UM NEGOCIÃO DA CHINA PARA OS PETRALHAS


Jeguice tupiniquim: negociando para acabar assimilada pelos chineses
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net de 15-7-14
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A soberania do Brasil (praticamente perdida) e a reeleição de Dilma Rousseff (com altas chances de derrota) ficam sob alto risco graças a um mega-acordo de US$ 30 bilhões de investimentos em infraestrutura que os petistas estão fechando com os parceiros capimunistas da República Popular da China, aproveitando a reunião dos Brics, em Fortaleza, no Ceará. Os chineses condicionam o fechamento do negócio, que deve render polpudas comissões aos “companheiros” da Dilma, se as empreiteiras chinesas tocarem as obras mais importantes, usando operários chineses, que serão importados para cá junto com tecnologia, equipamentos e insumos.
O acordo com os chineses, para ferrovias, portos, aeroportos, geração e transmissão de energia, desagrada as empreiteiras brasileiras – maiores financiadoras de campanha dos petistas e sua base amestrada. As transnacionais brasileiras da construção – que lucram alto e fácil no rico setor de concessões e parcerias público privadas – não querem a concorrência interna com os chineses. O descontentamento com tal acordo sino-petralha tende a levar para o cofrinho da oposição os mais fortes investidores financeiros da campanha reeleitoral de Dilma. Por sua vez, os chineses vão soltar muita grana para ajudar a petralhada a vender o Brasil a preço de banana.
O Brasil é um alvo prioritário da estratégia geopolítica da China. A República Popular Capimunista já nos come pela beirada no comércio internacional. Pretende engolir o Brasil, principalmente, no setor energético. Explicitamente, querem empreender em geração e distribuição de energia elétrica. Nos bastidores, organizam uma aquisição gigantesca de ações ordinárias da Petrobras e Eletrobras (aproveitando as cotações em baixa), junto com a compra da dívida dessas empresas no mercado secundário. Outro alvo deles é a aquisição indireta de empresas produtoras de alimentos. Estas são jogadas manjadas dos investidores chineses – que de comunistas só têm o autoritarismo ideológico.
A China pretende repetir aqui a mesma estratégia feita em Angola e Moçambique. Na África, os chineses engoliram o mercado – principalmente da construção pesada. O próximo passo é tomar dos angolanos e moçambicanos a rica produção mineral. Ao mesmo tempo, a China exporta chineses para os países onde tem planos de conquista de hegemonia econômica. Quando esta se consolidar, parte-se para a etapa de ocupação. Não é à toa que os jovens chineses recebem refinada formação em mandarim, inglês, matemática e uma língua estrangeira (preferencialmente alemão, japonês e português). O domínio do idioma germânico e nipônico é para estudar tecnologia. O português se presta à ocupação e aos negócios com os brasileiros e africanos.
A previsão dos chineses é que, em 2015, eles sejam a maior potência econômica mundial. Resta saber se o Brasil Capimunista vai ajudá-los neste plano que caminha para concretização.
Brasileiros divididos?
Recente pesquisa Pew Research Center indica que os brasileiros estão divididos sobre a China.
44% dos entrevistados no Brasil revelam ter uma visão positiva da China.
Curiosamente, 44% também afirmam ter uma avaliação negativa.
Entendendo nada...
41% dos pesquisados avaliam que é ruim para o Brasil o crescimento da economia chinesa.
Outros 39% consideram que seja bom para nós, aqui da terra do pibinho petralha, que os chineses cresçam.
Por enquanto, os chineses figuram como grandes compradores de commodities exportadas pelo Brasil, mas o plano futuro deles é se tornarem donos ou sócios majoritários das empresas que hoje lhes vendem produtos primários.
Desconfiança
Em visita ao Brasil para o encontro dos Brics, o líder chinês, Xi Jinping, é visto com desconfiança por 66% dos brasileiros.
Apenas 13% afirmaram que confiam em Xi.
Outros 21% admitiram que sequer o conhecem...
Risco Capimunista
Capimunismo é um arremedo de sistema baseado no aparelhamento do Estado por uma oligarquia política e na intervenção estatal sobre a atividade econômica, com regramento excessivo, impostos extorsivos e crédito caro e de risco, tendo um discurso social demagógico, um engodo ideológico coletivista contra a individualidade e uma prática clientelista-patrimonialista que corrompe os cidadãos de baixa renda.
A China pratica tal sistema, de forma mais autoritária, porém com mais competência gerencial e educacional, que pode lhe colocar no topo da hegemonia mundial, caso os EUA não consigam reagir e superar tantos erros que vêm sendo induzidos a cometer nas últimas décadas.
O Brasil executa o Capimunismo em sua forma mais burra e canalha que só vai nos manter na periferia, na vanguarda do atraso, como rica colônia de exploração endividada, subdesenvolvida e mantida artificialmente na miséria.
O triste é que a superação do “Capimunismo” não figura na pauta dos candidatos à Presidência da República nesta eleição de 2014.

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