30 anos pelo avô Tancredo Neves em Paulo Maluf. O esperto Tancredo declarava aos jornalistas não acreditar que Maluf desistiria da candidatura a presidente, e o adversário caía na pegadinha: no dia seguinte, nas manchetes, desmentia a “desistência”. Ontem, Aécio desmentiu o que não foi noticiado: a desistência da candidatura. E provou do veneno usado magistralmente pelo avô contra o adversário.
Na casa de apostas inglesa Unibet, Marina e Aécio têm três vezes mais chances de vitória que Dilma Rousseff, em outubro.
Outra casa inglesa, a BetMoose abriu apostas ontem para as eleições presidenciais no Brasil: Marina e Aécio lideram e Dilma nem aparece.
O ministro Mantega (Fazenda) disse que as propostas de Marina para combater a inflação vão paralisar a economia. Como a segunda parte ele já conseguiu, ninguém soube dizer se era uma crítica ou um elogio.
Ao chegar a Jales (SP), para um evento com petistas, o candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, fez apenas uma exigência: manter-se o mais longe possível da presidenta Dilma, no palanque.
José Roberto Arruda (PR) esteve domingo com o governador do Goiás, Marconi Perillo (PSDB), no entorno do DF, na casa de Geraldo Messias (PP), candidato que pode ser enquadrado na Lei da Ficha Suja.
O mercado financeiro reagiu bem às pesquisas Ibope e Datafolha que contemplam derrota de Dilma em outubro: a Bovespa não passava dos 60 mil pontos desde janeiro deste ano. Agora é dia sim, dia não.
…políticos deixam o Congresso às moscas porque estão em campanha para conquistar o “direito” de continuar recebendo sem trabalhar.

NO BLOG DO NOBLAT
Veja
A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) se recusou a participar ontem da série de entrevistas feitas pelo Jornal da Globo com os presidenciáveis. Segundo a TV Globo, a petista não informou o motivo – apenas disse não. A ordem dos entrevistados foi escolhida por sorteio.
A sabatina é gravada nos estúdios do jornal, em São Paulo, horas antes do programa ir ao ar. Na terça, Dilma esteve bem perto do local de gravação da entrevista: ela passou o dia na Grande São Paulo e cumpriu agenda de candidata no ABC paulista, reduto petista, com o ex-presidente Lula.
 
Dilma não explicou a ausência na bancada do Jornal da Globo - Foto: Ivan Pacheco / Veja

Ruth Costas, BBC Brasil
Algumas faculdades privadas provedoras de cursos técnicos do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) - uma das vitrines da campanha da presidente Dilma Rousseff - estão tendo de lidar com taxas de evasão que podem chegar a 50% ou 60%, segundo relataram à BBC Brasil seus coordenadores.
Oficialmente, o índice de abandono dos cursos Pronatec é de 12,8% segundo o Ministério da Educação (MEC), que não considera como abandono estudantes que se inscreveram, mas não se matricularam no programa.
 
Laboratório de faculdade que oferece Pronatec: desafio de reter os alunos - Foto: BBC

 NO BLOG DO CORONEL
A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, não participou da série de entrevistas do Jornal da Globo com os principais candidatos à Presidência. É a primeira vez que um candidato à Presidência não comparece à entrevista desde o início da série, em 2002.
Pelo sorteio, Dilma seria entrevistada pelos jornalistas William Waack e Christiane Pelajo na noite desta terça-feira (2). Não foi informado o motivo da decisão de a candidata não participar. Na edição desta terça, os apresentadores leram no ar as perguntas que seriam feitas a Dilma e que ficaram sem resposta. São elas:
1. Os últimos índices oficiais de crescimento indicam que o país entrou em recessão técnica. A senhora ainda insiste em culpar a crise internacional, mesmo diante do fato de que muitos países comparáveis ao nosso estão crescendo mais?
2. A senhora continuará a represar os preços da gasolina e do diesel artificialmente para segurar a inflação, com prejuízo para a Petrobras?
3. A forma como é feita a contabilidade dos gastos públicos no Brasil, no seu governo, tem sido criticada por economistas, dentro e fora do país, e apontada como fator de quebra de confiança. Como a senhora responde a isso?
4. A senhora prometeu investir R$ 34 bilhões em saneamento básico e abastecimento de água até o fim do mandato. No fim do ano passado, tinha investido menos da metade, segundo o Ministério das Cidades. O que deu errado?
5. Em 2002, o então candidato Lula prometeu erradicar o analfabetismo, mas não conseguiu. Em 2010, foi a vez da senhora, em campanha, fazer a mesma promessa. Mas foi durante o seu mandato que o índice aumentou pela primeira vez, depois de 15 anos. Por quê?
6. A senhora considera correto dar dentes postiços para uma cidadã pobre, um pouco antes de ser feita com ela uma gravação do seu programa eleitoral de televisão?
Na segunda (1º), a candidata do PSB, Marina Silva, participou da série no Jornal da Globo (veja como foi). Nesta quarta (3), será a vez do candidato do PSDB, Aécio Neves. A ordem das entrevistas foi definida na presença dos assessorias das campanhas. Para atender a um pedido dos candidatos, ficou acertado que as entrevistas seriam gravadas. As gravações serão exibidas na íntegra, sem qualquer tipo de edição ou corte.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
O presidenciável Aécio Neves, do PSDB, veio a público nesta terça (02) para acusar o plano de governo apresentado por Marina Silva, candidata do PSB à Presidência, de plagiar trechos inteiros do Programa Nacional de Direitos Humanos lançado por FHC, em maio de 2002, o chamado PNDH 2. Em nota, a campanha do PSB tachou as acusações de “maliciosas” e disse ter seguido as diretrizes do Movimento Nacional de Direitos Humanos, que resultaram na elaboração das três versões do PNDH: 1996, 2002 e 2010.
Pois é… Não há nada de malicioso na afirmação. É plágio mesmo. O que o PSB fez foi copiar trechos do decreto de 2002. Basta comparar com o que vai no Eixo 6 do programa de Marina. Vejam alguns exemplos (que está em azul é o decreto; o que vai em branco, o programa de Marina):
PNDHbPlano Marina b
PNDHcPlano Marina c
PNDHdPlano Marina d
PNDHe
Plano Marina e
PNDHf
Plano Marina f
Até admito que as ideias sobre o tema não costumam variar muito. Mas, no caso acima, trata-se de outra coisa: é uma cola mesmo! É ruim para um grupo que se reúne tanto, que diz debater os temas com tanto afinco e advoga uma nova política. Fazer um programa de governo não é tarefa corriqueira. O grupo do PSB encarregado de cuidar dessa área não viu mal nenhum em reproduzir trechos inteiros de um decreto de… 2002. Não chega a ser uma coisa nova, não é mesmo?
Aécio, a exemplo dos petistas, resolveu confrontar a candidata do PSB. Afirmou: “O improviso não é o melhor conselheiro. De um lado, temos um governo que reage aos índices das pesquisas alterando as suas convicções, com certo desespero, o que não é bom. Do outro lado, o que vejo é uma candidatura que mais se assemelha a uma metamorfose ambulante, que altera suas convicções ao sabor das circunstâncias. Em qual Marina o eleitor pretende votar, a que ataca ou a que foi do PT? A que defende os pilares macroeconômicos ou a que votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal no Congresso Nacional quando era do PT? É a Marina que se calou no escândalo do mensalão e continuou no governo petista?”
Como afirmei num post de ontem, acabou a moleza para Marina Silva. O PT, vejam o desespero, pegou carona até numa observação que fiz aqui no blog na semana passada: só dois presidentes se elegeram acima dos partidos no Brasil: Jânio Quadros, cuja ligação com a UDN era mera formalidade, e Fernando Collor, que chegou a inventar um partido só para si: o PRN. Nos dois casos, o resultado foi desastroso. Os petistas lembraram também no horário eleitoral que um presidente tem de ter maioria no Congresso para governar. Precisa, pois, negociar.
As próximas pesquisas vão dizer se a artilharia produz algum efeito. Não deixa de ser emblemático destes dias que, com pouco mais de dois minutos no horário eleitoral, Marina apareça à frente de Dilma, que tem mais de 11 minutos. Esse tempo, em nome do qual se fazem tantas alianças espúrias, deixará de ser um dogma caso Dilma seja derrotada.

Por Talita Fernandes, na VEJA.com:
A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, reagiu na tarde desta terça-feira à artilharia do PT e da campanha de Dilma Rousseff (PT), que a comparou aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor de Melo – ainda que este último seja aliado do próprio PT e da presidente Dilma. No programa eleitoral, a campanha petista sugeriu que, se eleita, Marina não teria apoio dos partidos no Congresso para aprovar projetos e provocou: “O Brasil elegeu dois salvadores da pátria. E a gente sabe como isso terminou”.
Questionada sobre a campanha de Dilma na TV durante sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo, a ex-senadora rebateu: “A sociedade brasileira me conhece, sabe o que eu defendo, a luta que tenho a mais de trinta anos. Fui vereadora, deputada, senadora por dezesseis anos, ministra do Meio Ambiente. Imagine se eu dissesse que uma pessoa que nunca foi eleita nem vereadora fosse eleita presidente do Brasil. Ai sim poderia parecer Collor de Mello”. Não parou por aí. Questionada sobre as críticas dos seus adversários ao recuo no capítulo que apoiava o casamento gay em seu programa de governo, Marina alfinetou: “É muito fácil dar a opinião sobre o programa dos concorrentes e não apresentar o seu próprio programa. Quem ganha, sem ao menos dizer claramente o que vai fazer, corre o risco de quando ganhar fazer aquilo que a sociedade não quer”.
A candidata do PSB também criticou Aécio, que anunciou o nome do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como seu futuro ministro da Fazenda se for eleito. “Eu acho muito temerário esse negócio de andar de salto alto nomeando ministros antes de ser eleito. Primeiro você tem que ser nomeado pelo povo presidente da República, depois você nomeia os ministros”, disse. “Se você sente uma certa insegurança do que você está fazendo e dizendo, às vezes precisa fazer esse tipo de movimento para dizer: olha, eu sei que vocês têm uma certa insegurança comigo, mas o ministro vai ser fulano, ele que está me garantindo”.
Questionada sobre quem seria seu ministro do Meio Ambiente, caso seja eleita, Marina respondeu com bom humor: “Pode ficar tranquilo, eu vou ser presidente da República, não vou ser eu”, brincou.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Empresariado injeta mais verba na campanha de Aécio, apesar dos boatos negados sobre “desistência”
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O que seria uma absurda e covarde renúncia de Aécio Neves, antes do primeiro turno, apoiando Marina Silva para facilitar a derrota de Dilma Rousseff, foi um factoide encarado com muita seriedade nos bastidores políticos. De tarde, em encontro com Fernando Henrique Cardoso, o presidenciável tucano negou que fosse tirar o time e prometeu que “lutaria até o fim”. Tal versão é plantada por alguns aliados – desesperados com o risco do “terceiro lugar” e pela máquina de contrainformação de Marina.
Ontem, em diferentes reuniões de grupos empresariais com seus assessores de lobby político, a confusão de análise era preocupante. Alguns ainda defendem que Aécio tem chance, e que as pesquisas divulgadas para induzir o eleitorado não devem ser levadas em conta seriamente por quem formula estratégia de vitória na campanha. Tal avaliação parte do pressuposto de que Aécio tem mais apoio das grandes empresas que Marina Silva – que desponta nas enquetes do Ibope e Datafolha (levadas a sério pela mídia) como favorita a derrotar Dilma.
O fato de Marina ser uma “incógnita”, pela sua formação ideológica esquerdista radical, que toma decisões sozinha, passando por cima de seu grupo de apoio, é um fator que apavora o empresariado – que enxerga em Aécio uma figura mais conciliatória e aberta ao diálogo, a exemplo de seu falecido avô, Tancredo Neves, morto por uma diverticulite que levou José Sarney ao poder. Uma prova objetiva de que os empresários ainda apostam na recuperação de Aécio, na reta final da campanha, é o aumento do investimento em sua candidatura.
A arrecadação de Aécio aumentou. Cerca de R$ 10 milhões teriam entrado nos cofres da campanha tucana, de quinta-feira passada até ontem. O valor parcial a ser declarado ao Tribunal Superior Eleitoral pode chegar a R$ 42,3 milhões. Empresas que já doaram fazem reforço de caixa para a batalha eleitoral contra Dilma e Marina. Novos doadores são aguardados até sexta-feira. A preocupação do PSDB, no entanto, não é com o dinheiro, mas com os ataques midiáticos e nas redes sociais à imagem do candidato.
Nos meios de comunicação e na internet, Aécio sofre com a divulgação das pesquisas que indicam sua suposta queda nas intenções de voto. Os grandes empresários não levam tais pesquisas a sério. No entanto, elas têm um efeito indutor sobre a opinião pública e publicada. O chamado “eleitorado profano” (que pensa diferente dos deuses que decidem os rumos da campanha) acaba influenciado e contaminado pelas versões sobre “queda do Aécio”. Disso se aproveitam os marketeiros de Marina Silva – que ajudam a inflá-la. Nem os petistas desejam que Aécio despenque agora. Se isto ocorrer, Dilma é quem se dana de vez...
Dúvida induzida pelas pesquisas
A grande dúvida entre empresários e lobistas é: Marina é uma onda que pode virar um tsunami, derrotando Dilma já no primeiro turno?
Ou é uma onda que tende a se transformar em uma marolinha, nos próximos quinze dias, quando sofrerá duros ataques, principalmente dos seus velhos companheiros petistas, agora com mais ódio dela que nunca?
Alguns analistas pressentiam ontem que “algum novo avião pode cair brevemente” – numa “tragirônica” alusão ao acidente fatal com Eduardo Campos, que mudou o destino da campanha eleitoral.
Collor PT da vida
O ex-Presidente da República Fernando Collor de Mello está PT da vida com o PT.
Collor esbravejou com aliados que os petistas foram “canalhas” ao compará-lo a Marina Silva.
O senador alagoano deixou a entender que vai se vingar da petralhada – a quem hipotecou total apoio em votações no Senado e na campanha reeleitoral de Dilma...
Mudanças para Cuba

Saindo e caindo
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Geraldo comenta com aliados que a maçonaria lhe traz sorte na campanha eleitoral...
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