DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-8-2014

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A segunda parte da biografia resumida (e não autorizada) começa com a chegada de Dilma Rousseff a Porto Alegre, para onde se transferiu por decisão do segundo marido, o gaúcho Carlos Araújo, e vai até a entrada no PT, em companhia de um grupo até então filiado ao PDT de Leonel Brizola. “Eles se venderam por um prato de lentilhas”, ironizou Brizola. Dilma conseguiu um dote menos mesquinho: trocou de partido para voltar ao cargo de secretária de Minas e Energia, agora a serviço do companheiro Olívio Dutra.
Meses antes, ao fim de uma reunião do PDT gaúcho, o chefão do partido confessou que, “talvez porque essa moça fale pouco”, não conseguia entender direito o que Dilma dizia. Morreu sem saber que ninguém entende dilmês.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
O comando da campanha de Aécio Neves (PSDB) a presidente anda apreensivo com o resultado dos levantamentos preliminares do próprio partido. A confirmação de Marina Silva na disputa revela-se mais prejudicial ao tucano do que à candidatura de Dilma Rousseff (PT). O desempenho da candidata do PSB surpreende em grandes colégios eleitorais: São Paulo, Rio de Janeiro, DF, Paraná e Pernambuco.
É quase unânime no boletim Focus do Banco Central, que consulta quase 100 instituições: o crescimento do PIB não passará de 0,7%.
A gasolina subiu 13,2% no Brasil desde a posse de Dilma: de R$ 2,612 em 2011 para os atuais R$ 2,959. O desempenho do diesel é bem pior: subiu 24,3% no mesmo período. De R$ 2,009 em 2011 a R$ 2,498 hoje. Difícil explicar o aumento “imprescindível” pretendido pela Petrobras no cenário atual. O barril de petróleo cru era negociado a US$ 91,55 em 2011 e US$93,38 ontem. Aumentou só 1,9% no período.
Na propaganda de Delcídio Amaral ao governo do Mato Grosso do Sul, o PT não é citado, nem sua estrela. E a cor oficial da campanha é azul.
Em Pernambuco, a propaganda do ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) ao Senado continua sem citar ou mostrar Dilma. Só Lula aparece.
A rejeição ao PT chegou a tal ponto que no DF os adversários do partido passaram a direcionar suas campanhas para o “anti-petismo”. Pelas pesquisas, isso dá mais votos que apresentar projetos.
Lula reiterou a Eunício Oliveira (PMDB) que nem ele nem Dilma vão ao Ceará pedir votos para o candidato do PT ao governo, Camilo Santana.
Como o Citation que caiu, também pertencia à Bandeirantes Pneus, do Recife, o Learjet usado por Eduardo Campos na visita a Feira de Santana (BA), em maio. Os gastos não constam da prestação de contas do PSB porque a viagem foi anterior ao registro da candidatura.
O Ministério do Planejamento aprovou concursos públicos no apagar das luzes do governo Dilma. O anúncio é para dar aos sindicatos aliados meios de pedir votos para o PT às categorias, mas é lorota.
A promessa de concurso é lorota porque a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe aumentar gastos com pessoal nos últimos 180 dias de mandato. A oposição pretende denunciar a manobra à Justiça Eleitoral.
Atingiu R$ 453 milhões em junho o total de diárias pagas pelo governo Dilma. Até maio eram R$ 354 milhões. Fecharão o ano em R$ 1 bilhão.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Hoje é um dia cheio. E como! A Band realiza o primeiro debate entre os presidenciáveis. O Jornal Nacional divulgará os números da pesquisa Ibope. Se o que se cochicha por aí se cumprir, Marina Silva, da Rede, mas aboletada no PSB, deve aparecer em segundo lugar, mais próxima da petista Dilma Rousseff do que jamais esteve, com a possibilidade de estar à frente no segundo turno, fora da margem de erro. Só isso? Não! O PSB também promete para hoje uma explicação para o grande mistério da chamada “nova política” que Marina encarna: afinal de contas, de quem era aquele avião que se espatifou no chão, matou Eduardo Campos e outros seis e pode ter aberto para a ex-senadora petista a possibilidade de se eleger mesmo não tendo um partido?
O governo petista está de tal sorte desgastado que o mercado, nesta segunda, reagiu com euforia ao simples boato de que Marina pode vencer Dilma nas urnas. É o que já vinha acontecendo quando essa possibilidade apontava para Aécio. Ainda que a líder da Rede esteja mais para incógnita do que para resposta, conta o fato de que ela, afinal, não é… Dilma. De resto, os cardeais da papisa, como Maria Alice Setubal e Eduardo Giannetti, já deixaram claro que o setor financeiro não tem o que temer. Uma promessa de independência do Banco Central já rende adesões… “Mas e a história de que Marina defende o Decreto 8.243 e quer criar os tais conselhos populares?” Convenham: não é uma causa que sensibilize tanto assim os mercados, né? Se democracia lhes fosse uma condição inegociável, cairiam fora da China… Sigamos.
Como vão se comportar Dilma Rousseff e Aécio Neves? Comenta-se que ambos tendem a evitar o embate direto com Marina. Será mesmo que é uma boa saída? A ser assim, a tendência, então, é que se dê o confronto entre os nomes do PT e do PSDB, que é tudo o que quer a candidata do PSB, que se apresenta como uma suposta terceira via, insistindo na tecla de que o país já está cansado daquele velho confronto.
Reconheça-se, no entanto, que Marina chega ao debate ainda ungida por certa esfera de santidade. O embate com ela pode render desgaste, sim, tanto a Aécio como a Dilma, a menos que consigam evidenciar o que podem considerar seu despreparo, suas eventuais contradições ou sei lá o quê.
Vamos ver: os números do Ibope serão divulgados antes do debate. Os três já os conhecerão. Se a distância que separa Marina de Aécio for muito grande, não resta ao tucano, acho eu, outra saída que não questionar firmemente a oponente que pode lhe tomar o segundo lugar. Se houver evidências na pesquisa de que Dilma caminha para uma derrota no segundo turno, preservar a candidata do PSB também não será uma atitude prudente da petista.
O que eu acho que tem de ser feito? Olhem aqui: esse embate eleitoral se tornou de tal sorte contaminado por mitologias e misticismos que, se me fosse dado sugerir alguma coisa, recomendaria nada além da clareza absoluta. Os três principais candidatos que estarão no debate já propuseram — e realizaram — coisas para o Brasil. Os três fariam um bem ao país se forçassem o debate para que os outros dois pudessem ser confrontados com suas palavras e com suas obras.

O PSB promete para hoje uma “explicação” para a história do avião que servia à campanha do partido, no qual Marina Silva também viajou muitas vezes. Vamos pôr um pouco de objetividade nessa história.
1: Marina fazia parte da chapa registrada no TSE: era vice de Eduardo Campos. A coligação tem, perante a Justiça Eleitoral, a mesma responsabilidade que teria um partido político — responsabilidade esta compartilhada pelos candidatos, Marina inclusive: como vice antes, como titular agora.
2: Há o dever legal de declarar todas as despesas realizadas. Como esquecer que o simples pagamento, não declarado, a gráficas que imprimiram santinhos resultou na perda de mandato de pessoas eleitas e já diplomadas? O Ministério Público Eleitoral denuncia, o processo pode demorar, mas a punição vem. Estamos falando de migalhas diante dos gastos de um jatinho de última geração.
3: Avião sempre deixa rastro, a cada decolagem e pouso, como provou o famoso “Morcego Negro”, de PC Farias (quem ainda se lembra daqueles tempos ingênuos?). A aeronave é abastecida com emissão, suponho (ou não?) de notas fiscais. Nesse caso, saiu com CPF ou CNPJ de quem?
4: A cada pouso e decolagem, deve haver registro do tempo em que o avião devidamente identificado ficou em terra, da hora em que pousou e depois decolou. A aeronave tem prefixo, identificação, e tudo fica vinculado a essa identificação. O serviço costuma ser pago. Quem pagou, ou para quem foi faturado?
5: Quando a aeronave está em terra, para que seja liberada para voo, é preciso informar o destino à torre de comando do aeroporto e os nomes dos passageiros a bordo. A torre autoriza o plano de voo. Tudo fica registrado. De quantos voos participou Marina, por exemplo?
6: É obvio que, no caso desse avião e suas despesas (combustível, hangares, pilotos), há uma enorme confusão a ser acertada com a Justiça Eleitoral. E não vai ser fácil. Marina é responsável porque era da coligação e compunha a chapa registrada no TSE. Ela está aí e tem de explicar de forma convincente, o que, sinceramente, duvido que vá conseguir.
7: A atual chapa do PSB só existe porque substitui a primeira, devidamente registrada, da qual Marina fazia parte. E, reitere-se, ela foi usuária do avião.
8: Pertencesse o avião ao próprio Eduardo Campos, fosse alugado, fosse emprestado, tudo tem de ser informado à Justiça Eleitoral, apontando a origem dos recursos empregados. Talvez essa demora do PSB se deva à necessidade de construir uma história que, começando pelo fim, tem de inventar um começo. Acreditem: sempre sobrará uma lacuna.
9: Marina, que se comporta às vezes como a corregedora-geral do mundo, tem o dever legal e moral de dar explicações. Vai que seja eleita e tenha depois o seu mandato cassado por crime eleitoral.

NO BLOG DO NOBLAT
Felipe Frazão, Veja
Uma das principais bandeiras eleitorais do PT em 2014, o programa Mais Médicos é um exemplo de demagogia em estado puro. Lançado em 2013, ele partiu do diagnóstico de uma carência verdadeira, a falta de médicos em muitas cidades brasileiras.
A solução encontrada para esse problema foi escabrosa do ponto de vista institucional: a importação de médicos estrangeiros, principalmente de Cuba, cujo governo autoritário recebeu até agora 1,5 bilhão de reais – um aditivo assinado neste mês estabelece que o Ministério da Saúde pagará mais 1,17 bilhão de reais pelos cubanos que estão no Brasil.
O programa não é a solução mais racional para o problema do atendimento médico, não é o mais sustentável a longo prazo, nem sequer aceitável do ponto de vista dos valores democráticos. Mas, apesar desses vícios gravíssimos de origem, a dinâmica da política é tal que torna-se quase impossível para um prefeito não aderir ao programa.
Integrantes do programa de Dilma Rousseff para a área da saúde - Foto: Claiton Dornelles / Divulgação

NO BLOG DO CORONEL
Começar de novo.
A luta de Aécio Neves já era hercúlea sem a morte de Eduardo Campos. Não ser conhecido por mais de 30% dos brasileiros, enfrentar o uso criminoso da máquina pública pelo PT e o triplo de tempo do adversário na TV eram obstáculos consideráveis. Tanto que antes da campanha Aécio estava na casa dos 20% das intenções de voto. Em 2010, José Serra, tão conhecido quanto Dilma, já alcançava 30%. Havia um caminho muito duro a percorrer para levar a eleição para o segundo turno, onde as condições se igualam em termos de propaganda. Aí morre Eduardo Campos e todo o planejamento muda, às vésperas do início da campanha. A luta, que era hercúlea, passa a ser uma jornada heróica.
Marina Silva virou a viuvinha santificada de Eduardo Campos. Pós-doutorada em cafetinar cadáveres, desde o tempo de Chico Mendes, a ex-petista cumpriu um ritual estudado nos mínimos detalhes durante a investigação do acidente aéreo, a busca pelos corpos e, finalmente, o feérico velório e enterro, um bem acabado evento político-eleitoral. Aos 20 milhões de votos de 2010, foram agregados os votos de pesar a partir da maior exposição midiática já vista depois da morte de Tancredo Neves e de Airton Senna. 
Durante esta semana, várias pesquisas devem apontar Marina Silva à frente de Aécio Neves e colada em Dilma Rousseff. Segundo turno garantido, com a ex-petista vencendo Dilma com folga no segundo turno. Tudo conspira a favor de mais uma semana de ampla exposição da Madre Teresa do Xapuri, com o seu xale e a sua cara de pobrezinha designada por Deus para liderar um novo país, onde os bons estarão ao seu lado e os maus serão condenados às chamas do inferno. Entre os bons, inclusive, ela já determinou que estão Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Tem Ibope hoje. Tem CNT-MA amanhã, junto com Jornal Nacional. Tem Datafolha na próxima sexta.
O que devemos olhar nas pesquisas, com todo cuidado, é de onde virão os votos de Marina Silva. Se Aécio Neves cair do patamar de 20%, é grave, mas não impossível de recuperação. Se mantiver, é questão de tempo para, com mais exposição nos programas eleitorais e mais apoios regionais, retomar o terreno e conquistar o segundo lugar no segundo turno. Isto deverá ocorrer no limite, na terceira semana de setembro, se a campanha for bem sucedida na sua organização e no seu conteúdo. É importante, também, observar se Dilma Rousseff perdeu pontos para Marina Silva no eleitorado mais pobre, onde a petista é imbatível em função da Bolsa Família e da boataria que sempre assusta o eleitorado de menor renda e instrução.
Faltam 42 dias para a eleição e o dia de hoje marca um "começar de novo". Dilma tinha gordura para queimar. Aécio não tinha. O trabalho para o tucano e para a sua militância será muito mais duro. Muito mais difícil. Mas não é hora para desespero. Inclusive, não é o momento para exigir que o candidato apele para o jogo bruto, batendo em viúva com cara de doente. Não vai ser distribuindo porrada em mulher que Aécio subirá nas pesquisas. É hora de frieza. Aécio tem que continuar dizendo a que veio. O tom agressivo dependerá dos ataques feitos pelas duas adversárias e não por iniciativa dele. Estamos, novamente, no marco zero. O dia D é 5 de outubro.

Com os gastos do cartão corporativo e os empréstimos para Cuba sob segredo de estado, Dilma fala em reforma política para ter mais transparência nas campanhas.
Dilma Rousseff gasta o que bem entende no cartão corporativo e ninguém fica sabendo. O que sai da boca desta senhora é um acinte: ela informa que tem R$ 152 mil debaixo do colchão e acha R$ 10 mil pouca coisa, mas nunca disse de onde veio essa dinheirama. Será que ela vai no caixa eletrônico e saca o dinheiro para botar debaixo do colchão? Troca juros por inflação apenas pelo prazer de dormir em cima desta montanha de reais? Mistério! Da mesma forma, Dilma Rousseff colocou um carimbo de segredo de estado em mais de U$ 2 bilhões emprestados pelo BNDES para Cuba e outras republiquetas bolivarianas. Ninguém sabe qual é o juro, qual é o prazo de pagamento, quais são as garantias oferecidas pelos credores. 
É esta senhora que tem a cara de pau de vir falar o seguinte:
“É oportuno que se faça isso [a reforma política] para ter mais transparência e mais ética nas relações político-eleitorais e também uma discussão muito clara sobre a questão do financiamento público de campanha."
É esta senhora que esconde do povo brasileiro gastos inexplicáveis que quer esse mesmo povo sendo consultado para decidir, pelo Congresso Nacional, como será a reforma política:
“Acredito que o que nós temos que fazer é mobilizar toda a sociedade para que apresente suas propostas e submeter depois isso [as propostas] a uma forma de organizá-las e discutir ou em um processo de plebiscito, mas certamente com consulta popular, porque senão ninguém terá força para aprovar uma reforma política."
Enquanto esta senhora faz este discurso cínico, continua usando a máquina pública para fazer campanha eleitoral, desde avião presidencial até dentadura distribuída para miserável falar bem dela no seu programa na TV. 

NO BLOG DO JOSIAS
Youssef decide não negociar delação premiada
O último privilégio dos presos ilustres da Operação Lava Jato é o de poder escolher seu próprio caminho para o inferno. O doleiro Alberto Youssef optou por uma trilha diferente da que foi escolhida pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Após reunir-se com Youssef, seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, informou que ele preferiu descartar a hipótese de propor à Procuradoria um acordo de delação premiada.
Youssef “não tem nada a colaborar com a Justiça”, disse o doutor. Prefere guerrear na Justiça. Nos próximos, protocolará novas petições na Justiça Federal. Numa sustentará, por exemplo, que os grampos telefônicos que fisgaram seu cliente são ilegais. Noutra, argumentará que o processo não poderia correr no Paraná, mas em Pernambuco, onde está asssentada a refinaria Abreu e Lima, sob suspeição. Com esse tipo de alegação a defesa de Youssef tentará anular o processo contra ele.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Blefes de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef sobre delação premiada na Lava Jato apavoram a petralhada
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Surtiu efeito apavorante no governo o estratégico anúncio-factoide sobre o interesse de Paulo Roberto Costa em fazer uma “delação premiada” para contar detalhes de todas as falcatruas bilionárias apanhadas pela Operação Lava Jato. Afinal, quem tem Paulo Roberto nas costas, fungando no cangote, tem pelo menos 13 bilhões de motivos para se preocupar com o futuro político imediato... Ele só precisa tomar cuidado porque o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, não está gostando da tentativa de lhe tomarem o caso.
A ameaça de delação premiada de Paulo Roberto tende a ser um grande blefe. O ex-diretor de “Abastecimento”, que controlava 1832 contas bancárias da Petrobras, pode estar apenas negociando, bem caro, um “seguro de vida”. Seu interesse real é nada revelar, para não se complicar ainda mais a própria situação e de muitos políticos poderosos que participaram dos esquemas operados por Alberto Youssef. Ao contrário de Costa, a defesa do doleiro adverte que ele não pretende colaborar com a Justiça, como delator de envolvidos em supostos crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
O advogado Antônio Figueiredo Basto, que defende Youssef, recuou do factoide lançado sexta-feira passada sobre a intenção do cliente em aderir ao programa de delação premiada. Basto repetiu ontem que manterá a estratégia de pedir a nulidade das ações contra Youssef – preso há cinco meses na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O defensor já advertiu que não vai aderir a qualquer acordo que venha a ser firmado com a defesa de Paulo Roberto Costa:
“Meu cliente não tem nada a colaborar com a Justiça. Tivemos uma longa conversa nesta tarde e meu cliente concordou comigo. Sou contra um acordo de delação premiada neste momento. Compreendemos a posição do Costa, e caso ele decida fazer é um direito dele”.
Por coincidência, a advogada Beatriz Catta Preta, depois se reunir ontem com Paulo Costa, desmentiu a versão de sexta-feira passada sobre a delação premiada: “Esta é uma decisão muito pessoal do denunciado e nada foi definido. Vamos avaliar qual a melhor linha de defesa e não há qualquer proposta de acordo”.
Por enquanto, Paulo Costa conseguiu o objetivo de apavorar os companheiros no governo e na Petrobras. A intenção é que nada de ruim aconteça com ele e sua família – todos implicados na Lava Jato por denúncias do Ministério Público e da Polícia Federal. Com este “seguro de vida”, Paulo Costa tentará “vender” bem caro seu silêncio forçado. 
Se o seu blefe dará certo? Tudo indica que sim. Pelo menos até a decisão eleitoral de outubro. Depois, dependendo do resultado das urnas eletrônicas inconfiáveis, tudo pode acontecer... (...)

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