DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 02-8-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Felipão pediu carinho à torcida ao se apresentar para comandar o Grêmio de Porto Alegre. Antes disso, levou R$ 4 milhões de indenização da CBF, ou seja, mais de R$ 500 mil por gol sofrido da Alemanha no Mundial.
O Planalto responsabiliza o PT, que culpa Dilma. E Lula, bem ao seu estilo, acusa a direção e a sucessora pelo desgaste da sigla nas eleições.


NO BLOG DO NOBLAT
Daniel Haidar, Veja
Documentos apreendidos na Operação Lava-Jato a que o site de VEJA teve acesso indicam que houve desvio de recursos e corrupção em obras da refinaria de Paulínia, no interior de São Paulo, e de um terminal portuário da Petrobras. Pelo menos 3,8 milhões de reais saíram da estatal para consórcios formados pelo grupo Mendes Júnior e acabaram nos bolsos do doleiro Alberto Yousseff e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, de acordo com o Ministério Público Federal.
Até essa descoberta, as investigações iniciadas pela Lava-Jato só tinham encontrado provas de desvio superior a 8 milhões de reais na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e na unidade Presidente Getúlio Vargas, no Paraná.
 
Documento mostra pagamento de consórcio formado pela Mendes Júnior para o doleiro Alberto Youssef. Foto: Reprodução / Veja

Beatriz Bulla, Estadão
A primeira sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) após a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa durou cerca de uma hora apenas e terminou sem a eleição do novo presidente da Corte. Nesta semana, enquanto ainda estava de férias, Barbosa havia marcado para esta sexta-feira, 1º, a eleição de seu sucessor na presidência.
O ministro Ricardo Lewandowski exerce a presidência enquanto a escolha não é oficializada. Ele mesmo deverá assumir a cadeira, já que é o integrante mais antigo da Corte que ainda não ficou à frente do STF.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Por Renata Honorato, na VEJA.com:
Nesta semana, o jornal Folha de S.Paulo revelou que computadores instalados no Palácio do Planalto, sede do governo federal em Brasília, foram usados para editar artigos de políticos na Wikipédia – precisamente, a página do candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, que citava suspeitas de corrupção, foi alterada por servidores federais. As mudanças foram realizadas no ano passado, antes do início da campanha, mas o serviço colaborativo já se prepara para a enxurrada de edições tendenciosas que tradicionalmente ocorrem às vésperas de eleições, criando “perfis-pinóquio” de candidatos. A ação, que é comum no Brasil e exterior, é repelida por um exército de editores, que ao primeiro sinal de conflito de interesses reedita um texto na enciclopédia virtual. Em caso de reincidência, a Wikipédia não perdoa e bloqueia por tempo determinado o endereço IP (sequência de números que identifica um dispositivo em uma rede local ou pública) responsável pela mudança no termo.
Na prática, os computadores instalados no Palácio do Planalto podem ser impedidos de editar artigos da enciclopédia, caso a comunidade identifique alterações tendenciosas, que geralmente exaltam qualidades e omitem fatos de interesse público. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma faixa de IPs da Câmara dos Deputados foi bloqueada por dez dias depois que a Wikipédia identificou que computadores da sede do governo americano tinham vandalizado artigos. Na ocasião, a página sobre a teoria da conspiração que diz ser falso o Programa Apollo e sua chegada à Lua, acusava o governo de Cuba de espalhar os boatos.
Segundo Katherine Maher, diretora de comunicação da Fundação Wikimedia, gestora da Wikipédia, o dono do IP em questão — o governo americano, no caso — já tinha sido notificado sobre as edições inapropriadas. Como aviso, o endereço chegou a ser bloqueado por um dia. As alterações continuaram a acontecer mesmo depois do alerta e, como castigo, a enciclopédia cancelou por dez dias qualquer edição feita a partir de um IP da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. “A decisão partiu de um membro da comunidade Wikipédia em inglês. São eles que tomam as decisões com base nas políticas editoriais e só bloqueiam um acesso em casos extremos”, explicou a executiva ao site de VEJA.
Lucas Teles, estudante de medicina de 28 anos, é um dos administradores da Wikipédia em português. Teles vive em Salvador (BA) e desde 2008 colabora com a enciclopédia. “As edições tendenciosas acontecem com frequência. O que não é comum é identificar a origem do IP responsável pela mudança”, explica. De acordo com Teles, muitos endereços já foram bloqueados no Brasil por causa dessas alterações. “Caso recente é o do ex-senador mineiro Clésio Andrade (PMDB). Um IP relacionado ao político foi identificado por fazer mudanças sensíveis no artigo e isso fez com que o endereço fosse bloqueado por 45 dias”, conta Teles.
Katherine afirma que as políticas de edições variam de idioma para idioma, mas na maioria dos casos é proibido que um usuário edite seu próprio artigo ou que pessoas próximas a ele façam o mesmo. O objetivo, diz a diretora, é evitar conflito de interesse. “Claro que nem todos seguem à risca essa regra editorial. É por isso que de tempos em tempos vemos políticos alterando suas próprias páginas. Historicamente, o tiro sempre sai pela culatra quando um parlamentar, uma empresa ou celebridade tentar melhorar a sua imagem na Wikipédia. Os editores reeditam o artigo e a imprensa publica reportagens sobre a manobra”, diz a porta-voz da enciclopédia.
Para evitar que computadores instalados em sedes do governo sejam usados para modificar de forma inapropriada artigos na Wikipédia, programadores independentes criaram robôs que atualizam perfis no Twitter a cada alteração feita a partir de um IP do governo. “Essas contas já funcionam nos Estados Unidos, Rússia e Grã-Bretanha. Nada impede que alguém crie uma solução similar ao @congressedits para monitorar as edições feitas a partir do congresso ou senado brasileiros”, explica Katherine. E foi o que aconteceu dias após a revelação das edições do Planalto. A conta @brwikiedits no Twitter já está no ar e IPs do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que fornece serviços de TI ao governo, são fiscalizados diariamente e publicados no microblog.
Oona Castro, consultora do Programa Catalisador da Wikimedia no Brasil, explica que funcionários de empresas, relações públicas de celebridades e assessores de políticos de todos os níveis da federação tendem a editar artigos na enciclopédia. “Se uma dessas pessoas edita uma página de maneira isenta, não há problema. A questão complica quando interpretam que a Wikipédia é uma plataforma de divulgação e quando querem omitir fatos já reportados em outras fontes ou incluir informações sem referência”, diz Oona. “Nesses casos, os editores mais experientes e ativos simplesmente reeditam os artigos.

Santo Deus! O senador Eduardo Suplicy, candidato a um, pasmem!, quarto mandato consecutivo no Senado — serão 32 anos se ele conseguir!!! —, me dá uma preguiça monumental. Se vocês procurarem em arquivo, verão o que penso de seu lado folclórico. Nada ali é espontâneo; tudo é calculado. Suplicy é o que a gente chama em Dois Córregos de “o falso sonso”, aquele que dá uma de “João Sem-Braço”; que, na prática, burla a boa-fé alheia quando semelha ser uma personagem quase poética, dotada de uma inocente ingenuidade. Nada disso é verdade! Tudo ali é calculado.
A que vêm essas considerações? Sabem a foto em que Suplicy aparece sustentando Alexandre Padilha nos ombros? Eu a republico. Volto em seguida.
Padilha nos ombros de Suplicy
Pois é… A postagem circulou no Facebook como publicidade paga. Um suposto “admirador” do senador, sabem?, resolveu fazer bombar uma postagem feita pelo petista no Facebook. Suplicy, ora vejam, diz não ter nada com isso. Sabem por quê? Trata-se de uma ilegalidade. A lei eleitoral proíbe publicidade paga na Internet.
Eu não sei se os outros candidatos ao Senado por São Paulo conseguiriam carregar nos ombros os respectivos candidatos ao governo de sua chapa. Nesse quesito, Suplicy deve mesmo estar na frente, né?
É uma tarefa inglória tentar saber o que Suplicy fez em 24 anos no Senado. Agora a gente já sabe: ele é capaz de carregar um homem nos ombros.

Todos vimos autoridades federais, estaduais e municipais ao lado do autoproclamado bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus, na inauguração do dito “Templo de Salomão”, em São Paulo. A obra não tinha sido liberada pelo Corpo de Bombeiros (exigência legal), e há severas suspeitas de irregularidades na concessão do alvará da Prefeitura. Mas, em tempos de eleição, os políticos gostam de se aproximar da religião. Mormente quando se trata de mais um empreendimento de Edir Macedo, que, a cada dia, força mais a semelhança com uma caricatura de profeta. E não venham me patrulhar. Os evangélicos sabem o respeito que tenho por eles. Sou um duro crítico da forma preconceituosa como são tratados pela imprensa. Mas não gosto quando uma igreja decide ser dona de um partido político e quando um líder religioso decide ser “governo” — pouco importando quem esteja no poder.
Muito bem! No caso do Templo de Salomão, as autoridades não quiseram saber em que estágio estava o cumprimento da lei. Também o Cristo Redentor, no Rio, foi peça de uma patranha política — esta de outra natureza. Leiam a coluna de Merval Pereira, publicada no Globo. Volto em seguida.
Cúria quase perde Cristo
"Chega de Brasília uma informação que pode ser considerada bizarra, mas que também pode ter implicações mais graves. No impasse acerca do filme de José Padilha sobre o Rio, que a Cúria Metropolitana vetou inicialmente por considerar que a figura do Cristo Redentor havia sido desrespeitada, mas depois liberou, a ministra da Cultura Marta Suplicy fez chegar ao cardeal Dom Orani Tempesta uma ameaça de, através de um decreto presidencial que já estaria pronto, retirar da Igreja Católica a tutela sobre a imagem que está implantada no Parque Nacional da Tijuca, sob o controle da União.
O monumento foi erigido em área cedida pela União à Arquidiocese do Rio na década de 1930, mas o acesso à estátua é realizado pelo Parque Nacional da Tijuca, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Recentemente, a imagem do Cristo Redentor foi eleita, em votação pela internet no mundo todo, uma das modernas Sete Maravilhas do Mundo. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que também atuou para liberar o filme, disse que chegou a conversar com Dom Orani tentando mostrar que a imagem do Cristo Redentor é um ícone da cidade do Rio, e que como tal também deveria ser tratada e não apenas como um santuário religioso. Mas garante que em nenhum momento soube de qualquer tentativa de retirar da Igreja Católica os direitos sobre a imagem.
Os direitos de uso comercial do Cristo no Corcovado pertencem desde 1980 à Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, e em outubro de 2006, para comemorar seus 75 anos, a estátua foi transformada num santuário católico. Há também, na base do monumento, uma capela católica devotada a Nossa Senhora Aparecida.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro não autorizou o uso da imagem do Cristo no filme Inútil paisagem, dirigido por José Padilha, por considerá-lo inicialmente desrespeitoso. Ele é um dos dez curtas que compõem o longa-metragem Rio, eu te amo, da franquia Cities of love.
Em uma sequência do curta, o personagem interpretado por Wagner Moura, durante um voo de asa-delta, conversa com a estátua do Cristo reclamando da vida, dos seus dissabores e da violência da cidade que ele deveria proteger.
O filme foi enviado para a apreciação da arquidiocese em março, tendo sido vetado. Segundo a assessoria de imprensa da Arquidiocese do Rio na ocasião, há cenas no filme em questão que foram consideradas ofensivas à imagem do Cristo e, consequentemente, à casa dos católicos. É uma prática absolutamente normal da Arquidiocese a não autorização de qualquer produto audiovisual que avance nesse caminho .
Dias depois, diante da reação negativa à decisão, considerada uma censura artística, o Vicariato para a Comunicação Social e a Assessoria de Imprensa da Arquidiocese anunciaram em nota a reversão da medida, pois haviam chegado à conclusão de que o episódio não visou interesse religioso no trato à imagem do Cristo Redentor, e portanto não houve desrespeito ao Cristo ou à religião católica .
O excesso de zelo dos encarregados pela imagem do Cristo, sem levar em conta o lado icônico não religioso da estátua que representa a cidade do Rio de Janeiro no mundo, pode levar a uma excessiva intervenção governamental que seria muito bem recebida em setores da sociedade contrários a esse controle da Igreja Católica sobre o monumento."
Retomo
Eis aí. Marta nega que tenha feito a ameaça. A Igreja Católica sabe que ela fez, sim. Não foi a pressão que levou a Cúria mudar de ideia. Mas o que vai acima dá uma medida de como essa gente gosta de encaminhar os debates. Vocês sabem que já defendi aqui que a Igreja não tem de ficar criando limites à forma como se usa a imagem do Cristo Redentor, especialmente numa obra de arte. Mas vamos com calma.
É a sociedade que tem de ter o controle do estado, não o contrário. Dona Marta Suplicy é aquela que decidiu, na prática, estatizar todas as obras de arte de autores brasileiros, mesmo as que estão em coleções privadas. À síndrome da prima-dona, herdada de outros carnavais, se soma o autoritarismo próprio do partido ao qual pertence. A mistura é explosiva.

NO BLOG DO CORONEL
O velho pelego Lula emprega "parentalha" e a "cumpanherada sindicalera" no SESI. Salários chegam a R$ 60 mil mensais.
Jair Meneghelli, velho pelego, recebe R$ 60 mil mensais para proteger e empregar a "parentalha" e os restolhos dos gabinetes de Lula. Até a mulher de João Paulo Cunha recebe R$ 20 mil por mês na instituição financiada com os nossos impostos. 

A revista Época faz uma denúncia sobre o aparelhamento do Serviço Social da Indústria (SESI) por Lula. É este Lula que diz que não se deve usar o Estado a favor da família. É hora de varrer este lixo moral da história deste país.
Um espectro ronda a casa 787 da Rua José Bonifácio, numa esquina do centro de São Bernardo do Campo, em São Paulo – o espectro do empreguismo. De longe, vê-se apenas uma casa amarela, simples e estreita como as demais da região. De perto, subitamente, tudo o que é sólido se desmancha no ar e – buuu! – sobram somente os fantasmas. Naquele endereço, na cidade paulista onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mora e fez sua carreira, funciona o “escritório de representação”, em São Paulo, do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria, o Sesi.
A casa amarela mal-assombrada fica a 40 metros do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em que Lula se projetou como um dos maiores líderes políticos do Brasil. O sindicato mais famoso do país continua sob o comando de Lula e seus aliados. A casa amarela foi criada por esses aliados no governo de Lula. Quem a banca são as indústrias do país. Todo ano, elas são obrigadas a financiar as atividades do Sesi, cuja principal finalidade é qualificar os trabalhadores das indústrias. A casa amarela é um dos melhores lugares do Brasil para (não) trabalhar. O escritório é modesto, mas os salários são inimagináveis – e as jornadas de trabalho, imaginárias. Difícil é entrar. É preciso ser amigo de petistas poderosos.
Na manhã da última quarta-feira, ÉPOCA reuniu coragem para bater à porta da casa amarela. Estava em busca de Marlene Araújo Lula da Silva, uma das noras do ex-presidente Lula. No papel e na conta bancária, ela trabalha ali. A reportagem encontrou apenas dois sindicalistas, além da copeira Maria e da secretária Silvana. Dona Maria parece ser a mais produtiva do lugar. Faz um ótimo café. Talvez por medo, não fala sobre as aparições. Assim que ÉPOCA perguntou pela nora de Lula, a secretária Silvana tratou de alertá-la por telefone. Cerca de 45 minutos depois, Marlene finalmente estacionava seu Hyundai Tucson preto na garagem.
Casada com o quarto filho de Lula, Sandro Luís Lula da Silva, Marlene raramente aparece no serviço, apesar de ter um salário de R$ 13.500 mensais. Diz ser “formada em eventos”. Questionada sobre o que faz no Sesi, onde está empregada desde 2007, Marlene foi vaga. Disse trabalhar em programas do Sesi na capital paulista e na região do ABC. “Trabalho com relações institucionais. Fico muito tempo fora do escritório. Tenho uma jornada flexível. Quem me contratou foi o Jair Meneguelli”, afirmou. Meneguelli é o presidente do Sesi. Sindicalista e amigo de Lula, ocupa o cargo desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003. “Mas por que está fazendo essas perguntas? Se você está me procurando, deve ser pela ligação que tenho de sobrenome”, disse.
Leia mais aqui.

Dilma e Lula saem escondidos de Minas para não ouvir vaias de universitários.
A viagem de campanha da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, teve momentos de tensão na noite desta sexta-feira quando militantes petistas e universitários se colocaram uns contra os outros em frente ao hotel da comitiva petista. Não houve violência física, mas muito bate-boca, causando preocupação para a segurança presidencial e assessores do governo.
Enquanto os estudantes gritavam "fora Dilma", os petistas bradavam "fora burguesia". Um grupo de choque da Polícia Militar de Minas Gerais foi chamado para evitar um confronto. Durante a confusão, os petistas chamaram os estudantes de "filhos do Prouni", reconhecendo que nem todos que ali protestavam contra a presidente eram de famílias ricas.
Lula e Dilma, que sempre costumam sair dos hotéis pela porta da frente, para cumprimentar simpatizantes, desta vez saíram pela garagem, em veículos com vidros fechados e com apoio dos policiais de choque. (Estadão)

Vergonha! 100% das casas do "Minha Casa, Minha Vida" são mal construídas e mal acabadas, segundo fiscalização do TCU.
Casas sem portas e revestimento interno, ocorrências de afundamento de piso, rachaduras nas paredes e por aí vai. A lista de problemas encontrados em auditorias realizadas em unidades habitacionais do Programa Minha Casa, como revelou ontem o 'Estado', explica por que o Tribunal de Contas da União (TCU) pressiona o Ministério das Cidades, responsável pelo programa, a melhorar a fiscalização e o processo de acompanhamento das obras pelo País.
Em Lajes (RN), vazamentos hidráulicos e ligações clandestinas de energia. Na baiana Irará, buracos nas paredes de sustentação das lajes. Em Jatobá (MA), instalações elétricas em situação precária. O TCU visitou dez municípios nos Estados da Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao todo, foram inspecionadas 416 casas.
O objetivo era checar a qualidade das obras executadas no programa na vertente que atende a municípios de até 50 mil habitantes e famílias com renda até R$ 1.395 mensais.
A auditoria apontou que 100% das obras apresentaram problemas de qualidade por causa de "vícios construtivos que dificultam ou mesmo inviabilizam o uso pleno da moradia pelo beneficiário". Em alguns casos, segundo os auditores, há "risco a segurança ou a saúde do morador".
UPAs 
Problemas estruturais básicos também foram encontrados nas unidades de pronto atendimento (UPAs 24 Horas), programa vinculado ao Ministério da Saúde. Nas 26 UPAs visitadas em 11 municípios, os auditores encontraram quatro situações em que as unidades sequer tinham o "habite-se", documento que autoriza o funcionamento do local. "A ausência de habite-se configura descumprimento à legislação municipal (...) e impossibilita a confirmação se essas unidades foram construídas conforme as exigências técnico-legais necessárias", informa o relatório do tribunal.
Os auditores acharam trincas nas paredes em Formosa (GO) e infiltrações graves nas unidades de Belém (PA) e Porto Velho (RO). A missão das UPAs é ajudar a reduzir filas nos prontos-socorros de hospitais ao prestar atendimento de casos clínicos agudos e o primeiro atendimento em situações de cirurgia ou trauma de pacientes antes do hospital.
Questionado sobre os problemas encontrados no programa habitacional, o Ministério das Cidades informou, por meio de nota, que a fiscalização da modalidade auditada pelo TCU cabe aos bancos intermediadores dos repasses, além dos Estados e municípios que solicitaram os recursos. "É responsabilidade dos entes públicos, na qualidade de proponentes das operações, prover toda a infraestrutura necessária ao empreendimento e aprovar os projetos." O ministério disse, ainda, que cabe aos bancos firmar os termos de compromissos, atestar a viabilidade técnica, jurídica e documental dos empreendimentos, além de acompanhar a execução da obra até a conclusão, mediante termo de entrega e emissão do 'habite-se'.
Sobre as UPAs, o Ministério da Saúde afirmou, em nota, que a liberação de recursos para a construção das unidades só é feita à medida que os municípios ou Estados comprovam o andamento da obra. "A execução das obras, incluindo a contratação das empresas, é de responsabilidade dos gestores municipais ou estaduais", informa.
Para melhorar o controle sobre os projetos, o ministério afirma que criou, em 2012, um novo sistema de monitoramento. "O município ou Estado que não atualiza no sistema as informações por mais de 60 dias consecutivos pode ter o repasse dos recursos suspenso pelo Ministério.
Outra medida adotada foi a oferta de projetos de arquitetura padronizados para a construção das UPAs. "Em casos de desconformidades ou problemas na estrutura das unidades, o Ministério da Saúde estabelece prazo para adequação. Caso a situação não seja solucionada, pode haver a exigência da devolução de parte proporcional dos recursos investidos."(Estadão)

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM


A reportagem-bomba de Veja que chega às bancas neste sábado é demolidora ao revelar as entranhas da tramóia montada por Lula, Dilma e seus sequazes do PT para abafar o escândalo da roubalheira da Petrobras. Uma gravação exclusiva revela a fraude articulada pelo PT na CPI da Petrobras.
Tanto é que, segundo a reportagem-bomba exclusiva de Veja, uma gravação mostra que os investigados na CPI dominada pelo PT, receberam perguntas dos senadores com antecedência e foram treinado para responder a elas. A farsa é tão escandalosa que pode exigir uma inédita CPI da CPI para ser desvendada. Com se vê, no mundo bolivariano do PT tudo é possível, embora o restante da grande mídia nacional, com destaque para a Folha de S. Paulo, não veja nada. Pelo contrário, os jornalistas da Folha de S. Paulo, por exemplo, já fazem parte das falanges comunistas do PT, chefiadas por Lula e seu marqueteiro, o baiano João Santana, que ocupa o cargo de ministro sem Pasta, no Palácio do Planalto. As pautas políticas da Folha de S. Paulo são preparadas no bunker da campanha da Dilma. Não fosse a revisa Veja ninguém saberia de mais essa sacanagem do PT.
Aliás, o que se tem notado é que aquilo se passa dentro do Congresso Nacional é simplesmente escamoteado pela grande mídia. Quem acompanha de perto o noticiário dos grandes meios de comunicação em geral, sabem que as únicas matérias veiculadas sobre Senado e Câmara são aquelas destinadas a desgastar o Poder Legislativo para abrir caminho ao golpe comunista do PT que tem prontas as campanhas da Constituinte exclusiva e do plebiscito bolivariano. E, por dever profissional, devo assinalar que 90% dos jornalistas brasileiros não são apenas coniventes com essa torrente de escândalos; são cúmplices. No jornalismo esconder um fato de tal gravidade é um crime.
A reportagem-bomba de Veja mostra que para o PT vale tudo para esconder a roubalheira escandalosa na Petrobras. Os petistas mentem sem o menor pudor e são capazes de fazer qualquer coisa para se manter no poder. Tanto é que já possuem o plano do golpe comunista da Constituinte e Plebiscito nos moldes bolivarianos, como na Venezuela. Quem vota em candidatos do PT é imoral, porque é conivente com todo tipo de bandalheira.
Já na chamada de capa Veja oferece um aperitivo da reportagem-bomba ao transcrever um trecho rápido da gravação em que o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Barrocas, revela a armação da fraude arquitetada pelo PT para fazer tábula rasa da CPI da Petrobras. Diz Barrocas:
“Eu perguntei quem é o autor dessas perguntas. Oitenta por cento é do Marcos Rogério (assessor da liderança do governo no Senado). O Carlos Hetzel (assessor da liderança do PT) fez alguma coisa; o Paulo Argenta (da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República) fez outras. As do Gabrielli eu digitalizei e passei para a Graça (Foster, presidente da Petrobras).
“Chamaram ele (Nestor Cerveró), deram um curso a ele, media training.”
Com se constata, é coisa para pegar Lula, Dilma e seus sequazes da Petrobras e enfiá-los diretamente numa cela de segurança máxima na Papuda. 
Por tudo isso, a edição da revista Veja desta semana é histórica. As duas matérias destacadas acima dentro daquela faixinha vermelha são dispensáveis. A reportagem-bomba é demolidora e pelo seu teor detona a campanha da Dilma.
Além disso é pauta obrigatória para o restante da grande mídia brasileira e até mesmo internacional. É coisa grande. É um escândalo dentro de um dos maiores escândalos que já se tem notícia no Brasil. É coisa quase do tamanho do mensalão!
O PT encarna o mal por inteiro. O PT é a coisa mais nefasta, a desgraça do Brasil e dos brasileiros.

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